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Mundo

Migrantes venezuelanos enfrentam falta de água potável e banheiros após corte de verba humanitária dos EUA

Suspensão de financiamento afeta serviços essenciais em Roraima, deixando milhares de refugiados sem acesso a higiene básica


Migrantes venezuelanos que vivem em Roraima foram profundamente impactados pela suspensão de fundos humanitários dos Estados Unidos, medida adotada pelo presidente Donald Trump. Três instalações administradas pela Cáritas Brasileira, que ofereciam serviços essenciais como banheiros, duchas, lavanderia e acesso à água potável, foram fechadas por tempo indeterminado, gerando uma crise de acesso à higiene básica para milhares de pessoas em Boa Vista e Pacaraima.

As instalações, que atendiam mais de mil pessoas por dia, eram financiadas pelo Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos EUA. A Cáritas informou que dependia inteiramente desse recurso para manter os serviços, cujo custo anual era de R$ 4 milhões.

Yohanna Santana, migrante venezuelana de 37 anos, relatou a dificuldade enfrentada por sua família, composta por seis pessoas, desde o fechamento das instalações. “Não temos como usar o banheiro e estamos quase desidratados, não temos mais água. Está fazendo muitíssima falta”, lamentou.

Outro migrante, Joel Egoldo, de 44 anos, destacou o impacto dessa suspensão: “A única coisa que tínhamos era essa instalação para tomarmos banho. Agora, vamos ter que passar o dia todos sujos.”

Os serviços faziam parte do projeto “Orinoco: Águas que Atravessam Fronteiras”, que em 2024 atendeu mais de 50 mil migrantes. Mesmo após o encerramento, alguns refugiados tentaram buscar água nos bebedouros das instalações durante a retirada dos equipamentos pela equipe da Cáritas.

Embora a Operação Acolhida, coordenada pelo Exército Brasileiro, ofereça suporte como documentação, abrigos e alimentação, os migrantes apontam que os serviços não suprem a alta demanda. No Posto de Recepção e Apoio (PRA), por exemplo, os banhos são limitados e não atendem todos que precisam.

A Cáritas afirmou que está dialogando com parceiros e o governo brasileiro para tentar mitigar os efeitos do corte e restabelecer o atendimento. Enquanto isso, milhares de migrantes, incluindo crianças, enfrentam condições cada vez mais precárias em busca de uma vida digna no Brasil.

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Piloto brasileiro e ex-miss boliviana são detidos com carga de cocaína avaliada em R$ 13 milhões

Piloto e ex-miss boliviana são detidos com 359 kg de cocaína após pouso de emergência na Argentina

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Carga apreendida na Argentina


Na província de Entre Ríos, na Argentina, a polícia prendeu um piloto brasileiro e uma ex-miss boliviana após encontrarem 359 kg de cocaína em um avião. A apreensão aconteceu em uma área rural, quando a aeronave foi forçada a pousar por falta de combustível.

O piloto foi identificado como Carlos Costas Diaz, de 52 anos, e a passageira, Jade Callaú, de 21 anos, que foi coroada Miss FexpoBorja 2019. A carga de cocaína, dividida em 352 pacotes, foi descoberta pela Gendarmeria Nacional da Argentina quando os policiais abordaram o avião em Holt Ibicuy.

Estima-se que a carga tenha um valor aproximado de US$ 2,3 milhões, o equivalente a cerca de R$ 13 milhões.

Apreensão e investigação

O voo partiu da Bolívia e percorreu mais de 1.500 km até o destino final em Buenos Aires, mas foi forçado a fazer uma parada de emergência. As autoridades argentinas seguem investigando o caso, procurando por outros envolvidos no esquema de tráfico internacional. Tanto o piloto quanto a ex-miss continuam sob custódia da Justiça.

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Idosa que sobreviveu ao nazismo, Chernobyl e Covid-19 morre atropelada

Mayya Gil, de 95 anos, sobreviveu a eventos históricos como o nazismo, o desastre de Chernobyl e a pandemia de Covid-19, mas teve sua vida interrompida por um atropelamento em Nova York

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Divulgação

Uma mulher de 95 anos, que enfrentou alguns dos momentos mais difíceis da história, faleceu tragicamente após ser atropelada enquanto atravessava a rua em frente à sua casa, no Brooklyn, em Nova York.

Mayya Gil sobreviveu à ocupação nazista, ao desastre nuclear de Chernobyl e à pandemia de Covid-19, mas sua vida foi interrompida por um acidente de trânsito no último dia 23 de janeiro. A notícia só foi divulgada nesta semana por familiares.

De acordo com testemunhas, a idosa estava atravessando a Cropsey Avenue, acompanhada, quando foi atingida por um veículo.

A história de Mayya impressiona pela resiliência, tendo vivido períodos de extrema dificuldade ao longo das décadas. O acidente que levou à sua morte está sendo investigado pelas autoridades locais.

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Homem desiste de buscar disco rígido com 8 mil bitcoins após 12 anos de batalha judicial

James Howells perdeu um verdadeiro tesouro digital em um aterro sanitário no País de Gales e viu sua busca terminar sem sucesso devido a questões legais e ambientais

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Há 12 anos, James Howells, hoje com 37 anos, iniciou uma saga para recuperar um disco rígido que, acidentalmente, foi descartado em um aterro sanitário em Newport, no País de Gales. O dispositivo armazenava 8 mil bitcoins, que valiam cerca de 8 milhões de euros na época. Com o passar dos anos, o valor das criptomoedas disparou, e atualmente essa quantia supera os 700 milhões de euros. No entanto, após uma longa batalha judicial, Howells foi forçado a desistir de sua busca.

A luta para reaver os bitcoins e os desafios ambientais

Desde 2013, Howells tentou de várias maneiras obter permissão para escavar o aterro onde acredita que o disco rígido está enterrado. Ele chegou a propor investir 10% do valor recuperado em projetos locais e apresentar planos de escavação considerados “ambientalmente responsáveis”. Contudo, seus pedidos foram sistematicamente negados pelas autoridades locais.

O tribunal determinou que a operação para localizar o dispositivo seria inviável. Além do alto custo, estimava-se que seria necessário remover entre 10 e 15 mil toneladas de lixo de uma área de cerca de 2 mil metros quadrados. A escavação também apresentaria riscos ambientais e de saúde pública, como a liberação de substâncias nocivas, algo incompatível com a Lei de Controle de Poluição de 1974.

A volatilidade do mercado e a frustração de um sonho perdido

O valor do bitcoin, que é altamente volátil, atingiu picos impressionantes ao longo dos anos. Em 2021, os 8 mil bitcoins perdidos por Howells chegaram a valer cerca de 210 milhões de libras (R$ 1,3 bilhão). Apesar da recente queda no mercado, a perda continua sendo um golpe significativo para Howells, que viu sua fortuna potencial se transformar em um pesadelo burocrático e ambiental.

Mesmo com ofertas de financiamento e uma equipe de especialistas pronta para executar o plano de escavação, incluindo profissionais de inteligência artificial e engenharia ambiental, as autoridades mantiveram sua posição contra o projeto.

Um final frustrante para uma jornada milionária

Após mais de uma década de tentativas frustradas, Howells se viu sem alternativas para continuar sua busca. Em suas palavras, ele lamenta não ter tido a oportunidade de defender seu caso em um julgamento mais aprofundado.

Apesar disso, ele mantém sua crença no futuro das criptomoedas e no potencial de soluções tecnológicas para resolver situações semelhantes. Sua história, porém, serve como um lembrete da importância de proteger adequadamente ativos digitais e das implicações práticas de investimentos em tecnologias inovadoras.

No fim, o caso de Howells destaca como uma falha aparentemente simples pode resultar em perdas irreparáveis, tanto financeiras quanto emocionais. A busca por seus bitcoins ficará marcada como um exemplo dos desafios que acompanham o mundo das criptomoedas.

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