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Mundo

Peru: incêndio florestal coloca Machu Picchu em perigo

Chamas já alcançaram área equivalente à Cidade do Vaticano

PCM/Handout/Latin Americana News

Bombeiros peruanos têm lutado contra o tempo para apagar um incêndio florestal que coloca em perigo um dos locais arqueológicos mais importantes do mundo. O incêndio encontra-se perto das ruínas incas de Machu Picchu e continua a fazer estragos nos Andes peruanos.

De acordo com a Reuters, as chamas já alcançaram área equivalente à cidade do Vaticano e começaram na última terça-feira (28), depois de agricultores locais terem ateado fogo para queimar erva e preparar novas colheitas. Em apenas um dia, mais de 20 hectares arderam. O presidente da Câmara de Cuzco seguiu todas as operações.

As chamas estão cada vez mais perto de um dos locais mais importantes e visitados no mundo, Machu Picchu, um complexo arqueológico de estruturas em pedra que foi construído há mais de 500 anos pelos incas, qundo o império dominava o que hoje corresponde aos territórios do Equador e do Chile central.

Devido à dificuldade de acesso a muitas áreas dos Andes, os bombeiros têm tido dificuldade em apagar as chamas.

“Estamos lutando contra este incêndio há mais de dois dias e não tem sido possível controlá-lo, dado que a área é inacessível”, explicou aos meios de comunicação Roberto Abarca, diretor do Gabinete de Segurança e Gestão de Risco de Cuzco.

Machu Picchu, que foi considerada uma das sete maravilhas do mundo, continua em perigo com os bombeiros locais a tentarem levar a melhor sobre as chamas. No entanto, o Ministério da Cultura do Peru informou no Facebook que especialistas avaliam estragos em outro local de interesse arqueológico, o monumento de Llamakancha.

Por – Agencia Brasil

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Piloto brasileiro e ex-miss boliviana são detidos com carga de cocaína avaliada em R$ 13 milhões

Piloto e ex-miss boliviana são detidos com 359 kg de cocaína após pouso de emergência na Argentina

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Carga apreendida na Argentina


Na província de Entre Ríos, na Argentina, a polícia prendeu um piloto brasileiro e uma ex-miss boliviana após encontrarem 359 kg de cocaína em um avião. A apreensão aconteceu em uma área rural, quando a aeronave foi forçada a pousar por falta de combustível.

O piloto foi identificado como Carlos Costas Diaz, de 52 anos, e a passageira, Jade Callaú, de 21 anos, que foi coroada Miss FexpoBorja 2019. A carga de cocaína, dividida em 352 pacotes, foi descoberta pela Gendarmeria Nacional da Argentina quando os policiais abordaram o avião em Holt Ibicuy.

Estima-se que a carga tenha um valor aproximado de US$ 2,3 milhões, o equivalente a cerca de R$ 13 milhões.

Apreensão e investigação

O voo partiu da Bolívia e percorreu mais de 1.500 km até o destino final em Buenos Aires, mas foi forçado a fazer uma parada de emergência. As autoridades argentinas seguem investigando o caso, procurando por outros envolvidos no esquema de tráfico internacional. Tanto o piloto quanto a ex-miss continuam sob custódia da Justiça.

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Idosa que sobreviveu ao nazismo, Chernobyl e Covid-19 morre atropelada

Mayya Gil, de 95 anos, sobreviveu a eventos históricos como o nazismo, o desastre de Chernobyl e a pandemia de Covid-19, mas teve sua vida interrompida por um atropelamento em Nova York

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Divulgação

Uma mulher de 95 anos, que enfrentou alguns dos momentos mais difíceis da história, faleceu tragicamente após ser atropelada enquanto atravessava a rua em frente à sua casa, no Brooklyn, em Nova York.

Mayya Gil sobreviveu à ocupação nazista, ao desastre nuclear de Chernobyl e à pandemia de Covid-19, mas sua vida foi interrompida por um acidente de trânsito no último dia 23 de janeiro. A notícia só foi divulgada nesta semana por familiares.

De acordo com testemunhas, a idosa estava atravessando a Cropsey Avenue, acompanhada, quando foi atingida por um veículo.

A história de Mayya impressiona pela resiliência, tendo vivido períodos de extrema dificuldade ao longo das décadas. O acidente que levou à sua morte está sendo investigado pelas autoridades locais.

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Homem desiste de buscar disco rígido com 8 mil bitcoins após 12 anos de batalha judicial

James Howells perdeu um verdadeiro tesouro digital em um aterro sanitário no País de Gales e viu sua busca terminar sem sucesso devido a questões legais e ambientais

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Há 12 anos, James Howells, hoje com 37 anos, iniciou uma saga para recuperar um disco rígido que, acidentalmente, foi descartado em um aterro sanitário em Newport, no País de Gales. O dispositivo armazenava 8 mil bitcoins, que valiam cerca de 8 milhões de euros na época. Com o passar dos anos, o valor das criptomoedas disparou, e atualmente essa quantia supera os 700 milhões de euros. No entanto, após uma longa batalha judicial, Howells foi forçado a desistir de sua busca.

A luta para reaver os bitcoins e os desafios ambientais

Desde 2013, Howells tentou de várias maneiras obter permissão para escavar o aterro onde acredita que o disco rígido está enterrado. Ele chegou a propor investir 10% do valor recuperado em projetos locais e apresentar planos de escavação considerados “ambientalmente responsáveis”. Contudo, seus pedidos foram sistematicamente negados pelas autoridades locais.

O tribunal determinou que a operação para localizar o dispositivo seria inviável. Além do alto custo, estimava-se que seria necessário remover entre 10 e 15 mil toneladas de lixo de uma área de cerca de 2 mil metros quadrados. A escavação também apresentaria riscos ambientais e de saúde pública, como a liberação de substâncias nocivas, algo incompatível com a Lei de Controle de Poluição de 1974.

A volatilidade do mercado e a frustração de um sonho perdido

O valor do bitcoin, que é altamente volátil, atingiu picos impressionantes ao longo dos anos. Em 2021, os 8 mil bitcoins perdidos por Howells chegaram a valer cerca de 210 milhões de libras (R$ 1,3 bilhão). Apesar da recente queda no mercado, a perda continua sendo um golpe significativo para Howells, que viu sua fortuna potencial se transformar em um pesadelo burocrático e ambiental.

Mesmo com ofertas de financiamento e uma equipe de especialistas pronta para executar o plano de escavação, incluindo profissionais de inteligência artificial e engenharia ambiental, as autoridades mantiveram sua posição contra o projeto.

Um final frustrante para uma jornada milionária

Após mais de uma década de tentativas frustradas, Howells se viu sem alternativas para continuar sua busca. Em suas palavras, ele lamenta não ter tido a oportunidade de defender seu caso em um julgamento mais aprofundado.

Apesar disso, ele mantém sua crença no futuro das criptomoedas e no potencial de soluções tecnológicas para resolver situações semelhantes. Sua história, porém, serve como um lembrete da importância de proteger adequadamente ativos digitais e das implicações práticas de investimentos em tecnologias inovadoras.

No fim, o caso de Howells destaca como uma falha aparentemente simples pode resultar em perdas irreparáveis, tanto financeiras quanto emocionais. A busca por seus bitcoins ficará marcada como um exemplo dos desafios que acompanham o mundo das criptomoedas.

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