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Mundo

Casa Branca anuncia retirada de tropas do Afeganistão até setembro

Compromisso anterior era retirar antes de 1º de maio

Foto: Ali Hashisho

O governo norte-americano anunciou hoje (14) que vai retirar todos os soldados norte-americanos do Afeganistão até 11 de setembro.

Os Estados Unidos tinham se comprometido com os talibãs a retirar a totalidade das tropas do Afeganistão antes de 1º de maio, mas explicou que a promessa será cumprida até 11 de setembro, prometendo mais esclarecimentos sobre o novo cronograma, nesta quarta-feira, na Casa Branca.

A data do 20º aniversário do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 será o marco para o cumprimento da promessa de retirada total das forças militares norte-americanas do Afeganistão.

“Iniciaremos uma retirada ordenada das forças restantes e planejamos que todas as tropas saiam do país antes do 20.º aniversário de 11 de setembro”, informou a Casa Branca em declaração aos jornalistas, garantindo que essa partida seria “coordenada” e simultânea com o das outras forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Dissemos aos talibãs, sem qualquer ambiguidade, que responderemos energicamente a qualquer ataque a soldados americanos, enquanto procedemos a retirada ordenada e segura”, acrescentou.

Os Estados Unidos passaram a intervir no Afeganistão após os atos terroristas em Nova Iorque e Washington, retirando os talibãs do poder em Cabul, acusando-os de terem acolhido o grupo jihadista Al-Qaeda, responsável pelos ataques, bem como ao seu líder, Osama bin Laden.

Para encerrar a guerra mais longa da história norte-americana, o governo do ex-presidente Donald Trump chegou a um acordo com os talibãs, em fevereiro de 2019, que prevê a retirada de todas as forças norte-americanas e estrangeiras do Afeganistão antes de 1º de maio, com a condição de os rebeldes, no futuro, impedirem qualquer grupo terrorista de operar nos territórios afegãos.

O Pentágono manifestou recentemente dúvidas sobre a capacidade dos talibãs de honrarem esse compromisso. Os talibãs têm tido dificuldade em chegar a um acordo com as forças governamentais de Cabul, em negociações que começaram em setembro, mas estão paralisadas.

* Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

Por: Agência Brasil

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Mulher de 155 quilos é condenada por matar filho após sentar sobre ele durante castigo

Jennifer Wilson, de 48 anos, foi sentenciada a seis anos de prisão após a morte do filho adotivo de 10 anos, em Indiana, EUA

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Uma mulher de 48 anos, identificada como Jennifer Lee Wilson, foi condenada a seis anos de prisão pelo homicídio culposo do filho adotivo, Dakota Levi Stevens, de 10 anos. O trágico incidente ocorreu em abril de 2024, na cidade de Valparaíso, Indiana, nos Estados Unidos, e resultou na morte do menino.

Wilson, que pesava 155 quilos, teria se sentado sobre o abdômen do garoto por cerca de cinco minutos como uma forma de castigo, após uma ameaça do menino de sair de casa. Durante o ato, a mulher relatou dificuldades para respirar devido ao seu peso. A polícia foi chamada para a residência, onde encontrou Dakota sem sinais vitais, sem pulso e sem respirar. Apesar de tentativas de reanimação no local e no hospital, a criança faleceu dois dias depois.

A autópsia revelou que a causa da morte foi asfixia mecânica, acompanhada de danos nos órgãos e tecidos moles, além de hemorragias no fígado e pulmões. A mulher declarou, em depoimento, que havia tentado controlar o menino após ele fugir de casa, e que a situação piorou quando percebeu que ele já não reagia. Ela então acionou os serviços de emergência.

Jennifer Lee Wilson se declarou culpada do homicídio culposo em outubro e agora cumprirá a pena de seis anos de prisão.

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Primeira etapa da troca de reféns entre Israel e Hamas resulta na libertação de 90 palestinos

Neste domingo (19), 90 palestinos foram libertados como parte de um acordo de troca pelos primeiros três reféns israelenses entregues no mesmo dia

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Israel realizou, na madrugada desta segunda-feira (20) pelo horário local, a soltura de 90 prisioneiros palestinos. A ação corresponde à primeira etapa de um acordo de troca de reféns mediado ao longo de meses por Estados Unidos, Catar e Egito.

Segundo informações da Associated Press, todos os prisioneiros libertados nesta fase são mulheres e menores de idade. No entanto, os nomes dos detidos não foram divulgados.

Primeira troca de reféns
No mesmo dia, o Hamas entregou três reféns israelenses, todas mulheres com idades entre 24 e 31 anos. Elas fazem parte de um grupo maior de 33 pessoas que deverão ser soltas ao longo dos próximos dias. Em contrapartida, Israel comprometeu-se a libertar prisioneiros palestinos e reduzir sua presença militar na Faixa de Gaza.

O acordo prevê trocas contínuas, com a libertação de 30 a 50 palestinos para cada refém israelense entregue. Este tratado, que pode representar um passo significativo para o fim do conflito, enfrentou atrasos iniciais devido à demora na apresentação dos nomes dos reféns pelo Hamas. Ainda assim, a troca foi iniciada na tarde de domingo (horário local).

As três reféns israelenses já estão sob os cuidados da Cruz Vermelha e passarão por avaliações médicas ao retornar a Israel. As identidades das libertadas são:

  • Romi Gonen, de 24 anos, capturada durante o festival Supernova;
  • Emily Damari, de 28 anos, com dupla cidadania britânica e israelense, sequestrada no Kibutz Kfar Aza;
  • Doron Steinbrecher, de 31 anos, enfermeira veterinária também residente em Kfar Aza.

Detalhes do acordo
O pacto entre Israel e Hamas estabelece um cessar-fogo e prevê, na primeira semana, a libertação gradual de reféns e prisioneiros. Outros pontos do tratado incluem:

  • Retorno controlado de moradores ao norte de Gaza, desde que desarmados;
  • Retirada das forças israelenses de determinadas áreas;
  • Reabertura gradual da travessia de Rafah, permitindo o tratamento de doentes fora de Gaza;
  • Aumento no envio de ajuda humanitária à região, com expectativa de entrada diária de até 600 caminhões.


Nas etapas subsequentes, está prevista a devolução de corpos de reféns e a reconstrução de Gaza, embora ainda exista debate sobre quem deverá governar o território após o conflito.

A troca de reféns e prisioneiros marca um ponto de virada em um conflito prolongado, trazendo esperanças de um desfecho pacífico para ambas as partes.

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Câmera de segurança registra queda de meteorito em residência no Canadá

Imagem inédita captura não apenas o impacto do meteorito, mas também o som de sua colisão com o solo, surpreendendo os moradores

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Câmeras de segurança de uma residência em Charlottetown, Canadá, capturaram o momento exato em que um meteorito caiu do céu e atingiu o solo. De acordo com pesquisadores, este é o primeiro registro documentado dessa queda, que inclui também o som produzido pelo impacto.

O ocorrido foi filmado enquanto Laura Kelly e seu parceiro, Joe, retornavam de uma caminhada e se depararam com uma poeira branca na frente de sua casa. Curiosos sobre a origem da substância, assistiram ao vídeo da câmera de segurança e perceberam que uma rocha vinda do céu havia atingido o chão com um estrondo.

Veja o vídeo:


Após aspirarem a poeira, composta por aproximadamente sete gramas de pequenos fragmentos, eles enviaram o material para uma universidade. Meses depois, receberam a confirmação: tratava-se de um meteorito e o registro visual era inédito.

“Nunca antes houve uma documentação como esta. Até onde sabemos, este é o primeiro vídeo de um meteorito caindo na Terra, capturado com som”, afirmou Chris Herd, geólogo e professor do Departamento de Ciências da Terra.

O meteorito em questão, classificado como condrito comum, possui características esféricas no interior que aparentam ter se formado a partir da fusão de seus materiais. Os condritos representam cerca de 85% de todos os meteoritos que atingem nosso planeta.

O meteorito, com o tamanho aproximado de um kiwi, causou um buraco de dois centímetros no solo da residência.

“Estamos maravilhados com o fato de um fragmento do antigo espaço interestelar ter viajado milhões de quilômetros e pousado literalmente na nossa porta”, declarou Laura Kelly, a moradora afetada pela queda.

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