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Protesto interrompe sessão do Congresso dos EUA para validar eleição

A sessão era destinada a validar votos do Colégio Eleitoral

Foto: Leah Millis

Manifestantes invadiram na tarde de hoje (6) o prédio do Congresso dos Estados Unidos, rompendo as barricadas de segurança, no momento em que os parlamentares norte-americanos debatiam a certificação da vitória de Joe Biden à Presidência do país. O Senado e a Câmara, que estavam avaliando objeções à vitória do democrata, interromperam o debate de forma abrupta e inesperada.

Mais cedo, o presidente Donald Trump fez um discurso de cerca de três horas para a multidão na praça do obelisco de Washington. Ao discursar, Trump voltou a dizer que venceu as eleições. “Você não cede quando há roubo envolvido”, disse ele. “Nosso país está farto e não vamos aguentar mais”, acrescentou.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que presidia a sessão conjunta responsável por receber e confirmar os votos dos delegados estaduais nas eleições norte-americanas, publicou nas redes sociais uma carta em que afirma que não há precedentes legais e constitucionais para que ele “aceite ou rejeite os votos unilateralmente.”

“Dada a controvérsia das eleições neste ano, alguns acreditam que, como vice-presidente, é meu papel contestar os votos. Outros acreditam que os votos eleitorais nunca devem ser contestados em uma sessão conjunta do Congresso. Após uma análise cuidadosa da nossa Constituição, nossas leis e nossa história. Acredito que nenhuma das visões está correta”, afirma o documento.

Pence afirmou que é papel dos representantes eleitos (deputados e senadores) revisar e decidir disputas que contestem o resultado eleitoral, e que “nunca na história um vice-presidente usou de tal autoridade [a validação ou invalidação de votos].”

O republicano afirmou ainda que ouvirá as objeções e argumentos de deputados e senadores com diferentes visões sobre o resultado eleitoral, mas que manterá o protocolo previsto pela Constituição norte-americana de abrir e certificar as cédulas eleitorais dos estados.

*Com informações da Reuters

Por: Agência Brasil

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Avião da United Airlines pega fogo durante decolagem e passageiros evacuam às pressas

Incidente em Houston obriga passageiros a deixarem aeronave por escorregadores; ninguém ficou ferido

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Passageiros evacuam avião da United Airlines após motor pegar fogo durante a decolagem em Houston, Texas — Foto: Ashlyn Sharp via Reuters

No último domingo (2), um voo da United Airlines foi interrompido no momento da decolagem no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, Texas, após um dos motores pegar fogo. A aeronave, um Airbus A319 com destino a Nova York, precisou ser evacuada às pressas, com os passageiros deixando o avião por escorregadores e escadas de emergência.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram fumaça e chamas saindo da asa direita do avião enquanto ele ganhava velocidade na pista. No momento do incidente, havia 104 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), não houve feridos.

Veja:


A companhia aérea informou que a tripulação interrompeu a decolagem imediatamente após receber um alerta sobre o problema no motor. Todos foram levados de ônibus de volta ao terminal, e um novo voo foi disponibilizado para os passageiros seguirem viagem. A FAA abriu uma investigação para determinar as causas do incêndio.

A segurança aérea nos Estados Unidos tem sido motivo de preocupação após dois acidentes fatais este ano. Em Washington D.C., uma colisão no ar entre um jato comercial e um helicóptero militar resultou na morte de todos os ocupantes. Já na Filadélfia, um jato particular caiu em uma área residencial, deixando sete vítimas fatais.

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Bailarina francesa dança em proa de navio durante viagem pela Antártida

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Bailarina francesa dança em meio ao gelo na Antártida em cima da proa de um navio — Foto: Mathieu Forget/Reprodução

A bailarina e coreógrafa Victoria Dauberville, famosa na França, conquistou as redes sociais com um vídeo de sua performance na proa de um navio que navegava pela Antártida. O registro, feito enquanto o navio enfrentava águas congeladas e blocos de gelo, já ultrapassou os 8 milhões de visualizações no Instagram até a última quarta-feira (29).

A performance de Victoria foi gravada em meio a um cenário gelado, mas a bailarina conseguiu realizar seus movimentos com graça, apesar da movimentação do mar. A expedição, que contou com a participação do namorado de Victoria, o fotógrafo Mathieu Forget, foi uma parceria com uma empresa de cruzeiros especializada em viagens para a região antártica. A ideia de gravar o vídeo surgiu espontaneamente, com a aprovação dos comandantes do navio.

Veja:


Em uma entrevista à CBC, Victoria confessou ter sentido muito frio e um pouco de medo, mas também destacou a importância da arte como forma de contar histórias reais. O fotógrafo Forget, por sua vez, explicou que o conceito por trás do vídeo era explorar o contraste entre a fragilidade da dança e o ambiente severo da Antártida.

A repercussão do vídeo gerou questionamentos sobre o uso de Inteligência Artificial na produção do conteúdo. Para esclarecer, a bailarina fez uma nova publicação nas redes sociais, mostrando os bastidores da gravação, que incluem imagens dela sendo levada até a proa e se preparando para a performance.

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Com o menor tempo já registrado, relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite

Cientistas destacam ameaças nucleares, tensões geopolíticas, inteligência artificial militar e mudanças climáticas como principais fatores para o ajuste do relógio

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O Boletim de Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo do apocalipse em sua história. A decisão foi baseada em uma série de fatores, incluindo ameaças nucleares, tensões internacionais, uso militar de inteligência artificial e mudanças climáticas. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa no Instituto de Paz dos Estados Unidos, em Washington, nesta terça-feira (28).

Os cientistas alertaram que, apesar de alguns avanços, a humanidade tem falhado em enfrentar desafios globais cruciais. “Os riscos de guerra nuclear, mudanças climáticas e o uso indevido de novas tecnologias continuam a aumentar, sem progressos significativos para mitigar esses problemas”, afirmou Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.

Em 2024, o mundo viveu o ano mais quente já registrado, e, apesar do crescimento de energias renováveis, o ritmo de ação para evitar os piores impactos das mudanças climáticas é insuficiente. O Relógio do Juízo Final, criado em 1947, simboliza o perigo iminente da autodestruição, com a hora mais próxima de seu apocalipse registrada após o fim da Guerra Fria, em 1991, quando o relógio indicava 17 minutos para a meia-noite.

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