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Queda de avião comercial nesta terça-feira não deixa sobreviventes no Sudão do Sul

O governador do estado de Jonglei confirmou que a aeronave se acidentou nas proximidades da pista de Pieri.

Foto: Reprodução/AEROIN

Um avião comercial de modelo ainda não identificado caiu na tarde de terça-feira, 2 de março, sem deixar sobreviventes no Sudão do Sul, país da África.

Segundo reporta o The Aviation Herald e a mídia africana, a aeronave comercial da companhia aérea South Sudan Supreme Airline, registrada sob a matrícula HK-4274, estava realizando um voo charter de Pieri para Yuai, ambas no Sudão do Sul, com 8 passageiros e 2 tripulantes, quando caiu logo após a decolagem de Pieri às 17:05 locais (15:05Z, ou 12:05 de Brasília).

O governador do estado de Jonglei, Denay Jock Chagor, confirmou ontem, através de um comunicado, que a aeronave com registro HK-4274 se acidentou nas proximidades da pista de Pieri.

Na carta, que você pode ver logo abaixo, o governador escreve:

“Foi com grande choque e horror que recebi as notícias da queda da aeronave (HK-4274) da South Sudan Supreme Airline que ocorreu hoje, 2 de março de 2021, por volta das 5:05 PM na pista de pouso de Pieri.

Dez pessoas, incluindo os dois pilotos, perderam suas vidas. Nossas orações estão com seus familiares e aqueles que os amam. Em meu nome e em nome do povo do Estado de Jonglei e da nação compartilho essa mensagem de condolências com as famílias e amigos afetados nessa hora de pesar.”

Denay ainda complementa o comunicado com uma passagem bíblica e com a mensagem “Que suas almas descansem em paz.”

Apesar da identificação da matrícula, cujo código é utilizado por aviões que voam na Colômbia, não há qualquer menção ao modelo da aeronave, bem como não é possível rastrear esta numeração em registros de frota ou em fotografias aeronáuticas. O avião teria sido incorporado recentemente pela empresa aérea e ainda não cadastrado no sistema de registros do país.

A South Sudan Supreme Airlines é conhecida por operar aviões Antonov AN-26 e Let L-410.

Atualização: nesta quarta-feira, 3 de março, o The Aviation Herald diz ter recebido informações de que a aeronave seria um Let-410UVP que estaria operando com matrícula falsa.

Let-410, semelhante à aeronave supostamente envolvida no acidente – Imagem: aeroprints.com / CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Por: Agência Brasil

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Avião da United Airlines pega fogo durante decolagem e passageiros evacuam às pressas

Incidente em Houston obriga passageiros a deixarem aeronave por escorregadores; ninguém ficou ferido

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Passageiros evacuam avião da United Airlines após motor pegar fogo durante a decolagem em Houston, Texas — Foto: Ashlyn Sharp via Reuters

No último domingo (2), um voo da United Airlines foi interrompido no momento da decolagem no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, Texas, após um dos motores pegar fogo. A aeronave, um Airbus A319 com destino a Nova York, precisou ser evacuada às pressas, com os passageiros deixando o avião por escorregadores e escadas de emergência.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram fumaça e chamas saindo da asa direita do avião enquanto ele ganhava velocidade na pista. No momento do incidente, havia 104 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), não houve feridos.

Veja:


A companhia aérea informou que a tripulação interrompeu a decolagem imediatamente após receber um alerta sobre o problema no motor. Todos foram levados de ônibus de volta ao terminal, e um novo voo foi disponibilizado para os passageiros seguirem viagem. A FAA abriu uma investigação para determinar as causas do incêndio.

A segurança aérea nos Estados Unidos tem sido motivo de preocupação após dois acidentes fatais este ano. Em Washington D.C., uma colisão no ar entre um jato comercial e um helicóptero militar resultou na morte de todos os ocupantes. Já na Filadélfia, um jato particular caiu em uma área residencial, deixando sete vítimas fatais.

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Bailarina francesa dança em proa de navio durante viagem pela Antártida

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Bailarina francesa dança em meio ao gelo na Antártida em cima da proa de um navio — Foto: Mathieu Forget/Reprodução

A bailarina e coreógrafa Victoria Dauberville, famosa na França, conquistou as redes sociais com um vídeo de sua performance na proa de um navio que navegava pela Antártida. O registro, feito enquanto o navio enfrentava águas congeladas e blocos de gelo, já ultrapassou os 8 milhões de visualizações no Instagram até a última quarta-feira (29).

A performance de Victoria foi gravada em meio a um cenário gelado, mas a bailarina conseguiu realizar seus movimentos com graça, apesar da movimentação do mar. A expedição, que contou com a participação do namorado de Victoria, o fotógrafo Mathieu Forget, foi uma parceria com uma empresa de cruzeiros especializada em viagens para a região antártica. A ideia de gravar o vídeo surgiu espontaneamente, com a aprovação dos comandantes do navio.

Veja:


Em uma entrevista à CBC, Victoria confessou ter sentido muito frio e um pouco de medo, mas também destacou a importância da arte como forma de contar histórias reais. O fotógrafo Forget, por sua vez, explicou que o conceito por trás do vídeo era explorar o contraste entre a fragilidade da dança e o ambiente severo da Antártida.

A repercussão do vídeo gerou questionamentos sobre o uso de Inteligência Artificial na produção do conteúdo. Para esclarecer, a bailarina fez uma nova publicação nas redes sociais, mostrando os bastidores da gravação, que incluem imagens dela sendo levada até a proa e se preparando para a performance.

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Com o menor tempo já registrado, relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite

Cientistas destacam ameaças nucleares, tensões geopolíticas, inteligência artificial militar e mudanças climáticas como principais fatores para o ajuste do relógio

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O Boletim de Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo do apocalipse em sua história. A decisão foi baseada em uma série de fatores, incluindo ameaças nucleares, tensões internacionais, uso militar de inteligência artificial e mudanças climáticas. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa no Instituto de Paz dos Estados Unidos, em Washington, nesta terça-feira (28).

Os cientistas alertaram que, apesar de alguns avanços, a humanidade tem falhado em enfrentar desafios globais cruciais. “Os riscos de guerra nuclear, mudanças climáticas e o uso indevido de novas tecnologias continuam a aumentar, sem progressos significativos para mitigar esses problemas”, afirmou Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.

Em 2024, o mundo viveu o ano mais quente já registrado, e, apesar do crescimento de energias renováveis, o ritmo de ação para evitar os piores impactos das mudanças climáticas é insuficiente. O Relógio do Juízo Final, criado em 1947, simboliza o perigo iminente da autodestruição, com a hora mais próxima de seu apocalipse registrada após o fim da Guerra Fria, em 1991, quando o relógio indicava 17 minutos para a meia-noite.

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