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Mundo

Terremoto no Afeganistão mata pelo menos 920 pessoas

Total de vítimas pode subir. Feridos passam de 600

Reuters

Um terremoto de magnitude 6,1 matou hoje (22) 920 pessoas no Afeganistão, disseram autoridades de gerenciamento de desastres. Houve mais de 600 feridos, e o número de mortos deve crescer à medida em que as informações chegam de vilas remotas nas montanhas.

Fotos na mídia afegã mostram casas reduzidas a escombros, com corpos envoltos em cobertores no chão. Helicópteros foram mobilizados no esforço de resgate para chegar aos feridos e transportar suprimentos médicos e alimentos, disse Salahuddin Ayubi, autoridade do Ministério do Interior.

“O número de mortos provavelmente aumentará, pois algumas das vilas estão em áreas remotas nas montanhas e levará algum tempo para coletar detalhes”, acrescentou.

O terremoto desta quarta-feira foi o mais mortal desde 2002. Ele ocorreu a cerca de 44 quilômetros da cidade de Khost, no sudeste, perto da fronteira com o Paquistão, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGC).

Mortes confirmadas

A maioria das mortes confirmadas foi na província oriental de Paktika, onde 255 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas, acrescentou Ayubi. Na província de Khost, 25 morreram e 90 foram levados a um hospital.

Haibatullah Akhundzada, o líder supremo do Talibã, ofereceu suas condolências em um comunicado.

Montar uma operação de resgate pode ser um grande teste para o Talibã, que assumiu o país em agosto e foi afastado de grande parte da assistência internacional por causa de sanções.

O tremor foi sentido por cerca de 119 milhões de pessoas no Paquistão, Afeganistão e Índia, disse o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC), mas não houve relatos imediatos de danos ou vítimas no Paquistão.

O EMSC colocou a magnitude do terremoto em 6,1, embora o USGC tenha dito que foi de 5,9. Somando-se ao desafio para as autoridades afegãs estão as recentes inundações em muitas regiões, que, segundo a agência de desastres, mataram 11, feriram 50 e bloquearam trechos de rodovias.

O terremoto ocorre no momento em que o Afeganistão enfrenta uma grave crise econômica desde que o Talibã assumiu o poder, quando as forças internacionais – lideradas pelos Estados Unidos – se retiraram após duas décadas de guerra.

Em resposta à tomada de poder pelo Talibã, muitas nações impuseram sanções ao setor bancário do Afeganistão e cortaram bilhões de dólares em ajuda ao desenvolvimento. A ajuda humanitária continuou, no entanto, com agências internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Por Agência Brasil

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Mulher de 155 quilos é condenada por matar filho após sentar sobre ele durante castigo

Jennifer Wilson, de 48 anos, foi sentenciada a seis anos de prisão após a morte do filho adotivo de 10 anos, em Indiana, EUA

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Uma mulher de 48 anos, identificada como Jennifer Lee Wilson, foi condenada a seis anos de prisão pelo homicídio culposo do filho adotivo, Dakota Levi Stevens, de 10 anos. O trágico incidente ocorreu em abril de 2024, na cidade de Valparaíso, Indiana, nos Estados Unidos, e resultou na morte do menino.

Wilson, que pesava 155 quilos, teria se sentado sobre o abdômen do garoto por cerca de cinco minutos como uma forma de castigo, após uma ameaça do menino de sair de casa. Durante o ato, a mulher relatou dificuldades para respirar devido ao seu peso. A polícia foi chamada para a residência, onde encontrou Dakota sem sinais vitais, sem pulso e sem respirar. Apesar de tentativas de reanimação no local e no hospital, a criança faleceu dois dias depois.

A autópsia revelou que a causa da morte foi asfixia mecânica, acompanhada de danos nos órgãos e tecidos moles, além de hemorragias no fígado e pulmões. A mulher declarou, em depoimento, que havia tentado controlar o menino após ele fugir de casa, e que a situação piorou quando percebeu que ele já não reagia. Ela então acionou os serviços de emergência.

Jennifer Lee Wilson se declarou culpada do homicídio culposo em outubro e agora cumprirá a pena de seis anos de prisão.

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Primeira etapa da troca de reféns entre Israel e Hamas resulta na libertação de 90 palestinos

Neste domingo (19), 90 palestinos foram libertados como parte de um acordo de troca pelos primeiros três reféns israelenses entregues no mesmo dia

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Israel realizou, na madrugada desta segunda-feira (20) pelo horário local, a soltura de 90 prisioneiros palestinos. A ação corresponde à primeira etapa de um acordo de troca de reféns mediado ao longo de meses por Estados Unidos, Catar e Egito.

Segundo informações da Associated Press, todos os prisioneiros libertados nesta fase são mulheres e menores de idade. No entanto, os nomes dos detidos não foram divulgados.

Primeira troca de reféns
No mesmo dia, o Hamas entregou três reféns israelenses, todas mulheres com idades entre 24 e 31 anos. Elas fazem parte de um grupo maior de 33 pessoas que deverão ser soltas ao longo dos próximos dias. Em contrapartida, Israel comprometeu-se a libertar prisioneiros palestinos e reduzir sua presença militar na Faixa de Gaza.

O acordo prevê trocas contínuas, com a libertação de 30 a 50 palestinos para cada refém israelense entregue. Este tratado, que pode representar um passo significativo para o fim do conflito, enfrentou atrasos iniciais devido à demora na apresentação dos nomes dos reféns pelo Hamas. Ainda assim, a troca foi iniciada na tarde de domingo (horário local).

As três reféns israelenses já estão sob os cuidados da Cruz Vermelha e passarão por avaliações médicas ao retornar a Israel. As identidades das libertadas são:

  • Romi Gonen, de 24 anos, capturada durante o festival Supernova;
  • Emily Damari, de 28 anos, com dupla cidadania britânica e israelense, sequestrada no Kibutz Kfar Aza;
  • Doron Steinbrecher, de 31 anos, enfermeira veterinária também residente em Kfar Aza.

Detalhes do acordo
O pacto entre Israel e Hamas estabelece um cessar-fogo e prevê, na primeira semana, a libertação gradual de reféns e prisioneiros. Outros pontos do tratado incluem:

  • Retorno controlado de moradores ao norte de Gaza, desde que desarmados;
  • Retirada das forças israelenses de determinadas áreas;
  • Reabertura gradual da travessia de Rafah, permitindo o tratamento de doentes fora de Gaza;
  • Aumento no envio de ajuda humanitária à região, com expectativa de entrada diária de até 600 caminhões.


Nas etapas subsequentes, está prevista a devolução de corpos de reféns e a reconstrução de Gaza, embora ainda exista debate sobre quem deverá governar o território após o conflito.

A troca de reféns e prisioneiros marca um ponto de virada em um conflito prolongado, trazendo esperanças de um desfecho pacífico para ambas as partes.

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Câmera de segurança registra queda de meteorito em residência no Canadá

Imagem inédita captura não apenas o impacto do meteorito, mas também o som de sua colisão com o solo, surpreendendo os moradores

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Câmeras de segurança de uma residência em Charlottetown, Canadá, capturaram o momento exato em que um meteorito caiu do céu e atingiu o solo. De acordo com pesquisadores, este é o primeiro registro documentado dessa queda, que inclui também o som produzido pelo impacto.

O ocorrido foi filmado enquanto Laura Kelly e seu parceiro, Joe, retornavam de uma caminhada e se depararam com uma poeira branca na frente de sua casa. Curiosos sobre a origem da substância, assistiram ao vídeo da câmera de segurança e perceberam que uma rocha vinda do céu havia atingido o chão com um estrondo.

Veja o vídeo:


Após aspirarem a poeira, composta por aproximadamente sete gramas de pequenos fragmentos, eles enviaram o material para uma universidade. Meses depois, receberam a confirmação: tratava-se de um meteorito e o registro visual era inédito.

“Nunca antes houve uma documentação como esta. Até onde sabemos, este é o primeiro vídeo de um meteorito caindo na Terra, capturado com som”, afirmou Chris Herd, geólogo e professor do Departamento de Ciências da Terra.

O meteorito em questão, classificado como condrito comum, possui características esféricas no interior que aparentam ter se formado a partir da fusão de seus materiais. Os condritos representam cerca de 85% de todos os meteoritos que atingem nosso planeta.

O meteorito, com o tamanho aproximado de um kiwi, causou um buraco de dois centímetros no solo da residência.

“Estamos maravilhados com o fato de um fragmento do antigo espaço interestelar ter viajado milhões de quilômetros e pousado literalmente na nossa porta”, declarou Laura Kelly, a moradora afetada pela queda.

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