Que o nome “check-up” é comum, disso todos nós sabemos, afinal, fazemos check-up cardíaco, sanguíneo, da próstata, das mamas, eletrocardiograma e vários outros. Mas existe mais um nesta lista do qual poucas pessoas já ouviram falar a respeito: o check-up cerebral.
Conhecido também como exame geral, o check-up vem se tornando um procedimento cada vez mais frequente na rotina das pessoas que desejam manter a boa saúde e longevidade do cérebro.
No entanto, apesar de o cérebro ser o órgão que nos diferencia de qualquer outra espécie, é muito raro olharmos para ele com a devida atenção.
O Panorama desta semana visitou o Instituto de Medicina e Psicologia Integrada (IMPI), referência em saúde mental no Distrito Federal. Conversamos com a Dr. Francisca Sampaio, neuropsicóloga e diretora-presidente do IMPI, para falar sobre a importância de cuidar do bem-estar e saúde do órgão que está no controle de tudo no corpo humano e discutir sobre os avanços que a ciência fez na área neurológica.
“Antes, o cérebro era como uma caixa-preta, não se sabia nada do que ocorria lá dentro. Hoje, graças a Deus e a ciência, não é mais assim”.
No entanto, apesar dos progressos tecnológicos e científicos, dificilmente se ouve falar no check-up cerebral. De acordo com a neuropsicóloga, o cérebro, assim como qualquer outro órgão, necessita de cuidados e atenção, para manter o pleno funcionamento do corpo.
“As pessoas vão a um cardiologista, vão a um ortopedista e agora é necessário que elas tenham o hábito de fazer um check-up cerebral, para saber como está a saúde do cérebro”.
De acordo com a doutora Francisca, o processo de check-up inclui uma entrevista médica (com detalhamento histórico do paciente e familiares), exame clínico e neurológico por meio de sensores e caso necessário, eventualmente são realizados exames de sangue, dos vasos ou mesmo da estrutura cerebral em si.
Segundo a especialista, o procedimento é importante, pois por meio dele, será possível avaliar áreas ligadas ao emocional, cognitivo e fisiológico da pessoa, de modo a indicar possíveis problemas e direcionar o tratamento mais adequado ao paciente.
“Nós avaliamos o cérebro, e caso o paciente apresente algum déficit, buscamos a melhor solução para tratá-lo e evitar que esse déficit se torne algo crônico”.
Confira o restante do bate-papo com neuropsicóloga e diretora-presidente do IMPI, Francisca Sampaio no nosso canal no YouTube. Mantenha-se informado sobre tudo o que acontece no Brasil e no mundo por meio do nosso perfil no Instagram (@OPanoramaOficial).