Um grupo de ativistas pelos direitos dos animais impediu que mais de mil gatos fossem mortos e vendidos como carne de outros animais para restaurantes na China. A operação de resgate aconteceu depois de uma semana de investigação e perseguição aos criminosos que sequestravam os felinos das ruas.
Os ativistas localizaram o esconderijo dos gatos em um cemitério, onde eles estavam presos em dezenas de caixas de madeira, sofrendo maus-tratos e fome. Com a ajuda da polícia local, os ativistas interceptaram o caminhão que transportava os animais para um abatedouro. Lá, eles seriam transformados em produtos como espetinhos ou linguiças e seriam comercializados como carne de porco, carneiro ou bovina.
A fraude rendia um lucro enorme para os criminosos, que compravam a carne de gato por 10 yuans (R$ 7) o quilo e vendiam por até 70 yuans (R$ 49) o quilo. Os ativistas denunciaram que essa prática é comum na China e que muitos consumidores são enganados pela aparência dos produtos. Eles também revelaram que já haviam descoberto um matadouro onde carcaças de gatos esfolados e congelados eram armazenadas para serem vendidas.
Os gatos resgatados foram levados para um parque transitório, onde recebem cuidados de voluntários. Os ativistas pedem que as autoridades tomem medidas para coibir o tráfico e o consumo de carne de gato no país.
