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Educação

Presidente dos EUA volta a argumentar sobre a reabertura das escolas no país e agrava a visão dos educadores sobre ele

Trump afirma que ‘aprender por um laptop não é bom’ e estabelece regras para retorno das aulas

Foto: Rick Bowmer/Associated Press

Nesta semana, o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pedir a reabertura de escolas em todo o país, fechadas devido a pandemia do Covid-19. Para reforçar o pedido, o republicano utilizou dados da Associação Nacional de Educação para fortalecer o argumento de que as atividades remotas impactam de forma negativa nas habilidades de leitura e cálculo dos alunos. 

“Nós vimos que aprender por um laptop não é bom”, afirma Trump.

Em coletiva, o presidente destacou algumas recomendações para reabertura das escolas:

  • Assegurar que todos os estudantes, professores e funcionários conheçam os sintomas da Covid-19;
  • Pedir a todos na escola que monitorem sua saúde a cada manhã, antes de ir a escola;
  • Encorajar a higiene frequente das mãos;
  • Evitar grandes aglomerações em espaços fechados;
  • Manter padrões de higiene e ventilação nas salas de aula, com janelas abertas quando possível;
  • Pedir o distanciamento social, principalmente de pessoas com maior risco;
  • Encorajar o uso de máscaras quando não for possível o isolamento;
  • Colar instruções pela escola sobre higiene e distanciamento.

Reabertura das escolas e oposição dos educadores e pais 

De acordo com o The New York Times, em junho, com a crise do coronavírus parecendo atingir uma calmaria nos Estados Unidos, professores e pais em todo o país finalmente começaram a se sentir otimistas sobre a reabertura das escolas no outono. Voltar para a sala de aula parecia possível. 

Na mesma época, o número de casos de infecção por coronavírus começou a aumentar novamente em grande parte do país. Nas semanas seguintes, centenas de distritos – incluindo quase todos os maiores sistemas escolares do país, junto com dezenas de distritos rurais e suburbanos – reverteram o curso e decidiram começar o ano letivo com instrução remota.

Ainda segundo o jornal, uma pesquisa de julho da Education Week descobriu que cerca de 60 % dos educadores disseram que a pandemia havia piorado a visão referente a Trump, que já se saiu mal com grande parte desse grupo. 

Em outro estudo recente feito pelo Washington Post, revelou que os pais desaprovam a maneira como Trump lidou com a reabertura de escolas por uma maioria de dois terços . E uma nova pesquisa do Gallup, o levantamento mostrou que menos pais desejam que seus filhos voltem aos prédios da escola agora do que na primavera.

Muitos professores e seus poderosos sindicatos disseram que viam a linguagem de Trump como agressiva, teimosa e fora de sintonia com a realidade de que o vírus estava se alastrando por suas comunidades, muitas vezes em estados vermelhos (nome dado a regiões com grande número de infecção).

Por Willian Netto, com informações do The New York Times – Edu Notícias

Educação

IBGE revela que mais de 255 mil indígenas no Brasil são analfabetos

Dados do Censo 2022 revelam que a taxa de analfabetismo entre a população indígena é quase o dobro da média nacional

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Mais de 15% da população indígena do Brasil é analfabeta, aponta Censo 2022 do IBGE / Foto: Divulgação

De acordo com os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta sexta-feira (4), mais de 255 mil indígenas brasileiros são analfabetos, representando 15,05% da população indígena total no país. Este percentual revela uma situação preocupante, especialmente ao se considerar que a taxa de analfabetismo entre os indígenas é mais que o dobro da média da população brasileira, que foi de 7% em 2022.

O levantamento mostrou que, no total, 1.694.836 pessoas se identificavam como indígenas no Brasil em 2022. O analfabetismo foi definido pelo IBGE como a incapacidade de ler ou escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que o indivíduo conhece.

Quando o foco é exclusivamente a população residente em Terras Indígenas, a situação é ainda mais alarmante: a taxa de analfabetismo sobe para 20,8%. Apesar desse panorama desafiador, os dados também indicam um crescimento na taxa de alfabetização entre os indígenas desde a pesquisa anterior, realizada em 2010. A taxa de analfabetismo entre essa população diminuiu de 23,4% para 15,05% em um período de 12 anos. Nas Terras Indígenas, o índice passou de 32,3% para 20,8%.

A pesquisa revela ainda que a proporção de analfabetismo é mais alta entre os mais velhos e entre as mulheres. Em 2022, 42,88% dos indígenas com 65 anos ou mais foram considerados analfabetos, enquanto a taxa para aqueles entre 60 e 64 anos foi de 29,21%. A menor taxa de analfabetismo, por sua vez, foi registrada entre os jovens de 18 a 19 anos, com apenas 5,5% não alfabetizados.

Em termos de gênero, 14,32% dos homens indígenas não sabiam ler ou escrever, enquanto o percentual entre as mulheres indígenas é um pouco maior, chegando a 15,74%. Esses dados ressaltam a necessidade de políticas públicas voltadas para a educação e inclusão da população indígena no Brasil, visando a redução do analfabetismo e a promoção da equidade social.

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Vestibular e Enem

Termina nesta sexta-feira prazo de inscrição para o Enem 2023

Provas serão aplicadas em 5 e 12 de novembro; taxa custa R$ 85

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Hoje, sexta-feira (16), encerra-se o prazo de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. O exame será realizado nos dias 5 e 12 de novembro. Os interessados em participar ainda têm a oportunidade de se cadastrar na Página do Participante. É importante ressaltar que a taxa de inscrição no valor de R$ 85 deve ser paga até o dia 21 de junho.

O edital contendo o cronograma e as diretrizes para o Enem 2023 foi divulgado no início deste mês. Além de fornecer informações sobre as datas e horários das provas, o documento detalha os documentos necessários e as obrigações dos participantes, incluindo as situações em que um candidato pode ser eliminado.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) também incluiu no edital critérios para a correção das provas e procedimentos para pessoas que necessitam de cuidados especiais durante a realização do exame.

Os gabaritos das provas objetivas serão disponibilizados no dia 24 de novembro, no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados em 16 de janeiro de 2024, também no mesmo site.

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Vestibular e Enem

Inscrições do Enem abrem hoje: Prepare-se para o exame mais aguardado do ano

Taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga até dia 21

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Arquivo Agência Brasil

A partir desta segunda-feira (5), os estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão realizar suas inscrições. O certame está programado para ocorrer nos dias 5 e 12 de novembro, e o prazo para se cadastrar na Página do Participante se estenderá até o dia 16 de junho. É importante ressaltar que a taxa de inscrição é de R$ 85 e deve ser quitada até o dia 21 de junho.

O edital do Enem 2023, contendo o cronograma completo e as regras para a realização do exame, foi divulgado no início deste mês. Além de apresentar as datas e horários das provas, o documento detalha os documentos necessários para a inscrição e as responsabilidades do participante, incluindo as circunstâncias que podem levar à sua eliminação.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) também incluiu no edital critérios para a correção das provas e procedimentos especiais para candidatos que necessitam de cuidados especiais durante o concurso.

Os gabaritos das provas objetivas serão disponibilizados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais estão previstos para serem divulgados no dia 16 de janeiro de 2024, também no mesmo site.

Com a abertura das inscrições, é essencial que os estudantes se preparem adequadamente para esse importante desafio educacional, que pode abrir portas para o ingresso no ensino superior. Fiquem atentos aos prazos e boa sorte a todos os participantes do Enem 2023!

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