Distrito Federal

Preso Golpista que se passava por servidor público para enganar vítimas com promessa de falso emprego

A lei prevê cinco anos de reclusão para cada crime cometido

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A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – Draco/Decor, cumpriu na manhã de hoje (22), mandado de busca e apreensão na residência de Rafael Luiz Soares, 56 anos. O homem é acusado de enganar quatro mulheres, entre 40 e 60 anos, em setembro deste ano, passando-se por um servidor do GDF, portador de influência e status para conseguir empregos públicos.

A Justiça do DF já havia, anteriormente, decretado o uso de tornozeleira eletrônica para impedir que o investigado se aproximasse das vítimas, além de limitar o investigado a permanecer em casa ou no local de trabalho, como forma de medida restritiva em relação às mulheres.

A partir desse primeiro encontro com as quatro mulheres, Rafael passou a solicitar delas a obrigatoriedade do pagamento de taxas de filiação partidária e propina a outros servidores para conseguir que as nomeações fossem efetivadas, o quanto antes.

Pelo fato de o envolvido já ter trabalhado no GDF—entre setembro de 2019 e janeiro de 2021—, e por andar sempre de terno e com um broche do governo local, as vítimas se convenciam de que ele poderia realmente conseguir os empregos e cediam às solicitações de pagamento. Além disso, o investigado enviava fotos dele, na sede do governo, o que tornava ainda mais real e persuasiva a possibilidade do emprego. Ocorre que, após obter valores entre R$ 800 e R$ 3,8 mil, de cada vítima, a nomeação para o falso emprego nunca acontecia.

Até o momento, não há indícios da participação de servidores do GDF nos crimes ou mesmo a participação de outros comparsas no esquema criminoso.

Caso o golpista seja condenado pelo crime de estelionato— praticado por várias vezes—, a lei prevê cinco anos de reclusão para cada crime cometido.

A PCDF alerta que, em caso de outras vítimas reconheçam o estelionatário, por meio da foto divulgada na mídia, elas deverão comparecer, com brevidade à sede da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado para registro da ocorrência policial. A Decor fica no Complexo da PCDF, ao lado do Parque da Cidade. Denúncias também podem ser feitas por meio dos canais on-line da PCDF, pela internet, ou pelo Disque-Denúncia (197), a ligação é gratuita e sigilo absoluto da informação.

Por: PCDF

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