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Projeção da inflação tem variação negativa de 5,95%, diz BC

Expansão da economia também teve queda de 0,89% para 0,88%

José Cruz/Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, teve uma variação negativa de 5,96% para 5,95% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,11%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação em 3,9% e 4%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.

Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em fevereiro, puxado pelo grupo Educação, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no período imediatamente anterior.

Juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, nos dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano também variou para baixo de 0,89% para 0,88%.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,47%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o final de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.

Por: Agência Brasil

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Gatos reconhecem voz de seus donos, mas preferem ignorar, aponta estudo

Pesquisadores revelam que esse comportamento reflete a história evolutiva dos felinos, que não foram domesticados para obedecer a ordens

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Foto: Divulgação

Um estudo recente da Universidade de Tóquio, no Japão, revelou que os gatos domésticos têm a capacidade de reconhecer a voz de seus donos, mas muitas vezes optam por ignorá-los. Essa pesquisa, publicada no periódico Scientific Reports, envolveu a análise do comportamento de 20 gatos em suas casas, buscando entender a dinâmica entre felinos e humanos e as implicações de sua evolução.

Os pesquisadores realizaram testes em que reproduziram gravações da voz dos donos e de estranhos. Durante esses testes, os gatos foram expostos a chamadas que incluíam seus nomes, permitindo que os cientistas observassem suas reações. A expectativa era que os felinos mostrassem algum tipo de resposta, como se aproximar ou interagir ao ouvirem suas vozes.

Os resultados mostraram que, ao ouvir a voz de seus donos, os gatos moviam a cabeça e se orientavam na direção do som, indicando que reconheceram a voz. No entanto, permaneceram em seus lugares, escolhendo não responder às chamadas. Esse comportamento sugere que, embora os gatos possam distinguir as vozes de seus donos, não se sentem obrigados a agir.

Os especialistas destacam que essa escolha pode ser atribuída à história evolutiva dos gatos. “Historicamente, ao contrário dos cães, os gatos não foram domesticados para obedecer às ordens dos humanos”, explicam os pesquisadores. Essa diferença na domesticação pode explicar o que muitos interpretam como indiferença dos felinos, um traço que reflete sua natureza independente.

Implicações do estudo

As descobertas oferecem novas perspectivas sobre a complexa relação entre gatos e humanos. O fato de os gatos reconhecerem as vozes dos donos indica um nível de conexão, mas a decisão de não responder ativamente sugere uma preferência pela autonomia. Essas informações são valiosas para os donos de gatos, além de especialistas em comportamento animal e veterinários, pois ressaltam a importância de respeitar a natureza independente dos felinos em suas interações.

O estudo da Universidade de Tóquio convida os amantes de gatos a reconsiderar suas percepções sobre o comportamento felino. Reconhecer que os gatos não são indiferentes, mas sim seres independentes e cientes de suas escolhas, pode enriquecer a relação entre humanos e esses animais fascinantes. Assim, a pesquisa não apenas ilumina a complexidade da psicologia dos gatos, mas também destaca a importância de valorizar a individualidade desses companheiros.

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Política

Prefeitos eleitos em cidades com altas queimadas possuem milhões em multas ambientais

Municípios de Pará, Amazonas e Mato Grosso elegeram prefeitos com débitos ambientais somando R$ 26,3 milhões

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Foto:Divulgação

Cinco das dez cidades brasileiras com maior número de queimadas em 2024 elegeram, no último domingo (6/10), prefeitos que acumulam multas por infrações ambientais, totalizando R$ 26,3 milhões em débitos.

Levantamento aponta que prefeitos eleitos em São Félix do Xingu (PA), Novo Progresso (PA), Apuí (AM), Lábreas (AM) e Colniza (MT) têm histórico de multas ambientais emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As infrações, registradas entre 2005 e 2023, variam de desmatamento a falsificação de dados ambientais.

São Félix do Xingu no topo das queimadas

Em São Félix do Xingu, que lidera o ranking de queimadas com mais de 7 mil focos entre janeiro e outubro de 2024, o pecuarista Fabricio Batista (Podemos) foi eleito com 49,23% dos votos. Batista foi multado em R$ 2,2 milhões em 2017 por desmatamento de 440 hectares de floresta amazônica. Seu rival, João Cleber (MDB), atual prefeito, também enfrenta R$ 9,2 milhões em multas por crimes ambientais.

Outros casos destacados

Em Novo Progresso, o atual prefeito Gelson Dill (MDB) foi reeleito com ampla maioria, apesar de uma multa de R$ 445 mil por desmatamento. Já Marquinhos Maciel (MDB), eleito em Apuí, o quinto município com mais queimadas, acumula 30 multas ambientais que totalizam R$ 23,5 milhões, relacionadas a desmatamento e queimadas em áreas protegidas.

O prefeito eleito de Lábreas, Gerlando Lopes (PL), enfrenta uma multa de R$ 185 mil por desmatamento. Já em Colniza, Milton de Souza Amorim (União Brasil), reeleito com 78,56% dos votos, foi autuado por fornecer dados falsos ao sistema de controle ambiental em 2019, resultando em uma multa de R$ 11,5 mil.

Fabricio Batista, João Cleber, Marquinhos Maciel e Miltinho foram procurados, mas não responderam até o fechamento desta matéria.

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Política

Candidatos de Lula e Bolsonaro competem em quatro capitais no segundo turno

A disputa polarizada promete intensificar os debates entre os partidos, com importantes figuras políticas em jogo nas respectivas cidades

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Atual presidente e ex presidente do Brasil / Foto: Divulgação

O segundo turno das eleições municipais ocorrerá no dia 27 de outubro, com candidatos respaldados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disputando as prefeituras de quatro capitais.

As cidades de São Paulo, Cuiabá, Porto Alegre e Fortaleza se destacam neste embate, que reflete a polarização vista nas eleições presidenciais de 2022.

Em São Paulo, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) enfrentará o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), com Nunes recebendo apoio de Bolsonaro e Boulos sendo respaldado por Lula.

A corrida pela prefeitura de Cuiabá (MT) contará com Lúdio Cabral (PT) e Abílio Brunini (PL) como candidatos. Já em Porto Alegre, a disputa será entre a deputada federal petista Maria do Rosário e o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), que também conta com o apoio de Bolsonaro.

Fortaleza não ficará de fora do confronto, com Evandro Leitão (PT) e André Fernandes (PL) competindo pela prefeitura da capital cearense.

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