Todas as semanas, os dias de terça e quinta-feira são dedicados à inclusão na praia do Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. No horário de 8h às 10h, crianças e adultos na faixa etária de 5 a 59 anos, em situação de vulnerabilidade social, recebem aulas de surfe adaptado e vôlei sentado, dentro do Projeto Detecção de Talentos Paralímpicos, criado pelo Instituto Superar, com parceria operacional da Escolinha de Surfe Jeronimo Telles. O projeto é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
A diretora-presidente do Instituto Superar Carina Alves esclareceu que o projeto, em vigor há dez meses, já atendeu 70 crianças, jovens e adultos com e sem deficiência, de comunidades da região do Recreio dos Bandeirantes, como o Terreirão, “porque inclusão não tem idade”. As aulas são desenvolvidas tanto na areia como no mar, no Posto 12, no Recreio. “O nosso objetivo, com esse Projeto Detecção de Talentos Paralímpicos é detectar, como o nome já diz, talentos tanto para o esporte, como também para a vida. Porque a gente entende que mais do que ganhar uma medalha, subir em um pódio, é importante essas crianças poderem ter voz, espaço na sociedade, qualidade de vida, terem acolhimento. Essas são as grandes medalhas que a gente vai conquistando ao longo de todo o tempo de projeto”.
Projeto no Recreio oferece aulas de surfe e vôlei sentado – Divulgação/Projeto Instituto Superar
Educação
Projeto no Recreio é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade- Divulgação/Projeto Instituto Superar
Carina Alves informou que além das aulas esportivas, o projeto desenvolve atividades indiretas com as famílias dos atendidos, fazendo oficinas de meio ambiente, “porque a gente está dentro da praia, usando recursos vivos”, faz oficinas de como limpar as praias por meio de grandes mutirões, faz também mutirões de replantio de mudas no entorno. Participa também o responsável que vai levar essa criança para o projeto”.
Muitas crianças atendidas pelo projeto estavam nas ruas e foram convidadas a participar das aulas. “Uma das premissas é que as crianças estejam estudando. A gente encontra muitas crianças e jovens que estão fora da escola e estimula a voltar para a escola para fazer parte do projeto, sempre de mãos dadas com a educação”. Os alunos recebem do projeto todo o material esportivo para a prática do surfe e do vôlei sentado: pranchas, parafina, estrepe, bolas, uniformes para frio, lycra, bermudas, entre outros. Lá, eles também contam com ampla infraestrutura, que inclui cadeiras anfíbias e esteiras de acessibilidade, que tornam o piso da areia estável, de modo a permitir o deslocamento de cadeiras de rodas.
Talento
O Instituto Superar e a Escolinha de Surfe Jeronimo Telles já descobriram um caso de sucesso. A carioca Caroline Almeida, atualmente com 16 anos, despontou no local para o desporto adaptado. Caroline integrou a equipe brasileira no Campeonato Mundial de Surfe Adaptado, nos Estados Unidos, na edição 2018. Nascida prematuramente aos 5 meses, Caroline teve o antebraço direito amputado. Mas, ainda criança, aprendeu a pegar as primeiras ondas e alcançou sucesso no surfe adaptado. “É um grande orgulho para a gente. Em todos os nossos projetos, a gente acaba detectando também o talento para o alto rendimento”. Segundo informou Carine Alves, Caroline Almeida já atingiu índices para participar dos próximos Jogos Paralímpicos.
O Instituto Superar está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Por: Agência Brasil
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WhatsApp lança ferramenta que converte áudios em textos: veja como ativar
O WhatsApp lançou uma nova função que converte áudios em textos, ajudando usuários a economizarem tempo. Saiba como ativar o recurso e transcrever suas mensagens de voz
A partir desta quinta-feira (21), o WhatsApp começou a liberar um novo recurso que transforma mensagens de áudio em texto. A funcionalidade promete ajudar os usuários a economizar tempo, permitindo que leiam o conteúdo de uma gravação em vez de ouvi-la, algo especialmente útil em ambientes ruidosos ou em situações onde o áudio não pode ser reproduzido.
O recurso pode ser ativado nas configurações do aplicativo e aplicado a mensagens específicas. Ele garante praticidade ao oferecer uma alternativa rápida para acessar o conteúdo dos áudios, sem comprometer a privacidade, já que as transcrições ficam armazenadas no dispositivo e são protegidas por criptografia de ponta a ponta, segundo o WhatsApp.
Como ativar o recurso de transcrição de áudio no WhatsApp
Acesse as “Configurações” do WhatsApp.
Selecione a opção “Conversas”.
Ative “Transcrição de mensagens de voz”.
Escolha o idioma desejado.
Com o recurso configurado, basta pressionar uma mensagem de áudio e selecionar “Transcrever” para acessar a versão em texto.
Disponibilidade e suporte a idiomas
A atualização será lançada gradualmente e estará disponível para todos os usuários nas próximas semanas. Inicialmente, apenas alguns idiomas serão suportados, mas o WhatsApp planeja expandir o suporte nos meses seguintes.
Alternativas para quem ainda não recebeu a novidade
Enquanto o recurso não está disponível para todos, aplicativos de terceiros podem ser utilizados para transcrever mensagens de áudio. Entre eles estão:
ViraTexto: Transcreve áudios em português de até 4 minutos. Disponível pelo número (31) 97228-0540.
LuzIA: Usa inteligência artificial para transcrever mensagens de até 10 minutos. Disponível no número (11) 97255-3036.
Zapia: Oferece transcrição sem limite de tempo, embora áudios maiores possam demorar mais para serem processados. Número: (11) 3230-2407.
Essas ferramentas podem ser úteis enquanto o novo recurso do WhatsApp não está acessível para todos.
Além de Jair Bolsonaro, a Polícia Federal indiciou ex-ministros, assessores e políticos ligados ao ex-presidente por suspeita de tentativa de golpe de Estado. O grupo teria se dividido em seis núcleos, como “Desinformação”, “Jurídico” e “Inteligência Paralela”.
Quem são os indiciados e seus papéis
Jair Bolsonaro Segundo a PF, Bolsonaro participou da elaboração e tentativa de execução do golpe, incluindo a análise de um decreto para intervenção no TSE. A defesa nega envolvimento.
Walter Braga Netto O ex-ministro é acusado de incitar membros das Forças Armadas a aderirem ao golpe. Ele nega as acusações, chamando-as de “invenção”.
Augusto Heleno Teria sugerido ações contra instituições e infiltrado agentes da Abin em campanhas eleitorais. Não se manifestou.
Anderson Torres Acusado de guardar a minuta de decreto golpista encontrada em sua casa e de coordenar ações com outros investigados. Ele alega que o documento seria descartado.
Valdemar Costa Neto Suspeito de usar a estrutura do PL para ataques às urnas. Foi preso por posse ilegal de arma e usurpação de bens.
Filipe Martins Ex-assessor, teria levado minutas golpistas a Bolsonaro e viajado para Orlando de forma irregular para evitar a aplicação da lei penal.
Almir Garnier Ex-comandante da Marinha, teria apoiado o plano golpista e incentivado ações para consumar o golpe.
Tércio Arnaud e Marcelo Costa Câmara Ex-assessores de Bolsonaro, atuaram no “gabinete do ódio” e no monitoramento ilegal de adversários.
Outros indiciados incluem militares e integrantes de núcleos logísticos do plano, como Bernardo Correa Netto e Ronald Ferreira Junior.
Próximos passos
O caso será analisado pelo STF, sob relatoria de Alexandre de Moraes. As penas podem ultrapassar 30 anos para os crimes apontados.
A Polícia Civil prendeu uma jovem de 23 anos suspeita de simular o próprio sequestro para extorquir familiares e amigos. O caso foi investigado pela Delegacia Antissequestro (DAS), que descobriu que a jovem havia criado a farsa para conseguir dinheiro e quitar dívidas de apostas.
Segundo as autoridades, a jovem enviou mensagens ao pai, parentes e amigos na última terça-feira, simulando o sequestro. Ela chegou a gravar um vídeo em um suposto cativeiro, pedindo R$ 50 mil como resgate. Preocupado, o pai procurou a DAS, que iniciou as investigações e localizou a jovem no centro do Rio no mesmo dia. Ela foi presa em flagrante.
Em depoimento, a jovem confessou que era viciada em jogos de aposta e havia contraído uma dívida de R$ 35 mil com agiotas. Após perder o dinheiro emprestado, decidiu forjar o sequestro para obter a quantia necessária para quitar os débitos.
Segundo caso no mesmo dia
Ainda na terça-feira, a DAS prendeu um homem em São Gonçalo que também forjou o próprio sequestro. Ele havia alugado uma motocicleta e alegou ao dono do veículo que estava sendo mantido em cativeiro por traficantes do Complexo do Alemão. Durante as investigações, a polícia descobriu que a história era falsa e prendeu o homem, que exigia R$ 2 mil de resgate.
Penalidades e investigações
William de Medeiros Pena, delegado titular da DAS, explicou que os suspeitos responderão por extorsão na modalidade de falso sequestro, cuja pena varia de 4 a 10 anos de prisão. Ele destacou que, se a vítima da extorsão for idosa, a pena pode ser aumentada.
— Todos os casos de sequestro forjado foram resolvidos pela DAS, e os envolvidos foram presos em flagrante — afirmou o delegado.
A polícia segue investigando outros possíveis envolvidos nos dois casos e alerta para os perigos e penalidades de práticas como essa.