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Mundo

Rússia: primeiro-ministro britânico diz que lançará pacote de sanções

Boris Johnson diz que será o maior pacote da história contra o país

House of commons/PA images via Reuters

Em declaração dada no Parlamento inglês na tarde de hoje (24), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que agirá fortemente contra a Rússia após a invasão na Ucrânia. Ele disse ainda que sanções também serão impostas a Belarus por seu papel no conflito.

“O Reino Unido está lançando o maior pacote de sanções econômicas que a Rússia já viu, com novas medidas para atingir as finanças russas e os bancos, que já sofreram sanções nessa semana. Também vamos implementar um congelamento financeiro. Esses poderes vão nos permitir excluir os bancos russos do sistema financeiro do Reino Unido, que é o maior da Europa, impedindo-os de acessar os pagamentos e fazer pagamentos através do Reino Unido”.

Johnson disse ainda que, juntamente com União Europeia e Estados Unidos, o Reino Unido vai criar restrições comerciais e controles de exportações. “Vamos criar uma nova legislação para banir a exportação de itens para a Rússia, incluindo componentes tecnológicos e de setores na área de eletrônica, telecomunicações e setores aereoespaciais. A legislação será promulgada na semana que vem”, afirmou.

De acordo com o primeiro-ministro britânico, as ações russas caíram hoje mais de 45%, o que representa US$ 250 bilhões, recorde de declínio em um dia. E concluiu: “vamos continuar apertando a Rússia, tirando-a da economia mundial, dia a dia, semana a semana”.

Johnson disse que irá proteger os britânicos de qualquer ameaça, inclusive no ciberespaço. “Esse país [Rússia] está tentando redesenhar o mapa da Europa à força. Esperamos que Putin fracasse e seja visto fracassando, não importa o quanto isso custe, essa será a empreitada do Reino Unido”, concluiu.

Por: Agência Brasil

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Vulcão entra em erupção pela 10ª vez em três anos na Islândia

Autoridades alertam sobre possíveis erupções contínuas e tomam medidas para proteger áreas vulneráveis, como a cidade de Grindavik e infraestruturas turísticas

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Vulcão na Islândia entra em erupção pela décima vez em três anos, em uma região sismicamente ativa perto de Reykjavik / Reprodução

Na noite desta quarta-feira (20), um vulcão próximo à capital da Islândia, Reykjavik, entrou em erupção, marcando a décima ocorrência desse tipo em apenas três anos. O fenômeno, que ocorre na península de Reykjanes, a cerca de 30 km da cidade, vem se tornando cada vez mais frequente desde a reativação dos sistemas geológicos da região em 2021, após estarem adormecidos por 800 anos.

A Islândia, localizada entre as placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte, é um dos pontos mais sismicamente ativos do planeta, com muitos vulcões, gêiseres e fontes termais. A região foi identificada como um potencial ponto de erupção devido ao acúmulo de magma no subsolo, o que levou as autoridades a emitirem alertas frequentes nos últimos anos.

Apesar de as erupções ocorrerem com certa regularidade, elas não afetam diretamente a capital Reykjavik, uma vez que o vulcão se manifesta através de fissuras no solo, sem dispersão significativa de cinzas. Isso significa que o tráfego aéreo local geralmente não é interrompido. No entanto, a cidade pesqueira de Grindavik, com cerca de 4 mil habitantes, foi evacuada em dezembro de 2023 devido à ameaça vulcânica. A área permanece deserta até o momento.

As autoridades islandesas tomaram medidas preventivas, como a construção de barreiras para redirecionar fluxos de lava e proteger tanto a cidade quanto infraestruturas vitais, como uma estação de energia e a famosa Lagoa Azul, um spa natural que atrai turistas de todo o mundo. Cientistas alertam que a região de Reykjanes poderá continuar enfrentando erupções repetidas nas próximas décadas ou até séculos.

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Obra de arte inusitada: banana é arrematada por r$ 35 milhões em leilão

A obra “Comediante”, do artista italiano Maurizio Cattelan, foi arrematada por US$ 6,2 milhões (aproximadamente R$ 35 milhões) em um leilão da Sotheby’s, gerando discussões sobre o conceito de arte nos dias atuais

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Obra 'comediante' de Maurizio Cattelan

A icônica obra “Comediante”, do artista italiano Maurizio Cattelan, foi novamente o centro das atenções ao ser vendida por impressionantes US$ 6,2 milhões (aproximadamente R$ 35 milhões) em um leilão da Sotheby’s, realizado nesta quarta-feira (20). A peça, que consiste em uma banana presa a uma parede com fita adesiva, gerou repercussão mundial desde sua primeira exibição na Art Basel de Miami em 2019, e continua a dividir opiniões sobre o que realmente constitui uma obra de arte nos tempos modernos.

O empresário Justin Sun, fundador da criptomoeda Tron, foi o comprador da obra. Ele fez o lance vitorioso por telefone e pagou o valor total com criptomoeda. A venda provocou uma conversa ainda mais ampla sobre o mercado de arte contemporânea, especialmente em um momento onde o conceito de arte é cada vez mais desafiado.

O valor de partida da peça era de US$ 800.000 (aproximadamente R$ 4,7 milhões), mas o preço saltou rapidamente durante o leilão, fechando em US$ 5,2 milhões (cerca de R$ 30 milhões) antes das taxas adicionais. Sun, que agora detém a famosa banana, será responsável por substituir a fruta quando ela começar a apodrecer, seguindo as orientações do artista.

Arte de banana colada com fita adesiva é leiloada por R$ 35 milhões



“Comediante” não é a primeira obra polêmica de Cattelan. O artista, conhecido por suas instalações ousadas, já havia criado um vaso sanitário de ouro e uma escultura de um papa atingido por um meteorito. A peça de banana, no entanto, se destaca como um fenômeno cultural, simbolizando a união do mundo da arte com o universo dos memes e das criptomoedas, como destacou Sun em comunicado à Sotheby’s.

Em sua primeira exibição, “Comediante” gerou uma grande movimentação de público na Art Basel de Miami, sendo retirada da galeria por questões de segurança, já que havia uma grande quantidade de pessoas no local. A obra também gerou comparações com outras peças provocativas do mercado de arte, como a famosa “Garota com Balão” de Banksy, que se autodestruiu durante um leilão em 2018.

A venda de “Comediante” continua a alimentar o debate sobre os limites da arte e o papel do mercado nesse processo. Para muitos, a peça é uma provocação, uma maneira de desafiar o convencional e mostrar como, às vezes, a arte está mais ligada à ideia e ao impacto cultural do que ao objeto físico em si.

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Convidados rejeitam menu vegano de casamento e pedem pizza, deixando noiva arrasada

Convidados pedem pizza durante casamento e ignoram o cardápio vegano escolhido pela noiva, transformando a celebração em motivo de discussão nas redes

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Foto: Divulgação

Uma noiva de 28 anos revelou ter ficado profundamente desapontada após os convidados do seu casamento recusarem o menu vegano cuidadosamente planejado para a recepção e, em vez disso, pedirem pizzas durante o evento. A história foi compartilhada pela própria noiva em um fórum online, onde ela desabafou sobre a experiência.

A noiva explicou que não consome carne há três anos e, por isso, decidiu oferecer aos convidados um jantar vegano gourmet. Para evitar preconceitos, ela optou por não informar antecipadamente que o cardápio não incluía alimentos de origem animal.

O menu, desenvolvido em parceria com um renomado chef, incluía pratos sofisticados como cogumelos Wellington, risoto de trufas e tortas de vegetais assados. A noiva revelou que investiu cerca de 15 mil dólares (aproximadamente 86 mil reais) apenas na alimentação.

Pizza “salva” o casamento?

O plano, no entanto, foi frustrado quando o irmão da noiva e alguns primos encomendaram 20 pizzas para a festa, referindo-se ao cardápio como “comida de coelho”. Segundo o relato, os convidados zombaram da situação e até postaram fotos nas redes sociais, ridicularizando o evento.

A situação se agravou quando a sogra da noiva fez uma publicação afirmando que a festa foi “salva pela pizza” e criticando a escolha do menu vegano. O incidente levou a noiva às lágrimas, e seu marido pediu para os responsáveis pela entrega das pizzas deixarem a festa.

Divisão familiar

Após o ocorrido, a noiva relatou que muitos familiares a acusaram de “impor suas crenças” e disseram que o cardápio deveria ter sido previamente informado. A noiva e o marido foram chamados de “presunçosos” por parte dos parentes, que argumentaram que a falta de transparência sobre a alimentação contribuiu para a confusão.

A história gerou debate entre internautas. Enquanto alguns culparam a noiva por não avisar sobre o menu, outros criticaram os convidados pela falta de respeito e sensibilidade diante de uma ocasião tão especial.

No final do desabafo, a noiva questionou se havia errado na condução da situação, mas permanece inconformada com a atitude dos convidados que preferiram ignorar o menu elaborado e tratar a ocasião como uma piada.

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