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Política

Simone Tebet declara apoio a Lula no segundo turno das eleições

Senadora do MDB teve 4,2 milhões de votos no primeiro turno

Reuters/Ricardo Morales

Como era esperado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar nas eleições para presidente da República no primeiro turno, com 4,2% dos votos válidos, declarou apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. Ela fez uma declaração pública à imprensa na tarde desta quarta-feira (5), em São Paulo. O apoio da senadora é individual, já que a executiva nacional do MDB decidiu pela neutralidade na fase final das eleições presidenciais. 

“Depositarei nele o meu voto, porque reconheço, no candidato Lula, o seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, destacou. Sobre os apelos para que se mantivesse neutra na disputa, a senadora, que obteve quase 5 milhões de votos, afirmou que o momento do país não permite omissão. “Não anularei meu voto, não votarei em branco, não cabe a omissão da neutralidade. Há um Brasil a ser imediatamente construído, a ser imediatamente reunido”. Tebet fez questão de dizer que mantém as críticas feitas a Lula e a Bolsonaro nas eleições. 

O presidente Lula não participou do anúncio de Tebet porque ele tinha uma reunião com governadores e senadores. Pela manhã, a senadora se encontrou com o candidato à vice na chapa, Geraldo Alckmin, e depois almoçou com o próprio presidente Lula, na casa da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, que é do MDB. 

Durante pronunciamento de apoio à Lula, Simone Tebet elencou um rol de cinco projetos que pretende que sejam incorporados à campanha petista. Eles incluem apoio do governo federal para municípios zerarem filas na educação infantil para crianças de 3 a 5 anos e para que os estados implantem ensino médio técnico em tempo integral, premiando com uma poupança os jovens que concluírem o ensino médio, no valor de R$ 5 mil por aluno. Também propôs que o governo federal zere a fila de consultas e cirurgias eletivas, atrasada durante a pandemia, e resolva o problema do endividamento das famílias que ganham até três salários mínimos. 

A senadora ainda propôs que, se eleito, Lula sancione lei para igualar salários entre homens e mulheres que desempenham, com currículo semelhante, as mesmas funções e nomeie um ministério plural formado por homens, mulheres, pessoas com deficiência e negros e negras. 

PDT

O candidato do PT à Presidência também se reuniu hoje com o presidente do PDT, Carlos Lupi. Nesta terça-feira (4), o partido, que havia lançado Ciro Gomes para concorrer ao Palácio do Planalto, anunciou apoio à candidatura de Lula

Ao lembrar de momentos ao lado de Leonel Brizola, um dos fundadores do PDT, Lula destacou a história conjunta dos dois partidos. “O PDT e o Ciro valem muito mais do que os votos que tiveram. Valem pela história, pelo compromisso com essa luta, por coisas que já fizeram pelo Brasil”, disse durante o encontro.

Lupi ressaltou a importância da candidatura de Lula. “Queria dizer que o senhor representa hoje a esperança do povo brasileiro. Esperança de melhores dias”.

Ciro obteve cerca de 3% do total de votos no primeiro turno das eleições, realizado no último domingo (2), o que representa aproximadamente 3,6 milhões de votos.

Governadores

Ainda nesta tarde, Lula recebeu em São Paulo diversos governadores aliados, que declararam apoio ao ex-presidente na disputa de segundo turno. Estiveram presentes nomes como as governadoras Regina Sousa (Piauí), Izolda Cela (Ceará) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), os governadores Rui Costa (Bahia), Carlos Brandão (Maranhão), Clécio Luís (Amapá), Paulo Câmara (Pernambuco), Helder Barbalho (Pará), Paulo Dantas (Alagoas) e João Azevedo (Paraíba). Também estiveram presentes governadores que foram eleitos no primeiro turno, como Rafael Fonteles (PT), no Piauí; Elmano de Freitas (PT), no Ceará. 

Por: Agência Brasil

Política

Servidores públicos federais propõem piso salarial de R$ 6,8 mil em reunião com o MGI

A iniciativa visa estabelecer planos de cargos e carreiras e abordar distorções salariais no setor público.

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Servidores públicos federais / Foto: Reprodução

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) planeja apresentar uma proposta de criação de um piso salarial para os servidores públicos federais durante uma reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), marcada para 21 de novembro. O objetivo do encontro é discutir a formulação de planos de cargos e carreiras para o setor público.

A demanda por um piso salarial surge em um contexto de insatisfação entre os servidores, especialmente após o governo encerrar mesas de negociação específicas sobre reajustes salariais. Segundo informações do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, a expectativa é de que o aumento salarial impacte em R$ 16,8 bilhões o orçamento do próximo ano.

A proposta da Condsef/Fenadsef é que o piso salarial seja estabelecido em R$ 6.802,88, conforme o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para julho de 2024. Atualmente, cerca de 28% dos servidores ativos e 42% dos aposentados e pensionistas recebem menos do que esse valor.

Além da criação do piso salarial, os representantes dos servidores também discutirão a necessidade de limitar a diferença entre os menores e maiores salários no serviço público, sugerindo que essa relação não ultrapasse seis vezes. Os tópicos a serem abordados incluem:

  • Estratégias para corrigir distorções salariais;
  • Criação de um piso salarial;
  • Implementação de um teto salarial equivalente ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • Rejeição de conceitos que possam resultar na exclusão de cargos de nível médio e auxiliar;
  • Fortalecimento de concursos públicos.

Com estas reivindicações, os servidores públicos buscam garantir uma remuneração mais justa e adequada às suas funções, buscando equidade dentro da carreira pública.

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Política

Lula sanciona lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel e assiste a coral Cristolândia

O presidente destaca a importância da música religiosa para a transformação social durante evento com autoridades e apresentação do coral Cristolândia

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Foto: Reprodução / Metrópoles

Nesta terça-feira (15/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei n° 3090/2023, que estabelece o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado anualmente em 9 de junho. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Frida Vingren, missionária sueca e uma das fundadoras da Assembleia de Deus no Brasil. Além de seu trabalho missionário, Vingren foi cantora e compositora, responsável por criar diversos hinos que marcaram a história da música evangélica no país.

Após a sanção do projeto, o presidente assistiu a uma apresentação do coral Cristolândia, uma organização evangélica que trabalha com a recuperação e ressocialização de dependentes químicos. A Cristolândia desenvolve diversos projetos sociais, incluindo a educação musical, que foi destaque durante a apresentação no Palácio do Planalto.

O evento contou com a presença de importantes autoridades, como o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o advogado-geral da União, Jorge Messias, além dos deputados federais Otoni de Paula (MDB-RJ), representando a Frente Parlamentar Evangélica, e Benedita da Silva (PT-RJ).

Durante a cerimônia, o presidente Lula ressaltou a importância da música gospel no cenário cultural e religioso brasileiro, destacando seu papel como ferramenta de inclusão e transformação social. “A música gospel é uma expressão de fé e esperança que toca milhões de brasileiros, especialmente nas camadas mais vulneráveis da sociedade. Com esta data, queremos celebrar essa contribuição e incentivar o trabalho de grupos como a Cristolândia, que transformam vidas por meio da música”, afirmou Lula.

O deputado Otoni de Paula, um dos principais defensores da aprovação do projeto, celebrou a sanção da lei, destacando o impacto positivo da música gospel na vida de muitos brasileiros. “Esta é uma vitória não só para a comunidade evangélica, mas para todos que reconhecem o poder da música como instrumento de cura e transformação”, declarou.

O Dia Nacional da Música Gospel será celebrado a partir de 2024, promovendo eventos e atividades que valorizam o papel da música religiosa no país.

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Política

ONU revela crimes contra a humanidade por parte do governo Maduro em novo relatório

O documento destaca violações de direitos humanos, prisões arbitrárias e a situação alarmante de vulnerabilidade de diversas vítimas na Venezuela

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Foto: Divulgação

A Missão Internacional Independente de Investigação da ONU divulgou, nesta terça-feira (15/10), um relatório alarmante que revela um aumento significativo nas violações de direitos humanos na Venezuela, com foco nas ações repressivas do governo de Nicolás Maduro após as eleições presidenciais de 28 de julho. O documento afirma que o presidente venezuelano cometeu crimes contra a humanidade.

O relatório, uma ampliação de um documento anterior publicado em 20 de setembro, detalha as múltiplas e crescentes violações cometidas por autoridades venezuelanas, forças de segurança e grupos civis armados pró-governo antes, durante e após a controversa eleição. Segundo a missão da ONU, houve uma intensificação da repressão contra aqueles que se opõem ao governo, gerando um ambiente de medo entre a população.

Aumento da Repressão Após as Eleições

Após as eleições de julho, as autoridades venezuelanas intensificaram a repressão de maneira violenta, visando silenciar opositores e críticos. O relatório destaca que a repressão, realizada tanto por agentes estatais quanto por grupos armados que atuam com a conivência do Estado, continua a ser uma tática comum para intimidar a população.

Entre as vítimas desse cenário de violência estão mulheres, crianças e pessoas com deficiência. O documento revela que muitos presos políticos são submetidos a ameaças de tortura para que se auto-incriminem em crimes graves, sem acesso a advogados e sem evidências concretas de suas acusações. Essa situação torna as vítimas particularmente vulneráveis, já que a auto-incriminação pode resultar em penas severas.

A ONU conclui que as graves violações de direitos humanos foram cometidas com intenção discriminatória e configuram perseguição política. O relatório aponta que, desde as eleições, 25 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas, enquanto milhares foram detidas apenas por exercerem seu direito à liberdade de expressão.

A missão da ONU reforçou seu apelo para a libertação imediata de todos os detidos arbitrariamente, exigindo o respeito à integridade física e psicológica dos prisioneiros, além do direito ao devido processo legal. O relatório também destaca a necessidade de proteção especial para os direitos das crianças em meio a essa crise.

As investigações sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela, incluindo a atuação de grupos armados conhecidos como “colectivos”, continuarão conforme solicitado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. A missão da ONU permanece comprometida em documentar e relatar essas graves violações, buscando justiça e proteção para as vítimas.

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