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Mundo

Soldado russo julgado por crime de guerra diz que não queria matar

Se condenado, Vadim Shishimarin pode pegar prisão perpétua

Reuters/Viacheslav Ratynskyi

Um soldado russo de 21 anos disse a um tribunal, nesta sexta-feira (20), que não queria matar um civil desarmado e que se arrependeu sinceramente, ao proferir suas palavras finais no primeiro julgamento de crimes de guerra envolvendo a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro.

Vadim Shishimarin, comandante de tanques, se declarou culpado de matar Oleksandr Shelipov, um civil de 62 anos, na vila de Chupakhivka, no Nordeste da Ucrânia, em 28 de fevereiro.

“Eu me arrependo sinceramente. Eu estava nervoso no momento, eu não queria matar… foi assim que aconteceu”, disse Shishimarin.

Shishimarin é acusado de disparar vários tiros com um rifle na cabeça de um civil a partir de um carro, depois de receber ordens para fazê-lo.

O advogado de defesa Viktor Ovsiannikov disse ao tribunal que Shishimarin só disparou depois de duas vezes se recusar a cumprir a ordem de atirar e que apenas um dos três a quatro tiros atingiu o homem.

Ele disse que Shishimarin disparou por medo de sua própria segurança e questionou se o réu pretendia matar.

“Ele estava sentado na janela de um carro… o carro estava se movendo em alta velocidade com um pneu furado”, disse Ovsiannikov.

“Concluo que Shishimarin disparou tiros aleatórios e não pretendia matar o civil, e que executou a ordem não com o objetivo de matar a pessoa, mas formalmente, com a esperança de que [os projéteis] não atingissem”, afirmou.

O promotor Andriy Synyuk disse que os argumentos não mudaram a essência do caso.

“O tribunal analisará todas as provas e anunciará sua decisão. Os argumentos da defesa de forma alguma refutam o que demos e não refutam… a culpa do próprio Shishimarin”, disse o promotor.

O juiz pode proferir um veredicto na segunda-feira (23), quando o tribunal se reunir novamente. O promotor pediu prisão perpétua.

Por: Agência Brasil

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Mulher fica presa por 7 horas em rochas ao tentar recuperar celular

Os socorristas descreveram o resgate como uma operação incomum e desafiadora, mas gratificante devido ao sucesso em salvar a vítima

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Uma mulher australiana viveu momentos de aflição após ficar presa entre rochas durante sete horas ao tentar recuperar seu celular. O incidente ocorreu em Laguna, uma área localizada cerca de 100 quilômetros de Sydney, enquanto a vítima fazia trilha com amigos em uma propriedade particular.

De acordo com a CNN Internacional, o acidente aconteceu quando o celular da mulher caiu entre as pedras. Ao tentar alcançá-lo, ela escorregou e acabou ficando presa de cabeça para baixo em uma estreita fenda. Seus amigos, que estavam presentes, tentaram libertá-la por aproximadamente uma hora. Sem sucesso, decidiram então chamar os serviços de emergência para o resgate.

O resgate foi conduzido pela equipe de emergência de Nova Gales do Sul, que divulgou imagens do momento da operação. A equipe precisou remover pedras pesadas para abrir um acesso seguro e, em seguida, montou uma estrutura especial para garantir que a mulher fosse retirada em segurança.

Após sete horas de trabalho intenso, a mulher foi finalmente resgatada, com apenas algumas escoriações e sem ferimentos graves. Os socorristas descreveram o resgate como uma operação incomum e desafiadora, mas gratificante devido ao sucesso em salvar a vítima.

O incidente chamou atenção para os riscos de áreas rochosas e o uso de dispositivos eletrônicos em ambientes naturais. Apesar do susto, a vítima se recuperou sem maiores complicações.

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Jovem gasta quase 60 mil euros da conta dos pais em jogos no celular

A situação foi revelada após a professora da jovem alertar os pais sobre o tempo excessivo que ela passava jogando

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Uma família na China ficou em choque ao descobrir que a filha de 13 anos havia esvaziado quase 60 mil euros da conta bancária deles com compras de videojogos. A situação foi revelada quando a professora da menina se preocupou com o tempo excessivo que ela passava jogando no celular e decidiu contatar os pais.

O alerta foi dado pela professora, que percebeu um padrão de comportamento preocupante e sugeriu à mãe da aluna, identificada pelo sobrenome Wang, que a filha poderia estar desenvolvendo uma dependência em relação aos jogos. Desconfiada, a mãe decidiu conferir as contas bancárias da família e ficou horrorizada ao descobrir que o saldo havia caído para apenas 0,5 yuan, equivalente a cerca de seis cêntimos, após anos de economias.

Ao confrontar a filha, a adolescente admitiu ter gasto mais de 15 mil euros em jogos e cerca de 27.152 euros em micropagamentos para desbloquear recursos nos jogos. Além disso, ela revelou que também financiou jogos para pelo menos dez colegas de classe, que a pressionavam a gastar dinheiro.

A jovem explicou que se sentia pressionada pelos amigos a gastar dinheiro em seus jogos. “Quando me pediram para pagar os jogos deles, eu pagava, apesar de me sentir mal com isso”, contou. “Se não enviasse o dinheiro, eles me incomodavam o dia todo. Tinha medo de contar à professora, porque achava que ela diria aos meus pais, e isso deixá-los-ia zangados.” Essa pressão social a levou a gastar grandes quantias sem compreender plenamente as consequências.

O acesso da jovem aos fundos familiares foi facilitado pela associação do cartão de débito da mãe ao celular dela. A mãe já havia fornecido a senha do cartão para emergências, permitindo que a filha acessasse a conta. Para encobrir os gastos, a adolescente frequentemente apagava os registros de transações, mantendo suas atividades em segredo por meses.

Depois de descobrir a situação, a mãe tentou recuperar o dinheiro perdido, entrando em contato com as empresas envolvidas nas transações, mas, até agora, não teve sucesso em reaver a quantia total. Esse incidente levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de jogos em relação aos consumidores menores de idade e as políticas de reembolso em casos como esse.

O caso gerou um intenso debate nas redes sociais, com opiniões divididas. Enquanto alguns criticavam a jovem por suas ações conscientes, outros apontavam a responsabilidade dos pais em monitorar o uso de dinheiro e as atividades da filha.

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Roman Burtzev, o ‘sósia gordinho’ de DiCaprio, se junta à guerra na Ucrânia

Roman Burtzev, que viralizou em 2016 por sua semelhança com o ator, enfrentou dificuldades financeiras e ganhou peso desde então

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Um programador russo, conhecido por sua semelhança com o ator Leonardo DiCaprio, foi convocado para lutar na Ucrânia após ganhar peso e deixar seu emprego. Roman Burtzev, de 41 anos, ganhou notoriedade em 2016 ao postar sua foto em um site de namoro, onde rapidamente se tornou conhecido como “a versão gorda russa de Leonardo DiCaprio”.

Na época, sua fama rendeu propostas de agências de modelos que buscavam um sósia do ator, apesar de Burtzev ser mais jovem e significativamente mais pesado do que a estrela de “Titanic”. Aproveitando a semelhança, ele abandonou seu trabalho como programador para se dedicar à carreira de modelo.

No entanto, a pandemia de Covid-19 em 2020 prejudicou suas oportunidades, e a demanda por suas imitações de DiCaprio diminuiu consideravelmente. Sem conseguir se sustentar, Burtzev se mudou para um pequeno apartamento com seus pais, onde continuou a ganhar peso.

Recentemente, com sua aparência que já não lembrava mais o ator, Burtzev recebeu a convocação para se juntar às forças russas na Ucrânia, que vem enfrentando a invasão do país desde fevereiro de 2022.

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