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Brasil

Eleições do Futuro: Valparaíso de Goiás testa sistema de votação online

Eleições online começam a ser testadas pelo Tribunal Superior Eleitoral ainda neste domingo (15) em Valparaíso de Goiás

Eleições do Futuro em Valparaíso de Goiás
Foto: José Cruz/Arquivo/Agência Brasil

Valparaíso de Goiás, município do entorno do Distrito Federal, está entre as três cidades do Brasil escolhidas para testar o projeto Eleições do Futuro, sistema de votação online promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de avançar a tecnologia no sistema eleitoral brasileiro. Por meio de aparelhos eletrônicos, eleitores voluntários devem votar em candidatos fictícios ainda neste domingo (15) para testar a versão online das eleições.

Ainda em setembro, o TSE lançou edital para que empresas apresentassem propostas tecnológicas para o projeto. No mês seguinte, em outubro, o Tribunal anunciou as instituições que testarão seus equipamentos nessas eleições. Ainda de acordo com o TSE, somente serão avaliadas as sugestões que agreguem segurança ao processo eleitoral, em especial no que diz respeito ao sigilo do voto.

“As soluções apresentadas deverão identificar o eleitor e contabilizar o seu voto apenas uma vez, ainda que ele possa votar mais de uma vez. Também é essencial que a solução seja transparente e auditável”, informou o TSE.

Os testes em Valparaíso de Goiás

Em Valparaíso de Goiás, quatro empresas montam estandes para apresentar as propostas neste sábado (14), a partir das 14h e seguem até às 15h do domingo (15). Os testes serão executados no Colégio da Polícia Militar Fernando Pessoa, no bairro Céu Azul. Além do município goiano, Curitiba e São Paulo também recebem a rodada de testes com propostas apresentadas por outras empresas inscritas no processo seletivo.

Soluções apresentadas por RelataSoft

Segundo informações divulgadas no site de uma das empresas participantes dos testes em Valparaíso, a Relata Soft, o empreendimento pensou em quatro inovações para o sistema eleitoral brasileiro. Entre elas, o chamado Democracia Total aposta na conectividade dos aparelhos eletrônicos. “Sempre que alguém vota, o seu voto, cifrado, é encaminhado a vários centros receptores de voto. Cada um desses centros é capaz de totalizar autonomamente a votação”.

De acordo com a empresa, a tecnologia blockchain, especialista em registro distribuído que descentraliza o recebimento das informações como medida de segurança, permite que haja uma conferência da totalização entre os diversos centros.

“Desta forma o resultado da eleição já nasce auditado”, informaram.

A segunda proposta trabalha com o Democracia Total fazendo o uso de dispositivos dotados de chips FIPS conectados à internet, o Smart D-Vota é apontado pela empresa como “uma solução de eleição ainda mais segura do que aquele baseado em urnas off line”.

As inovações apresentadas também envolvem acessibilidade. O voto 3D foi pensado para o voto das pessoas paraplégicas. Em cabines conectadas, haverá o reconhecimento da palma da mão e da face do eleitor. “A biossegurança está garantida por um sistema de desinfecção integrado à solução, que já está na fase de prototipagem”, explicaram.

” O votante não precisa tocar em nada”.

Para fechar, a RelataSoft também pensou no uso do QR-Code. “Aproveitando-se da habituação dos brasileiros ao uso do PICs. Esta tecnologia mistura diferentes telas e até mesmo o papel para permitir que as pessoas votem com facilidade e segurança”, apresentaram.

Apesar da soluções divulgadas pela empresa, as medidas apresentadas neste fim de semana ainda podem ser inéditas. Para saber onde encontrar um dos polos das Eleições do Futuro, visite o site do Tribunal Superior Eleitoral.

Tecnologia

WhatsApp lança ferramenta que converte áudios em textos: veja como ativar

O WhatsApp lançou uma nova função que converte áudios em textos, ajudando usuários a economizarem tempo. Saiba como ativar o recurso e transcrever suas mensagens de voz

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A partir desta quinta-feira (21), o WhatsApp começou a liberar um novo recurso que transforma mensagens de áudio em texto. A funcionalidade promete ajudar os usuários a economizar tempo, permitindo que leiam o conteúdo de uma gravação em vez de ouvi-la, algo especialmente útil em ambientes ruidosos ou em situações onde o áudio não pode ser reproduzido.

O recurso pode ser ativado nas configurações do aplicativo e aplicado a mensagens específicas. Ele garante praticidade ao oferecer uma alternativa rápida para acessar o conteúdo dos áudios, sem comprometer a privacidade, já que as transcrições ficam armazenadas no dispositivo e são protegidas por criptografia de ponta a ponta, segundo o WhatsApp.

Como ativar o recurso de transcrição de áudio no WhatsApp

  1. Acesse as “Configurações” do WhatsApp.
  2. Selecione a opção “Conversas”.
  3. Ative “Transcrição de mensagens de voz”.
  4. Escolha o idioma desejado.

Com o recurso configurado, basta pressionar uma mensagem de áudio e selecionar “Transcrever” para acessar a versão em texto.

Disponibilidade e suporte a idiomas

A atualização será lançada gradualmente e estará disponível para todos os usuários nas próximas semanas. Inicialmente, apenas alguns idiomas serão suportados, mas o WhatsApp planeja expandir o suporte nos meses seguintes.

Alternativas para quem ainda não recebeu a novidade

Enquanto o recurso não está disponível para todos, aplicativos de terceiros podem ser utilizados para transcrever mensagens de áudio. Entre eles estão:

  • ViraTexto: Transcreve áudios em português de até 4 minutos. Disponível pelo número (31) 97228-0540.
  • LuzIA: Usa inteligência artificial para transcrever mensagens de até 10 minutos. Disponível no número (11) 97255-3036.
  • Zapia: Oferece transcrição sem limite de tempo, embora áudios maiores possam demorar mais para serem processados. Número: (11) 3230-2407.

Essas ferramentas podem ser úteis enquanto o novo recurso do WhatsApp não está acessível para todos.

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Política

Bolsonaro e aliados são indiciados por tentativa de golpe: veja o papel de cada um

Relatório da PF detalha núcleos organizados para plano antidemocrático

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Bolsonaro e aliados

Além de Jair Bolsonaro, a Polícia Federal indiciou ex-ministros, assessores e políticos ligados ao ex-presidente por suspeita de tentativa de golpe de Estado. O grupo teria se dividido em seis núcleos, como “Desinformação”, “Jurídico” e “Inteligência Paralela”.

Quem são os indiciados e seus papéis

Jair Bolsonaro
Segundo a PF, Bolsonaro participou da elaboração e tentativa de execução do golpe, incluindo a análise de um decreto para intervenção no TSE. A defesa nega envolvimento.

Walter Braga Netto
O ex-ministro é acusado de incitar membros das Forças Armadas a aderirem ao golpe. Ele nega as acusações, chamando-as de “invenção”.

Augusto Heleno
Teria sugerido ações contra instituições e infiltrado agentes da Abin em campanhas eleitorais. Não se manifestou.

Anderson Torres
Acusado de guardar a minuta de decreto golpista encontrada em sua casa e de coordenar ações com outros investigados. Ele alega que o documento seria descartado.

Valdemar Costa Neto
Suspeito de usar a estrutura do PL para ataques às urnas. Foi preso por posse ilegal de arma e usurpação de bens.

Filipe Martins
Ex-assessor, teria levado minutas golpistas a Bolsonaro e viajado para Orlando de forma irregular para evitar a aplicação da lei penal.

Almir Garnier
Ex-comandante da Marinha, teria apoiado o plano golpista e incentivado ações para consumar o golpe.

Tércio Arnaud e Marcelo Costa Câmara
Ex-assessores de Bolsonaro, atuaram no “gabinete do ódio” e no monitoramento ilegal de adversários.

Outros indiciados incluem militares e integrantes de núcleos logísticos do plano, como Bernardo Correa Netto e Ronald Ferreira Junior.

Próximos passos

O caso será analisado pelo STF, sob relatoria de Alexandre de Moraes. As penas podem ultrapassar 30 anos para os crimes apontados.

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Brasil

Jovem simula sequestro para pagar dívida de R$ 35 mil em apostas e é presa no Rio

Outro caso semelhante também foi registrado pela polícia

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A Polícia Civil prendeu uma jovem de 23 anos suspeita de simular o próprio sequestro para extorquir familiares e amigos. O caso foi investigado pela Delegacia Antissequestro (DAS), que descobriu que a jovem havia criado a farsa para conseguir dinheiro e quitar dívidas de apostas.

Segundo as autoridades, a jovem enviou mensagens ao pai, parentes e amigos na última terça-feira, simulando o sequestro. Ela chegou a gravar um vídeo em um suposto cativeiro, pedindo R$ 50 mil como resgate. Preocupado, o pai procurou a DAS, que iniciou as investigações e localizou a jovem no centro do Rio no mesmo dia. Ela foi presa em flagrante.

Em depoimento, a jovem confessou que era viciada em jogos de aposta e havia contraído uma dívida de R$ 35 mil com agiotas. Após perder o dinheiro emprestado, decidiu forjar o sequestro para obter a quantia necessária para quitar os débitos.

Segundo caso no mesmo dia

Ainda na terça-feira, a DAS prendeu um homem em São Gonçalo que também forjou o próprio sequestro. Ele havia alugado uma motocicleta e alegou ao dono do veículo que estava sendo mantido em cativeiro por traficantes do Complexo do Alemão. Durante as investigações, a polícia descobriu que a história era falsa e prendeu o homem, que exigia R$ 2 mil de resgate.

Penalidades e investigações

William de Medeiros Pena, delegado titular da DAS, explicou que os suspeitos responderão por extorsão na modalidade de falso sequestro, cuja pena varia de 4 a 10 anos de prisão. Ele destacou que, se a vítima da extorsão for idosa, a pena pode ser aumentada.

— Todos os casos de sequestro forjado foram resolvidos pela DAS, e os envolvidos foram presos em flagrante — afirmou o delegado.

A polícia segue investigando outros possíveis envolvidos nos dois casos e alerta para os perigos e penalidades de práticas como essa.

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