Economia

Vendas do comércio varejista crescem 0,8% em março

Expansão é puxada por equipamentos e material para informática

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Tânia Rêgo/Agência Brasil

O comércio varejista do Brasil registrou alta de 0,8% em março deste ano, comparado a fevereiro, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor cresceu 1,5% na média móvel trimestral, 3,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, 2,4% no acumulado do ano e 1,2% no acumulado de 12 meses.

Ainda que o setor tenha apresentado resultados positivos, quatro das oito atividades pesquisadas apresentaram queda na passagem de fevereiro para março: tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).

Os supermercados, alimentos, bebidas e fumo mantiveram-se estáveis, enquanto o crescimento do setor foi puxado por apenas três segmentos: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%).

“Esse aumento de 0,8% representa a saída de uma estabilidade em fevereiro para um resultado que podemos considerar como crescimento. Além disso, ao observarmos os últimos três meses juntos, vemos ganho de patamar de 4,5% em relação a dezembro do ano passado, último mês de queda”, explica o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Já o volume de vendas do varejo ampliado, que inclui materiais de construção e veículos/peças, teve alta de 3,6% na passagem de fevereiro para março, com altas de 3,7% na atividade de veículos, motos, partes e peças e de 0,2% nos materiais de construção.

O varejo ampliado apresentou taxas de crescimento de 8,8% na comparação com março do ano passado e de 3,3% no acumulado do ano. No acumulado de 12 meses, no entanto, o setor apresenta queda de 0,2%.

A receita nominal do setor teve avanços de 3,4% na comparação com fevereiro deste ano, 14% em relação a março de 2022, 10,2% no acumulado do ano e 11,3% no acumulado de 12 meses.

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