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Brasil

Vírus sincicial respiratório impulsiona SRAG em crianças até 4 anos

Casos de VSR aumentaram na faixa etária, superando os de covid-19

Fernando Frazão/Agência Brasil

Os casos de síndromes respiratórias graves em crianças até 4 anos apresentam tendência de alta, segundo o Boletim InfoGripe, divulgado hoje (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa monitora os casos de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), casos em que síndromes gripais evoluem e causam hospitalizações.

De acordo com o levantamento, os casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) aumentaram na faixa etária e o vírus se tornou o principal causador de SRAG viral na população nas últimas quatro semanas, superando o SARS-CoV-2, vírus da covid-19. 

O boletim mostra que, entre os casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios, 19,9% foram Influenza A; 0,6%, Influenza B; 26,4%, VSR; e 26,0%, SARS-CoV-2. Entre os óbitos, o SARS-CoV-2 continua a dominar, com 68,6%.

O estudo indica que o estado de São Paulo segue mostrando a presença significativa de casos positivos para Influenza nas últimas semanas, enquanto os demais estados, que tiveram sinal de aumento na presença deste vírus no mês anterior, vivem possível interrupção no crescimento, embora os dados laboratoriais ainda sejam considerados preliminares.

No estado do Amazonas foi observado aumento de casos positivos de covid-19, o que pode explicar o sinal de crescimento nos casos de síndromes respiratórias aguas graves (SRAG) na população adulta do estado.

Além do Amazonas, há tendência de aumento na SRAG em Alagoas, Amapá, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco e São Paulo. Na maioria dos casos, o aumento de hospitalizações está concentrado na faixa etária das crianças e associado ao VSR.  

Por: Agência Brasil

Brasil

Palestrante expõe nádegas durante evento na UFMA no Maranhão; universidade investiga o caso

Universidade Federal do Maranhão levanta debate sobre liberdade de expressão e conduta adequada no ambiente universitário.

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Tertuliana Lustosa, historiadora formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está investigando a conduta da artista e historiadora Tertuliana Lustosa após um incidente ocorrido durante uma palestra promovida pela instituição. O caso ganhou repercussão nas redes sociais na quinta-feira (17), quando Lustosa, durante sua apresentação, subiu em uma mesa e exibiu os glúteos, em uma performance que a universidade considerou “inapropriada para o momento”.

O evento fazia parte de uma mesa-redonda intitulada “Dissidências de gênero e sexualidades”, organizada pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (GAEP). Durante sua fala, Tertuliana reproduziu e performou uma de suas músicas que contém expressões explícitas. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ela aparece cantando versos como: “No mestrado da putaria, vou te ensinar gostoso, dando aula na sua pic*”, o que gerou reações diversas.

Após a repercussão do caso, a UFMA emitiu um comunicado afirmando que “reafirma seu compromisso com um ambiente acadêmico inclusivo, respeitoso e transparente”, e que, apesar de ser uma instituição que valoriza a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão, considera importante que o espaço universitário seja pautado pelo respeito e harmonia. A universidade também destacou que está “averiguando o ocorrido” e que tomará as providências cabíveis, assegurando que todas as partes envolvidas terão a oportunidade de ser ouvidas.

Tertuliana Lustosa, em resposta à polêmica, utilizou suas redes sociais para defender sua atuação, dizendo que a apresentação fazia parte de sua pesquisa acadêmica e que convida o público a refletir sobre diferentes formas de conhecimento, incluindo as que são marginalizadas. “Convido vocês a conhecer minha pesquisa: educando com o c*… e entender que a universidade é sim lugar de múltiplas formas de conhecimento, inclusive do proibidão”, disse a artista em uma publicação.

A ação dividiu opiniões entre os internautas e membros da comunidade acadêmica. Enquanto alguns defendem a liberdade de expressão artística e o papel da universidade como um espaço para discussões plurais e inovadoras, outros consideram que a performance foi desrespeitosa para o contexto acadêmico em que ocorreu.

A UFMA ressaltou, no entanto, que não compactua com ações que possam desrespeitar os valores e princípios da instituição, reiterando que seu compromisso é com a construção de uma sociedade mais inclusiva e plural, mas sempre dentro de parâmetros que garantam um ambiente de respeito mútuo.

As próximas etapas da investigação interna devem definir quais medidas serão tomadas em relação ao caso, enquanto a discussão sobre os limites entre a liberdade de expressão e o respeito ao ambiente acadêmico segue em destaque na comunidade universitária.

Repercussão e impacto

Este incidente trouxe à tona um debate mais amplo sobre como as universidades devem lidar com manifestações artísticas e culturais que rompem com convenções sociais. O fato de a apresentação ter sido realizada em um espaço acadêmico levantou questionamentos sobre o papel das instituições de ensino superior na promoção de uma diversidade de ideias, sem perder de vista a necessidade de manter um ambiente de respeito.

Muitos esperam que a decisão da UFMA sobre este caso sirva de parâmetro para outras universidades que enfrentam dilemas semelhantes, equilibrando o valor da liberdade de expressão com as expectativas de conduta em um espaço de aprendizado e desenvolvimento intelectual.

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Educação

Universidade de Brasília aprova cotas de 2% para pessoas trans em cursos de graduação

Se as vagas reservadas não forem preenchidas, elas serão disponibilizadas a todos os candidatos

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A Universidade de Brasília (UnB) aprovou a criação de cotas destinadas a pessoas trans. Com a nova política, 2% das vagas de todas as modalidades de entrada para cursos de graduação serão reservadas para travestis, mulheres trans, homens trans, transmasculinos e pessoas não binárias.

Segundo a UnB, essas vagas serão oferecidas caso a pessoa trans não consiga a classificação pela ampla concorrência. Se as vagas reservadas não forem preenchidas, elas serão disponibilizadas a todos os candidatos.

Bruna Benevides, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, celebrou a decisão como uma ferramenta para ampliar o acesso das pessoas trans à educação superior e ao mercado formal de trabalho. Ela também destacou o papel das cotas no combate à violência e à exclusão social desse grupo.

Outras universidades federais, como a UFABC, UFSB, UFBA e UFSC, já implementaram cotas similares. O Comitê Permanente de Acompanhamento das Políticas de Ação Afirmativa (Copeaa) da UnB será responsável por fiscalizar o cumprimento das regras e avaliar denúncias de descumprimento.

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Brasil

Facção PCV, de Peida Leite, surgiu com inspiração no PCC

Após a prisão de seus principais líderes, a facção busca expandir o domínio no tráfico local

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Foto: Reprodução

Carlos Alberto Furtado da Silva, conhecido como Nego Beto, fundou o Primeiro Comando de Vitória (PCV) após conhecer membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em uma prisão federal. O estatuto do PCV, criado em 2010, segue diretrizes inspiradas na facção paulista.

A facção, que atua principalmente no tráfico de drogas no Espírito Santo, ganhou destaque com a prisão de um de seus principais nomes, o traficante Peida Leite. O PCV, originalmente aliado ao PCC, passou a colaborar com o Comando Vermelho, rompendo os laços com o grupo paulista.

Após a prisão de Nego Beto e seu braço direito, Marujo, Peida Leite se tornou um dos principais líderes da facção. No entanto, a recente prisão de Peida Leite em Vila Velha, junto com outros dois membros de alta hierarquia, deixou o PCV sem uma liderança central.

A Polícia Civil continua combatendo o avanço da facção, que busca expandir suas operações e controlar territórios dominados pelo Terceiro Comando Puro (TCP) em áreas como Sagrada Família e Vila Garrido. Confrontos entre as facções são frequentes na região.

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