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Distrito Federal

Viva Centro! vai garantir atendimento social à população vulnerável

Projeto de Lei Complementar cria cinco eixos com ações que devem caminhar lado a lado para dinamizar a região

Registro do Setor Comercial Sul com pessoas caminhando e, ao lado, um veículo da SANEAR-DF
Setor Comercial Sul passa a ter atendimento social por meio da rede assistencial pública | Foto: Joel Rodrigues - Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal, mesmo permitindo o uso residencial nos prédios do Setor Comercial Sul (SCS), vai garantir o atendimento social da população em situação de vulnerabilidade da região por meio da rede assistencial pública. A minuta do projeto de lei complementar (PLC) que permite habitação no setor também assegura os direitos e o resgate da cidadania daquelas pessoas em situação de rua.

O texto do PLC, que está sendo discutido com a sociedade, cria o programa Viva Centro!, um conjunto de medidas para revitalizar as áreas centrais de Brasília. No SCS, o projeto cria cinco eixos (qualificação dos espaços urbanos, habitação, social, fortalecimento cultural e desenvolvimento da economia local) com ações que devem caminhar lado a lado para dinamizar o setor.

O Eixo Social tem como diretrizes principais a inserção social da população em situação de rua com capacitação profissional para inserção no mercado de trabalho. Também objetiva promover uma rede de apoio com atores que atuem diretamente no setor, para diagnóstico, identificação das dificuldades da população vulnerável e busca de alternativas de soluções específicas para cada caso. Além disso, prevê o incentivo às formas cooperadas de trabalho e a promoção de projetos de geração de emprego e renda que incluam a população vulnerável do setor.

A flexibilização de uso dos imóveis comerciais localizados entre as quadras 1 e 6 é apenas uma das propostas. A ideia de permitir o uso residencial em 30% dos imóveis é uma forma de evitar o esvaziamento do local fora do horário comercial. “Queremos levar pessoas para lá e com isso dar vida para o setor, especialmente à noite e nos fins de semana”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.

Interesse social

Segundo o secretário, o governo quer criar um bairro habitado por moradores com a faixa de renda compatível com as características do setor comercial. Assim, os apartamentos terão 60 metros quadrados, não terão garagem e quem for morar ali terá que conviver com a cena cultural da região que será preservada.

O PLC prevê um tratamento diferenciado quanto aos limites sonoros permitidos no setor, de forma a garantir a continuidade das atividades culturais e de diversão praticadas no local. “São imóveis destinados para um público jovem, recém-casados ou solteiros, que trabalham na região e possam ir a pé para o trabalho ou para as festas”, afirma Mateus.

A ocupação residencial no térreo, subsolo e sobreloja é vedada, assim como a demolição e reconstrução dos edifícios. O governo também quer ofertar habitação de interesse social em local dotado de infraestrutura e próximo à concentração de emprego. Assim, os interessados em aderir ao projeto, deverão pagar uma outorga onerosa de alteração de uso (Onalt).

No caso do programa Viva Centro!, a Onalt será revertida em apartamentos que deverão ser doados para o GDF destinar como habitação de interesse social na Política Habitacional do Distrito Federal. “Esses imóveis serão uma contrapartida dos empresários e serão 100% encaminhados para a Codhab atender a demanda habitacional do DF”, explica o secretário.

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Reunião pública para tratar do SCSDivulgado projeto de lei que autoriza habitação no SCS

Reunião Pública

Na última segunda-feira (28), a minuta do PLC que cria o Viva Centro! foi apresentada à população do DF em uma reunião pública on-line. As discussões duraram mais de cinco horas e reuniu cerca de 200 pessoas. “O debate foi positivo no sentido de dar oportunidade de todos os segmentos da sociedade se manifestarem”, salienta Mateus Oliveira. “As dúvidas externadas em relação à habitação, à questão cultural e ao desenvolvimento econômico foram esclarecidas”, completa.

O secretário garante que as sugestões apresentadas na reunião serão avaliadas pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento e Habitação (Seduh) e podem ser incorporadas ao projeto, que está sendo construído com a sociedade.

O Governo do Distrito Federal, mesmo permitindo o uso residencial nos prédios do Setor Comercial Sul (SCS), vai garantir o atendimento social da população em situação de vulnerabilidade da região por meio da rede assistencial pública. A minuta do projeto de lei complementar (PLC) que permite habitação no setor também assegura os direitos e o resgate da cidadania daquelas pessoas em situação de rua.

O texto do PLC, que está sendo discutido com a sociedade, cria o programa Viva Centro!, um conjunto de medidas para revitalizar as áreas centrais de Brasília. No SCS, o projeto cria cinco eixos (qualificação dos espaços urbanos, habitação, social, fortalecimento cultural e desenvolvimento da economia local) com ações que devem caminhar lado a lado para dinamizar o setor.

O Eixo Social tem como diretrizes principais a inserção social da população em situação de rua com capacitação profissional para inserção no mercado de trabalho. Também objetiva promover uma rede de apoio com atores que atuem diretamente no setor, para diagnóstico, identificação das dificuldades da população vulnerável e busca de alternativas de soluções específicas para cada caso. Além disso, prevê o incentivo às formas cooperadas de trabalho e a promoção de projetos de geração de emprego e renda que incluam a população vulnerável do setor.

A flexibilização de uso dos imóveis comerciais localizados entre as quadras 1 e 6 é apenas uma das propostas. A ideia de permitir o uso residencial em 30% dos imóveis é uma forma de evitar o esvaziamento do local fora do horário comercial. “Queremos levar pessoas para lá e com isso dar vida para o setor, especialmente à noite e nos fins de semana”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.

Interesse social

Segundo o secretário, o governo quer criar um bairro habitado por moradores com a faixa de renda compatível com as características do setor comercial. Assim, os apartamentos terão 60 metros quadrados, não terão garagem e quem for morar ali terá que conviver com a cena cultural da região que será preservada.

O PLC prevê um tratamento diferenciado quanto aos limites sonoros permitidos no setor, de forma a garantir a continuidade das atividades culturais e de diversão praticadas no local. “São imóveis destinados para um público jovem, recém-casados ou solteiros, que trabalham na região e possam ir a pé para o trabalho ou para as festas”, afirma Mateus.

A ocupação residencial no térreo, subsolo e sobreloja é vedada, assim como a demolição e reconstrução dos edifícios. O governo também quer ofertar habitação de interesse social em local dotado de infraestrutura e próximo à concentração de emprego. Assim, os interessados em aderir ao projeto, deverão pagar uma outorga onerosa de alteração de uso (Onalt).

No caso do programa Viva Centro!, a Onalt será revertida em apartamentos que deverão ser doados para o GDF destinar como habitação de interesse social na Política Habitacional do Distrito Federal. “Esses imóveis serão uma contrapartida dos empresários e serão 100% encaminhados para a Codhab atender a demanda habitacional do DF”, explica o secretário.

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Reunião Pública

Na última segunda-feira (28), a minuta do PLC que cria o Viva Centro! foi apresentada à população do DF em uma reunião pública on-line. As discussões duraram mais de cinco horas e reuniu cerca de 200 pessoas. “O debate foi positivo no sentido de dar oportunidade de todos os segmentos da sociedade se manifestarem”, salienta Mateus Oliveira. “As dúvidas externadas em relação à habitação, à questão cultural e ao desenvolvimento econômico foram esclarecidas”, completa.

O secretário garante que as sugestões apresentadas na reunião serão avaliadas pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento e Habitação (Seduh) e podem ser incorporadas ao projeto, que está sendo construído com a sociedade.

A Seduh vai convocar uma audiência pública que deve ocorrer em 30 dias e o texto final segue para debate e aprovação no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e no Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por se tratar de área tombada. O governo quer enviar a minuta à Câmara Legislativa até o final do ano.

POR: GAZELA RODRIGUES – AGÊNCIA BRASÍLIA

Meio Ambiente

Secretaria de Meio Ambiente realiza Fórum sobre Prevenção e Combate a Incêndios Florestais no DF

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Evento reunirá gestores, técnicos, educadores e sociedade civil para debater ações de 2024 e traçar planos para 2025

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA/DF) realizará no dia 28 de novembro de 2024 o “Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no DF 2024”. O evento, que acontecerá no auditório da Escola de Governo (EGOV), tem como objetivo promover um espaço de diálogo aberto à comunidade e instituições públicas e privadas sobre as ações desenvolvidas em 2024 no âmbito do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (SPCIF).

De acordo com o Secretário de Estado do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, o Fórum é uma oportunidade de “democratizar e compartilhar informações sobre as ações dos órgãos que integram o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais”. Ele destaca que “esse diálogo com a sociedade é fundamental para subsidiar o planejamento de atividades para o próximo ano, alinhado com as demandas reais da comunidade”.

Durante o evento, serão apresentados os relatórios sobre os registros e ocorrências de incêndios, bem como as atividades preventivas e de combate desenvolvidas em 2024 pelos órgãos executores do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF), como o Corpo de Bombeiros Militar do DF, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e o Jardim Botânico de Brasília.

Segundo a Coordenadora de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Carolina Schubart, “esse momento de apresentação e discussão dos resultados é fundamental para que possamos aprimorar constantemente nossas ações, buscando cada vez mais eficiência no combate aos incêndios florestais no Distrito Federal”.

Após as apresentações, haverá espaço para perguntas, comentários e recomendações da comunidade e das instituições presentes. As conclusões desse fórum servirão de subsídio para a elaboração do programa de trabalho do Grupo Executivo do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para o ano de 2025.

De acordo com o Chefe da Assessoria de Educação Ambiental e Cidadania, Hugo de Carvalho Sobrinho, “a participação da sociedade civil é essencial para que possamos aprimorar constantemente nossas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais no DF, alinhadas com as demandas e realidades locais”.

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Meio Ambiente

Curso de Sistema de Comando de Incidentes teve início nesta segunda-feira no DF

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Treinamento busca capacitar órgãos integrados no combate aos incêndios florestais

Teve início nessa segunda-feira (18/11), o Curso Intermediário do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), uma das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF). Realizado no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o treinamento segue até o dia 22, das 8h às 17h, e tem como objetivo capacitar servidores de órgãos que integram o PPCIF.

Coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/DF), o curso tem carga horária de 40 horas, com aulas teóricas e um simulado prático na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia. Entre os participantes estão representantes do ICMBio, Ibram, Sema, PREVFOGO, JBB, CBMDF, Instituto Cerrado e Instituto Cafuringa.

O Sistema de Comando de Incidentes, criado na Califórnia na década de 1970, é amplamente adotado no Brasil para organizar ações de resposta em situações emergenciais, como incêndios florestais. A ferramenta, que também é utilizada no sistema de Segurança Pública do Distrito Federal, promove a integração de esforços e pode ser aplicada em diferentes cenários.

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do curso para o aprimoramento da estratégia de combate aos incêndios florestais, reforçando o papel do PPCIF na prevenção de desastres. “O SCI é uma ferramenta essencial para garantir a organização e a eficácia das ações de resposta. Capacitar nossos servidores é fortalecer a proteção ao meio ambiente e à população do Distrito Federal”, afirmou.

Na mesma linha, Carolina Schubart, coordenadora do PPCIF, reforçou o impacto positivo da capacitação. “O curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o PPCIF, com objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores que atuam na temática de incêndios florestais para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção”, destacou.

Com essa iniciativa, o Distrito Federal reforça sua preparação para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais, fortalecendo a atuação integrada e a proteção ambiental na região.

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Meio Ambiente

Plantio de Mudas Nativas: Seminário da Sema/DF reúne comunidade em prol do Cerrado

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Evento destaca desafios e ações para o reflorestamento com espécies nativas

Na manhã desta segunda-feira (18/11), o Auditório do Sesi, no Edifício Central Park (Setor Comercial Norte), foi palco do II Seminário Dia de Plantar, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para debater e promover ações de preservação e restauração do Cerrado, com foco no plantio de mudas nativas.

Organizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) em parceria com entidades como Novacap, Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Secretaria de Governo e o programa Tempo de Plantar, o evento proporcionou um espaço de conscientização e mobilização para a recuperação ambiental e o engajamento da sociedade.

O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, enfatizou a relevância de iniciativas que conectam planejamento e ação no campo ambiental. “O Cerrado é o bioma mais ameaçado do Brasil e sua preservação transcende gerações. O plantio de mudas nativas não é apenas uma medida ambiental, mas um ato de resistência e esperança”.

Reconhecido como o segundo maior bioma brasileiro e uma das regiões com maior biodiversidade do país, o Cerrado enfrenta constantes desafios, como queimadas, desmatamento e a expansão urbana desordenada. Sua preservação é crucial para garantir a sustentabilidade, a proteção dos recursos hídricos e a manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais.

O presidente do Ibram, Rôney Nemer, destacou a importância de ações planejadas para garantir a eficácia dos plantios. “Recebemos frequentemente demandas para plantio em larga escala, como três mil mudas de ipês em uma única unidade de conservação. Sem um planejamento adequado, essas iniciativas podem gerar mais problemas do que soluções”, alertou.

Programação diversa e metas para o futuro

Ao longo do seminário, os participantes puderam acompanhar palestras e painéis abordando temas como:

• A importância das espécies nativas do Cerrado para a conservação ambiental;

• Ações de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas;

• Desafios para a produção e o plantio de mudas nativas;

• Engajamento comunitário em ações coletivas de plantio.

O encerramento oficial do seminário será marcado pelo plantio simbólico no dia 1º de dezembro, no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Contudo, ações de plantio ocorrerão simultaneamente em outras áreas, reforçando o compromisso com a recuperação e manutenção do bioma.

O II Seminário Dia de Plantar consolidou-se como um espaço de diálogo e ação em prol da sustentabilidade, envolvendo autoridades, especialistas e a comunidade para enfrentar os desafios do Cerrado e assegurar sua preservação para as futuras gerações.

A solenidade contou com a participação do secretário do Meio Ambiente, Guttemberg Gomes; do presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer; do presidente do Movimento Regenerativo Tempo de Plantar, Paulo Araújo; da representante da Secretaria de Governo, Odete M Oliveira; do assessor do Departamento de Parques e Jardins, Matheus Fuente e do administrador da Candangolândia, Marcos Paulo.

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