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PGR pede abertura de inquérito para investigar ministro da Educação

Procurador pretende apurar liberação de recursos do FNDE

Antonio Augusto/PGR

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta quarta-feira (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar o envolvimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, na distribuição de verbas do ministério a municípios. A medida foi tomada após publicação de matérias na imprensa sobre o suposto favorecimento na liberação de recursos para prefeituras de municípios por meio da intermediação de dois pastores, que também são alvo do inquérito.

Na petição, Aras cita o presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, Gilmar Santos, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade.

Ao justificar o pedido de abertura de inquérito, o procurador disse que pretende apurar se os envolvidos, que não têm vínculo com o Ministério da Educação, atuavam para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Entre as diligências solicitadas está a oitiva dos citados e de cinco prefeitos.

Na segunda-feira (21), uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo divulgou um áudio em que o ministro diz favorecer com recursos prefeituras de municípios ligados aos dois pastores, que seriam amigos do presidente Jair Bolsonaro.

Em nota divulgada à imprensa após a divulgação do áudio, Milton Ribeiro disse não haver nenhum tipo de favorecimento na distribuição de verbas da pasta. Segundo o ministro, a alocação de recursos federais segue a legislação orçamentária.

“Não há nenhuma possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado”, disse o ministro na nota.

Mais cedo, por conta da denúncia, o Tribunal de Contas de União (TCU) decidiu que vai realizar uma fiscalização extraordinária na pasta.

Por: Agência Brasil

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Tiro atinge prédio em condomínio onde reside governador do RJ

Caso ocorreu no mesmo local de moradia de Cláudio Castro, mas em outro edifício; operação policial e arrastão marcaram dia de violência no Rio

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Reprodução/Redes Sociais

Uma bala perdida atingiu a janela de um apartamento no condomínio onde mora o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O incidente aconteceu na tarde de sábado (23), durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) nas comunidades próximas de Rio das Pedras e Sertão.

Detalhes do caso

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a janela trincada pelo disparo e a bala que atingiu o prédio. O edifício atingido, entretanto, não é o mesmo onde está localizada a residência do governador.

Na operação, o BOPE apreendeu um arsenal que incluía oito fuzis, duas pistolas, 21 granadas, diversos carregadores e uma grande quantidade de drogas. O tiroteio na região, onde o condomínio está localizado, expôs os moradores a momentos de tensão.

A assessoria do governador Cláudio Castro foi procurada para comentar o caso, mas ainda não se manifestou.

Arrastão e tiroteio no centro do Rio

Ainda no sábado, um arrastão no centro do Rio resultou em um confronto entre policiais e criminosos, gerando pânico na região. Agentes do 4º BPM (São Cristóvão), em patrulhamento próximo à saída do Túnel Rebouças, identificaram três suspeitos em um veículo que tentavam roubar outro carro.

O trânsito ficou parado tanto na pista principal quanto em áreas sob a ponte.

“Parou tudo, a bala voou lá em cima”, relatou uma testemunha presente no local.

Apesar do intenso tiroteio, não houve feridos, segundo a Polícia Militar. Após a fuga dos criminosos, o policiamento foi reforçado na área para garantir a segurança dos moradores e motoristas.

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Idosa denuncia genro por golpe de R$ 12 milhões em Goiás

Caso está sob investigação da Polícia Civil e corre em segredo de Justiça. Mulher acreditava estar investindo, mas fazia transferências ao genro

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento ao Idoso da Polícia Civil de Goiás (PCGO)

Uma mulher de 63 anos registrou denúncia contra o genro em Goiânia, alegando ter sido vítima de um golpe que ultrapassa R$ 12 milhões. Segundo informações da defesa da idosa, as transferências financeiras realizadas ao homem ocorreram ao longo de vários anos sob a promessa de investimentos lucrativos.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento ao Idoso da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e tramita em segredo de Justiça. A vítima já foi ouvida pelos investigadores.

Transferências e suspeitas

De acordo com o advogado Leonardo Lacerda Jubé, o suposto golpe aconteceu entre 2018 e 2022. Os valores transferidos pela mulher eram provenientes de economias pessoais e uma herança do pai, que ela planejava deixar para os filhos e netos.

O genro oferecia garantias de que os aportes eram seguros, mas a idosa começou a desconfiar em 2022, ao descobrir que ele teria sofrido uma perda de R$ 20 milhões. Quando tentou obter detalhes sobre os investimentos, o genro alegou prejuízos com bitcoins, levando a mulher a buscar auxílio jurídico.

Investigações revelam irregularidades

As apurações identificaram que o genro atuava de forma irregular no mercado financeiro, sem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Há indícios de que ele operava um esquema de pirâmide, no qual recursos de investidores eram utilizados para cobrir dívidas de outros. Além deste caso, o homem enfrenta ações judiciais semelhantes envolvendo outras vítimas.

Contexto do golpe

O assédio financeiro começou em 2018, pouco após o homem entrar para a família, e intensificou-se em 2021, quando ele e a esposa passaram a morar na casa dos sogros durante a pandemia. Nesse período, ele persuadiu a idosa a acreditar em investimentos seguros. A convivência do casal na casa durou oito meses, mas o golpe teria se desenrolado ao longo de cerca de um ano e meio.

Ações judiciais e ausência de justificativas

Em 2023, a defesa da mulher formalizou uma notificação em cartório exigindo prestação de contas por parte do genro. Em maio de 2024, uma decisão judicial determinou que ele esclarecesse o destino dos valores recebidos, mas até o momento, nenhuma explicação foi apresentada.

A Polícia Civil confirmou que o processo segue em segredo de Justiça e que não comentará os detalhes da investigação.

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Mecânico é indiciado por vender carros de clientes sem autorização em Contagem

As investigações revelaram que ele cometeu o crime desde 2020 e repassava os veículos para desmanches

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Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre o envolvimento de um mecânico de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, em um esquema de venda de carros de clientes sem autorização. O homem de 44 anos foi indiciado por estelionato, após ser acusado de vender veículos que foram deixados em sua oficina para conserto.

O caso teve início em outubro, quando uma vítima registrou queixa na delegacia. Ela havia deixado seu Ford Ka na oficina para reparos, mas, ao tentar retomar o carro, descobriu que ele havia sido vendido para uma terceira pessoa, sem o seu consentimento. O mecânico tentou justificar a situação com desculpas, mas a vítima descobriu, por meio de notificações da CNH Digital, que o carro havia sido vendido e imediatamente procurou o responsável, que acabou confessando o crime.

O inquérito revelou que o mecânico vinha realizando esse golpe desde 2020. Em diversos casos, ele usava a confiança dos clientes para negociar a venda de veículos sem o conhecimento deles, oferecendo preços mais baixos para depois revendê-los a um valor superior. Muitos dos carros, especialmente os populares, foram enviados para desmanches, dificultando sua recuperação.

De acordo com a Polícia Civil, o mecânico também utilizava estratégias para se proteger de denúncias, acusando suas vítimas de ameaças sempre que tentavam cobrar pelos veículos. Ele usava essa tática para desviar a atenção das autoridades e manter a reputação de ser um bom profissional.

Apesar de não ter antecedentes criminais e de não ter sido preso em flagrante, o mecânico não poderá mais exercer a profissão de mecânico, nem se aproximar de oficinas mecânicas. Ele deverá cumprir medidas cautelares, como se apresentar periodicamente à Justiça. O homem foi indiciado por estelionato, com pena de até cinco anos de prisão. A Polícia Civil segue investigando o caso, com a abertura de um novo inquérito para rastrear os desmanches que compraram os veículos roubados.

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