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Economia

Banco do Brasil lança Pix por aproximação: inovação em pagamentos no Brasil

A funcionalidade estará disponível para testes antes do lançamento oficial nacional previsto para fevereiro de 2025

O Banco do Brasil inova no mercado de pagamentos ao lançar o Pix

O Banco do Brasil (BB) está à frente no mercado de pagamentos ao lançar, nesta sexta-feira (11/10), a funcionalidade Pix por aproximação, em parceria com a operadora de maquininhas Cielo. Inicialmente, esse recurso estará disponível para um grupo específico de correntistas, que poderão realizar compras simplesmente aproximando seus celulares da maquininha em estabelecimentos habilitados.

Por enquanto, a operação está autorizada apenas nas cidades de Brasília e São Paulo. O Banco do Brasil se destaca ao ser o primeiro a oferecer essa funcionalidade, embora ainda não tenha revelado quais correntistas terão acesso a essa novidade, que se encontra em fase de testes antes do lançamento oficial.

De acordo com o Banco Central (BC), o Pix por aproximação começará a ser implementado em novembro, com uma expansão nacional prevista para fevereiro de 2025. Essa nova modalidade permitirá que os usuários façam pagamentos por meio de carteiras virtuais, similar ao que já acontece com cartões de débito e crédito, sem a necessidade de acessar o aplicativo da instituição financeira.

Para utilizar o recurso, os clientes do Banco do Brasil poderão realizar pagamentos de até R$ 200 após verificar o valor na maquininha. Nesse caso, é necessário abrir o App BB, selecionar a opção “Pix por aproximação” e realizar a autenticação biométrica ou inserir a senha de login. O pagamento é finalizado ao aproximar o celular da maquininha Cielo, funcionando de maneira semelhante aos métodos de pagamento por aproximação existentes.

Para transações superiores a R$ 200, o cliente precisará digitar uma senha adicional, que já é utilizada no processo tradicional do Pix. O Banco do Brasil destaca que essa funcionalidade conta com uma camada robusta de segurança e mecanismos de proteção contra fraudes.

Economia

Estudo revela perda de R$ 103 bilhões mensais para trabalhadores negros devido à desigualdade racial

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Foto: Rede social

Um novo estudo do Núcleo de Estudos Raciais do Insper, intitulado “O custo salarial da desigualdade racial”, revela que a desigualdade no mercado de trabalho faz com que trabalhadores negros percam R$ 103 bilhões por mês. Desse total, estima-se que R$ 14 bilhões são diretamente retirados dos salários desses profissionais devido ao racismo.

O levantamento, realizado por economistas do Insper com apoio da Open Society Foundations, avaliou como a desigualdade racial e a discriminação impactam a renda dos trabalhadores negros no Brasil. A pesquisa concluiu que, se esses profissionais recebessem salários e tivessem o mesmo nível de empregabilidade que os brancos, a massa salarial total seria significativamente maior.

De acordo com o estudo, a maior parte dessa perda está relacionada à desigualdade racial. Homens negros deixam de receber R$ 61,67 bilhões por mês, enquanto as mulheres negras perdem R$ 41 bilhões. Além disso, a discriminação direta responde por uma perda de R$ 8,85 bilhões nos salários dos homens negros e R$ 5,78 bilhões das mulheres negras.

Pessoas negras no ambiente de trabalho/ Foto:Divulgação


A pesquisa também identificou que a diferença salarial entre negros e brancos aumentou nos últimos anos, especialmente após a pandemia. Em comparação com 2023, a massa salarial total perdida por homens e mulheres negros cresceu 13,28% em 2024.

Para os pesquisadores, essas disparidades não apenas limitam o acúmulo de recursos por parte dos trabalhadores negros, mas também perpetuam um ciclo de desigualdade que afeta as gerações futuras. Eles ressaltam a necessidade de políticas públicas que combatam tanto a discriminação no mercado de trabalho quanto as desigualdades raciais sistêmicas para reverter esse quadro.

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Economia

Brasil Ganha Cinco Novos Bilionários em 2024

Em 2024, cinco brasileiros entraram para a lista dos bilionários, atuando em setores como agronegócio, tecnologia, bancos e transportes.

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Foto: Divulgação

O Brasil testemunhou a entrada de cinco novos bilionários em 2024, conforme a lista anual da revista Forbes divulgada recentemente. Esses novos membros do seleto grupo de super-ricos destacam-se por suas atuações em setores como agronegócio, tecnologia, bancos e transportes, refletindo a diversidade econômica do país.

Ricardo Castellar de Faria

O mais rico entre os novos bilionários é Ricardo Castellar de Faria, com um patrimônio estimado em R$ 17,45 bilhões. Nascido no Rio de Janeiro, mas estabelecido em Santa Catarina, Ricardo, de 49 anos, construiu sua fortuna como fundador da Granja Faria, maior produtora de ovos comerciais no Brasil. Além de presidir a Associação Catarinense de Avicultura, ele também lidera outras empresas, como Insolo e RCF Capital. A Granja Faria, criada em 2006, emprega 2,7 mil funcionários em 34 unidades produtoras e fornece cerca de 16 milhões de ovos por dia.

Maria Cristina Frias

Maria Cristina Frias, de 60 anos, herdeira do grupo Folha da Manhã, é outra novidade na lista, com uma fortuna de R$ 6,31 bilhões. Filha do empresário Octávio Frias de Oliveira, Maria Cristina consolidou sua posição ao investir em tecnologia. Em 2007, a família adquiriu a BRPay, primeira plataforma de pagamentos on-line do Brasil, que se tornou o PagSeguro. Em 2024, a fintech foi avaliada em cerca de R$ 21 bilhões, destacando o sucesso dos investimentos da família.

João Annes Guimarães e Família

João Annes Guimarães, de 64 anos, também se juntou ao clube dos bilionários, com um patrimônio de R$ 1,29 bilhão. Neto do fundador do Banco BMG, João Annes manteve a tradição familiar no setor bancário. O BMG, fundado em 1930, foi pioneiro nos empréstimos consignados no Brasil e continua sendo uma das poucas instituições financeiras regionais independentes.

Consuelo Andrade de Araújo e Família

Aos 92 anos, Consuelo Andrade de Araújo viu seu patrimônio alcançar R$ 1,15 bilhão, graças ao Banco Mercantil do Brasil. Embora não tenha uma função executiva no banco, a matriarca acompanhou a valorização das ações da instituição, o que resultou na inclusão da família na lista da Forbes. O Mercantil do Brasil, conhecido por financiar pequenas empresas, ampliou recentemente sua atuação nos empréstimos consignados, o que impulsionou seu crescimento.

José Mario Caprioli dos Santos e Família

José Mario Caprioli dos Santos, de 53 anos, acumulou R$ 1,12 bilhão como acionista da Azul Linhas Aéreas. Ex-sócio da Trip Linhas Aéreas, ele se tornou um grande acionista após a fusão com a Azul, empresa fundada por David Gary Neeleman. A ligação da Trip com o grupo capixaba Águia Branca, que atua nos setores de transporte rodoviário e logística, foi crucial para a expansão de seu patrimônio.

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Economia

Valorização da Petrobras impulsiona Ibovespa a novo recorde

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Foto/Reprodução

A Petrobras teve um desempenho expressivo nesta segunda-feira (26), registrando uma valorização de 7,26% nas suas ações preferenciais (PETR4) e de 8,96% nas ações ordinárias (PETR3), resultado que impulsionou o Ibovespa a alcançar um novo recorde. Este crescimento é atribuído a dois fatores principais: a alta dos preços do petróleo no mercado internacional e uma recomendação positiva do banco de investimentos Morgan Stanley.

A tensão crescente no Oriente Médio, especialmente entre Israel e Líbano, elevou os preços do petróleo, com o brent subindo 3,05% e o WTI registrando alta de 3,46%. Esse cenário beneficiou as empresas do setor, com a Petrobras liderando os ganhos no Ibovespa, acrescentando cerca de R$ 41 bilhões ao seu valor de mercado.

Além disso, a empresa brasileira foi favorecida por um relatório do Morgan Stanley, que revisou para cima a recomendação de compra das ADRs da Petrobras, elevando o preço-alvo das ações de US$ 18 para US$ 20. O banco destacou os dividendos extraordinários da estatal como um dos principais atrativos para os investidores.

Esse movimento levou o Ibovespa a atingir uma nova máxima histórica, contrariando a tendência global de cautela, impulsionado também pela expectativa de um cenário econômico mais favorável no Brasil, com sinais de estabilidade na política monetária.

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