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Curiosidades

A grande distância temporal: enquanto é dia no Acre, em Fernando de Noronha já é noite

A diferença de fusos horários no Brasil reflete a imensidão territorial do país, fazendo com que, enquanto um estado está no meio do dia, outro já experimente a noite

Foto: Divulgação

O Brasil, por sua imensidão territorial, abrange quatro fusos horários diferentes, o que faz com que, enquanto em uma região o sol ainda está alto, em outra o dia já tenha acabado. Essa diversidade temporal evidencia a vastidão do país e os desafios logísticos que surgem dessa diferença. Por exemplo, quando são 16:00h no Acre, que adota o fuso GMT -5, em Fernando de Noronha, no fuso GMT -2, já são 20:00h. Essa disparidade de horários reflete não apenas as distâncias geográficas, mas também as distintas realidades vividas por quem mora nas diversas regiões do país.

Essas diferenças não são meros detalhes, mas influenciam diretamente o cotidiano de quem mora no Brasil. No Acre, por exemplo, enquanto o dia começa a se pôr no final da tarde, os habitantes de Fernando de Noronha já estão vivendo um novo ciclo, com a noite já estabelecida. Isso também tem implicações para a comunicação entre estados e a coordenação de atividades que envolvem diferentes regiões do Brasil. A discrepância nos horários exige um ajuste constante de horários para compromissos profissionais, eventos e até mesmo para o alinhamento de políticas públicas.

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Curiosidades

No Peru, natal é marcado por lutas para resolver desavenças, seguido de celebração com bebidas e abraços

A tradição do Takanakuy, nos Andes, promove confrontos para resolver desavenças, encerrando o ano com um abraço de amizade e renovação espiritual

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Em algumas regiões do Peru, o natal assume uma forma inusitada e repleta de emoção. Em vez de presentes e jantares familiares, os moradores das comunidades andinas se reúnem para resolver suas diferenças de forma única: lutando. Essa tradição, conhecida como Takanakuy, transforma o espírito natalino em um evento de celebração da paz e da renovação espiritual, onde socos e chutes substituem os tradicionais festejos de fim de ano.

O Takanakuy é uma tradição que remonta aos tempos de resistência indígena, onde os peruanos resolvem suas divergências através de lutas físicas, com o objetivo de começar o novo ano sem ressentimentos. Os lutadores se vestem com trajes típicos e máscaras que representam personagens regionais, e as disputas são realizadas dentro de regras bem definidas, com juízes garantindo que o confronto ocorra de maneira justa. Cada luta dura, em média, três minutos, e a vitória é declarada quando um dos participantes cai no chão ou é derrotado por decisão dos árbitros.

Apesar das tentativas do governo peruano de erradicar essa prática, o Takanakuy tem ganhado cada vez mais popularidade, estendendo-se para áreas urbanas e atraindo pessoas de diferentes classes sociais. Além das lutas, a celebração é acompanhada por festas comunitárias, com muita comida e bebida, em que a população se prepara para o evento e para o início do novo ano.

Ao fim de cada combate, independente do resultado, a vitória é selada com um abraço, simbolizando a reconciliação e a amizade. Esse gesto final de união é acompanhado pelas tradicionais músicas Huaylias, que evocam a forte influência da cultura quíchua e reforçam o clima de resistência cultural.

Para muitos, o Takanakuy representa uma oportunidade de renovar o espírito, deixando para trás os desentendimentos e começando o novo ciclo com o coração mais leve. Em uma época do ano marcada por confraternizações e celebrações, essa tradição única no Peru prova que a paz também pode ser alcançada através de formas inesperadas, unindo a comunidade em uma explosão de emoções, música e, principalmente, amizade.

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Curiosidades

Conheça a incrível história de Melitta Bentz, a criadora do filtro de café que revolucionou a indústria

Descubra como Melitta Bentz transformou sua frustração com o café em uma invenção que mudou o modo como o mundo aprecia essa bebida, tornando-se uma referência no setor

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Em 1908, a dona de casa alemã Melitta Bentz revolucionou a maneira como o café era preparado ao inventar o primeiro filtro de café, utilizando um simples pedaço de papel de um caderno escolar de seu filho.

Todas as manhãs, Melitta Bentz (1873-1950) apreciava uma xícara de café, mas se incomodava com o sabor amargo e os resíduos dos grãos que permaneciam na bebida. Para resolver esse problema, decidiu fazer algo a respeito.

Na sua cozinha em Dresden, na Alemanha, ela começou a experimentar novas formas de preparar o café, buscando uma maneira de torná-lo mais agradável. Após várias tentativas, um dia, Melitta cortou um pedaço de papel do caderno escolar do filho, colocou-o em uma lata velha com furos que ela mesma fez, adicionou café em pó e despejou água quente. O resultado foi um café escorrendo pelo papel, criando uma bebida uniforme, livre de resíduos e menos amarga.

Com essa invenção, Melitta Bentz criou o primeiro filtro de café do mundo.

Os Primeiros Anos

Visionária, Bentz testou sua invenção com amigas em encontros de “tardes de café”. O sucesso foi tão grande que, em 1908, ela patenteou seu filtro e, junto com seu marido, Hugo Bentz, fundou uma empresa em Dresden para a produção e venda de filtros de café.

Convencida da singularidade de seu produto, Melitta visitou lojas e feiras comerciais para apresentá-lo. Transformou sua casa em uma oficina de produção, utilizando todos os cômodos e contando com a ajuda de seus filhos, Willy e Horst, para as entregas.

Em 1909, eles venderam mais de mil filtros na Feira Comercial de Leipzig, e, em poucos anos, a demanda pelo produto fez com que Melitta se tornasse uma empresária consolidada, levando-a a transferir sua empresa para uma antiga serralheria, onde contratou 15 funcionários e investiu em máquinas para aumentar a produção.

Desafios e Superações

Contudo, o início da Primeira Guerra Mundial trouxe desafios significativos. Com o marido e o filho mais velho recrutados, Melitta ficou sozinha para administrar a empresa, que lutava para se manter financeiramente. O racionamento de produtos, como papel e grãos de café, dificultou ainda mais a situação.

Diante das dificuldades, ela diversificou a produção, começando a vender caixas de papelão. Após a guerra, a demanda por seus filtros de café aumentou novamente, e Melitta implementou benefícios para seus funcionários, como bônus de Natal e redução da jornada de trabalho.

Etapas da Segunda Guerra Mundial: quais foram e eventos

A Segunda Guerra Mundial e o Legado

Infelizmente, a Segunda Guerra Mundial também impactou seus negócios. Em 1942, a produção de filtros de café foi proibida pelo regime nazista, forçando Melitta a produzir artigos bélicos. Após a guerra, a empresa se envolveu em programas sociais para compensar as vítimas de trabalho forçado.

Somente em 1947 Melitta voltou a produzir filtros de café, mas, tragicamente, faleceu em 29 de junho de 1950, aos 77 anos.

Após sua morte, seus filhos continuaram o legado da empresa. Em 1959, construíram uma nova fábrica em Minden, na Alemanha, equipada com a tecnologia mais avançada da época. O Grupo Melitta, que hoje emprega mais de 5 mil pessoas em todo o mundo, diversificou suas operações e continua a ter lucros significativos, superando os US$ 2 bilhões anuais em 2021.

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“Vampira da Polônia”: esqueleto achado com foice e cadeado para impedir retorno dos mortos

A descoberta no “Campo dos Vampiros” lança luz sobre temores do século XVII, quando medidas extremas eram adotadas para impedir que os falecidos voltassem à vida

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Arqueólogos descobrem o esqueleto de uma jovem de 18 anos na Polônia

Uma descoberta arqueológica recente na Polônia revelou práticas funerárias peculiares do século XVII. Próximo à vila de Pien, arqueólogos encontraram o esqueleto de uma jovem de 18 anos, batizada de “Zosia”, com uma foice posicionada sobre o pescoço e um cadeado no pé, medidas incomuns que revelam o temor de que ela pudesse “retornar dos mortos”.

O campo onde o esqueleto foi encontrado, apelidado de “Campo dos Vampiros”, abriga cerca de cem esqueletos enterrados de maneiras curiosas. Zosia, uma jovem possivelmente rica e portadora de uma deformidade física, é um dos casos mais intrigantes descobertos há dois anos.

O Professor Dariusz Polinski, que lidera as escavações, explicou que as medidas extremas tomadas pelos enterradores indicam um medo profundo de que Zosia ressuscitasse. A foice, colocada de tal forma que poderia decapitar a jovem caso tentasse se levantar, era uma tentativa de evitar qualquer retorno indesejado.

A Dra. Heather Edgar, da Universidade do Novo México, sugeriu que Zosia poderia ter sido vista com desconfiança devido a uma anormalidade em seu osso esterno, interpretada na época como um mau presságio. Além disso, a jovem pode ter sido uma estrangeira, aumentando a desconfiança da comunidade local, especialmente durante as guerras sueco-polonesas, que trouxeram incertezas e temores à população.

Embora pouco se saiba sobre as circunstâncias de sua morte, o fato de Zosia ter sido enterrada com um gorro de seda indica sua posição social elevada. A pesquisa, realizada com o arqueólogo Oscar Nilsson, também incluiu a recriação digital do rosto da jovem, que sugere traços como olhos azuis e cabelos curtos.

Arqueólogos acham esqueleto de 'mulher-vampira' em escavação na Polônia

Os sepultamentos encontrados no “Campo dos Vampiros” mostram uma diversidade de práticas, com 30 dos esqueletos apresentando sinais de sepultamento cuidadoso, como serem colocados de bruços ou enterrados com pedras pesadas. Em algumas situações, os mortos foram encontrados com moedas na boca ou em posições que indicam um temor significativo de que pudessem voltar a atormentar os vivos.

Práticas semelhantes de sepultamento para evitar o retorno de mortos-vivos eram comuns na Europa Oriental, onde o medo de vampiros era disseminado, especialmente entre os eslavos. Durante o século XVII, a histeria coletiva levou a execuções de pessoas acusadas de vampirismo.

A história do “Campo dos Vampiros” será explorada em um documentário intitulado “Field of Vampires”, que será exibido em duas partes pela Sky History.

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