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Tecnologia

Como se destacar em 2025: as 5 hard skills que você deve adquirir

Investir em habilidades especializadas para o futuro digital garante uma vantagem competitiva no mercado de trabalho

5 Hard Skills cruciais para impulsionar a carreira / Imagem - Divulgação

O mercado de trabalho está evoluindo a um ritmo impressionante, impulsionado pela transformação digital e novas exigências do setor. Para se destacar e manter sua relevância, os profissionais precisam investir em hard skills, ou habilidades técnicas, que são cada vez mais essenciais. De áreas como inteligência artificial a marketing digital, o conhecimento especializado em tecnologia tem se tornado fundamental para garantir o crescimento e sucesso profissional.

Acelerando a transformação digital e a busca por profissionais qualificados

A digitalização continua a transformar setores ao redor do mundo, criando um ambiente onde a adaptação e o aprendizado contínuo são indispensáveis. Para 2025, as tendências de mercado apontam para um aumento ainda maior na demanda por habilidades técnicas avançadas. Aqui estão as cinco competências que mais se destacam no cenário atual.

  1. Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina

A crescente dependência de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML) tem revolucionado a forma como as empresas operam. A demanda por esses profissionais não para de crescer, com estimativas apontando para um aumento exponencial da necessidade de especialistas nestas áreas. De automação a otimização de processos, essas tecnologias têm se mostrado cruciais para muitas indústrias.

  1. Computação em Nuvem

A computação em nuvem tem ganhado cada vez mais importância, especialmente com o aumento da adoção de IA e a necessidade de maior flexibilidade nos negócios. Empresas estão migrando para soluções baseadas na nuvem, o que cria uma grande oportunidade para profissionais com expertise nesse campo. A Gartner projeta um aumento de 21,5% nos investimentos em computação em nuvem até 2025, tornando essas habilidades extremamente valiosas.

  1. Cibersegurança

Com o aumento das ameaças digitais, a segurança cibernética continua sendo uma das habilidades mais críticas para os profissionais de tecnologia. Estima-se que o custo global dos cibercrimes chegará a US$ 10,5 trilhões até 2025, destacando a importância de proteger sistemas e dados contra ataques. A escassez de profissionais qualificados nessa área amplia ainda mais as oportunidades para quem domina essa competência.

  1. Análise de Dados

O poder dos dados nunca foi tão evidente, e as empresas precisam de profissionais capazes de transformar grandes volumes de informações em insights valiosos. A análise de dados continua a ser um campo em expansão, com uma crescente demanda por especialistas em ferramentas de visualização, inteligência analítica e governança de dados.

  1. Marketing Digital

À medida que o mundo se torna mais conectado, o marketing digital se mantém como uma das competências mais procuradas. O uso de plataformas online para conectar marcas e consumidores cresce a cada ano, com investimentos globais em publicidade digital superando os US$ 740 bilhões em 2024. Profissionais com conhecimento em SEO, marketing de conteúdo e publicidade digital terão uma vantagem no competitivo mercado de trabalho.

Educação

Uruguai lidera transformação digital na educação: O que podemos aprender com o modelo do país

Com a inclusão digital desde os primeiros anos, o país se tornou modelo na América Latina ao integrar tecnologia ao ensino básico e técnico

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Como o Uruguai transformou sua educação com a tecnologia: Lições para a América Latina

O Uruguai se destaca como um exemplo na América Latina quando o assunto é a aplicação de tecnologia na educação. Desde os primeiros anos do ensino básico, o país adotou a ideia de que a inclusão digital de 100% dos alunos seria essencial para a transformação educacional. Por meio de um projeto nacional coordenado pela Ceibal (Conectividade Educativa de Informática Básica para o Aprendizado On-line), o Uruguai distribuiu dispositivos, capacitou professores e garantiu o acesso contínuo a equipamentos, tornando o uso de laptops uma realidade no currículo escolar, desde o ensino infantil até o técnico.

Criada no início dos anos 2000, a Ceibal atua de forma independente do governo, permitindo maior agilidade na adaptação às mudanças tecnológicas e garantindo que as escolas de diversas regiões do país, inclusive as de baixo poder aquisitivo, não ficassem para trás. Até o final de 2023, quase 3 milhões de dispositivos foram distribuídos a alunos e professores, e cerca de 3 mil escolas têm acesso à internet de alta velocidade.

A capacitação dos professores foi igualmente uma prioridade, com cursos online e presenciais para garantir que a tecnologia fosse usada de forma pedagógica, como uma ferramenta para aumentar a equidade educacional. Para garantir que os alunos não ficassem sem os dispositivos, o país criou uma rede de suporte técnico que possibilita que 80% dos dispositivos danificados sejam consertados em menos de três dias.

O Ceibal também investiu em plataformas digitais e recursos como a Matific, uma ferramenta gamificada para ensinar matemática, e a Biblioteca País, que disponibiliza milhares de livros e materiais educativos digitais. O sistema Ceibal também oferece programas de ensino de inglês, com videoconferências e atividades digitais.

Com os bons resultados do Uruguai, a pergunta é: o Brasil poderia adotar esse modelo? Embora o país ainda enfrente desafios para implementar uma transformação digital em sua educação, especialistas sugerem que o modelo uruguaio poderia servir de inspiração, especialmente com foco na formação contínua dos professores, manutenção dos dispositivos e uma mudança curricular que incorpore a tecnologia no ensino.

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Tecnologia

Fundadora do “tinder para mães” lança aplicativo no Brasil para apoiar mulheres na maternidade

Peanut chega ao Brasil para oferecer uma rede de apoio para mulheres em todas as fases da maternidade e da vida

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Michelle Kennedy criou a rede social Peanut para garantir que as mulheres não enfrentem a maternidade sozinhas. Com 3 milhões de usuárias mensais, o aplicativo chegou ao Brasil com o intuito de criar uma rede de apoio para mães de diferentes fases da vida.

Michelle Kennedy, fundadora da rede social Peanut, sempre sentiu falta de uma plataforma que conectasse mulheres na mesma fase da maternidade. Quando teve seu primeiro filho, em 2017, ela percebeu a carência de uma rede dedicada a esse tema. Criadora de alguns dos maiores aplicativos de relacionamento, como Badoo e Bumble, Kennedy ficou frustrada ao perceber que não havia soluções semelhantes voltadas para a maternidade.

Foi assim que, com base em sua própria experiência, ela fundou a Peanut — um aplicativo que funciona como uma rede de apoio para mulheres, especialmente aquelas que estão grávidas ou atravessando diferentes fases da vida, incluindo a menopausa. A plataforma, que já tem 3 milhões de usuárias mensais, foi lançada inicialmente no Reino Unido, Estados Unidos e México, e agora chega ao Brasil após um período de estudos de mercado e muitos pedidos de mulheres latinas.

A Peanut se destaca por conectar mulheres com base em interesses e localização. Usando um algoritmo que leva em consideração estágios de vida e grupos de amigas em comum, a plataforma cria uma rede de apoio e troca de experiências. Kennedy compartilha que o app inicialmente focava em grávidas, mas com o tempo expandiu para incluir mulheres de todas as idades. A plataforma também conta com temas diversos como saúde mental, mudanças no corpo, sexo pós-parto e muito mais.

Em 2024, o app registrou mais de 80 milhões de acenos e 60 milhões de mensagens trocadas. As usuárias, especialmente nos EUA e México, passam em média uma hora por dia no app, com muitas criando até sete novas amizades na primeira semana. A Peanut também oferece um recurso exclusivo, o Peanut Track, que utiliza inteligência artificial para monitorar a gestação e antecipar as dúvidas das mulheres durante essa fase, oferecendo conteúdos informativos e conectando gestantes no mesmo estágio.

Antes de chegar ao Brasil, Michelle e sua equipe realizaram pesquisas e usaram a experiência de mulheres brasileiras para adaptar o aplicativo à cultura local. O lançamento visa enfrentar os tabus relacionados à maternidade no país, oferecendo uma plataforma onde as mulheres se sintam seguras e apoiadas. A expansão da equipe local já está nos planos após a estreia do app.

Peanut vem para apoiar a mulher brasileira na jornada da maternidade, proporcionando um espaço seguro para compartilhar experiências e receber ajuda, combatendo a solidão e os desafios dessa fase da vida.

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Tecnologia

Entenda o que é DeepSeek, a IA chinesa que abalou o mercado de tecnologia nesta segunda-feira

Fundador Liang Wenfeng defende acessibilidade à tecnologia por meio de inovações acessíveis e eficientes

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As ações de grandes empresas de tecnologia sofreram quedas expressivas nesta segunda-feira (27), abalando o otimismo em torno da inteligência artificial (IA), que dominou os mercados em 2024. O motivo? A startup chinesa DeepSeek, que lançou um assistente digital inovador e acessível.

Com sede em Hangzhou, a DeepSeek apresentou na semana passada um assistente digital gratuito que promete usar menos dados e operar a custos muito inferiores aos das gigantes do setor, como Apple, Microsoft e OpenAI. O impacto foi imediato: nesta segunda-feira, a DeepSeek superou o ChatGPT em downloads na App Store, gerando questionamentos sobre o modelo de investimentos bilionários em IA adotado por empresas ocidentais.

A reação do mercado foi drástica: ações de empresas como Nvidia e Oracle despencaram. A Nvidia, gigante do setor de chips, perdeu sua posição de empresa mais valiosa do mundo em consequência direta do chamado “efeito DeepSeek”.

Quem é a DeepSeek?

Ao contrário das grandes empresas de tecnologia, a DeepSeek não nasceu no Vale do Silício nem foi criada por engenheiros especializados. A startup foi fundada em 2023 pelo investidor Liang Wenfeng, proprietário do fundo de hedge High-Flyer.

Liang iniciou seu interesse por inteligência artificial em 2021, adquirindo milhares de processadores gráficos da Nvidia para montar um supercomputador voltado ao treinamento de modelos de IA. Inicialmente desacreditado por parceiros, Liang persistiu em seu projeto e transformou a DeepSeek em uma empresa que desafia gigantes como ByteDance e Alibaba.

A tecnologia da DeepSeek

Atualmente em sua terceira versão, o sistema de IA da startup chinesa oferece desempenho superior ao GPT-4 da OpenAI em 20 das 22 métricas avaliadas, de acordo com dados apresentados em seu site.

Em entrevista ao canal estatal chinês CCTV, Liang afirmou que a intenção da empresa nunca foi ser disruptiva, mas que o preço acessível de suas ferramentas acabou chamando atenção global. “Não esperávamos que o custo fosse uma questão tão sensível. Apenas ajustamos os preços com base em nossos custos reais e mantivemos uma margem de lucro modesta”, explicou.

Liang também destacou que a redução dos custos de operação permitiu à DeepSeek oferecer IA acessível, com o objetivo de democratizar o uso da tecnologia. “Acreditamos que os serviços de IA devem ser baratos e acessíveis a todos. Não buscamos lucros rápidos, mas queremos contribuir para a inovação global e o desenvolvimento sustentável.”

O impacto no setor de tecnologia

Especialistas afirmam que o lançamento da DeepSeek pode marcar uma virada no setor de IA, forçando empresas ocidentais a repensarem suas estratégias de investimentos e preços. Além disso, a iniciativa reforça o papel crescente da China na liderança tecnológica global, consolidando o país como um dos principais protagonistas da inovação no mercado de inteligência artificial.

Com sua proposta de tornar a IA mais acessível, a DeepSeek não apenas desafia o domínio das gigantes de tecnologia, mas também amplia as discussões sobre a sustentabilidade do setor em um cenário de custos crescentes e avanços acelerados.

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