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Economia

Ações do McDonald’s caem após surto de bactéria em hambúrgueres nos EUA

A empresa retirou temporariamente os sanduíches afetados e investiga a origem da contaminação

McDonald's enfrenta queda de 6,5% nas ações após surto de E. coli associado ao Quarteirão

As ações do McDonald’s enfrentaram uma queda significativa de cerca de 6,5% no pré-mercado dos Estados Unidos após um surto de infecção por E. coli O157, associado ao famoso sanduíche Quarteirão com Queijo. O surto resultou em uma fatalidade e dezenas de pessoas adoeceram, conforme informações divulgadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

De acordo com as autoridades de saúde, a maioria dos casos foi registrada em estados como Colorado e Nebraska, onde os consumidores relataram sintomas graves, como cólicas abdominais, diarreia e vômito. Os sintomas são típicos de infecções por E. coli, uma bactéria conhecida por causar doenças gastrointestinais.

A empresa já tomou medidas em algumas regiões afetadas, retirando temporariamente os sanduíches que podem estar contaminados. Em um comunicado, Cesar Piña, diretor de cadeia de suprimentos do McDonald’s na América do Norte, revelou que as investigações iniciais indicam que o problema pode estar relacionado a cebolas fatiadas fornecidas por um único fornecedor que abastece três centros de distribuição.

“A segurança dos nossos clientes é a nossa principal prioridade. Estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de saúde e seguimos todas as diretrizes para garantir a qualidade e segurança dos nossos alimentos”, afirmou Piña.

A cepa envolvida no surto, a E. coli O157, já é conhecida por sua gravidade, tendo sido responsável por um surto notório em 1993, que resultou na morte de quatro crianças em um incidente relacionado a hambúrgueres malpassados em uma rede concorrente. Esse histórico leva a um aumento nas preocupações sobre a segurança alimentar e pode impactar as vendas da rede.

Além do impacto nas ações da empresa, traders do setor de carnes alertaram que o surto pode afetar a demanda por carne bovina nos mercados futuros. Os investidores estão atentos às repercussões que a situação poderá ter sobre a reputação da marca e sua performance financeira no futuro.

Enquanto o McDonald’s lida com a crise, consumidores estão sendo alertados a se manterem informados sobre o surto e as medidas de segurança. A empresa continua a monitorar a situação e a fornecer atualizações à medida que mais informações se tornam disponíveis.

Economia

Alemanha arrecada bilhões com imposto sobre cães e inspira outros países europeus

A Alemanha registrou arrecadação recorde com o imposto sobre cães, superando 2,6 bilhões de reais em 2023. Medida ajuda na saúde pública e controle animal

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Foto: Reprodução

Na Alemanha, ter um cachorro vai além das despesas com alimentação e cuidados veterinários: também inclui o pagamento de impostos. Em Berlim, o custo anual é de EUR 120 (cerca de R$ 740) para um único animal, subindo para EUR 180 (R$ 1.100) no caso de dois cães. Raças consideradas perigosas implicam em valores ainda maiores.

Em 2023, o país atingiu uma arrecadação recorde com a tributação sobre cães, totalizando EUR 421 milhões (R$ 2,6 bilhões). A expectativa é que, seguindo a tendência, o valor se aproxime de meio bilhão de euros no próximo ano. Esse crescimento de mais de 40% na última década transformou o modelo alemão em uma referência para países vizinhos, como a França, que enfrenta desafios orçamentários significativos.

Saúde pública e fiscalização rigorosa

O imposto, regulamentado pela “Lei Fiscal sobre Cães” de 2001, sustenta um rigoroso sistema de controle. Todo cachorro nascido ou levado a Berlim deve ser registrado e identificado com um chip, procedimento que custa EUR 17,50 (R$ 108). A não conformidade pode gerar multas de até EUR 10 mil (R$ 62 mil).

A fiscalização é rígida: donos podem ser multados se não recolherem as fezes do animal ou não portarem saquinhos para isso, com penalidades variando entre EUR 35 e EUR 250 (R$ 216 a R$ 1.500). Andar com cães sem guia é permitido apenas para quem conclui um curso de treinamento que atesta o controle sobre o animal.

Impacto na comunidade e aceitação

Além de minimizar o abandono, o sistema garante estrutura urbana para os pets, como latas de lixo específicas e áreas limpas. “O imposto parece justo. Há toda uma estrutura para convivermos com os animais”, afirma Babbete T., professora universitária, dona da vira-lata Luca, que veio de um abrigo na Itália.

Curiosamente, os gatos não estão sujeitos a essa tributação, o que reforça as diferenças na convivência com os animais de estimação.

Modelo cultural e econômico

Com cães presentes em espaços públicos como shoppings e restaurantes, o sistema alemão exemplifica como a tributação pode ser uma ferramenta eficiente para saúde pública, bem-estar animal e convivência urbana. Outros países europeus começam a olhar para esse modelo como uma forma de reforçar seus próprios orçamentos e estruturar políticas similares.

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Regulamentação da cannabis no Brasil: oportunidade bilionária ou desperdício de potencial?

Entenda como a regulamentação pode transformar um mercado com potencial de R$ 26 bilhões e impulsionar o país na corrida global da cannabis

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Foto: Divulgação

A cannabis sativa tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, mas o mercado ainda patina na falta de regulamentação. Estima-se que, com regras claras, o setor possa movimentar até R$ 26 bilhões anuais no país, um salto considerável frente ao atual volume de R$ 1 bilhão. Globalmente, o mercado da planta atinge cifras de US$ 647 bilhões, liderado por países como Estados Unidos, Canadá e México.

Nas últimas semanas, três eventos reacenderam o debate sobre a regulamentação: a 2ª Expocannabis, em São Paulo, destacou os usos variados da planta; o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) liberou o cultivo para fins medicinais; e Recife aprovou uma lei para fomentar a cadeia produtiva da cannabis medicinal. Apesar desses avanços pontuais, a ausência de uma estrutura legal abrangente compromete o desenvolvimento do setor, que poderia beneficiar desde a pesquisa científica até a geração de emprego e renda.

Pesquisa travada

A falta de regulamentação não só restringe o mercado, mas também emperra avanços científicos. Um exemplo é a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), conhecida por adaptar culturas ao clima brasileiro e impulsionar a produção de soja, milho e cana-de-açúcar. A instituição ainda aguarda autorização da Anvisa para plantar cannabis sativa e dar continuidade a estudos que podem viabilizar o cultivo em larga escala.

“O Brasil tem um potencial imenso nesse mercado, mas sem o cultivo e as pesquisas, continuamos atrasados. Precisamos de variedades adaptadas ao nosso clima e resistentes a pragas, algo que só conseguiremos com mais pesquisas em campo”, ressalta Daniela Bittencourt, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

Regulamentar para prosperar

A regulamentação é fundamental para destravar o mercado e acompanhar os mais de 50 países que já possuem leis claras para o setor. Padrões de produção, fiscalização rigorosa e políticas de incentivo são pilares que podem transformar o Brasil em um líder na cadeia produtiva da cannabis.

No cenário atual, o país perde tempo e recursos, enquanto outros consolidam suas posições nesse mercado estratégico. Com regras bem definidas, o Brasil não apenas atenderia às demandas internas, como também abriria portas para exportação, ampliando sua competitividade global.

Um futuro promissor, mas incerto

Apesar dos entraves, iniciativas como a aprovação de leis regionais e a autorização de pesquisas indicam que há avanços, ainda que tímidos. Contudo, sem uma regulamentação robusta, o país corre o risco de continuar sendo um espectador em um mercado que já é referência mundial.

O debate, mais urgente do que nunca, transcende o potencial econômico: ele envolve saúde, ciência e a possibilidade de transformar o Brasil em um protagonista no mercado global da cannabis.

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Economia

13º salário de 2024: Saiba quando será pago e as datas de cada parcela

O calendário de pagamento do 13º salário de 2024 já está definido. Descubra as datas para a primeira e segunda parcelas e o que fazer em caso de atraso

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Foto:Divulgação

O 13º salário é uma gratificação garantida por lei para os trabalhadores com carteira assinada, aposentados e pensionistas do INSS. Ele é pago em duas parcelas, com datas determinadas pela legislação brasileira. A primeira parcela geralmente ocorre até o dia 30 de novembro, enquanto a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro de cada ano.

Para quem preferir, o benefício também pode ser pago de uma única vez, mas é necessário que isso seja acordado com o empregador e respeite os prazos previstos. Caso o pagamento seja feito fora da data estipulada, o empregador pode ser multado.

Quem recebe o 13º salário?
O benefício é destinado a trabalhadores formais e aos aposentados e pensionistas do INSS. No entanto, estagiários, trabalhadores temporários e autônomos não têm direito ao pagamento. O valor corresponde a 1/12 do salário por mês trabalhado, considerando horas extras, adicionais noturnos e outros extras.

Descontos na segunda parcela:
Na primeira parcela, não há descontos, ou seja, o trabalhador recebe 50% do salário sem qualquer abatimento. Já na segunda parcela, são aplicados descontos de INSS e Imposto de Renda.

Caso a empresa não pague o 13º salário dentro dos prazos legais, o trabalhador tem o direito de denunciar o atraso e pode até solicitar uma indenização por danos materiais e morais, se houver prejuízos decorrentes do atraso.

Portanto, é importante ficar atento às datas e garantir que o benefício seja pago corretamente dentro do prazo estabelecido.

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