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Distrito Federal

Gilmar Mendes revoga ordem de prisão preventiva e mantém Queiroz e mulher em prisão domiciliar

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira revogar uma ordem de prisão preventiva contra Fabrício Queiroz determinada na véspera e manteve o ex-assessor do ex-deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em prisão domiciliar.

A decisão de Mendes, divulgada na noite de sexta e que cassou a decisão do ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), estende-se à mulher de Queiroz, Márcia Aguiar.

Queiroz, a mulher e Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, são investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sobre um suposto esquema de desvio de recursos de servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, conhecido como “rachadinha”, quando o atual senador era deputado estadual.

Mendes determinou ao ex-assessor e à esposa dele usar tornozeleira eletrônica e os proibiu de entrar em contato com investigados e de sair do país.

Ao atender pedido da defesa do casal, o ministro do STF disse que a decisão anterior “parece padecer de ilegalidade” por não ter avaliado a conveniência de se adotar “outras medidas cautelares diversas da prisão menos invasivas e até mais adequadas para garantir a regularidade da instrução penal”.

O magistrado afirmou que havia um “lapso temporal” entre a ordem de prisão preventiva do casal em junho de 2020 e os fatos relacionados para detê-los, concentrados em 2018 e 2019. Também não haveria, segundo ele, elementos que indicam uma influência com tentativas reais de obstruir as investigações.

Mendes destacou ainda o grave quadro de saúde de Queiroz, citando o diagnóstico de um câncer no intestino, uma cirurgia em janeiro de 2019 e a indicação de acompanhar e monitorar o caso por pelo menos cinco anos. Ponderou que se está em meio a uma pandemia de novo coronavírus e citou o “trágico exemplo” do ex-deputado Nelson Meurer —condenado na operação Lava Jato— que morreu numa penitenciária paranaense vítima de Covid-19.

“Portanto, diante da situação de calamidade e a necessidade de atuação urgente deste Supremo Tribunal Federal, penso que a medida adequada e razoável é o reforço da nossa própria jurisprudência garantista e humanista”, decidiu.

Em nota, a defesa do casal se disse satisfeita com a decisão de Mendes. “Ressaltamos que restou extensamente documentada nos autos a ausência dos requisitos legais para a prisão e, ainda, que o risco à saúde de ambos é real e atual. Além disso, a prisão domiciliar se mostrou perfeitamente adequada para acautelar as investigações”, disse.

“A defesa está e permanecerá empenhada em reverter a prisão”, reforçou.

O chamado caso Queiroz é um dos mais delicados para a família do presidente Jair Bolsonaro, que o tinha como amigo próximo do presidente e dos filhos.

Queiroz foi preso preventivamente em junho na casa do advogado Frederick Wassef —que defendia Flávio e já atuou para o presidente— em Atibaia, no interior de São Paulo, e ficou detido por três semanas no complexo de Bangu até que presidente do STJ, João Otávio Noronha, lhe concedesse prisão domiciliar. A esposa de Queiroz, que estava foragida desde a prisão do marido, também recebeu o benefício de prisão domiciliar.

Essa decisão de Noronha foi derrubada na quinta por Félix Fischer, mas —antes de o casal retornar para a prisão preventiva— revertida agora por Gilmar Mendes.

Na semana passada, reportagens na imprensa apontaram, com base na quebra de sigilo do ex-assessor, que Queiroz depositou 72 mil reais em cheques na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2018, período em que é suspeito de operar o esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O Palácio do Planalto não se pronunciou sobre esse repasse e o presidente tem se mantido em silêncio desde a primeira detenção de Queiroz em junho.

Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier – Reuters

Celebridades

Neymar celebra retorno ao Santos com tweet nostálgico: “Tô chegando com os refri”

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Rede Social

Neymar, ídolo do Santos, anunciou seu retorno ao clube após quase 12 anos de sua saída e fez questão de relembrar um momento icônico de sua primeira passagem. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o atacante fez uma declaração especial ao Peixe, seguida de um tweet que se tornou referência: “Tô chegando com os refri, rapaziada.”


A frase, que remonta a 2011, ganhou uma nova repercussão entre os fãs do clube. Na época, o post se tornou um verdadeiro meme, repleto de memes e piadas, e foi originalmente publicado por Neymar dois dias antes da histórica conquista da Libertadores do Santos.

Esse tweet é um símbolo das publicações descontraídas de Neymar nas redes sociais, que, ao longo dos anos, conquistaram uma legião de seguidores e se tornaram parte importante de sua marca. Ao relembrar esse momento, o atacante não só celebra seu retorno ao Santos, como também reforça sua conexão com a torcida, que o acompanhou em sua trajetória de sucesso.

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Distrito Federal

Instituto Sublime Ação realiza Circuito Cultural Gamer em Samambaia com doação voluntária

Evento reúne jogos eletrônicos, realidade virtual e atividades culturais, com doação voluntária de 1kg de alimento ou material de limpeza

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Foto: Eduarda Viana


O Instituto Sublime Ação (ISA) inicia o ano de 2025 com um evento inovador e acessível a toda a comunidade do Distrito Federal. No próximo sábado, dia 1º de fevereiro, o Instituto promoverá o Circuito Cultural Gamer no Complexo Cultural Samambaia, das 9h às 12h e das 12h às 17h. A entrada solicita a doação de 1 kg de alimentos não perecíveis ou materiais de limpeza, com o objetivo de beneficiar instituições que atendem idosos e crianças em situação de vulnerabilidade. Essa ação é realizada de forma voluntária.

O evento será um espaço interativo, repleto de atividades voltadas para a diversão e a inclusão digital. Na arena do circuito, os participantes poderão desfrutar de uma variedade de atrações, como televisores com jogos eletrônicos, óculos de realidade virtual (VR), pista de Just Dance, além de pipoca e algodão doce à vontade.

O Instituto Sublime Ação é uma entidade sem fins lucrativos, composta por uma equipe de colaboradores comprometidos em levar jogos eletrônicos, atividades culturais e esportivas para as populações em situação de vulnerabilidade social. Para Edna Mendes, responsável pelo Instituto, a escolha do tema do evento reflete o crescente impacto dos jogos eletrônicos no Distrito Federal e o desejo de democratizar o acesso a essa tecnologia.

Os jogos eletrônicos têm ganhado muito espaço aqui no Distrito Federal, e queremos proporcionar a mais pessoas o acesso a esse universo. Além de ser uma forma de diversão, a tecnologia também pode ser uma poderosa ferramenta de aprendizado. Nosso objetivo é abraçar a causa da igualdade e equidade para garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimentol , afirma Edna Mendes.

O Circuito Cultural Gamer é voltado para todas as idades, com atividades para crianças, jovens e adultos. A iniciativa visa proporcionar uma experiência divertida e enriquecedora para toda a população de Samambaia e região, reforçando o compromisso do Instituto Sublime Ação com a inclusão e a transformação social.

Todos estão convidados a participar deste evento único e a aproveitar as atividades gratuitas oferecidas.

Para mais informações, acompanhe nas redes sociais:

Site: https://institutosublimeacao.org.br/

Instagram: @institutosublimeacao

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Distrito Federal

Enfermeira realiza amputação clandestina no pé de idosa de 103 anos sem anestesia e com bisturi cego

Idosa centenária sofre amputação sem monitoramento adequado, em procedimento realizado em apartamento

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando um caso grave envolvendo a amputação clandestina do pé de uma idosa de 103 anos. O procedimento, realizado em um apartamento na Asa Norte, ocorreu sem anestesia e em condições inadequadas, conduzido por uma enfermeira que não tinha autorização para realizar esse tipo de cirurgia.

O pé da idosa estava completamente necrosado, e a operação foi extremamente dolorosa, uma vez que o bisturi utilizado estava cego e a paciente não recebeu anestesia. Durante o procedimento, a idosa foi enganada com a afirmação de que se tratava apenas da retirada de uma unha encravada.

imagens revelam o estado crítico do pé

Registros fotográficos mostram a gravidade da necrose, que já havia tomado todo o pé e se alastrado pela perna da idosa. O procedimento foi realizado em 13 de dezembro de 2024, sem nenhuma medida de assepsia ou suporte médico adequado. A identidade da vítima e de seus familiares está sendo mantida em sigilo para não prejudicar o andamento das investigações.

Além de apurar as condições do procedimento, a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual (Decrin) também busca entender o destino dado ao membro amputado, que teria sido descartado de maneira irregular.

negligência e descaso com a paciente

A idosa recebia cuidados de home care, com técnicos de enfermagem se revezando em sua assistência. No entanto, a enfermeira contratada para realizar a amputação não fazia parte da equipe habitual e sequer tinha informações básicas sobre a paciente, como seu nome ou idade.

Após o procedimento, surgiram dificuldades para descartar o membro. Mensagens de WhatsApp revelam que a enfermeira chegou a cogitar usar a estrutura do hospital onde trabalha para se livrar do pé necrosado, mas foi impedida, já que o descarte de membros humanos exige que o paciente esteja presente na unidade médica. Em outra mensagem, ela mencionou ter encontrado uma solução por meio de um hospital público, mas não deu detalhes sobre como o descarte foi realizado.

internação e investigação

Após a operação clandestina, a idosa precisou ser internada nesta segunda-feira (27/01) para realizar a amputação adequada da parte da perna afetada pela necrose. Investigadores da Decrin estiveram no hospital e solicitaram depoimentos de familiares e funcionários envolvidos no caso.

A Polícia Civil informou que as investigações seguem sob sigilo e busca responsabilizar os envolvidos no procedimento ilegal.

O caso chama atenção para a negligência e o risco à saúde pública, além de levantar questões sobre os direitos e a dignidade dos idosos em situações de vulnerabilidade. As autoridades trabalham para que os responsáveis sejam punidos.

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