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Mundo

Donald Trump se entrega à Justiça e é preso em cadeia da Georgia

A expectativa é que ele seja liberado após pagar uma fiança no valor de US$ 200 mil (quase R$ 1 milhão) para responder ao processo em liberdade

Foto: Reprodução

Em meio à disputa pela indicação republicana para as eleições de 2024, o ex-presidente Donald Trump enfrentou mais um revés em sua tentativa de reverter o resultado das urnas em 2020. Ele se entregou à Justiça na noite desta quinta-feira (24) em uma cadeia na Geórgia, onde é acusado de liderar uma organização criminosa para fraudar o pleito que deu a vitória a Joe Biden.

Trump chegou ao presídio do condado de Fulton, em Atlanta, por volta das 20h30 (horário de Brasília), sob os gritos de apoio e protesto de centenas de pessoas que se aglomeravam na frente do local. Ele foi fichado como manda o figurino, tendo sua foto e suas impressões digitais registradas pelas autoridades. Ele também passou por um exame médico antes de ser liberado após pagar uma fiança de US$ 200 mil (quase R$ 1 milhão).

O ex-presidente é réu em um processo que envolve outras 18 pessoas, entre elas seu ex-advogado Rudy Giuliani e seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows, que também se apresentaram à Justiça nesta semana. Eles são acusados de 41 crimes, incluindo associação criminosa, falsificação de documentos e coação de testemunhas.

A procuradora Fani Willis, responsável pelo caso, afirma que Trump e seus aliados tentaram mudar o resultado da eleição na Geórgia, estado onde ele perdeu por uma margem mínima de 0,02 ponto percentual. Em uma ligação telefônica gravada, ele pede a um funcionário eleitoral que “encontre” cerca de 12 mil votos a seu favor.

O processo é baseado em uma lei usada para combater o crime organizado, conhecida como Rico (“Racketeer Influenced and Corrupt Organizations”). É o mais amplo e o mais grave dos quatro processos criminais que Trump enfrenta atualmente. Se condenado, ele pode pegar até 20 anos de prisão.

A entrega de Trump à Justiça coincidiu com o primeiro debate das primárias republicanas, do qual ele não participou. O ex-presidente ainda não anunciou oficialmente sua candidatura, mas lidera as pesquisas de intenção de voto entre os eleitores do partido. Ele tem usado sua influência para tentar minar seus possíveis adversários, como o governador da Flórida, Ron DeSantis.

Enquanto Trump era fichado na cadeia, seu rival democrata aproveitou para ironizar a situação. Em uma rede social, Biden escreveu: “Não é por nada não, mas acho que hoje é um ótimo dia para contribuir para minha campanha”. O atual presidente busca a reeleição em 2024 e tem enfrentado críticas por sua gestão da pandemia e da economia.

A cadeia onde Trump se entregou é alvo de uma investigação do Departamento de Justiça por violações dos direitos humanos dos detentos. Sete presos morreram neste ano em circunstâncias suspeitas. O local também é conhecido por suas condições precárias e pelo uso excessivo de força pelos agentes penitenciários.

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Universitário desaparece no mar na Indonésia após ser arrastado por onda gigante

O incidente ocorreu enquanto ele posava para fotos com amigos. As buscas continuam, mas o corpo ainda não foi encontrado

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Roni Josua Simanjuntak

Um estudante universitário de 20 anos, identificado como Roni Josua Simanjuntak, desapareceu após ser varrido por uma onda gigante enquanto posava para fotos na costa rochosa da Praia Kedung Tumpang, em Java Oriental, Indonésia. O trágico acidente ocorreu enquanto o jovem aproveitava férias no local, conhecido por suas belas paisagens e piscinas naturais entre as pedras.

Detalhes do incidente

Segundo relatos de amigos que acompanhavam Roni no momento do acidente, as condições do mar estavam calmas quando eles chegaram ao local. Alguns membros do grupo, inclusive, nadavam tranquilamente nas piscinas formadas entre as rochas. No entanto, de forma inesperada, o mar ficou agitado, e uma onda de grandes proporções se formou, atingindo Roni enquanto ele estava distraído, posando para fotos.

Em um vídeo gravado por um dos amigos, é possível ver a onda gigante se aproximando rapidamente enquanto Roni, desavisado do perigo iminente, permanece na beira das rochas. A força da água o lançou para frente, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio e caísse no mar agitado.

Buscas continuam

O incidente aconteceu na última semana, e até o momento o corpo do jovem universitário não foi encontrado. Equipes de resgate locais, juntamente com mergulhadores e voluntários, continuam as buscas na esperança de localizá-lo. A área é conhecida por suas fortes correntes marítimas, o que tem dificultado o trabalho das equipes de busca e resgate.

O vídeo do momento do acidente, compartilhado nas redes sociais, rapidamente viralizou, com muitos internautas expressando condolências à família e aos amigos de Roni. As imagens mostram o momento exato em que o estudante é arrastado para o oceano, e no final do vídeo, algo que aparenta ser seu corpo é visto flutuando e sendo levado pelas correntes.

Aviso sobre os riscos

Autoridades locais aproveitaram o incidente para alertar turistas sobre os perigos de tirar fotos em locais próximos à costa, especialmente em áreas conhecidas por ondas imprevisíveis. A Praia Kedung Tumpang, embora famosa por sua beleza natural, também é conhecida pelas ondas fortes, que podem se formar sem aviso prévio.

As autoridades recomendam que os visitantes evitem se aproximar de áreas perigosas e sigam as instruções dos guias turísticos e da sinalização local, que alerta sobre o risco de afogamento devido às condições imprevisíveis do mar.

Tragédias semelhantes

Infelizmente, casos como o de Roni Josua Simanjuntak não são raros em locais turísticos ao redor do mundo. Recentemente, outros acidentes semelhantes ocorreram em praias da Indonésia, nas quais turistas, distraídos enquanto tiravam fotos ou vídeos, acabaram sendo surpreendidos por ondas e levados pelo mar.

A Praia Kedung Tumpang segue aberta ao público, mas as autoridades reforçam a necessidade de precaução para evitar que novos acidentes trágicos aconteçam.

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Caso raro de homem com três pênis é documentado por médicos no Reino Unido

A descoberta foi feita durante a dissecação do corpo de um idoso de 78 anos, tornando-o apenas o segundo caso registrado no mundo

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Foto:Divulgação

Um caso extremamente raro de trifalia, condição congênita que se caracteriza pela presença de três pênis, foi registrado por estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. A descoberta ocorreu durante a dissecação do corpo de um idoso de 78 anos. Apesar de externamente aparentar genitais normais, exames revelaram outros dois pequenos pênis “ocultos” na região da virilha.

Este é apenas o segundo caso registrado de trifalia no mundo, conforme publicado no Journal of Medical Case Reports em 9 de outubro. Anteriormente, havia sido relatado o caso de uma criança de 3 meses.

Os dois pênis adicionais do idoso estavam localizados dentro do saco escrotal, o que pode explicar por que a condição passou despercebida durante sua vida. O homem, que media 1,80 m, provavelmente não teve conhecimento da anomalia, e os médicos sugerem que ele poderia ter sofrido de infecções urinárias ou problemas de fertilidade por conta da condição.

De acordo com os especialistas, a condição teria sido causada pela triplicação do tubérculo genital, estrutura responsável pelo desenvolvimento do pênis, controlada por hormônios sexuais.

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Madre superiora confessa roubo de joias doadas por fiéis e é presa na Itália

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A ex-madre superiora de uma congregação religiosa no sul da Itália foi presa após confessar o roubo de joias e objetos de ouro no valor estimado em mais de R$ 480 mil. As peças, doadas por fiéis, estavam guardadas na Cúria Episcopal de Ariano Irpino, onde a religiosa tinha acesso privilegiado às chaves, por conta de sua posição na Congregação do Espírito Santo. O caso foi denunciado pelo próprio bispo local, que percebeu o desaparecimento dos itens sagrados.

Entre os objetos furtados, estava uma relíquia de São Nicolau de Bari, incrustada em um medalhão de grande valor religioso e sentimental para a comunidade. A investigação, conduzida pela Procuradoria de Benevento, revelou que a monja vendeu a maioria das joias e transferiu o dinheiro para o exterior. Grande parte dos itens roubados foi fundida, dificultando sua recuperação, mas algumas peças, como um lingote de ouro e joias de prata, foram recuperadas durante a operação.

As autoridades descobriram ainda que a religiosa escondia parte das joias em seu quarto, disfarçadas em um cesto de roupas sujas. Com a confissão e as evidências, o juiz do caso decidiu decretar a prisão domiciliar da ex-madre superiora, alegando o risco de fuga, especialmente devido às suas conexões internacionais.

A prisão da religiosa abalou a comunidade local, que confiava na monja para proteger e cuidar dos itens sagrados doados por gerações de fiéis. O caso continua sob investigação, com foco na recuperação do restante das joias e no rastreamento dos fundos transferidos para o exterior.

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