conecte-se conosco

Curiosidades

Você Sabia? Time do CEUB já esteve na primeira divisão do Brasileirão

Poucos anos após chegarem à primeira divisão do Brasileirão, o CEUB Esporte Clube chegou ao fim

Time do CEUB no Brasileirão
Foto: reprodução/UOL | Fonte: Revista Manchete. Foto enviada pelo internauta Walter Peres

Fundado em 1968, o time formado por alunos do Centro de Ensino Unificado de Brasília, o CEUB Esporte Clube, foi a primeira equipe brasiliense a disputar a primeira divisão do Brasileirão, em 1973. Apesar do suporte financeiro prestado pelo CEUB, o clube precisava avançar como time profissional de futebol e, então, teve que desligar-se da instituição.

Além disso, outro requisito foi estabelecido para alcançar o nível de experiência: o time deveria ter um estádio próprio para sediar seus jogos. Logo o Estádio Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelezão pelos brasilienses, virou casa para os jogadores do CEUB. Na época, a instituição contribuiu com a reforma e ampliação do estádio, que passou a receber até 40 mil pessoas, e auxiliou os atletas com bolsa de estudos.

O Campeonato Brasileiro

Durante a competição nacional, o time contou com nomes conhecidos do futebol, entre eles, o treinador João Avelino, comandante do time, Rogério, ex-Grêmio, e Valdir, ex-Vasco. O primeiro jogo do CEUB na competição ocorreu em 25 de agosto, em um sábado à tarde. Em casa, o adversário foi nada mais nada menos que: Botafogo. As cenas do Pelezão foram transmitidas pela TV Tupi, que registraram o empate da partida sem bola na rede.

Entre vitórias e derrotas, o time brasiliense perdeu para o Coritiba por 2 a 1, mas deu a volta por cima ao enfrenter os times Figueirense e Cruzeiro e levar a melhor na rodada. Em seguida, derrotas para os times nordestinos, Moto Clube, Fortaleza e CRB, configuraram uma onda de azar para o time, levando à demissão do técnico João Avelino.

Em frente, o Clube seguiu na disputa contra América Mineiro e até o Corinthians, um dos favoritos na competição, após permanecerem invictos em dez partidas. Para a surpresa e felicidade da capital federal, o CEUB partiu para cima do time paulista e venceu de 2 a 0.

No fim da disputa para o time brasiliense, o CEUB estacionou no 33º lugar da competição, somando oito vitórias, seis empates e 14 derrotas. Apesar de não ser o campeão da competição, pelo pouco tempo de vida do clube, o saldo foi apontado como positivo para a equipe que logo depois venceu alguns turnos do Campeonato Brasiliense, em 1973.

Desavenças no Campeonato Brasiliense

Apesar da ascensão no futebol, houve reviravolta na história do jovem time. Após vencer os dois primeiros turnos da primeira edição do Campeonato Brasiliense, em 1976, e se destacar na liderança do terceiro e último turno para, então, chegar à vitória, a federação brasiliense mudou o cenário e determinou que a disputa deveria ocorrer em formato quadrangular. O vencedor do campeonato seria também o representante do Distrito Federal no Brasileirão.

O fim do CEUB

No entanto, o Clube não aceitou a proposta. Por causa da negativa do CEUB, o presidente da antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD), hoje conhecida como Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Heleno Nunes, determinou que o Distrito Federal não teria representante no Brasileirão. Então, após quatro anos como profissionais, ocorreu o fim do CEUB Esporte Clube, que já sofria problemas financeiros por causa da trajetória em três edições do Campeonato Brasileiro.

*O conteúdo conta com informações do Wikipédia.

Curiosidades

Calendário de 2025 é idêntico ao de 1969: descubra por quê

Publicado

on

Calendário de 1969 mostrando ser igual ao calendário atual

Se você ainda não comprou um calendário para 2025, pode reaproveitar modelos antigos, como os de 2014, 2003, 1997 ou até 1969. Isso porque a sequência de dias em 2025 é exatamente a mesma desses anos anteriores, permitindo uma reciclagem prática e curiosa.

A razão para essa repetição é matemática: o calendário segue um ciclo de 28 anos, no qual os dias e as datas se alinham novamente. Assim, 2025 também será igual a anos como 1941, e no futuro, a 2053 e 2081.



O ajuste do ciclo em 2100

Embora o ciclo de 28 anos seja regular, ele será interrompido em 2100. Isso ocorre por conta de uma regra especial sobre anos bissextos. Normalmente, anos divisíveis por 4 são bissextos, mas há uma exceção: se o ano for divisível por 100, ele só será bissexto se também for divisível por 400. Foi o caso do ano 2000, que manteve a regra. Já 2100, por não cumprir essa condição, quebrará o ciclo e reiniciará a sequência.

A ordem dos anos

Dentro do ciclo, há uma alternância padrão entre anos que se repetem em intervalos específicos. Por exemplo, entre 2014 e 2025 há um intervalo de 11 anos, mas entre 2025 e 2031 a repetição ocorrerá após apenas 6 anos. A sequência completa segue o padrão 6-11-11, o que significa que os próximos anos com calendários idênticos serão 2031, 2042 e 2053.

O impacto dos anos bissextos

Geralmente, em um ano regular de 365 dias, o dia da semana avança um dia em relação ao ano anterior. Assim, se um ano começou em uma segunda-feira, o próximo iniciará em uma terça-feira. No entanto, anos bissextos, com seus 366 dias, fazem com que o avanço seja de dois dias. Essa peculiaridade é o que torna os ciclos do calendário ainda mais interessantes.

Seja por curiosidade histórica ou por praticidade, o calendário de 2025 é um exemplo fascinante de como matemática e tempo se encontram no nosso dia a dia.

Continue lendo

Curiosidades

Edifício Joelma: de tragédia a ponto turístico assombrado em São Paulo

Conheça a história do Edifício Joelma, que passou de um trágico incêndio em 1974 a um popular destino turístico em São Paulo

Publicado

on

Foto:Divulgação

O Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, tornou-se um ponto turístico famoso por sua história trágica e assombrosa. O prédio foi o cenário de um dos maiores incêndios do Brasil em 1º de fevereiro de 1974, quando um curto-circuito no ar-condicionado resultou na morte de 181 pessoas e deixou cerca de 300 feridos.

Atualmente, o edifício é conhecido como Edifício Praça da Bandeira e, com a aproximação do Halloween, atrai visitantes em busca de histórias sobrenaturais ligadas à capital paulista.

Antes mesmo da construção do edifício, a região já carregava um passado sombrio. No local, morou o professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, que, em 1948, assassinou sua mãe e suas duas irmãs, enterrando os corpos em um poço no quintal. Após o crime, Paulo se trancou no banheiro e cometeu suicídio, sem que a polícia conseguisse determinar as razões para os assassinatos. A notoriedade desse caso contribuía para a fama de mal-assombrado da área.

Inaugurado em 1971, o Edifício Joelma enfrentou sua tragédia em 1974, quando o fogo irrompeu no 12º andar, onde funcionava o Banco Crefisul. As chamas se espalharam rapidamente, favorecidas pelos ventos fortes do dia. O incêndio resultou em 181 mortes, conforme registros do Instituto Médico Legal, e ficou marcado na memória da cidade.

Entre as lendas que cercam o incêndio, uma das mais conhecidas é a das “13 Almas”. Thiago de Souza, pesquisador e idealizador do projeto “O Que Te Assombra?”, relata que essas almas pertenceriam a 13 pessoas que morreram dentro de um elevador durante o incêndio. Os funcionários do Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, alegam ter ouvido gritos provenientes de 13 sepulturas, que pararam quando água foi jogada sobre elas. Desde então, essas almas passaram a ser consideradas milagrosas.

Incêndio no Edifício Joelma: relembre o caso que chocou o Brasil há 50 anos

No entanto, Thiago esclarece que a única confirmação oficial de morte em um elevador no Edifício Joelma é da ascensorista, que foi sepultada no jazigo de sua família. Dos 13 indivíduos não identificados levados ao Cemitério São Pedro, 11 morreram carbonizados e dois por politraumatismo.

Outra história famosa é a de Volquimar, que faleceu no 23º andar. Segundo relatos, ela se comunicou com sua mãe através de uma carta psicografada por Chico Xavier, inspirando o filme “Joelma 23º andar”. Durante as filmagens, a atriz Beth Goulart teria registrado uma presença inexplicável em uma foto.

Atualmente, o Edifício Praça da Bandeira, projetado pelo arquiteto Salvador Candia, permanece em uso comercial e já abrigou diretórios de partidos políticos. Apesar das tragédias que marcam sua história, o edifício continua a atrair curiosos em busca de um gostinho do sobrenatural em São Paulo.

Continue lendo

Curiosidades

Descoberta de cocaína em múmias desafia cronologia do uso de drogas na Europa

Pesquisadores da Universidade de Milão encontraram cocaína em múmias da cripta Ca’ Granda, revelando o uso da droga na Europa no século 17

Publicado

on

A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade / Foto:Divulgação

Pesquisadores da Universidade de Milão e da Fundação Ca’ Granda revelaram uma descoberta surpreendente que pode mudar a compreensão da história do uso de drogas na Europa. Análises realizadas em múmias da cripta Ca’ Granda, em Milão, mostraram a presença de cocaína datando do século 17, quase dois séculos antes do que se pensava.

A descoberta foi publicada no Journal of Archaeological Science e revelou a presença de componentes ativos da planta de coca, incluindo cocaína, benzoilecgonina (um metabólito da cocaína) e higrina, em tecidos cerebrais de dois indivíduos mumificados. Este achado desafia a crença predominante de que a cocaína chegou à Europa somente no século 19, com o desenvolvimento de métodos químicos para sua extração.

A análise dos tecidos sugere que a cocaína foi consumida pouco antes da morte dos indivíduos e pode ter sido utilizada de maneira recreativa ou automedicativa, uma vez que não foram encontrados registros de uso medicinal no hospital associado à cripta.

A presença de higrina indica que os indivíduos podem ter consumido a cocaína na forma de folhas mastigadas ou chá. A descoberta levanta questões sobre como a cocaína foi transportada para a Europa e sua acessibilidade, mesmo entre os estratos mais pobres da sociedade da época.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama