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Forças ucranianas sofrem novo ataque russo em Sievierodonetsk

Rússia vê tomada de cidade industrial como chave para controlar região

Aris Messinis/AFP Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/ucrania-intensifica-resistencia-em-sievierodonetsk-para-proteger-donbas/

Tropas ucranianas que lutam em Sievierodonetsk sofreram novo ataque pesado, nesta quarta-feira (8), de forças russas que veem a captura da cidade industrial como chave para o controle da região em volta de Luhansk.

No Sul da Ucrânia, outro grande campo de batalha, autoridades disseram que os ataques russos a locais agrícolas, incluindo depósitos, estavam agravando a crise alimentar global, que desperta preocupações em alguns países em desenvolvimento.

A Turquia recebeu o ministro das Relações Exteriores da Rússia para discutir um plano da Organização das Nações Unidas (ONU) de abrir um corredor no Mar Negro para as exportações de grãos ucranianos. O chanceler Sergei Lavrov afirmou que a Ucrânia precisa primeiro retirar minas explosivas de seus portos – medida que Kiev teme que a tornaria mais vulnerável a ataques do mar.

As forças russas estão focadas há semanas em tomar Sievierodonetsk, que abrigava cerca de 106 mil pessoas antes de Moscou invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro. O governador da região de Luhansk disse que as forças ucranianas não se renderiam na cidade.

“A luta ainda está acontecendo e ninguém vai desistir da cidade, mesmo que nossos militares tenham que recuar para posições mais fortes. Isso não significa que alguém está desistindo da cidade – ninguém desistirá de nada. Mas pode ser forçado a recuar”, declarou Serhiy Gaidai à televisão ucraniana.

As forças russas aumentarão ainda mais seus bombardeios em Sievierodonetsk e a cidade-gêmea menor de Lysychansk, na margem oeste do Rio Siverskyi Donets, acrescentou

Luhansk e a província de Donetsk formam a região de Donbas, reivindicada por Moscou para os separatistas de língua russa que ocupam partes do local desde 2014.

“A defesa absolutamente heróica de Donbas está em andamento”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, em declaração por vídeo ontem. “Os ocupantes não acreditavam que a resistência dos nossos militares seria tão forte e agora estão tentando trazer novos recursos para o Donbas.”

A Reuters não pôde verificar independentemente a situação em Sieverodonetsk.

Moscou diz que está envolvida em uma “operação militar especial” para desarmar e “desnazificar” o país vizinho. A Ucrânia e seus aliados chamam isso de pretexto infundado para uma guerra que matou milhares, destruiu cidades e forçou milhões de pessoas a fugir.

A Rússia voltou o foco para a região de Donbas, desde que suas forças foram derrotadas nos arredores de Kiev, em março.

O gabinete de Zelenskiy informou que duas pessoas morreram e duas ficaram feridas na região de Luhansk nas últimas 24 horas, cinco civis ficaram feridos na região de Donetsk e quatro mortos e 11 feridos na região de Kharkiv.

Em Sloviansk, uma das principais cidades de Donbas ainda controladas pela Ucrânia, cerca de 85 quilômetros a oeste de Sievierodonetsk, mulheres com crianças pequenas faziam fila para coletar ajuda enquanto outros moradores carregavam baldes de água pela cidade.

A maioria dos moradores fugiu, mas as autoridades dizem que cerca de 24 mil permanecem na cidade, no caminho de um esperado ataque das forças russas que se reagrupam ao norte.

“Vou ficar, não vou sair sem meu marido. Ele trabalha aqui. Foi o que decidimos, vamos ficar”, disse Irina, que não informou o sobrenome, enquanto esperava, com uma criança em um carrinho, do lado de fora de uma centro de distribuição de ajuda.

Por Agência Brasil

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Convidados rejeitam menu vegano de casamento e pedem pizza, deixando noiva arrasada

Convidados pedem pizza durante casamento e ignoram o cardápio vegano escolhido pela noiva, transformando a celebração em motivo de discussão nas redes

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Foto: Divulgação

Uma noiva de 28 anos revelou ter ficado profundamente desapontada após os convidados do seu casamento recusarem o menu vegano cuidadosamente planejado para a recepção e, em vez disso, pedirem pizzas durante o evento. A história foi compartilhada pela própria noiva em um fórum online, onde ela desabafou sobre a experiência.

A noiva explicou que não consome carne há três anos e, por isso, decidiu oferecer aos convidados um jantar vegano gourmet. Para evitar preconceitos, ela optou por não informar antecipadamente que o cardápio não incluía alimentos de origem animal.

O menu, desenvolvido em parceria com um renomado chef, incluía pratos sofisticados como cogumelos Wellington, risoto de trufas e tortas de vegetais assados. A noiva revelou que investiu cerca de 15 mil dólares (aproximadamente 86 mil reais) apenas na alimentação.

Pizza “salva” o casamento?

O plano, no entanto, foi frustrado quando o irmão da noiva e alguns primos encomendaram 20 pizzas para a festa, referindo-se ao cardápio como “comida de coelho”. Segundo o relato, os convidados zombaram da situação e até postaram fotos nas redes sociais, ridicularizando o evento.

A situação se agravou quando a sogra da noiva fez uma publicação afirmando que a festa foi “salva pela pizza” e criticando a escolha do menu vegano. O incidente levou a noiva às lágrimas, e seu marido pediu para os responsáveis pela entrega das pizzas deixarem a festa.

Divisão familiar

Após o ocorrido, a noiva relatou que muitos familiares a acusaram de “impor suas crenças” e disseram que o cardápio deveria ter sido previamente informado. A noiva e o marido foram chamados de “presunçosos” por parte dos parentes, que argumentaram que a falta de transparência sobre a alimentação contribuiu para a confusão.

A história gerou debate entre internautas. Enquanto alguns culparam a noiva por não avisar sobre o menu, outros criticaram os convidados pela falta de respeito e sensibilidade diante de uma ocasião tão especial.

No final do desabafo, a noiva questionou se havia errado na condução da situação, mas permanece inconformada com a atitude dos convidados que preferiram ignorar o menu elaborado e tratar a ocasião como uma piada.

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Homem descobre que mãe biológica é a dona da padaria que ele frequentava diariamente

Ele jamais imaginou que, ao procurar por ela, estivesse interagindo com a própria mãe todos os dias

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Reprodução/Rede social

Vamarr Hunter, de 50 anos, passou anos procurando por sua mãe biológica, sem saber que ela estava mais próxima do que imaginava. Sua história tomou um rumo inesperado quando, ao longo dos anos, ele se tornou um cliente frequente da padaria Give Me Some Sugah, em Chicago, onde se encantava pelas barras de limão e biscoitos de chocolate, além da recepção calorosa de Lenore Lindsey, a dona do local.

Tudo mudou em março de 2022, quando Lenore ligou para Vamarr e revelou que era, na verdade, sua mãe biológica. Hunter, que havia descoberto ser adotado aos 35 anos, passava os últimos anos tentando encontrar sua mãe, com o auxílio de uma genealogista. Ele jamais imaginou que, ao procurar por ela, estivesse interagindo com a própria mãe todos os dias.

Lenore, por sua vez, ficou surpresa ao perceber quem ele era. A dona da padaria, agora com 67 anos, explicou que havia dado o filho para adoção quando tinha apenas 17 anos, uma decisão dolorosa que a impediu até mesmo de ver o rosto do bebê. Ao ser contactada por ele, Lenore estava se recuperando de um câncer de mama, mas decidiu não hesitar e ligar para o filho, sem saber que ele já fazia parte de sua vida, com seu sorriso acolhedor todos os dias na padaria.

Depois de se reencontrarem, Lenore enfrentou um grande desafio: sofreu um derrame e precisou afastar-se do trabalho. Nesse momento, Vamarr, de forma espontânea, passou a ajudar a mãe na padaria, assumindo os turnos noturnos para garantir que o estabelecimento estivesse preparado para o movimento da manhã.

Em abril deste ano, Vamarr decidiu mudar de carreira, deixando seu emprego de 18 anos no setor de logística para trabalhar ao lado de Lenore na padaria. “Está sendo terapêutico para mim. Estou amando cada minuto disso”, disse Hunter, com um sorriso genuíno, ao refletir sobre o vínculo que acabou de se fortalecer.

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Milésimo dia de guerra na Ucrânia: Putin autoriza uso de armas nucleares em resposta ao Ocidente

Putin autoriza o uso de armas nucleares em resposta à autorização dos EUA para que a Ucrânia ataque a Rússia com mísseis de longo alcance

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O conflito continua, com a Rússia capturando mais territórios e novos ataques fatais na Ucrânia

Na terça-feira, 19 de novembro, a guerra entre Rússia e Ucrânia chegou ao seu milésimo dia de conflito, marcado por uma decisão significativa do presidente russo Vladimir Putin. O Kremlin anunciou que o uso de armas nucleares seria autorizado caso houvesse um ataque aéreo “maciço” contra a Rússia por um país não nuclear, com apoio de uma potência nuclear. A medida foi uma resposta direta à autorização dada pelos Estados Unidos para que a Ucrânia usasse mísseis de longo alcance em ataques contra o território russo.

Putin já havia mencionado essa possibilidade de doutrina nuclear em setembro, afirmando que seria uma reação a qualquer tipo de ataque ucraniano com o apoio ocidental. A decisão mais recente de Washington, suspendendo as restrições sobre o uso dos mísseis, parece ter sido a gota d’água para o Kremlin adotar uma postura mais agressiva.

Enquanto isso, em uma manhã tensa de terça-feira, as forças russas anunciaram a captura de mais um vilarejo no leste da Ucrânia. Atualmente, Moscou controla cerca de 20% do território ucraniano, consolidando sua presença na região.

Em um ataque com drones realizado durante a noite, sete pessoas perderam a vida, entre elas pelo menos uma criança, no nordeste da Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou nas redes sociais que o ataque russo destruiu um dormitório de uma instituição de ensino, ferindo várias pessoas, inclusive crianças. O presidente também mencionou a possibilidade de vítimas ainda estarem presas sob os escombros.

Zelensky, em suas declarações, afirmou que Putin está determinado a prolongar o conflito, mas destacou que 2025 será um ano decisivo para determinar o futuro da guerra. O líder ucraniano reiterou que o país não se submeterá à Rússia, apesar das dificuldades enfrentadas no campo de batalha e da incerteza quanto à continuidade do apoio dos EUA, especialmente com a iminente posse do governo de Donald Trump.

Enquanto isso, a Europa se preocupa com o impacto da possível diminuição do suporte americano à Ucrânia. O jornal francês Le Figaro e outras publicações internacionais destacam que os países europeus temem não ter capacidade suficiente para substituir o apoio militar e financeiro dos Estados Unidos.

Em Bruxelas, durante uma reunião de ministros da Defesa da União Europeia, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, declarou que é “crucial que Putin não alcance seus objetivos”, alertando para o perigo de uma Rússia mais forte e encorajada, caso saia vitoriosa neste conflito.

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