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Educação

Inscrições para o Sisu do segundo semestre de 2023 começam hoje

Resultado será divulgado no dia 27 deste mês

Juca Varella/Agência Brasil

Iniciam hoje as inscrições para o aguardado processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) referente ao segundo semestre de 2023. Os interessados têm até as 23h59 (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (22) para realizar suas inscrições através do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

O resultado será divulgado no dia 27 deste mês, e a classificação dos estudantes será baseada nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) da edição de 2022. As matrículas dos selecionados deverão ser realizadas entre os dias 29 de junho e 4 de julho.

O Sisu é um programa do Ministério da Educação (MEC) que reúne as vagas disponibilizadas por instituições públicas de ensino superior em todo o país, sendo a maioria delas provenientes de instituições federais, como universidades e institutos.

As vagas são abertas semestralmente através de um sistema informatizado que realiza a seleção dos estudantes com base em suas notas no Enem, de acordo com as opções de cursos feitas pelos candidatos inscritos. No entanto, é importante destacar que é necessário não ter obtido nota zero na redação para concorrer às vagas.

Durante o processo seletivo do Sisu, o estudante pode escolher até duas opções de curso dentre as oferecidas. É permitido alterar as escolhas durante todo o período de inscrições, sendo considerada válida a última opção registrada no sistema.

Caso o candidato não seja selecionado para nenhuma das duas opções de curso, ainda há a possibilidade de participar da lista de espera do Sisu, que permite concorrer a uma vaga que eventualmente fique disponível. Para isso, é necessário manifestar interesse em participar da lista entre os dias 27 de julho e 4 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será feita pelas próprias instituições a partir de 10 de julho.

As vagas oferecidas também são distribuídas de acordo com a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012), que estabelece que as instituições federais de ensino superior vinculadas ao MEC devem reservar, em cada processo seletivo para cursos de graduação, no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo que metade dessas vagas é destinada a candidatos provenientes de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita.

Além disso, as instituições podem adotar suas próprias políticas e ações, como reserva de vagas e aplicação de bônus na nota dos candidatos que atendam a determinados critérios estabelecidos pela instituição. Nesses casos, o Sisu realiza automaticamente o cálculo e gera uma nova nota de classificação de acordo com as especificações de cada instituição.

Educação

Governo de SP obriga ex-diretora a pagar por notebooks furtados

Ex-diretora de escola pública de São Paulo é responsabilizada pelo desaparecimento de oito notebooks e terá que reembolsar mais de R$ 18 mil à Secretaria de Educação do Estado

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A ex-diretora admitiu falhas na gestão, mas destacou que o acesso aos computadores era permitido de boa fé durante o período / Foto:Reprodução

Selma Marconi Sanches, ex-diretora de uma escola pública em São Paulo, foi responsabilizada pela Secretaria de Educação do Estado (Seduc-SP) pelo desaparecimento de oito notebooks avaliados em mais de R$ 18 mil. Os equipamentos, destinados ao uso durante a pandemia, teriam sumido em “situação desconhecida” entre 2021 e 2022.

A Seduc argumenta que Selma não zelou pelos bens públicos e determinou que ela reembolse o valor dos aparelhos, dividido em quatro parcelas. A profissional, hoje professora, afirmou não ter condições financeiras para arcar com a dívida e relatou o impacto emocional da cobrança, recorrendo a uma vaquinha para tentar pagar o montante.

Os equipamentos ficavam em uma sala da escola, onde empréstimos eram realizados sem controle formal. A ex-diretora admitiu falhas na gestão, mas destacou que o acesso aos computadores era permitido de boa fé durante o período. O caso ainda gera investigações adicionais, mantidas em sigilo pela Seduc.

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Educação

Estudantes da PUC-SP chamam alunos da USP de “pobres” e “cotistas” durante jogos jurídicos

Ofensas de cunho elitista e racista ocorreram durante partida de handebol em Americana, gerando repercussão e repúdio de ambas as universidades envolvidas

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A PUC-SP e a USP repudiaram os ataques e prometeram investigar os envolvidos / Reprodução:Rede social

Um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando estudantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) proferindo ofensas contra alunos da Universidade de São Paulo (USP) durante os Jogos Jurídicos 2024, que aconteceram no último sábado (16), em Americana, no interior paulista. O incidente ocorreu durante uma partida de handebol entre os alunos de Direito das duas universidades.

No registro, os estudantes da PUC-SP podem ser ouvidos chamando os colegas da USP de “pobres” e “cotistas”, além de fazerem gestos pejorativos relacionados a dinheiro com as mãos. As ofensas, consideradas racistas e elitistas, causaram indignação entre os alunos da USP e geraram grande repercussão nas redes sociais.

Reações de repúdio

As faculdades de Direito da USP e da PUC-SP emitiram uma nota conjunta repudiando os ataques verbais e se comprometendo a investigar o episódio. As diretorias das faculdades e os centros acadêmicos de ambas as instituições afirmaram que os comentários preconceituosos são “absolutamente inadmissíveis” e contrários aos princípios de inclusão e respeito que devem prevalecer no ambiente acadêmico.

O documento enfatiza que a segregação social ainda é um problema presente no Brasil, mas ressalta que o espaço universitário deve ser um local de transformação e reparação. Ambas as instituições se comprometeram a apurar rigorosamente o caso, garantindo ampla defesa aos envolvidos e assegurando as devidas responsabilidades.

PUC-SP se posiciona

A reitoria da PUC-SP também emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido, condenando veementemente qualquer forma de violência, racismo e aporofobia. A universidade destacou que manifestações discriminatórias são proibidas pelo Estatuto e Regimento Interno da PUC, e que ações desse tipo são incompatíveis com os valores da instituição.

Além disso, a PUC-SP anunciou que a Faculdade de Direito foi incumbida de apurar os fatos de maneira rigorosa, promovendo a responsabilização e a conscientização dos envolvidos, conforme as normas universitárias e legais. A universidade também destacou suas iniciativas em prol da inclusão social e racial, como programas de bolsas de estudo e ações afirmativas para a contratação de docentes negros.

Solidariedade e compromisso com a inclusão

O reitor da PUC-SP reiterou que a universidade sempre se posicionou contra o racismo, promovendo uma formação antirracista ativa, e reafirmou seu compromisso com a inclusão. A instituição também lamentou o impacto que o episódio causou aos estudantes ofendidos e a todos que presenciaram a situação, e garantiu que está tomando as medidas necessárias para evitar a repetição de incidentes semelhantes no futuro.

Este episódio de ofensas nos Jogos Jurídicos levanta questões sobre o respeito e a convivência dentro do ambiente universitário, e ambas as universidades envolvidas se comprometeram a agir para que situações desse tipo sejam combatidas com seriedade.

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Educação

Enem volta a certificar conclusão do ensino médio para maiores de 18 anos a partir de 2025

A partir de 2025, o Enem passará a ser uma opção para certificar a conclusão do ensino médio de pessoas com mais de 18 anos, além de manter o Encceja como alternativa

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Foto: Divulgação

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) irá retomar, a partir de 2025, a certificação para estudantes com mais de 18 anos que concluírem o ensino médio. A informação foi divulgada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante uma coletiva de imprensa realizada neste domingo (10).

O ministro explicou que a proposta visa permitir que o Enem seja uma alternativa para a certificação de jovens e adultos, além do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que continuará em vigor. De acordo com Santana, o Enem possui uma rede de aplicação de provas mais ampla, o que facilita o acesso dos alunos a diferentes regiões do país. Além disso, a certificação por meio do Enem poderá ser vantajosa para quem também busca ingressar no ensino superior.

“O objetivo é garantir que o Enem volte a certificar os alunos mais velhos, oferecendo mais opções de acesso à educação e à universidade. Claro que ainda estamos alinhando isso com as redes de ensino, mas essa é a nossa proposta”, afirmou Santana.

O presidente do Inep, Manuel Palácios, também confirmou que tanto o Enem quanto o Encceja estarão disponíveis como opções de certificação para a conclusão do ensino médio, garantindo que a mudança ocorra sem causar transtornos aos estudantes.

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