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Esportes

Lesões em ano de Copa assombram jogadores e torcida

Veja o histórico de cortes na Seleção antes de Copas do Mundo

Reuters/Eric Gaillard

Estamos em ano de Copa do Mundo. Desta vez, porém, o torneio mais aguardado do mundo do futebol vai demorar um pouco pra começar. Devido às altas temperaturas no meio do ano no Catar, país-sede do evento em 2022, a Copa terá início no final de novembro. Mas isso não afasta o medo de um dos grandes fantasmas que assombram jogadores e torcida: as lesões.

Em toda Copa do Mundo a história se repete: grandes nomes do futebol mundial desfalcam suas seleções por lesões ocorridas às vésperas do torneio. E ninguém está a salvo. O espanhol Di Stefano, o holandês Marco Van Basten e o francês Franck Ribéry são alguns dos grandes nomes do futebol mundial em suas épocas que perderam a chance de defender seu país em uma Copa por lesões.

Lesões na coxa são mais comuns

O Brasil também sofre frequentemente com o problema. Jogadores como Romário, Daniel Alves e Careca se machucaram às vésperas de uma Copa e foram cortados. As lesões mais comuns sofridas por jogadores de futebol são na coxa, mais precisamente no músculo posterior. As lesões costumam ocorrer na hora de desaceleração da corrida. A musculatura anterior da coxa também é outra que sofre muitas lesões.

“Os anteriores de coxa, ou quadríceps, são mais lesionados durante o chute ou na fase de aceleração para a corrida. Também são frequentemente lesionados em atletas de futebol, mas em menor proporção [em comparação com os músculos posteriores]”, explica Bruno de Melo e Silva, especialista em fisioterapia esportiva e fisioterapeuta da seleção dos Emirados Árabes Unidos.

Joelho é o maior vilão

A lesão mais grave normalmente verificada no futebol é no joelho, mais precisamente no ligamento cruzado anterior (LCA). “A lesão do ligamento cruzado anterior é a mais grave, por deixar o atleta muito tempo em inatividade. Normalmente precisa de cirurgia e o tempo de retorno gira em torno de nove a 12 meses”, afirma Bruno.

Foi justamente uma lesão no LCA que tirou o lateral-direito Daniel Alves da Copa de 2018, na Rússia. Lesões no joelho também impediram o lateral-direito Leandro a jogar a Copa de 1986, no México, e tirou o meia Edmílson da Copa de 2006, na Alemanha.

O retorno de um atleta à prática do esporte vai além da cura de uma lesão. O tempo parado provoca perda de condicionamento físico e o período para essa recuperação também deve ser considerado em uma preparação de volta aos gramados. Bruno Melo e Silva destaca ainda a parte psicológica, já que muitas vezes o atleta fica com medo de sofrer uma nova lesão e isso dificulta seu retorno.

“Durante o período de reabilitação o fisioterapeuta deve trabalhar a parte muscular, músculos não envolvidos na lesão, e a parte cardiorrespiratória, para tentar manter o mínimo de condicionamento físico do atleta. Para o retorno ao esporte, em alto rendimento, o atleta que teve uma lesão muscular pode levar em torno de uma a duas semanas para alcançar o seu pico de condicionamento novamente”.

Calendário de 2022 como aliado

Geralmente as Copas do Mundo ocorrem no meio do ano, com os jogadores vindo de uma temporada inteira disputada na Europa. Ao contrário do calendário do futebol brasileiro, os principais torneios da temporada europeia começam em agosto e terminam em maio do ano seguinte. Com isso, vários jogadores, inclusive os da Seleção Brasileira, cuja maioria atua em times da Europa, chegam à Copa fisicamente desgastados após vários meses ininterruptos de jogos e treinos.

Mas o Mundial de 2022 traz um cenário incomum. Com seu início previsto para 21 de novembro, a temporada europeia será interrompida na metade. Para o fisioterapeuta da seleção dos Emirados Árabes, isso pode ser um fator positivo na prevenção de lesões. “Teoricamente, a tendência é de que os jogadores cheguem mais inteiros para essa Copa. Mas não podemos afirmar, porque essa é a primeira vez que isso acontece”.

Seleção Brasileira

A considerar as últimas convocações da Seleção, tudo indica que o técnico Tite tem a maioria dos nomes já definidos. Nessa lista, alguns jogadores têm histórico de lesões, mas poucos atletas apresentaram problemas físicos nos últimos meses. E quase todos estão em plena atividade.

A exceção é Antony, mas ele pode se beneficiar do calendário da Copa do Catar. O atacante do Ajax está se recuperando de lesão no tornozelo sofrida no último jogo da Seleção, pelas eliminatórias da Copa, contra a Bolívia. A expectativa é de uma recuperação até maio.

Histórico recente do camisa 10

O ano de 2021 de Neymar não foi dos melhores. Uma lesão no tornozelo após entrada violenta de um adversário, ainda em dezembro de 2020, o tirou dos gramados por quase um mês. Após seu retorno, sofreu nova lesão. Dessa vez, na coxa, após outra entrada de um adversário. Dores na coxa também afetaram o atacante brasileiro em outubro e novembro do ano passado. Por fim, uma lesão nos ligamentos do tornozelo sofrida no final de novembro deixou Neymar cerca de dois meses parado (foto de destaque).

O principal nome da Seleção não costuma ter sorte em anos de Copa. Em 2018, sofreu uma fissura em um osso do pé direito e quase não se recuperou a tempo de jogar a Copa. No Mundial anterior, no Brasil, Neymar sofreu uma joelhada nas costas na partida contra a Colômbia, nas quartas-de-final. A pancada fraturou uma vértebra da lombar do atacante e o tirou do restante da Copa.

O lateral direito Danilo, da Juventus (Itália), sofreu com muitas lesões durante a Copa de 2018. Agora, ele vem de uma lesão na coxa, sofrida em novembro do ano passado e retornou após dois meses parado. Já o meia Philippe Coutinho, que retornou às convocações após muito tempo longe da Seleção, sofreu uma lesão grave no joelho no final de 2020, quando ainda jogava pelo Barcelona, e ficou cerca de sete meses parado.

Cortes da Seleção em copas

Em todos os casos a seguir, o Brasil perdeu jogadores importantes, algumas vezes fundamentais, às vésperas de uma Copa do Mundo. Confira abaixo alguns dos cortes por lesão que desfalcaram o Brasil em Copas:

Pelé (1962): Seria a Copa da afirmação de Pelé como o grande jogador que o mundo já sabia que ele era após o mundial de 1958. Marcou um gol na vitória sobre o México, na estreia, mas a partida seguinte foi sua última naquela Copa. Uma distensão na coxa, ainda no primeiro tempo contra a Tchecoslováquia, derrotou Pelé. Na ausência do Rei, brilhou a estrela de Garrincha. Com o Anjo das Pernas Tortas, ladeado por Didi, Zagallo, Vavá e Amarildo, que substituiu Pelé, o Brasil foi bicampeão mundial.

Clodoaldo (1974): Titular de uma das maiores seleções que o mundo já viu, o Brasil de 1970, Clodoaldo era nome certo para a Copa de 1974. O volante acabou sofrendo um estiramento na coxa e foi cortado por Zagallo, treinador à época. O atacante Mirandinha foi convocado para o seu lugar, mas sua vaga como volante foi preenchida pelo zagueiro Piazza, improvisado. O Brasil terminou em quarto lugar naquele mundial, perdendo a disputa de terceiro lugar para a Polônia.

Careca (1982): À época no Guarani, o centroavante sofreu uma distensão na coxa e o departamento médico da seleção entendeu que não havia tempo hábil para que Careca se recuperasse. Roberto Dinamite, do Vasco, foi convocado em seu lugar.

Leandro e Cerezo (1986): O lateral-direito do Flamengo lesionou o joelho às vésperas do embarque da seleção para o México. A delegação só descobriu a lesão no dia do embarque, quando o jogador não apareceu. Segundo relatou Elzo, meio campo daquela seleção, o meia Zico e o técnico Telê Santana foram à casa de Leandro e o encontraram com o joelho inchado. Em seu lugar, foi convocado Josimar. Já Toninho Cerezo sofreu uma lesão no músculo da coxa meses antes. Passou três meses em tratamento a acreditava que se recuperaria a tempo. Mesmo assim, o corte foi confirmado. Quinze dias depois do corte, o meia estava em campo pela Roma, na final da Copa da Itália.

Mozer e Ricardo Gomes (1994): Pouco antes da Copa dos Estados Unidos, o Brasil perdeu sua provável dupla de zaga titular. Mozer foi descartado pela comissão técnica após exames médicos constatarem um quadro de hepatite tóxica, por uso de medicamentos em excesso. Contrariado, o zagueiro da Copa de 1990 foi cortado. Já Ricardo Gomes sofreu uma lesão na coxa em um amistoso preparatório para o mundial e também deixou o grupo que pouco depois seria campeão mundial. Ricardo Rocha se tornaria o titular da defesa, mas se machucou logo na primeira partida. Não foi cortado, mas não jogou mais aquela Copa. A zaga do Tetra foi Aldair e Márcio Santos.

Juninho Paulista (1998): Juninho vivia ótima fase no Atlético de Madri em 1998. Seu nome era dado como certo para a Copa do Mundo, mas em fevereiro, em uma partida contra o Celta de Vigo, o meia brasileiro sofreu uma entrada violenta de um adversário, que quebrou seu tornozelo. Juninho se recuperou antes da previsão dos médicos, mas o tempo parado o tirou do radar do técnico Zagallo e ele ficou de fora da lista para a Copa.

Márcio Santos (1998): O zagueiro titular do Tetra era nome certo para disputar a Copa da França. O zagueiro sofreu uma lesão na coxa na final do Campeonato Paulista, entre São Paulo e Corinthians, mas não se preocupou. Dias depois, apresentou-se à seleção e afirmou que se recuperaria a tempo. Mas não foi o suficiente para convencer o médico da seleção à época, Lídio Toledo. Ele cortou o zagueiro, que entraria em campo pelo São Paulo, já recuperado, menos de uma semana depois.

Romário (1998): O melhor jogador da última Copa faria dupla com o melhor jogador do mundo de 1997. Não havia um brasileiro sequer que duvidasse do título mundial na Copa de 1998, com um ataque formado por Romário e Ronaldo. Se em 1994 tínhamos sido campeões, com o mais novo craque do futebol mundial entrando naquele time, o título parecia certo. Mas a poucos dias da estreia e já na França, Romário sofreu uma lesão na panturrilha e foi cortado. O atacante não concordou com o corte e afirmou que se recuperaria a tempo de jogar as partidas decisivas, mas não teve jeito. Sem Romário e com um Ronaldo apático, após sofrer uma convulsão na noite anterior, o Brasil perdeu a final para os donos da casa por 3 a 0.

Emerson (2002): O substituto de Romário em 1998 acabou vivendo o outro lado da mesma moeda na Copa seguinte. O volante Emerson, que pouco fez em 1998, se tornaria um dos pilares da Seleção quatro anos depois. Mas a dias da estreia na Copa, Emerson sofreu uma lesão no ombro quando jogou de goleiro num “rachão” (partida recreativa) depois do treino. A lesão tirou sua chance de levantar a taça, já que era capitão daquele time. O meia Ricardinho entrou em seu lugar.

Edmílson (2006): Um dos destaques defensivos do Brasil pentacampeão de 2006, Edmílson voltaria a vestir a Amarelinha na Copa da Alemanha. Na reta final da preparação para o mundial, o volante brasileiro sentiu uma lesão no joelho. Exames confirmaram uma ruptura no menisco do joelho direito e ele acabou cortado da Seleção. O também volante Mineiro entrou em seu lugar.

Daniel Alves (2018): Com o fim da Era Cafu na lateral-direita da Seleção Brasileira, a vaga na posição passou a ser disputada por Maicon e Daniel Alves. Na Copa de 2010, Maicon foi o titular, com Daniel na reserva. Em 2014, a situação se inverteu, mas Daniel acabou perdendo a posição para Maicon nas quartas-de-final. Em 2018, porém, ele era soberano na posição e considerado um dos líderes do vestiário. Mas uma lesão no joelho durante uma partida pelo seu time à época, o Paris Saint-Germain, da França, o tirou da Copa. Fágner, do Corinthians, entrou no seu lugar e acabou jogando várias partidas na Copa da Rússia. Isso porque o herdeiro natural da posição, Danilo, também se machucou durante a competição.

Por: Agência Brasil

Esportes

Uefa lança programa inovador com investimentos milionários para o futebol feminino

A iniciativa Unstoppable visa aprimorar as categorias de base, profissionalizar o esporte e aumentar a presença de torcedores nos estádios europeus

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A Uefa, entidade máxima do futebol europeu, revelou um ambicioso programa denominado Unstoppable, que se destina a fomentar o desenvolvimento do futebol feminino no continente. Anunciado nesta quarta-feira (30/10), o projeto almeja um investimento colossal de 1 bilhão de euros, equivalendo a aproximadamente R$ 6,1 bilhões na cotação atual, com o objetivo de ser implementado até 2030.

O programa Unstoppable foi criado com a intenção de trazer melhorias significativas em várias áreas do futebol feminino, incluindo o fortalecimento das categorias de base e a profissionalização do esporte. Além disso, uma das metas é aumentar a atração de público aos estádios, promovendo uma maior valorização das competições femininas.

Uma das inovações mais notáveis anunciadas é a reformulação da Liga dos Campeões Feminina, que terá um novo formato a partir da temporada 2025/26. Inspirada no modelo masculino, a competição contará com uma fase de liga, proporcionando mais oportunidades para que as equipes se enfrentem e aumentando a competitividade entre os clubes. Além disso, a Uefa também planeja criar um segundo torneio de clubes para as mulheres nos próximos anos, ampliando ainda mais as possibilidades de competição.

O programa já conta com o apoio de várias atletas renomadas, como a espanhola Aitana Bonmatí, vencedora da Bola de Ouro, e a norueguesa Ada Hegerberg, considerada a maior artilheira da Liga dos Campeões Feminina. Jill Scott, campeã da Eurocopa Feminina pela Inglaterra, também se juntou ao movimento, destacando a importância de iniciativas que visem promover o futebol feminino e torná-lo mais visível e acessível.

Com o lançamento do Unstoppable, a Uefa demonstra seu compromisso em transformar o cenário do futebol feminino, não apenas investindo recursos financeiros significativos, mas também criando um ambiente propício para o crescimento e a valorização desse esporte. A expectativa é que, com o tempo, essas ações ajudem a solidificar o futebol feminino como uma força respeitável no cenário esportivo europeu e global.

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Educação

Enem 2024 e a final da Copa do Brasil: secretários de educação pedem mudança na data dos jogos

Secretários de Educação pedem mudança na data da final da Copa do Brasil para garantir que estudantes possam se concentrar no Enem 2024 sem distrações

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Os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão que se apresentar para as provas nos dias 3 e 10 de novembro, exatamente quando Flamengo e Atlético-MG se enfrentarão na final da Copa do Brasil. Diante dessa coincidência, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) anunciou, nesta quinta-feira (24), que irá solicitar uma alteração no calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

De acordo com os secretários, essa sobreposição de datas pode gerar problemas logísticos significativos, especialmente nas cidades-sede dos jogos, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O tráfego intenso e a agitação dos torcedores podem dificultar o deslocamento dos alunos, comprometendo o ambiente necessário para a aplicação das provas.

Em entrevista ao g1, os secretários expressaram preocupação de que muitos estudantes deixem de comparecer ao Enem ou se sintam pressionados a concluir a prova rapidamente para assistirem ao jogo de futebol.

Até o momento, a CBF informou que não havia recebido consultas sobre a possível mudança no calendário esportivo, sendo que o sorteio do mando dos jogos está agendado para as 15h desta quinta-feira.

Informações Importantes para os Candidatos do Enem

O Enem 2024 será realizado somente na versão impressa, abrangendo mais de 10 mil locais de prova em 1.753 municípios. As datas das provas são as seguintes:

  • 3 de novembro: Linguagens (45 questões) – 40 de Língua Portuguesa e 5 de Língua Estrangeira (inglês ou espanhol); Ciências Humanas (45 questões); Redação.
  • 10 de novembro: Matemática (45 questões); Ciências da Natureza (45 questões).

Os horários para a aplicação das provas (horário de Brasília) são:

  • Abertura dos portões: 12h
  • Fechamento dos portões: 13h
  • Início das provas: 13h30
  • Saída sem caderno de questões: a partir das 15h30
  • Saída com caderno de questões: a partir das 18h
  • Encerramento da prova no 1º dia: 19h
  • Encerramento da prova no 2º dia: 18h30

Locais de Prova e Documentação Necessária

Os candidatos receberão informações sobre o local de prova por meio do cartão de confirmação de inscrição, que estará disponível aproximadamente duas semanas antes do exame. O cartão pode ser acessado na página do participante e deve conter dados sobre a localização, o idioma da prova e eventuais solicitações de atendimento especial.

É fundamental que os participantes cheguem ao local com antecedência. O Inep recomenda a chegada às 12h, já que os portões fecham pontualmente às 13h.

Os documentos essenciais que devem ser apresentados incluem:

  • Documento de identidade (RG ou outro com foto);
  • Caneta esferográfica transparente com tinta preta (é aconselhável levar duas);
  • Alimentação, como lanche e água em garrafa transparente (sem rótulo).

O que Não é Permitido Levar

Os candidatos devem ficar atentos às restrições: não é permitido entrar na sala com celulares, calculadoras ou quaisquer dispositivos eletrônicos. Além disso, objetos como bonés, chapéus, bebidas alcoólicas e substâncias ilícitas são proibidos.

Casos de Doença e Reaplicação do Exame

Candidatos que não puderem comparecer devido a doenças infectocontagiosas devem solicitar a reaplicação do exame. Os pedidos devem ser realizados entre 11 e 15 de novembro, exclusivamente para o dia perdido.

O Enem 2024 promete ser um grande desafio para os estudantes, que devem estar preparados não apenas para as provas, mas também para os possíveis contratempos logísticos relacionados à final da Copa do Brasil.

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Futebol

Adversário da Seleção, Chile é um rival que costuma ser favorável em crises; relembre

Essa supremacia se reflete em momentos decisivos da história das Eliminatórias e competições internacionais

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Em 75 confrontos oficiais, o Brasil leva a melhor com 53 vitórias, 14 empates e apenas 8 derrotas/ Foto:Divulgação

Na próxima quinta-feira (10), a Seleção Brasileira de Futebol enfrentará o Chile em mais um jogo crucial pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. A partida ocorrerá no Estádio Nacional, em Santiago, às 21h30 (de Brasília), e o Brasil vem pressionado, ocupando a 5ª posição com 10 pontos, enquanto o Chile está em 9º lugar, com apenas 5 pontos.

Historicamente, o Chile tem sido um adversário que costuma ajudar o Brasil em períodos de dificuldades. A equipe brasileira, sob o comando de Dorival Júnior, se prepara para o desafio na Academia de Futebol do Palmeiras, em São Paulo, ciente de que uma vitória pode significar um importante ponto de virada na competição.

Em 75 confrontos oficiais, o Brasil leva a melhor com 53 vitórias, 14 empates e apenas 8 derrotas. Essa supremacia se reflete em momentos decisivos da história das Eliminatórias e competições internacionais, como as seguintes ocasiões:

1. Brasil 3 x 0 Chile – 2008

No ano de 2008, a Seleção Brasileira, dirigida por Dunga, estava sob intensa pressão, ocupando a sexta posição nas Eliminatórias e sem vencer em jogos fora de casa. A vitória convincente por 3 a 0 em Santiago foi um divisor de águas. Os gols de Luis Fabiano (dois) e Robinho garantiram a ascensão da Seleção para a segunda posição, iniciando uma trajetória sólida rumo à Copa do Mundo de 2010.

2. Brasil 6 x 1 Chile – 2007

Ainda sob Dunga, a Seleção se recuperou de uma fase difícil na Copa América de 2007 ao golear o Chile por 6 a 1 nas quartas de final. Com gols de Robinho, Juan, Julio Baptista, Josué e Vagner Love, essa vitória não apenas restaurou a confiança do time, mas também o levou ao título, culminando em uma final histórica contra a Argentina.

3. Encontros em Copas do Mundo

O Brasil e o Chile se enfrentaram quatro vezes em mata-matas de Copas do Mundo, com a Seleção brasileira prevalecendo em três dessas ocasiões e um empate, que foi resolvido nos pênaltis. A mais recente dessas partidas ocorreu em 2014, quando o Brasil avançou após uma dramática disputa de pênaltis no Mineirão. Nos encontros anteriores, o Brasil venceu por 3 a 1 em 2010 e 4 a 1 em 1998, além da emblemática vitória de 4 a 2 na semifinal de 1962, que rendeu ao Brasil o bicampeonato mundial.

Último confronto

O último encontro entre as duas seleções foi em 2022, no Maracanã, onde o Brasil venceu por 4 a 0. Naquela ocasião, os gols foram marcados por Neymar, Vinícius Júnior, Philippe Coutinho e Richarlison. No entanto, nenhum desses jogadores estará disponível para a partida de quinta-feira.

Diante desse histórico favorável, a Seleção Brasileira entra em campo em busca de mais uma “mãozinha” do Chile, almejando retomar o caminho das vitórias nas Eliminatórias.

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