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Brasil

Maioria de postos de trabalho foi criada por micro e pequena empresas

Levantamento é do Sebrae, com informações do Caged

Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

Dos 372,2 mil postos de trabalho criados em agosto, os pequenos negócios foram responsáveis por 265,1 mil, o que representa sete em cada dez postos de trabalho. Os dados são do levantamento feito pelo Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

A maioria das vagas, 46%, foi aberta pelo setor de serviços, um dos mais impactados pela pandemia da covid-19, que contratou 119,3 mil trabalhadores, quase o dobro das médias e grandes empresas desse setor que, em agosto, abriu 60,8 mil novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem o setor do comércio com 69,8 mil; indústria de transformação (40,6 mil); construção (30,7 mil) e agropecuária (2,5 mil), sendo que apenas nesse setor, o número de novos postos foi inferior ao das médias e pequenas empresas, que abriram 6,7 mil postos.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse é o oitavo mês consecutivo tanto para os pequenos negócios quanto para as médias e grandes empresas e a administração pública, em que houve um saldo positivo. No acumulado do ano, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por aproximadamente 70% dos postos de trabalho gerados no país. Das 2,2 milhões de vagas criadas nos oito primeiros meses de 2021, mais de 1,5 milhão foram dos pequenos negócios, contra 507 mil das médias e grandes empresas. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, os dados do Caged revelam uma recuperação da economia e da criação de empregos no Brasil.

“Os pequenos negócios são os primeiros a sentir os efeitos de uma grande crise, mas também são os primeiros a conseguir se recuperar, inclusive pela sua estrutura mais enxuta. É por isso que é tão importante a criação e manutenção de políticas públicas que incentivem esse segmento”, disse Melles. Ele lembrou que entre janeiro e agosto de 2020, o saldo de empregos gerados pelos pequenos negócios havia sido negativo, com o encerramento de 524,3 mil vagas e as médias e grandes haviam fechado um pouco mais de 466 mil empregos.

Por: Agência Brasil

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Curiosidades

Fim da picada! Islândia é o único país do mundo onde mosquitos não existem

Descubra por que esse pequeno país europeu é livre desses insetos irritantes e quais desafios o futuro pode trazer

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A Islândia é um raro refúgio sem mosquitos, graças ao seu clima único e instável

Para a maioria das pessoas, os mosquitos são uma constante irritação, conhecidos tanto pelo zumbido incômodo quanto pelo risco de transmitir doenças como dengue e zika. No entanto, existe um país onde esses insetos simplesmente não existem: a Islândia. Vamos entender por que isso acontece e como o cenário pode mudar.

Por que os mosquitos dominam quase todo o mundo?

Os mosquitos são extremamente adaptáveis, com mais de 3.500 espécies distribuídas globalmente. Esses insetos prosperam em ambientes quentes e úmidos, comuns em regiões tropicais como o Brasil e a Tailândia.

Uma característica essencial para sua reprodução é a presença de água parada, onde suas larvas se desenvolvem. Desde pequenas poças até vasos de plantas, qualquer acúmulo de água pode ser um criadouro ideal. Além disso, temperaturas elevadas aceleram seu ciclo de vida, dificultando o controle populacional em muitas regiões.

O segredo da Islândia: clima instável

A Islândia, lar de cerca de 380 mil habitantes, é o único país habitável onde os mosquitos não conseguem se estabelecer. Apesar de seu clima frio, há uma abundância de vida animal e vegetal no país.

O motivo da ausência de mosquitos na Islândia está diretamente relacionado ao seu clima. Segundo o biólogo Gísli Már Gíslason, da Universidade da Islândia, os mosquitos necessitam de um ambiente estável para completar seu ciclo de vida.

Na Islândia, o ano é marcado por três ciclos distintos de congelamento e descongelamento, que dificultam a sobrevivência das larvas de mosquitos. Essas mudanças abruptas impedem que o inseto alcance a maturidade, tornando impossível sua proliferação.

Mudanças climáticas: uma ameaça ao paraíso sem mosquitos?

Embora a Islândia esteja livre de mosquitos atualmente, o aquecimento global pode alterar essa realidade. Com o aumento das temperaturas, as condições do país podem se tornar mais favoráveis à sobrevivência desses insetos.

Nos últimos 20 anos, cerca de 200 novas espécies de insetos se estabeleceram na Islândia, um fenômeno impulsionado pelas mudanças climáticas. Isso levanta preocupações sobre a possível chegada dos mosquitos no futuro.

Outro fator de risco é o aumento do turismo e do comércio internacional, que podem facilitar a introdução acidental desses insetos, especialmente por meio de viajantes ou cargas.

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Tiro atinge prédio em condomínio onde reside governador do RJ

Caso ocorreu no mesmo local de moradia de Cláudio Castro, mas em outro edifício; operação policial e arrastão marcaram dia de violência no Rio

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Reprodução/Redes Sociais

Uma bala perdida atingiu a janela de um apartamento no condomínio onde mora o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O incidente aconteceu na tarde de sábado (23), durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) nas comunidades próximas de Rio das Pedras e Sertão.

Detalhes do caso

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a janela trincada pelo disparo e a bala que atingiu o prédio. O edifício atingido, entretanto, não é o mesmo onde está localizada a residência do governador.

Na operação, o BOPE apreendeu um arsenal que incluía oito fuzis, duas pistolas, 21 granadas, diversos carregadores e uma grande quantidade de drogas. O tiroteio na região, onde o condomínio está localizado, expôs os moradores a momentos de tensão.

A assessoria do governador Cláudio Castro foi procurada para comentar o caso, mas ainda não se manifestou.

Arrastão e tiroteio no centro do Rio

Ainda no sábado, um arrastão no centro do Rio resultou em um confronto entre policiais e criminosos, gerando pânico na região. Agentes do 4º BPM (São Cristóvão), em patrulhamento próximo à saída do Túnel Rebouças, identificaram três suspeitos em um veículo que tentavam roubar outro carro.

O trânsito ficou parado tanto na pista principal quanto em áreas sob a ponte.

“Parou tudo, a bala voou lá em cima”, relatou uma testemunha presente no local.

Apesar do intenso tiroteio, não houve feridos, segundo a Polícia Militar. Após a fuga dos criminosos, o policiamento foi reforçado na área para garantir a segurança dos moradores e motoristas.

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Idosa denuncia genro por golpe de R$ 12 milhões em Goiás

Caso está sob investigação da Polícia Civil e corre em segredo de Justiça. Mulher acreditava estar investindo, mas fazia transferências ao genro

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento ao Idoso da Polícia Civil de Goiás (PCGO)

Uma mulher de 63 anos registrou denúncia contra o genro em Goiânia, alegando ter sido vítima de um golpe que ultrapassa R$ 12 milhões. Segundo informações da defesa da idosa, as transferências financeiras realizadas ao homem ocorreram ao longo de vários anos sob a promessa de investimentos lucrativos.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento ao Idoso da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e tramita em segredo de Justiça. A vítima já foi ouvida pelos investigadores.

Transferências e suspeitas

De acordo com o advogado Leonardo Lacerda Jubé, o suposto golpe aconteceu entre 2018 e 2022. Os valores transferidos pela mulher eram provenientes de economias pessoais e uma herança do pai, que ela planejava deixar para os filhos e netos.

O genro oferecia garantias de que os aportes eram seguros, mas a idosa começou a desconfiar em 2022, ao descobrir que ele teria sofrido uma perda de R$ 20 milhões. Quando tentou obter detalhes sobre os investimentos, o genro alegou prejuízos com bitcoins, levando a mulher a buscar auxílio jurídico.

Investigações revelam irregularidades

As apurações identificaram que o genro atuava de forma irregular no mercado financeiro, sem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Há indícios de que ele operava um esquema de pirâmide, no qual recursos de investidores eram utilizados para cobrir dívidas de outros. Além deste caso, o homem enfrenta ações judiciais semelhantes envolvendo outras vítimas.

Contexto do golpe

O assédio financeiro começou em 2018, pouco após o homem entrar para a família, e intensificou-se em 2021, quando ele e a esposa passaram a morar na casa dos sogros durante a pandemia. Nesse período, ele persuadiu a idosa a acreditar em investimentos seguros. A convivência do casal na casa durou oito meses, mas o golpe teria se desenrolado ao longo de cerca de um ano e meio.

Ações judiciais e ausência de justificativas

Em 2023, a defesa da mulher formalizou uma notificação em cartório exigindo prestação de contas por parte do genro. Em maio de 2024, uma decisão judicial determinou que ele esclarecesse o destino dos valores recebidos, mas até o momento, nenhuma explicação foi apresentada.

A Polícia Civil confirmou que o processo segue em segredo de Justiça e que não comentará os detalhes da investigação.

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