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Segurança

PF faz operação contra tráfico internacional de armas

Organização seria responsável por carga clandestina de 180 fuzis

Fernando Frazão/Agência Brasil

A Justiça bloqueou cerca de R$ 10 milhões em bens de acusados de tráfico internacional de armas de uso restrito. A Operação Conexão Guarani foi realizada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (2), no Paraná e na Bahia, e conta com a colaboração das agências policiais internacionais dos Estados Unidos e de Portugal.

Os agentes da PF cumprem seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Foz do Iguaçu, Porto Seguro e Feira de Santana. Além do tráfico internacional de armas, a operação tem como finalidade desarticular um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

As medidas judiciais foram deferidas pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A carga clandestina teria vindo em um avião que partiu de Miami, nos Estados Unidos, e faria uma parada em um aeroporto paraguaio antes de chegar ao Rio de Janeiro, onde os fuzis seriam vendidos ilegalmente a facções criminosas. Para enganar a fiscalização, os investigados registraram o conteúdo da carga como algo diferente do que era transportado, assim como atribuíram a propriedade da carga a um “laranja” que não sabia do esquema, segundo a PF.

Participaram das investigações a Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (Ficta), composta por integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública e supervisionada pelo Serviço de Repressão ao Tráfico de Armas da Polícia Federal; a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos e adidos da Polícia Federal no Paraguai, entre outras entidades nacionais e internacionais.

A investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico Internacional de Armas (Delapat) teve início após a divulgação, pela imprensa paraguaia, de uma apreensão de carga com cerca de 180 fuzis desmontados no Aeroporto Internacional Guaraní, na região metropolitana de Cidade do Leste, Paraguai, em 18 de março de 2020.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas, comércio ilegal de armas de fogo, organização criminosa transnacional, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Por: Agência Brasil

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Segurança

MJSP entrega 700 viaturas e libera R$ 78 milhões para segurança pública

Do total de veículos, 500 têm entrega imediata: 300 chegarão a 15 estados e 200 serão destinados diretamente a cidades

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Olá, este é o Bing. Eu posso tentar reescrever o texto que você me enviou como se fosse uma matéria de um jornalista inteligente. Veja como ficou:

MJSP entrega 700 viaturas e libera R$ 78 milhões para segurança pública

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) realizou, nesta quinta-feira (21), a entrega de 700 viaturas para reforçar a segurança pública em estados e municípios de todas as regiões do país. As viaturas fazem parte do Plano de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), que visam reduzir a violência e promover a cidadania.

Na cerimônia, que contou com a presença do ministro Flávio Dino, também foi anunciada a liberação de R$ 78 milhões para investimentos nas unidades federativas, por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Os recursos serão destinados a projetos de cultura, lista de procurados, câmeras corporais e outras ações de prevenção e repressão ao crime.

Das 700 viaturas entregues, 500 já estão disponíveis e as outras 200 serão entregues em janeiro. Entre as que já estão em uso, 300 foram distribuídas para 15 estados que participam da Operação PAZ, que busca diminuir as mortes violentas intencionais nas áreas mais críticas. As outras 200 foram enviadas diretamente para municípios que integram o Pronasci 2.

Além disso, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) recebeu 26 viaturas para renovar a frota do Sistema Penitenciário Federal (SPF), 16 viaturas blindadas para os presídios federais e 16 veículos seminovos que foram doados aos estados que sofrem sanções da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Após a cerimônia, o ministro Flávio Dino concedeu uma coletiva de imprensa, na qual apresentou os resultados da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que ampliou a fiscalização em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo, bem como o balanço da gestão do MJSP em 2023. Segundo ele, o ministério tem trabalhado de forma integrada e eficiente para garantir a segurança e a justiça para todos os brasileiros.

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Segurança

Lula anuncia GLO em portos e aeroportos do Rio e SP para combater o tráfico de drogas

Anúncio foi feito nesta quarta-feira, 1º, e é uma reposta o pedido de ajuda federal feito pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quarta-feira, 1º, uma operação militar de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. A medida visa atender ao pedido de ajuda federal do governador do Rio, Cláudio Castro, para enfrentar o crime organizado que usa esses terminais para o transporte de drogas.

A operação contará com a participação de 3220 membros das Forças Armadas, que atuarão em coordenação com a Polícia Federal. Os militares terão poder de polícia nos locais da operação e poderão revistar pessoas, veículos e cargas.

Além disso, as Forças Armadas reforçarão as ações nas fronteiras do Brasil com outros países, especialmente no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, para impedir a entrada de drogas no território nacional. A Marinha também ampliará sua atuação nos acessos marítimos aos portos do Rio e de Santos.

O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, com a presença dos ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, da Defesa, José Múcio, da Casa Civil, Rui Costa, dos comandantes das três Forças e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Os ministros também informaram que apresentarão um plano de modernização tecnológica para melhorar a atuação das forças de segurança em portos, aeroportos e fronteiras. A Polícia Federal intensificará as operações para prender integrantes de quadrilhas e milícias, especialmente no Rio de Janeiro, e apreender seus bens.

A operação será restrita aos portos e aeroportos e não afetará a segurança pública nas cidades. O governo federal manterá os efetivos extras da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional que já estão atuando nas rodovias federais do Rio de Janeiro. O Ministério da Justiça também implantará um comitê integrado de investigação financeira e recuperação de ativos para enfraquecer o poder econômico das organizações criminosas.

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Segurança

Exército mantém 480 militares aquartelados após furto de 21 metralhadoras em SP

Ao menos 13 armas .50 e oito fuzis 7,62 mm foram dados como desaparecidos após uma inspeção de arsenal em Barueri

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O Exército Brasileiro está realizando uma investigação interna para apurar o desaparecimento de 21 metralhadoras de um arsenal em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Segundo o Comando Militar do Sudeste, cerca de 480 militares que trabalham no local estão sendo interrogados para fornecer informações sobre o caso.

O sumiço das armas foi constatado na última terça-feira (10), durante uma inspeção de rotina no Arsenal de Guerra de Barueri, uma unidade técnica responsável pela manutenção e destruição de armamentos que não têm mais condições de uso. Entre as armas desaparecidas, estão 13 metralhadoras calibre .50 e oito fuzis automáticos leves (FAL) de calibre 7,62 mm.

As metralhadoras calibre .50 são armas de alto poder de fogo, capazes de perfurar blindagens e derrubar aeronaves. Elas são cobiçadas por grupos criminosos organizados, como o PCC (Primeiro Comando da Capital), que costuma usar esse tipo de armamento em assaltos a carros-fortes, transportadoras e agências bancárias. Em 2016, o megatraficante Jorge Rafaat Toumani foi morto na fronteira entre o Brasil e o Paraguai com tiros de metralhadora calibre .50.

Os fuzis FAL são armas padrão do Exército Brasileiro desde a década de 1960. Eles utilizam munição 7,62×51 mm Nato, que confere ao armamento uma alta precisão e letalidade. A partir de 2017, o Exército iniciou um processo de substituição gradual dos FAL por armas de calibre 5,56 mm.

O Exército informou que está colaborando com as autoridades policiais para esclarecer o caso e recuperar as armas. O Comando Militar do Sudeste afirmou que “não tolera desvios de conduta” e que “adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos”.

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