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Educação

Prazo para matrículas na rede pública de ensino termina nesta terça (10)

Estudante ou responsável deve comparecer à escola selecionada pelo aluno para garantir a vaga

Para o ensino regular, prazo final de confirmação da matrícula vai até o dia 10; já no EJA, quem perder a data pode ser matricular até o dia 15 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Termina nesta terça-feira (10) o período para efetivação das matrículas para a rede pública de ensino do Distrito Federal em 2023. Estudantes ou responsáveis devem comparecer presencialmente à escola onde o aluno foi contemplado para garantir a vaga, portando a documentação necessária – modelos originais e cópias. O prazo também é válido para inscritos na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Confira o resultado regular, com os nomes das escolas escolhidas pelos alunos, e listagem do EJA.

Veja, abaixo, os documentos necessários

→ RG, Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto do estudante
→ CPF do estudante
→ Registro Geral/Carteira de identidade ou CNH do responsável legal
→ CPF do responsável legal
→ Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar
→ Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição
→ Duas fotografias 3×4
→ Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH, nos termos da Lei Distrital nº 4.379/2009
→ Carteira de Vacinação, conforme Lei nº 6.345/2019
→ Número de Inscrição Social (NIS) do estudante
→ NIS do responsável legal pela matrícula.

Vagas remanescentes

“Todos os 29.881 novos alunos inscritos na educação regular têm vaga garantida na rede pública de ensino do DF”, assegura a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que reforça a importância de os pais ou os responsáveis comparecerem à unidade escolar na qual o estudante foi contemplado para efetivar a matrícula.

“Isso é muito importante para que o aluno não perca a vaga naquela determinada escola”, explica a gestora. Quem não confirmar a matrícula, lembra ela, perde a vaga na escola indicada e só terá nova oportunidade quando foram abertas as vagas remanescentes – aquelas que sobrarem depois do período regular da matrícula.

Remanejamento

Após verificar, na unidade de ensino em que estudou em 2022, se foi contemplado no remanejamento escolar, o estudante ou o responsável também precisa comparecer presencialmente à nova escola para fazer a matrícula até terça-feira (10) de janeiro, com toda a documentação exigida. 

O mesmo procedimento deve ser seguido por estudantes que passam de uma etapa para outra da educação básica e precisam mudar de escola. Nesse caso, o aluno deve verificar, na unidade de ensino em que estudou no ano passado, qual a nova escola para a qual foi selecionado, efetivando a matrícula também até o dia 10 deste mês. 

EJA

A lista dos novos estudantes da EJA está disponível neste link. No momento da efetivação de matrícula, os inscritos devem apresentar os modelos originais e as cópias de RG, CPF, comprovante de residência e/ou do local de trabalho conforme o local indicado no ato da inscrição, Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar, além de duas fotos 3×4. 

Caso o estudante tenha menos de 18 anos, o responsável deverá apresentar seu RG e o CPF. Para essa modalidade de ensino, quem perdeu o período de inscrição poderá se matricular diretamente na secretaria da instituição de ensino desejada, impreterivelmente até o dia 15. 

Por: Agência Brasília

Educação

Polícia Federal investiga vazamento de imagens do Enem 2024 antes do horário permitido

Fotos do exame começaram a circular nas redes sociais antes das 18h, horário em que os candidatos podem sair com as provas

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Foto/Divulgação

Imagens do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2024, incluindo o tema da redação e as questões, começaram a ser compartilhadas nas redes sociais logo após o início da aplicação, mas antes das 18h, quando os alunos podem deixar a sala com o caderno de provas. O jornal O GLOBO recebeu as primeiras imagens às 16h29 e imediatamente notificou o Inep, responsável pela organização do exame. Em resposta, o Inep informou que os episódios foram registrados em ata de sala e não comprometem a integridade do certame, além de acionar a Polícia Federal para investigar o caso.

Conforme notado pelo Inep, a saída do local de prova portando o caderno de questões antes dos 30 minutos finais é motivo para eliminação do participante, conforme estipulado no edital do Enem 2024.

As provas deste ano incluíram textos como o samba da Mangueira “História para ninar gente grande” e uma imagem de alunos da rede municipal do Rio de Janeiro na Pequena África, com o objetivo de inspirar os candidatos a escrever sobre o tema “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”.

O GLOBO recebeu as imagens em dois momentos: a primeira às 16h29, mostrando a página da redação, e a segunda, às 17h04, contendo um arquivo PDF com todas as páginas da prova.

Em maio de 2024, a Polícia Federal anunciou que havia identificado a pessoa responsável pelo vazamento do Enem 2023. A investigação revelou que uma aplicadora de prova na cidade de Belém (PA) havia tirado uma foto do caderno de redação durante a aplicação e enviado a uma amiga professora. A PF alertou que a divulgação indevida de conteúdos sigilosos de processos seletivos pode resultar em penas de reclusão de um a quatro anos e multa.

O caso de 2023 não foi isolado; em 2019, um aplicador vazou uma foto da redação, mas na época, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, minimizou os danos. “Ninguém foi lesado, mas houve a tentativa de macular [a prova]”, disse ele.

A situação de 2023 e 2024, embora preocupante, é considerada menos grave do que o episódio de 2009, quando as imagens do Enem circularam antes do início da aplicação, levando ao cancelamento do exame e à reprogramação de uma nova prova com dois meses de atraso. Naquela ocasião, várias universidades optaram por não aceitar as notas, e os responsáveis pelo vazamento foram indiciados.

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Educação

Projeto de lei que proíbe celulares em sala de aula avança na Câmara dos Deputados

Projeto de lei aprovado na comissão de educação busca limitar uso de celulares nas escolas para melhorar foco e saúde mental dos alunos

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Foto: Divulgação

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (30/10) o projeto de lei nº 104/2015, que prevê a proibição do uso de celulares e outros dispositivos móveis em salas de aula. A proposta, que ainda precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deverá seguir para votação no plenário caso seja aprovada.

Se o projeto for sancionado, a proibição valerá para escolas públicas e particulares de educação básica. No entanto, será permitido o uso de celulares em atividades pedagógicas específicas, desde que autorizadas pelos professores. Em casos relacionados a acessibilidade, inclusão e saúde, os dispositivos também poderão ser utilizados pelos alunos.

O projeto é uma iniciativa do ex-deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) e foi relatado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos-PR). Além de proibir o uso de dispositivos móveis, o texto reforça a importância de abordar o bem-estar mental dos estudantes em reuniões periódicas com pais e familiares, especialmente sobre os riscos associados ao uso excessivo de telas.

A proposta sugere também a capacitação regular de educadores para identificar e prevenir sinais de sofrimento psíquico e mental associados ao uso imoderado de dispositivos eletrônicos. As escolas também devem oferecer espaços de escuta para acolher alunos e funcionários que possam estar enfrentando dificuldades emocionais ligadas ao uso constante de tecnologias.

A medida, se aprovada, busca promover um ambiente escolar com mais foco e menos distrações digitais, com o objetivo de melhorar a saúde mental e o rendimento acadêmico dos alunos.

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Educação

Crianças ‘comem’ palavras: a trend do corte seco e seus impactos na comunicação

Saiba como essa brincadeira, inspirada por influenciadores digitais, pode afetar a comunicação e o desenvolvimento cognitivo infantil

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Foto: Divulgação

Nos últimos tempos, mães e professores têm notado uma tendência preocupante entre crianças de 6 a 12 anos: a chamada “trend do corte seco”, onde os pequenos “comem” a última sílaba das palavras ao se comunicar. Frases como “Quero comer hambúr!” ou “Vou para escó” tornaram-se comuns nas salas de aula e em casa, causando desespero em adultos que tentam entender o que foi dito.

A escritora e mãe Carol Campos, que vivencia essa situação com seu filho de 9 anos, relata: “Surto todo dia com isso! Ele sempre quer tomar água de ‘cô’ e ir ao ‘cinê’”. Esse comportamento, que se espalhou principalmente entre crianças que assistem a influenciadores digitais, ganhou notoriedade nas redes sociais, onde vídeos de crianças falando dessa maneira já somam milhões de visualizações.

Origem da Mania e Seu Impacto na Comunicação

A origem dessa brincadeira está diretamente ligada ao conteúdo consumido por crianças em plataformas como TikTok e YouTube, onde muitos criadores utilizam cortes rápidos para tornar seus vídeos mais dinâmicos. “Os youtubers fazem isso, e as crianças imitam, retirando sílabas inteiras. Isso se torna um hábito, até mesmo para pedir água”, explica Clarice Kumaru, professora de inglês em Canhotinho (PE).

Essa nova forma de comunicação levanta preocupações entre especialistas. Embora alguns vejam a brincadeira como inofensiva, outros temem que ela prejudique o desenvolvimento linguístico. O fonoaudiólogo Américo Amorim alerta para os possíveis danos na alfabetização e na formação de vocabulário. “Quando as crianças não ouvem as palavras por inteiro, isso pode comprometer sua capacidade de interpretação e escrita”, afirma.

Efeitos a Longo Prazo e Sugestões para Pais

Enquanto a fonoaudióloga Ângela Ribas sugere que os responsáveis limitem o tempo de tela e ofereçam estímulos mais ricos, a psicóloga Cláudia Tricate defende que brincadeiras linguísticas são normais e não necessariamente prejudiciais. “Assim como a ‘língua do p’, essa é apenas mais uma forma de as crianças brincarem com a linguagem”, diz.

Se os pais perceberem que essa tendência está interferindo na comunicação clara, é importante intervir. O ideal é criar momentos apropriados para a brincadeira, enfatizando que a clareza é fundamental em contextos como a escola. Além disso, os adultos devem estar atentos ao tipo de estímulo que as crianças recebem, priorizando diálogos e contação de histórias.

Por fim, é essencial que a comunicação dentro de casa e na escola permaneça clara e acessível, garantindo que todas as crianças se sintam incluídas e compreendidas, independentemente de suas particularidades linguísticas.

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