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Política

Seis mulheres acusam Silvio Almeida de assédio sexual

Além de Anielle Franco, ex-ministro é denunciado por advogada e ex-alunas; ele nega as alegações

Ex-ministro Silvio Almeida nega todas as acusações de assédio

Nos últimos trinta dias, seis mulheres acusaram publicamente Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, de assédio sexual. Entre as denunciantes está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, bem como uma advogada e quatro ex-alunas de Almeida. Desde que a primeira denúncia foi divulgada em 5 de setembro, investigações foram iniciadas tanto pela Polícia Federal quanto pelo Ministério Público do Trabalho. Silvio Almeida nega todas as acusações.

Relato de Anielle Franco sobre importunação sexual

Anielle Franco prestou depoimento à Polícia Federal no início de outubro, confirmando os episódios de assédio que ocorreram durante o período de transição governamental em 2022. Segundo a ministra, Almeida fez abordagens inapropriadas desde o final daquele ano, avançando para um contato físico indesejado em uma reunião em maio de 2023. “Foi uma sequência de atos inadequados e sem reciprocidade”, afirmou a ministra em entrevista.

Ela detalhou à jornalista Sonia Bridi que Almeida, em certo momento, a tocou em partes íntimas durante um encontro oficial, o que a deixou profundamente desconfortável.

Outras acusações contra Almeida

A advogada Isabel Rodrigues também compartilhou seu relato de assédio, ocorrido em 2019 durante um almoço em São Paulo. Ela conta que Silvio Almeida a tocou de maneira indevida, levantando sua saia sem consentimento. Isabel decidiu se manifestar após Almeida desmentir as outras denúncias e questionar a veracidade dos relatos.

Além de Isabel, quatro ex-alunas de Almeida vieram a público com acusações que variam de comentários e avanços inadequados a toques físicos não autorizados, ocorridos em contextos acadêmicos. Uma das ex-alunas mencionou que, em 2007, Almeida a beijou sem permissão durante uma conversa informal. Outras vítimas relataram situações semelhantes, expressando medo de represálias profissionais e acadêmicas.

Silvio Almeida se defende das acusações

O ex-ministro Silvio Almeida nega todas as acusações de assédio e se defende publicamente contra as denúncias. Contudo, o caso segue sob investigação pelas autoridades competentes, causando grande repercussão e atenção midiática.

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Política

Servidores públicos federais propõem piso salarial de R$ 6,8 mil em reunião com o MGI

A iniciativa visa estabelecer planos de cargos e carreiras e abordar distorções salariais no setor público.

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Servidores públicos federais / Foto: Reprodução

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) planeja apresentar uma proposta de criação de um piso salarial para os servidores públicos federais durante uma reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), marcada para 21 de novembro. O objetivo do encontro é discutir a formulação de planos de cargos e carreiras para o setor público.

A demanda por um piso salarial surge em um contexto de insatisfação entre os servidores, especialmente após o governo encerrar mesas de negociação específicas sobre reajustes salariais. Segundo informações do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, a expectativa é de que o aumento salarial impacte em R$ 16,8 bilhões o orçamento do próximo ano.

A proposta da Condsef/Fenadsef é que o piso salarial seja estabelecido em R$ 6.802,88, conforme o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para julho de 2024. Atualmente, cerca de 28% dos servidores ativos e 42% dos aposentados e pensionistas recebem menos do que esse valor.

Além da criação do piso salarial, os representantes dos servidores também discutirão a necessidade de limitar a diferença entre os menores e maiores salários no serviço público, sugerindo que essa relação não ultrapasse seis vezes. Os tópicos a serem abordados incluem:

  • Estratégias para corrigir distorções salariais;
  • Criação de um piso salarial;
  • Implementação de um teto salarial equivalente ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • Rejeição de conceitos que possam resultar na exclusão de cargos de nível médio e auxiliar;
  • Fortalecimento de concursos públicos.

Com estas reivindicações, os servidores públicos buscam garantir uma remuneração mais justa e adequada às suas funções, buscando equidade dentro da carreira pública.

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Política

Lula sanciona lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel e assiste a coral Cristolândia

O presidente destaca a importância da música religiosa para a transformação social durante evento com autoridades e apresentação do coral Cristolândia

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Foto: Reprodução / Metrópoles

Nesta terça-feira (15/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei n° 3090/2023, que estabelece o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado anualmente em 9 de junho. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Frida Vingren, missionária sueca e uma das fundadoras da Assembleia de Deus no Brasil. Além de seu trabalho missionário, Vingren foi cantora e compositora, responsável por criar diversos hinos que marcaram a história da música evangélica no país.

Após a sanção do projeto, o presidente assistiu a uma apresentação do coral Cristolândia, uma organização evangélica que trabalha com a recuperação e ressocialização de dependentes químicos. A Cristolândia desenvolve diversos projetos sociais, incluindo a educação musical, que foi destaque durante a apresentação no Palácio do Planalto.

O evento contou com a presença de importantes autoridades, como o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o advogado-geral da União, Jorge Messias, além dos deputados federais Otoni de Paula (MDB-RJ), representando a Frente Parlamentar Evangélica, e Benedita da Silva (PT-RJ).

Durante a cerimônia, o presidente Lula ressaltou a importância da música gospel no cenário cultural e religioso brasileiro, destacando seu papel como ferramenta de inclusão e transformação social. “A música gospel é uma expressão de fé e esperança que toca milhões de brasileiros, especialmente nas camadas mais vulneráveis da sociedade. Com esta data, queremos celebrar essa contribuição e incentivar o trabalho de grupos como a Cristolândia, que transformam vidas por meio da música”, afirmou Lula.

O deputado Otoni de Paula, um dos principais defensores da aprovação do projeto, celebrou a sanção da lei, destacando o impacto positivo da música gospel na vida de muitos brasileiros. “Esta é uma vitória não só para a comunidade evangélica, mas para todos que reconhecem o poder da música como instrumento de cura e transformação”, declarou.

O Dia Nacional da Música Gospel será celebrado a partir de 2024, promovendo eventos e atividades que valorizam o papel da música religiosa no país.

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Política

ONU revela crimes contra a humanidade por parte do governo Maduro em novo relatório

O documento destaca violações de direitos humanos, prisões arbitrárias e a situação alarmante de vulnerabilidade de diversas vítimas na Venezuela

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Foto: Divulgação

A Missão Internacional Independente de Investigação da ONU divulgou, nesta terça-feira (15/10), um relatório alarmante que revela um aumento significativo nas violações de direitos humanos na Venezuela, com foco nas ações repressivas do governo de Nicolás Maduro após as eleições presidenciais de 28 de julho. O documento afirma que o presidente venezuelano cometeu crimes contra a humanidade.

O relatório, uma ampliação de um documento anterior publicado em 20 de setembro, detalha as múltiplas e crescentes violações cometidas por autoridades venezuelanas, forças de segurança e grupos civis armados pró-governo antes, durante e após a controversa eleição. Segundo a missão da ONU, houve uma intensificação da repressão contra aqueles que se opõem ao governo, gerando um ambiente de medo entre a população.

Aumento da Repressão Após as Eleições

Após as eleições de julho, as autoridades venezuelanas intensificaram a repressão de maneira violenta, visando silenciar opositores e críticos. O relatório destaca que a repressão, realizada tanto por agentes estatais quanto por grupos armados que atuam com a conivência do Estado, continua a ser uma tática comum para intimidar a população.

Entre as vítimas desse cenário de violência estão mulheres, crianças e pessoas com deficiência. O documento revela que muitos presos políticos são submetidos a ameaças de tortura para que se auto-incriminem em crimes graves, sem acesso a advogados e sem evidências concretas de suas acusações. Essa situação torna as vítimas particularmente vulneráveis, já que a auto-incriminação pode resultar em penas severas.

A ONU conclui que as graves violações de direitos humanos foram cometidas com intenção discriminatória e configuram perseguição política. O relatório aponta que, desde as eleições, 25 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas, enquanto milhares foram detidas apenas por exercerem seu direito à liberdade de expressão.

A missão da ONU reforçou seu apelo para a libertação imediata de todos os detidos arbitrariamente, exigindo o respeito à integridade física e psicológica dos prisioneiros, além do direito ao devido processo legal. O relatório também destaca a necessidade de proteção especial para os direitos das crianças em meio a essa crise.

As investigações sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela, incluindo a atuação de grupos armados conhecidos como “colectivos”, continuarão conforme solicitado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. A missão da ONU permanece comprometida em documentar e relatar essas graves violações, buscando justiça e proteção para as vítimas.

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