É comemorado o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza no dia 17 de outubro, uma data criada em 1992 em homenagem às vítimas da fome e da pobreza extrema. Em 1987, mais de cem mil pessoas se reuniram em Paris para lembrar a importância da luta contra a pobreza e a violência. No entanto, 32 anos depois, o Brasil ainda enfrenta um cenário alarmante: segundo dados do IBGE, em 2022, 67,8 milhões de brasileiros viviam em situação de pobreza, o que representa 31,6% da população, sobrevivendo com menos de R$ 637 por mês, ou R$ 21,23 por dia.

Infelizmente, os programas sociais do governo não têm conseguido resolver as dificuldades enfrentadas por milhões de brasileiros, muitos dos quais perderam a esperança de um futuro melhor. Quando comecei a trabalhar como diretora voluntária em 2014, conversei com o Sr. Jairo Azevedo, fundador do Sistema Divina Providência em Minas Gerais. Ele me explicou que não se pode promover uma educação de qualidade sem garantir que as crianças tenham acesso a alimentação adequada, descanso e proteção. Foi assim que nasceu a Cidade dos Meninos, uma ONG com mais de cem casas, dedicada a oferecer dignidade a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.

É nesse contexto que as empresas desempenham um papel crucial na transformação social e na redução da pobreza no Brasil. Hoje, destaco um exemplo positivo: a Suzano, com a qual tenho trabalhado como consultora. A Suzano tem implementado iniciativas que não apenas geram impacto econômico, mas também promovem o desenvolvimento social e a sustentabilidade nas comunidades em que atua.

Essa coluna é um convite para refletirmos sobre como as ações empresariais podem se tornar grandes ferramentas de mudança social, contribuindo para a erradicação da pobreza e para a construção de um futuro mais justo e igualitário para todos.

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, nesta quarta-feira (23/10), um avião no município de Lábrea, interior do Amazonas. A aeronave, identificada como um PA-28 Cherokee, foi considerada uma ameaça ao espaço aéreo brasileiro após desobedecer ordens militares e acabou realizando um pouso forçado na região.

A operação aconteceu por volta das 10h50 e envolveu um A-29 Super Tucano e uma aeronave de vigilância E-99. Segundo a FAB, o piloto do avião, após se recusar a seguir as instruções, aterrissou de forma forçada perto da rodovia Transamazônica, incendiou o avião e fugiu.

Até o momento, não há confirmação se a aeronave transportava materiais ilícitos, como drogas ou armas. No entanto, o major-brigadeiro João Campos Ferreira Filho, chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), indicou que a ação pode estar relacionada ao tráfico de drogas. Ele ressaltou que a capacidade de monitoramento da FAB permite mapear rotas de traficantes e impedir que substâncias ilícitas cheguem ao destino final.

Com as festividades de fim de ano se aproximando, o Brasil entra em uma época marcada pela busca por tuias, plantas rústicas amplamente utilizadas na decoração natalina. Conhecidas popularmente como pinheirinhos, essas plantas são apreciadas não apenas por sua estética, mas também por seu aroma característico. Entretanto, o cenário deste ano é diferente devido à estiagem que afetou a produção em diversas regiões.

As tuias, que se adaptam bem às condições climáticas do Brasil, são originárias de climas mais frios e têm ganhado espaço no paisagismo brasileiro. O final do ano tradicionalmente aumenta a demanda por essas plantas, com consumidores em busca de opções para adornar suas casas durante as celebrações natalinas.

No entanto, em Herculândia, no interior de São Paulo, a situação é preocupante. A seca prolongada impactou diretamente a produção local, resultando em uma oferta reduzida de tuias no mercado. Os produtores da região, que esperavam um aumento nas vendas devido à proximidade do Natal, enfrentam desafios significativos. Com a diminuição da quantidade disponível, os preços das tuias em 2024 estão substancialmente mais altos.

Os consumidores, que costumam procurar por pinheirinhos em suas decorações, agora precisam se preparar para investir mais nas plantas este ano. O aumento nos preços, combinado com a alta demanda típica da época, tem gerado preocupações sobre como isso afetará as vendas e a acessibilidade das tuias para o público.

Em meio a esse cenário, a expectativa é que os produtores encontrem maneiras de contornar os efeitos da seca e que a população continue a valorizar as tuias como parte importante das tradições natalinas.