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Brasil

Estudantes e professores da rede pública movimentaram a 5ª Bienal do Livro

Realizado no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, o evento contou com 100 expositores e a exibição de 400 mil títulos

Álvaro Henrique/Ascom SEEDF

A 5ª edição da Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb) termina nesta segunda-feira (31) e foi marcada pela visita de estudantes e professores da rede pública de ensino do Distrito Federal ao evento. Na feira, realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, os gestores das unidades escolares do DF puderam adquirir obras por meio de um cartão de compra destinado à aquisição de obras literárias para o acervo das bibliotecas escolares.

Durante visita ao evento, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou da importância da Bienal para a rede pública. “É um evento de extrema importância onde podemos proporcionar e implementar a leitura e literatura no dia a dia de nossos alunos. A Bienal do Livro possibilita aos estudantes da nossa rede escolherem o livro que querem ler, em cada etapa de ensino”, destaca.

A pedagoga Cristiane Calçado esteve na maior feira de literatura do Centro-Oeste e aproveitou para comprar livros para o acervo bibliográfico da Escola Classe 12 do Gama. Ela explicou como os títulos foram selecionados. “Escolhemos livros com enfoque nas temáticas sociais que são trabalhadas durante o ano letivo, como violência, educação financeira, cultura de paz, a valorização da vida, consciência negra, cultura indígena e inclusão de alunos com transtornos”, esclarece.

A docente trabalha com alunos com transtorno do espectro autista (TEA) e falou sobre como os livros têm ajudado as crianças no processo de aprendizagem após o período pandêmico. “Meus alunos gostam de ler e este é um hábito que nós temos que desenvolver nas crianças, principalmente nesse período após a pandemia, pois os alunos ficaram imersos no mundo virtual e muito tempo expostos às telas”, destaca Cristiane.

A professora Cristiane Calçado esteve na maior feira de literatura do Centro-Oeste e aproveitou para comprar livros para o acervo bibliográfico da Escola Classe 12 do Gama

Ainda de acordo com a professora, os estudantes que estão na fase de alfabetização precisam de leitura para estimular algumas das habilidades pedagógicas. “Na primeira infância, por exemplo, com a leitura, o vocabulário da criança é ampliado com palavras novas que, às vezes, no núcleo familiar não são utilizadas”.

Aos 13 anos, Vinícius da Silva Ferreira, estudante do Centro de Ensino Fundamental 20 de Ceilândia, visitou o evento, que só reforçou a paixão pela leitura. “Alguns livros ensinam lições que a gente leva para o resto da vida, como o livro do Frankenstein. Nele, o Frankenstein queria um amor, mas as pessoas o julgavam pela aparência. No entanto, ele não era bonito por fora, mas sim por dentro, tinha um coração bom e muito a oferecer”, ressalta o estudante.

Sobre a Bienal

A 5ª edição da Bienal do Livro contou com 100 expositores e a exibição de 400 mil títulos. No evento, os visitantes puderam participar de palestras, debates, masterclass, lançamento de livros e noite de autógrafos com a presença dos maiores autores internacionais, nacionais e locais.

A Bilb foi realizada em uma área de 5 mil metros quadrados no Pavilhão do Parque da Cidade e representantes de livrarias, distribuidoras e editoras de todo o país estão entre os expositores. Nesta edição, o evento homenageia a escritora brasileira Miriam Alves, assistente social com quatro décadas de literatura, e a mexicana Laura Esquivel, roteirista e escritora do Como água para chocolate, livro que já foi traduzido em 35 línguas e adaptado ao cinema.

Por: Agência Brasília

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Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

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Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

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Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

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Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

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Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

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Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

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