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Distrito Federal

Estudante de 62 anos formada na EJA inicia o ano na UnB

Quem quiser seguir o mesmo caminho da diarista Maria da Conceição pode se matricular no programa, que abrirá vagas remanescentes em fevereiro

Agência Brasília

A diarista Maria da Conceição Lucas de Macedo, 62 anos, vai inaugurar 2022 com um novo capítulo na sua vida: a entrada na universidade. No segundo semestre de 2021, ela foi aprovada no vestibular da Universidade de Brasília (UnB) no curso de Artes Cênicas. Moradora da capital desde 2000, ela se diz “calma e tranquila” para a nova fase.

“Tenho colegas que estão na UnB. Não vou ficar sozinha. Agora são mais quatro anos de “ralação”. “Serão novos desafios, não será fácil, mas vou chegar de novo onde quero”, define. As aulas começam amanhã, 17 de janeiro, de forma remota devido à pandemia.

Dar continuidade aos estudos era um sonho antigo de Conceição que, aos 47 anos, se formou no ensino médio pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Distrito Federal. Em 2016, pela primeira vez na vida, a diarista foi ao teatro. Encantada com o que viu, em seguida, matriculou-se em uma oficina gratuita e, depois, fez parte de uma companhia de teatro do Espaço Semente, no Gama. Em 2019 ela decidiu voltar a estudar e fazer o curso de formação superior.

Antes de passar para a UnB ela fez um curso técnico em Administração no Instituto Federal de Brasília (IFB), que serviu de base para o vestibular. “Voltei a estudar, porque eu não queria ficar em um quadro de depressão. Não queria envelhecer triste. Eu queria viver. Lutei e fui correr atrás de outros horizontes. Quando descobri que fui aprovada [no vestibular], fiquei em êxtase”, conta a diarista.

Ensino básico

Histórias como a de Maria da Conceição não são raras na EJA. A diretora do segmento na Secretaria de Educação, Lilian Sena, diz que ao retomar e concluir os estudos os jovens e adultos se sentem empoderados, o que resulta em várias realizações.

“Esse é o objetivo: estudar, melhorar a qualidade de vida, exercer cidadania, ajudar sua comunidade. Quando isso acontece, eles percebem a própria capacidade e começam a sonhar com o futuro, com a formação superior. É algo que acontece com frequência na EJA”, analisa.

A Educação de Jovens e Adultos é um direito previsto na Constituição de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). No Distrito Federal existem 112 escolas do formato nas 14 regionais de ensino. A educação é ofertada em três segmentos, sendo os dois primeiros relativos ao ensino fundamental I e I, e o terceiro, ao ensino médio. Cada série é otimizada em semestres e a carga horária é flexível.

Além do formato presencial, a EJA também pode ser feito à distância. Quem opta pelo modelo conta com o Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional à Distância de Brasília (Cejaep EaD), na Asa Sul, como base.

Outra modalidade da EJA é a integrada, que oferece educação profissional aos estudantes. Os cursos técnicos ocorrem de forma concomitante com o ensino básico. A unidade do Cruzeiro capacita técnicos em serviço público. Controle ambiental é o curso técnico de Brazlândia. Enquanto que a escola de Ceilândia oferece capacitação técnica em informática.

Vagas

O período de matrículas ocorre duas vezes ao ano. Quem quiser se inscrever para as aulas de 2022 pode aguardar a reabertura das vagas remanescentes, prevista para início de fevereiro. Caso o estudante não tenha o histórico escolar, não tem problema. “Mesmo sem esse documento que declara a escolaridade, nós conseguimos fazer um diagnóstico e identificar a série que ele pode ser matriculado”, explica.

De acordo com a diretora da EJA na Secretaria de Educação, o DF atende de 40 a 50 mil alunos por semestre. Mesmo assim, ela diz existir uma grande demanda. “Quase 1 milhão de pessoas não concluíram a educação básica e poderia estar na EJA”, afirma. “O que a gente costuma dizer é que a EJA é um direito, não estamos prestando um favor”, completa.

Por: Agência Brasília

Celebridades

Neymar celebra retorno ao Santos com tweet nostálgico: “Tô chegando com os refri”

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Rede Social

Neymar, ídolo do Santos, anunciou seu retorno ao clube após quase 12 anos de sua saída e fez questão de relembrar um momento icônico de sua primeira passagem. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o atacante fez uma declaração especial ao Peixe, seguida de um tweet que se tornou referência: “Tô chegando com os refri, rapaziada.”


A frase, que remonta a 2011, ganhou uma nova repercussão entre os fãs do clube. Na época, o post se tornou um verdadeiro meme, repleto de memes e piadas, e foi originalmente publicado por Neymar dois dias antes da histórica conquista da Libertadores do Santos.

Esse tweet é um símbolo das publicações descontraídas de Neymar nas redes sociais, que, ao longo dos anos, conquistaram uma legião de seguidores e se tornaram parte importante de sua marca. Ao relembrar esse momento, o atacante não só celebra seu retorno ao Santos, como também reforça sua conexão com a torcida, que o acompanhou em sua trajetória de sucesso.

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Distrito Federal

Instituto Sublime Ação realiza Circuito Cultural Gamer em Samambaia com doação voluntária

Evento reúne jogos eletrônicos, realidade virtual e atividades culturais, com doação voluntária de 1kg de alimento ou material de limpeza

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Foto: Eduarda Viana


O Instituto Sublime Ação (ISA) inicia o ano de 2025 com um evento inovador e acessível a toda a comunidade do Distrito Federal. No próximo sábado, dia 1º de fevereiro, o Instituto promoverá o Circuito Cultural Gamer no Complexo Cultural Samambaia, das 9h às 12h e das 12h às 17h. A entrada solicita a doação de 1 kg de alimentos não perecíveis ou materiais de limpeza, com o objetivo de beneficiar instituições que atendem idosos e crianças em situação de vulnerabilidade. Essa ação é realizada de forma voluntária.

O evento será um espaço interativo, repleto de atividades voltadas para a diversão e a inclusão digital. Na arena do circuito, os participantes poderão desfrutar de uma variedade de atrações, como televisores com jogos eletrônicos, óculos de realidade virtual (VR), pista de Just Dance, além de pipoca e algodão doce à vontade.

O Instituto Sublime Ação é uma entidade sem fins lucrativos, composta por uma equipe de colaboradores comprometidos em levar jogos eletrônicos, atividades culturais e esportivas para as populações em situação de vulnerabilidade social. Para Edna Mendes, responsável pelo Instituto, a escolha do tema do evento reflete o crescente impacto dos jogos eletrônicos no Distrito Federal e o desejo de democratizar o acesso a essa tecnologia.

Os jogos eletrônicos têm ganhado muito espaço aqui no Distrito Federal, e queremos proporcionar a mais pessoas o acesso a esse universo. Além de ser uma forma de diversão, a tecnologia também pode ser uma poderosa ferramenta de aprendizado. Nosso objetivo é abraçar a causa da igualdade e equidade para garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimentol , afirma Edna Mendes.

O Circuito Cultural Gamer é voltado para todas as idades, com atividades para crianças, jovens e adultos. A iniciativa visa proporcionar uma experiência divertida e enriquecedora para toda a população de Samambaia e região, reforçando o compromisso do Instituto Sublime Ação com a inclusão e a transformação social.

Todos estão convidados a participar deste evento único e a aproveitar as atividades gratuitas oferecidas.

Para mais informações, acompanhe nas redes sociais:

Site: https://institutosublimeacao.org.br/

Instagram: @institutosublimeacao

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Distrito Federal

Enfermeira realiza amputação clandestina no pé de idosa de 103 anos sem anestesia e com bisturi cego

Idosa centenária sofre amputação sem monitoramento adequado, em procedimento realizado em apartamento

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando um caso grave envolvendo a amputação clandestina do pé de uma idosa de 103 anos. O procedimento, realizado em um apartamento na Asa Norte, ocorreu sem anestesia e em condições inadequadas, conduzido por uma enfermeira que não tinha autorização para realizar esse tipo de cirurgia.

O pé da idosa estava completamente necrosado, e a operação foi extremamente dolorosa, uma vez que o bisturi utilizado estava cego e a paciente não recebeu anestesia. Durante o procedimento, a idosa foi enganada com a afirmação de que se tratava apenas da retirada de uma unha encravada.

imagens revelam o estado crítico do pé

Registros fotográficos mostram a gravidade da necrose, que já havia tomado todo o pé e se alastrado pela perna da idosa. O procedimento foi realizado em 13 de dezembro de 2024, sem nenhuma medida de assepsia ou suporte médico adequado. A identidade da vítima e de seus familiares está sendo mantida em sigilo para não prejudicar o andamento das investigações.

Além de apurar as condições do procedimento, a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual (Decrin) também busca entender o destino dado ao membro amputado, que teria sido descartado de maneira irregular.

negligência e descaso com a paciente

A idosa recebia cuidados de home care, com técnicos de enfermagem se revezando em sua assistência. No entanto, a enfermeira contratada para realizar a amputação não fazia parte da equipe habitual e sequer tinha informações básicas sobre a paciente, como seu nome ou idade.

Após o procedimento, surgiram dificuldades para descartar o membro. Mensagens de WhatsApp revelam que a enfermeira chegou a cogitar usar a estrutura do hospital onde trabalha para se livrar do pé necrosado, mas foi impedida, já que o descarte de membros humanos exige que o paciente esteja presente na unidade médica. Em outra mensagem, ela mencionou ter encontrado uma solução por meio de um hospital público, mas não deu detalhes sobre como o descarte foi realizado.

internação e investigação

Após a operação clandestina, a idosa precisou ser internada nesta segunda-feira (27/01) para realizar a amputação adequada da parte da perna afetada pela necrose. Investigadores da Decrin estiveram no hospital e solicitaram depoimentos de familiares e funcionários envolvidos no caso.

A Polícia Civil informou que as investigações seguem sob sigilo e busca responsabilizar os envolvidos no procedimento ilegal.

O caso chama atenção para a negligência e o risco à saúde pública, além de levantar questões sobre os direitos e a dignidade dos idosos em situações de vulnerabilidade. As autoridades trabalham para que os responsáveis sejam punidos.

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