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Educação

Enem 2024 e a final da Copa do Brasil: secretários de educação pedem mudança na data dos jogos

Secretários de Educação pedem mudança na data da final da Copa do Brasil para garantir que estudantes possam se concentrar no Enem 2024 sem distrações

Foto:Divulgação

Os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão que se apresentar para as provas nos dias 3 e 10 de novembro, exatamente quando Flamengo e Atlético-MG se enfrentarão na final da Copa do Brasil. Diante dessa coincidência, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) anunciou, nesta quinta-feira (24), que irá solicitar uma alteração no calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

De acordo com os secretários, essa sobreposição de datas pode gerar problemas logísticos significativos, especialmente nas cidades-sede dos jogos, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O tráfego intenso e a agitação dos torcedores podem dificultar o deslocamento dos alunos, comprometendo o ambiente necessário para a aplicação das provas.

Em entrevista ao g1, os secretários expressaram preocupação de que muitos estudantes deixem de comparecer ao Enem ou se sintam pressionados a concluir a prova rapidamente para assistirem ao jogo de futebol.

Até o momento, a CBF informou que não havia recebido consultas sobre a possível mudança no calendário esportivo, sendo que o sorteio do mando dos jogos está agendado para as 15h desta quinta-feira.

Informações Importantes para os Candidatos do Enem

O Enem 2024 será realizado somente na versão impressa, abrangendo mais de 10 mil locais de prova em 1.753 municípios. As datas das provas são as seguintes:

  • 3 de novembro: Linguagens (45 questões) – 40 de Língua Portuguesa e 5 de Língua Estrangeira (inglês ou espanhol); Ciências Humanas (45 questões); Redação.
  • 10 de novembro: Matemática (45 questões); Ciências da Natureza (45 questões).

Os horários para a aplicação das provas (horário de Brasília) são:

  • Abertura dos portões: 12h
  • Fechamento dos portões: 13h
  • Início das provas: 13h30
  • Saída sem caderno de questões: a partir das 15h30
  • Saída com caderno de questões: a partir das 18h
  • Encerramento da prova no 1º dia: 19h
  • Encerramento da prova no 2º dia: 18h30

Locais de Prova e Documentação Necessária

Os candidatos receberão informações sobre o local de prova por meio do cartão de confirmação de inscrição, que estará disponível aproximadamente duas semanas antes do exame. O cartão pode ser acessado na página do participante e deve conter dados sobre a localização, o idioma da prova e eventuais solicitações de atendimento especial.

É fundamental que os participantes cheguem ao local com antecedência. O Inep recomenda a chegada às 12h, já que os portões fecham pontualmente às 13h.

Os documentos essenciais que devem ser apresentados incluem:

  • Documento de identidade (RG ou outro com foto);
  • Caneta esferográfica transparente com tinta preta (é aconselhável levar duas);
  • Alimentação, como lanche e água em garrafa transparente (sem rótulo).

O que Não é Permitido Levar

Os candidatos devem ficar atentos às restrições: não é permitido entrar na sala com celulares, calculadoras ou quaisquer dispositivos eletrônicos. Além disso, objetos como bonés, chapéus, bebidas alcoólicas e substâncias ilícitas são proibidos.

Casos de Doença e Reaplicação do Exame

Candidatos que não puderem comparecer devido a doenças infectocontagiosas devem solicitar a reaplicação do exame. Os pedidos devem ser realizados entre 11 e 15 de novembro, exclusivamente para o dia perdido.

O Enem 2024 promete ser um grande desafio para os estudantes, que devem estar preparados não apenas para as provas, mas também para os possíveis contratempos logísticos relacionados à final da Copa do Brasil.

Educação

Governo de SP obriga ex-diretora a pagar por notebooks furtados

Ex-diretora de escola pública de São Paulo é responsabilizada pelo desaparecimento de oito notebooks e terá que reembolsar mais de R$ 18 mil à Secretaria de Educação do Estado

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A ex-diretora admitiu falhas na gestão, mas destacou que o acesso aos computadores era permitido de boa fé durante o período / Foto:Reprodução

Selma Marconi Sanches, ex-diretora de uma escola pública em São Paulo, foi responsabilizada pela Secretaria de Educação do Estado (Seduc-SP) pelo desaparecimento de oito notebooks avaliados em mais de R$ 18 mil. Os equipamentos, destinados ao uso durante a pandemia, teriam sumido em “situação desconhecida” entre 2021 e 2022.

A Seduc argumenta que Selma não zelou pelos bens públicos e determinou que ela reembolse o valor dos aparelhos, dividido em quatro parcelas. A profissional, hoje professora, afirmou não ter condições financeiras para arcar com a dívida e relatou o impacto emocional da cobrança, recorrendo a uma vaquinha para tentar pagar o montante.

Os equipamentos ficavam em uma sala da escola, onde empréstimos eram realizados sem controle formal. A ex-diretora admitiu falhas na gestão, mas destacou que o acesso aos computadores era permitido de boa fé durante o período. O caso ainda gera investigações adicionais, mantidas em sigilo pela Seduc.

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Educação

Estudantes da PUC-SP chamam alunos da USP de “pobres” e “cotistas” durante jogos jurídicos

Ofensas de cunho elitista e racista ocorreram durante partida de handebol em Americana, gerando repercussão e repúdio de ambas as universidades envolvidas

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A PUC-SP e a USP repudiaram os ataques e prometeram investigar os envolvidos / Reprodução:Rede social

Um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando estudantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) proferindo ofensas contra alunos da Universidade de São Paulo (USP) durante os Jogos Jurídicos 2024, que aconteceram no último sábado (16), em Americana, no interior paulista. O incidente ocorreu durante uma partida de handebol entre os alunos de Direito das duas universidades.

No registro, os estudantes da PUC-SP podem ser ouvidos chamando os colegas da USP de “pobres” e “cotistas”, além de fazerem gestos pejorativos relacionados a dinheiro com as mãos. As ofensas, consideradas racistas e elitistas, causaram indignação entre os alunos da USP e geraram grande repercussão nas redes sociais.

Reações de repúdio

As faculdades de Direito da USP e da PUC-SP emitiram uma nota conjunta repudiando os ataques verbais e se comprometendo a investigar o episódio. As diretorias das faculdades e os centros acadêmicos de ambas as instituições afirmaram que os comentários preconceituosos são “absolutamente inadmissíveis” e contrários aos princípios de inclusão e respeito que devem prevalecer no ambiente acadêmico.

O documento enfatiza que a segregação social ainda é um problema presente no Brasil, mas ressalta que o espaço universitário deve ser um local de transformação e reparação. Ambas as instituições se comprometeram a apurar rigorosamente o caso, garantindo ampla defesa aos envolvidos e assegurando as devidas responsabilidades.

PUC-SP se posiciona

A reitoria da PUC-SP também emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido, condenando veementemente qualquer forma de violência, racismo e aporofobia. A universidade destacou que manifestações discriminatórias são proibidas pelo Estatuto e Regimento Interno da PUC, e que ações desse tipo são incompatíveis com os valores da instituição.

Além disso, a PUC-SP anunciou que a Faculdade de Direito foi incumbida de apurar os fatos de maneira rigorosa, promovendo a responsabilização e a conscientização dos envolvidos, conforme as normas universitárias e legais. A universidade também destacou suas iniciativas em prol da inclusão social e racial, como programas de bolsas de estudo e ações afirmativas para a contratação de docentes negros.

Solidariedade e compromisso com a inclusão

O reitor da PUC-SP reiterou que a universidade sempre se posicionou contra o racismo, promovendo uma formação antirracista ativa, e reafirmou seu compromisso com a inclusão. A instituição também lamentou o impacto que o episódio causou aos estudantes ofendidos e a todos que presenciaram a situação, e garantiu que está tomando as medidas necessárias para evitar a repetição de incidentes semelhantes no futuro.

Este episódio de ofensas nos Jogos Jurídicos levanta questões sobre o respeito e a convivência dentro do ambiente universitário, e ambas as universidades envolvidas se comprometeram a agir para que situações desse tipo sejam combatidas com seriedade.

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Educação

Enem volta a certificar conclusão do ensino médio para maiores de 18 anos a partir de 2025

A partir de 2025, o Enem passará a ser uma opção para certificar a conclusão do ensino médio de pessoas com mais de 18 anos, além de manter o Encceja como alternativa

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Foto: Divulgação

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) irá retomar, a partir de 2025, a certificação para estudantes com mais de 18 anos que concluírem o ensino médio. A informação foi divulgada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante uma coletiva de imprensa realizada neste domingo (10).

O ministro explicou que a proposta visa permitir que o Enem seja uma alternativa para a certificação de jovens e adultos, além do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que continuará em vigor. De acordo com Santana, o Enem possui uma rede de aplicação de provas mais ampla, o que facilita o acesso dos alunos a diferentes regiões do país. Além disso, a certificação por meio do Enem poderá ser vantajosa para quem também busca ingressar no ensino superior.

“O objetivo é garantir que o Enem volte a certificar os alunos mais velhos, oferecendo mais opções de acesso à educação e à universidade. Claro que ainda estamos alinhando isso com as redes de ensino, mas essa é a nossa proposta”, afirmou Santana.

O presidente do Inep, Manuel Palácios, também confirmou que tanto o Enem quanto o Encceja estarão disponíveis como opções de certificação para a conclusão do ensino médio, garantindo que a mudança ocorra sem causar transtornos aos estudantes.

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