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O Panorama da Saúde Mental: Especialistas falam sobre medicamentos e concursos públicos

Estudar para concurso pode ser bastante desafiador. Por isso, muitos concurseiros apelam para o uso de medicação. Mas, ela só deve ser usada quando indicada por médicos.

Ser concurseiro demanda muito foco e determinação, e começar a estudar para uma prova é uma tomada de decisão difícil que envolve muitas questões. Quantas horas se dedicar aos estudos, quais técnicas adotar, quais erros não cometer e conciliar a rotina do dia a dia com os estudos, dentre outras questões. Isso não é uma tarefa fácil, o que leva muitos estudantes a fazerem o uso de medicações.

Em conversa sobre o tema, conduzida pela psicóloga Camila Virgínio, no Instituto de Medicina e Psicologia Integradas (IMPI), o defensor público Dr. Vinicius Reis e a médica psiquiatra Dra. Angelica Cappellesso falaram sobre estudo para concursos e os momentos em que uma medicação é ou não indicada para auxiliar em questões de concentração.

A Dra. Angelica explicou que essas medicações funcionam como um estimulante no sistema nervoso central, promovendo o aumento dos neurotransmissores. Os medicamentos são indicados para quem tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que é uma doença de neurodesenvolvimento identificada, na maioria dos casos, na infância ou na adolescência.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

“Quando falamos em psicoestimulantes, estamos falando do metilfenidato, que é o composto da ritalina e da Lisdexanfetamina, que é o composto do venvanse. Essas são medicações utilizadas para o tratamento do TDAH, também para a narcolepsia, que é um distúrbio do sono e, também, para algumas depressões. Mas, o principal uso da medicação é para o TDAH. Para alguns adultos, o diagnóstico passa batido e são descobertos quando a pessoa começa a reparar em questões como a falta de atenção e a imperatividade”, explica a Dra. Angelica Cappellesso.

De acordo com a médica, quem tem TDAH, tem uma alteração neuroquímica na região do lobo frontal, com a diminuição de neurotransmissores, o que deixa a pessoa mais desatenta e a torna mais hiperativa e impulsiva. O medicamento, por sua vez, causa o aumento desses neurotransmissores, trazendo-os para um nível normal, gerando uma melhoria na concentração e fazendo com que o indivíduo se sinta mais focado ao usá-lo. Mas, o uso deve sempre ser indicado por um médico especialista.

Se por um lado os medicamentos ajudam aqueles que têm TDAH diagnosticado, por outro, o remédio pode acarretar uma série de problemas. Além disso, em um primeiro momento, o medicamento pode trazer sensação de maior disposição, concentração, menos sono e um rendimento melhor, mas, de acordo com os especialistas, são efeitos subjetivos e sem capacidade de mudar o desenvolvimento cognitivo do estudante.

“Para uma pessoa que tem TDAH, a medicação faz um nivelamento e essa pessoa passa a ter uma vida normal, conseguindo resolver todos os déficits. O concurseiro que não tem TDAH, já tem um funcionamento normal, então ao usar medicamento, ele está usando um neurotransmissor em excesso. A pessoa fica em estado de alerta, fica mais acordada, tem aumento de dopamina, sensação de não estar cansado, mas ela não aumenta a capacidade cognitiva, nem o desempenho”, pontua a médica.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Após a conversa sobre questões importantes do uso de medicamentos para foco e concentração, o Dr. Vinicius Reis falou um pouco sobre a execução de uma rotina de estudos e contou sobre as questões que observa em relação ao uso de medicamentos, por uma perspectiva prático. O ex-concurseiro e eterno estudante, proprietário do Espaço Mege, um ambiente destinado a estudo, acompanha a trajetória de muitos estudantes há anos e vivencia de perto os resultados de quem faz o uso de medicamentos e dos estudantes que não fazem.

Tendo como referência sua trajetória, o Dr. Vinicius acredita que houve uma época em que as pessoas igualmente se preparavam para concursos públicos, com os mesmos objetos e com as mesmas ansiedades. Era uma época em que não se falava sobre o uso de medicamentos que aumentassem a capacidade cognitiva de aprendizados.

“Eram outros tempos e tudo acontecia de forma natural, a pessoa se enfiava nos livros, tinha muita dedicação na disciplina dela e se disponibilizava a estudar. Hoje, tem sido muito comum essa difusão do uso de medicamentos para auxiliar a capacidade cognitiva. Na minha visão, as pessoas querem aprender mais e em menos tempo e acham que o medicamento pode auxiliar. O que posso dizer é que tenho visto pessoas com um desempenho brilhante sem precisar usar qualquer tipo de medicamento e outras que, embora recorrendo a medicamentos, não tem alcançado os seus resultados”, opina Dr. Vinicius.

Ainda, de acordo com o Defensor Público, para aqueles que não tem TDAH, existem formas naturais de organizar uma rotina de estudo, sem precisar recorrer ao uso de medicamento. Entre os pontos citados durante a entrevista, destaca-se: dormir bem, manter uma alimentação saudável e um ambiente adequado para os estudos.

O Dr. Vinicius usou como exemplo o fato de que muitas pessoas têm dificuldade de estudar em casa, devido a questões como barulho e ambiente conturbado. Há, ainda, pessoas que, mesmo sozinhas em casa, não conseguem se concentrar, por causa de distrações como televisão e celular. Nesses casos, as salas de estudo podem ser uma boa saída, onde outras pessoas estão focadas no mesmo objetivo.

Para entender mais sobre preparação para concurso público e o uso de medicamentos, confira a entrevista completa com o defensor público Dr. Vinicius Reis e a médica psiquiatra Dra. Angelica Cappellesso no canal de Youtube do O Panorama.

IMPI–Instituto de Medicina e Psicologia Integradas

RT: Dalton Garcia Leão CRM 4453

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Odontologia para Todos: Frederico Rodger fala sobre botox, preenchimento, bioestimuladores de colágenos e muito mais

O cirurgião dentista fez algumas previsões para o futuro da harmonização facial

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Foto: Dimitri/O Panorama

O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Frederico Rodger para uma conversa sobre botox, preenchimento, bioestimuladores de colágenos e muito mais.

Frederico Rodger é especialista e mestre em Implantodontia; Pós Graduado em Prótese na Universidade Loma Linda – EUA; e Presidente da Comissão de Harmonização Orofacial CRO-DF. 

O cirurgião dentista ressaltou a importância do botox, colágeno e bioestimuladores para quem procura envelhecer bem. 

“Esses procedimentos têm sido os queridinhos do momento. Há uma grande procura no consultório da harmonização orofacial. O botox tem seu uso há bastante tempo. Os bioestimuladores retardam o envelhecimento precoce. Costumo dizer que são a base para uma estruturação facial” disse. 

Na ocasião, Frederico abordou também o treinamento desses procedimentos em cadaveres.

“Existem projetos em Brasília para gente trabalhar com os cadáveres frescos. Sem dúvida nenhuma, isso veio para ficar e quem tiver a oportunidade vai estar se destacando e se diferenciando como profissional”, afirmou. 

O cirurgião classificou a interferência da mídia como uma reserva do mercado. 

“Isso tem sido muito discutido. O que a gente percebe que atrás dessa preocupação existe uma reserva de mercado. Por vezes, a mídia traz isso de forma difamatória e desleal. Existem dados relevantes quando se fala de mortes provocadas por classe médica, mas isso não é divulgado pela mídia. O que cabe a população e o que cabe a mídia é destacar os bons profissionais para que os pacientes possam encontrar profissionais capacitados”, salientou.

Segundo Frederico, a pandemia aumentou a procura pelos procedimentos estéticos. 

“Vivemos um momento onde a estética está sendo muito demandada pelos profissionais. A procura tem aumentado bastante. A própria rede social ajudou a popularizar o procedimento com a facilidade das informações”, disse o cirurgião.

Rodger falou também sobre as intercorrências que podem ocorrer no procedimento.

“A intercorrência está embutida e pode ocorrer. O profissional que submete a fazer os procedimentos tem que estar preparado para lidar com as intercorrências. Cabe ao profissional saber tratá-las. A parte dos primeiros socorros faz parte da carga horária de estudo da especialização”, comentou. 

Por fim, o cirurgião fez algumas previsões para o futuro da harmonização facial. 

“A harmonização facial cresce rapidamente. Ela tem sido consolidada pra nossa classe e não vejo que vamos retroceder. Portanto, cabe ao cirurgião dentista se capacitar. É preciso acabar com a cultura errônea que o dentista só trata dente. O dentista harmoniza a face desde o início. Sempre foi o dentista quem tratou a simetria facial, trauma de face, oriundos de acidentes ou de patologias na especialidade buco-maxilo. O que fazemos hoje é só a concretização de tudo o que a gente já fazia”, disse.

Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Frederico Rodger acesse o canal do O Panorama no YouTube.

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Odontologia para Todos: conheça o deputado Martins Machado

Deputado fala sobre sua vida na política

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Em entrevista exclusiva dada ao Dr. Ricado Paulin, o deputado Martins Machado conta um pouco da sua vida. Radialista por formação, Martins chegou em Brasília em 1995. Na capital foi onde constituiu família e participou de trabalhos sociais que o motivaram a entrar na vida política. Em 2018 se candidatou e obteve sucesso nas eleições.

“Na rádio você acaba recebendo pedidos fora do programa. Pessoas que pedem passagem de ônibus, pessoas que pedem consultas. Então você acaba tendo que ter um relacionamento com as pessoas mais humildes, mais carentes”.

Candidato mais bem votado em 2018, Martins diz que o sucesso da sua campanha se deve ao conjunto dos seus ideais. Uma base forte, o valor dado à família e a garra.

“Durante a campanha as agendas começavam às 7h da manhã e terminava às 22h, tinha dia que terminava meia noite”.

Com o apoio da família, Martins conseguiu defender sua principal pauta: em defesa da família. O deputado resgata memórias de sua mãe:

“Quando a coisa pegava para os vizinhos […] procuravam logo a dona Silvia. Então eu via muito ela fazer esse papel naturalmente. Fazendo o bem sem olhar a quem.”

Com ela fazendo esse papel social na comunidade ele diz que sua mãe foi um referencial, aliado ao seu bom casamento e sua vida como pastor.

Sobre a pandemia, o deputado observa que ela trouxe a reflexão de certos valores a pais que tiveram que ficar mais tempo em casa e mães que passaram a observar mais os detalhes. E isso levou a uma aproximação maior da família.

“No momento da dor o homem começa a fazer a sua reflexão”.

Odontologia para Todos. Asa Sul – Distrito Federal. 19-01-2021. Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Nesses dois anos como deputado distrital, Martins teve mais de dez leis aprovadas. Na saúde, ele destaca as principais. Diz que como eleito, deve fazer algumas visitas a hospitais para checagem. Notou macas retidas que dificultavam os processos e logo criou um projeto de lei para proibir a retenção de macas. Martins fala também sobre a importância da igreja nessa pandemia.

“A gente vê a igreja como hospital espiritual, tudo bem que não pode ter aglomeração, mas não precisa fechar”, destaca.

Em relação a odontologia, Martins foi um dos responsáveis pela aprovação de duas importantes para a classe. Uma delas que leva o ortodontista para dentro das escolas públicas e outra que restringe o material de uso profissional.

“A odontologia, ela tem uma participação social fundamental.”

Acompanhe a entrevista completa em nosso canal no  YouTube. Mantenha-se informado sobre tudo o que acontece no Brasil e no mundo por meio do nosso perfil no Instagram (@OPanoramaOficial).

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Odontologia para Todos: Sérgio Bruzadelli Macedo fala sobre ozônio, ozonioterapia, ensino híbrido e muito mais

O cirurgião dentista ressalta sua trajetória profissional, bem como os benefícios da ozonioterapia

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Foto: Dimitri/O Panorama

O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Sérgio Bruzadelli para uma conversa sobre ozônio, ozonioterapia, transplante dental, e muito mais.

Graduado em Odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (UNIFAL), mestrado e doutorado em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Sérgio revela como foi o seu primeiro contato com o ozônio. 

“No meio do meu doutorado em Araçatuba conheci o ozônio com a Dra. Claudia Catelani que trouxe a novidade da Itália. Inicialmente não coloquei muita credibilidade, mas logo na semana seguinte recebemos um paciente que já havia passado por inúmeras cirurgias, sem resolução do caso. Fizemos o procedimento do ozônio nele em 1996 e em 3 semanas o paciente estava curado”, disse. 

A ozonioterapia é o uso medicinal do ponto de vista terapêutico. Se administrado em pequenos volumes, ele vai causar uma resposta do organismo contra o dano oxidante. Durante a conversa, o cirurgião dentista listou alguns benefícios da ozonioterapia.

“Podemos listar uma série de benefícios: 1º aumento das enzimas oxidantes; 2º Ozônio facilita a oxigenação dos órgãos periféricos, beneficiando os pacientes com diabetes, por exemplo. Nós temos vários casos de pacientes diabéticos internados há três meses que após o uso do ozônio e da ozonioterapia, aquelas feridas fecharam muito rapidamente ”, comentou. 

Além disso, Sérgio fez questão de frisar as contraindicações deste procedimento. 

“Indivíduos que têm deficiência de G6PD, que é o guardião que defende o nosso corpo contra oxidação não devem fazer o uso da ozonioterapia sistêmica. Se for a ozonioterapia tópica, não tem problema algum”, afirmou. 

Outro ponto abordado pelo Dr. Sérgio Bruzadelli na entrevista foi sobre as vantagens da ozonioterapia tópica. 

“Podemos veicular esse gás na água estéril, vai ficar uma água ozonizada, onde podemos lavar feridas, cavidades, cirurgias de implantes, cirurgias maiores, menores, etc. Podemos usar azeite extravirgem ozonizado, pois é formado por vários elementos químicos mas principalmente por uma cadeia muito longa de carbonos, e eles têm duplas ligações entre eles. Uma vez que o ozônio atravessa esse azeite, ele quebra  uma dessas ligações e agrega atos de oxigênio”, disse.

Segundo Bruzadelli, o ozônio tem a capacidade de induzir a formação de vasos sanguíneos e oferece uma condição muito boa para o paciente ser operado, etc. Esses benefícios são apresentados aos alunos. Na ocasião, ele ainda ressaltou os ensinamentos que a pandemia trouxe para os estudantes. 

Vimos que é possível fazer uma boa aula teórica de forma virtual. Nossos alunos têm uma facilidade com os meios digitais. Em função da pandemia, aprendemos a trabalhar mais com essas ferramentas. Acredito que o ensino híbrido veio para ficar, mas ele precisa de uma maturação”, afirmou.  

Quanto ao mercado e ao uso da ozonioterapia, o cirurgião fez várias recomendações importantes. 

“Não existe a profissão do futuro, existe o profissional do futuro na medicina, odontologia e nas tradicionais ou não nas tradicionais. O campo é muito amplo, mas o aluno precisa se diferenciar no principalmente conhecimento. Você pode ter até um bom marketing, mas se não tiver um bom conhecimento e um bom treinamento, tudo se desfaz. Você precisa ter essa facilidade de acessar as pessoas, e isso as mídias ajudam muito e a dedicação. Esse é um caminho muito forte para os profissionais do futuro”, salientou. 

Além disso, o profissional ainda fez algumas previsões para o futuro da ozonioterapia. 

“Muitas pessoas com pouca formação se aventuram a trabalhar porque os resultados são bons. Acredito que no futuro nós vamos ter uma queda na ozonioterapia em função dos resultados ruins fornecidos pelos charlatões. do ponto de vista histórico é interessante porque mostra que a técnica é eficaz. Mas sempre digo aos meus alunos que é importante ficarmos dentro da nossa área e dominar a atuação”. 

Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Sérgio Bruzadelli acesse o canal do O Panorama no Youtube.

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