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Distrito Federal

Adolescente trans conquista mudança de nome em mutirão no entorno do DF

Luiza Gabrielly, de 16 anos, conquista mudança de nome e gênero na certidão de nascimento durante mutirão no Entorno do DF, com o apoio da mãe e da Defensoria Pública

Foto: Rede social

A estudante Luiza Gabrielly Santos Figueredo, de 16 anos, alcançou uma importante vitória pessoal ao conseguir alterar seu nome e gênero na certidão de nascimento. Luiza, que vive em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, agora pode se identificar de acordo com sua verdadeira identidade de gênero.

A mudança foi possível graças ao apoio de sua mãe, Simália Santos, de 39 anos, que solicitou a alteração por meio da Defensoria Pública durante um mutirão de atendimento concentrado realizado na região. A decisão judicial favorável à mudança foi confirmada no mês passado.

Luiza expressou seu alívio e alegria com a decisão: “Me sinto constrangida quando entrego minha identidade com um nome que não me representa. Na escola e na faculdade, isso era ainda mais desconfortável. Agora, vou realizar um sonho.”

Simália, que fez todos os trâmites necessários para a solicitação, destacou a importância da mudança na vida da filha. “Essa alteração é fundamental para o bem-estar da Luiza. Ela enfrentava críticas e dificuldades por ser uma mulher trans. Estamos felizes por ter conseguido garantir que ela possa viver de acordo com sua identidade.”

A decisão representa um passo significativo para o reconhecimento e o respeito pelos direitos de pessoas trans, proporcionando a Luiza a oportunidade de viver de forma mais autêntica e confortável.

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Esporte

Gabrielzinho conquista o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024

Gabrielzinho garantiu o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024 ao vencer a prova dos 100m costas, quebrando o recorde das Américas.

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Foto/Divulgação

O nadador Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024. Ele conquistou o ouro nos 100m costas S2 com um tempo de 1min53s67, estabelecendo um novo recorde das Américas.

O pódio foi completado pelo atleta neutro Vladimir Danilenko e o chileno Alberto Caroly Diaz, com tempos de 2min01s34 e 2min01s97, respectivamente. Esta é a quarta medalha paralímpica de Gabrielzinho, que também é bicampeão mundial na prova.

Menos de 12 horas após a cerimônia de abertura, Gabrielzinho brilhou na final, tendo sido o melhor nas eliminatórias. Ele busca mais ouro nas provas de 50m costas e 200m livre durante os Jogos.

Outro brasileiro, Gabriel Bandeira, conquistou o bronze nos 100m borboleta S14 com um tempo de 55s08. O ouro foi para o dinamarquês Alexander Hillhouse e a prata para o britânico William Ellard. Bandeira, que é o atual campeão paralímpico da prova, estava insatisfeito com o resultado, mas se prepara para suas próximas competições.

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Esporte

Jackie Chan marca presença na cerimônia de Taekwondo nas Paralimpíadas de Paris 2024

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Foto: Rede social

O ator Jackie Chan, conhecido mundialmente por suas icônicas cenas de ação, foi uma das estrelas do primeiro dia das Paralimpíadas de Paris 2024. Chan participou da cerimônia de abertura do Taekwondo paralímpico, trazendo sua energia característica ao evento.

O renomado astro já havia sido uma figura importante no revezamento da tocha paralímpica, mostrando seu apoio ao evento antes da cerimônia de abertura oficial. Sua presença na cerimônia de Taekwondo foi um dos destaques do dia, demonstrando seu compromisso com o movimento paralímpico e a promoção do esporte.

As Paralimpíadas de Paris, que começaram em 28 de agosto e se estenderão até 8 de setembro, têm atraído a atenção global. O Brasil, tradicionalmente forte em competições paralímpicas, é amplamente considerado um dos principais candidatos a conquistar várias medalhas durante o evento.

Os espectadores podem acompanhar todas as emoções dos Jogos no sportv2, que está transmitindo a cobertura completa das competições. O evento promete ser uma celebração emocionante do talento e da determinação dos atletas paralímpicos.

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Economia

Estudo revela perda de R$ 103 bilhões mensais para trabalhadores negros devido à desigualdade racial

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Foto: Rede social

Um novo estudo do Núcleo de Estudos Raciais do Insper, intitulado “O custo salarial da desigualdade racial”, revela que a desigualdade no mercado de trabalho faz com que trabalhadores negros percam R$ 103 bilhões por mês. Desse total, estima-se que R$ 14 bilhões são diretamente retirados dos salários desses profissionais devido ao racismo.

O levantamento, realizado por economistas do Insper com apoio da Open Society Foundations, avaliou como a desigualdade racial e a discriminação impactam a renda dos trabalhadores negros no Brasil. A pesquisa concluiu que, se esses profissionais recebessem salários e tivessem o mesmo nível de empregabilidade que os brancos, a massa salarial total seria significativamente maior.

De acordo com o estudo, a maior parte dessa perda está relacionada à desigualdade racial. Homens negros deixam de receber R$ 61,67 bilhões por mês, enquanto as mulheres negras perdem R$ 41 bilhões. Além disso, a discriminação direta responde por uma perda de R$ 8,85 bilhões nos salários dos homens negros e R$ 5,78 bilhões das mulheres negras.

Pessoas negras no ambiente de trabalho/ Foto:Divulgação


A pesquisa também identificou que a diferença salarial entre negros e brancos aumentou nos últimos anos, especialmente após a pandemia. Em comparação com 2023, a massa salarial total perdida por homens e mulheres negros cresceu 13,28% em 2024.

Para os pesquisadores, essas disparidades não apenas limitam o acúmulo de recursos por parte dos trabalhadores negros, mas também perpetuam um ciclo de desigualdade que afeta as gerações futuras. Eles ressaltam a necessidade de políticas públicas que combatam tanto a discriminação no mercado de trabalho quanto as desigualdades raciais sistêmicas para reverter esse quadro.

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