Uma criança de 11 anos que foi vítima de maus-tratos por parte da madrasta e da avó paterna, que a fizeram comer uma lagartixa, teve alta do hospital público de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, na noite de segunda-feira (13/11). O menino ficou três dias internado com uma infecção no estômago causada pelo animal e vai continuar o tratamento em casa.

O caso ocorreu no fim de semana de 4 e 5 de novembro, quando a criança estava na casa do pai. De acordo com a mãe do menino, a madrasta e a sogra do ex-marido mataram uma lagartixa e disseram ao menor que elas costumavam comer o bicho no passado e que não fazia mal. Em seguida, elas obrigaram o menino a engolir o animal.

“No dia seguinte, meu filho começou a passar muito mal. Foi aí que ele contou para minha avó o que tinha acontecido. Ele perguntou se ela já havia comido lagarto e disse que desde que ingeriu um, começou a passar muito mal”, relatou a mãe.

A mãe afirmou que o pai da criança confirmou o ocorrido em conversas no WhatsApp. Ele disse que não estava presente na hora do fato e que havia saído e deixado o filho sob os cuidados da companheira e da atual sogra.

A mãe registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Formosa e pediu a guarda definitiva do filho. Ela disse que o menino está traumatizado com o episódio e que precisa de acompanhamento psicológico. A Polícia Civil informou que vai investigar o caso e que as suspeitas podem responder por tortura e maus-tratos.

Uma tragédia marcou a tarde de terça-feira (3) em Goiás, quando dois policiais militares perderam a vida ao se afogarem no rio São Bartolomeu, durante uma perseguição policial. Os PMs estavam em busca de suspeitos de roubo na região de Cristalina, quando entraram na água e não conseguiram retornar à superfície.

As equipes de resgate foram acionadas por volta das 15h e mobilizaram quatro viaturas do Corpo de Bombeiros de Cristalina e Luziânia, além de uma aeronave do Distrito Federal. As condições do rio, com águas turvas e lama, dificultaram as buscas, que se prolongaram até o fim da noite.

Os corpos dos policiais foram encontrados por volta das 23h40, a cerca de 50 metros da margem e a 15 metros de profundidade. Eles foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia para a realização dos exames necroscópicos. A Polícia Militar lamentou o ocorrido e prestou solidariedade aos familiares das vítimas.

A Justiça de Goiás determinou a prisão preventiva de uma mulher de 29 anos que enviou fotos íntimas da filha de 8 anos para uma rede de pedofilia, em troca de um suposto empréstimo. A criança ficará sob os cuidados do pai, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF. A Polícia Civil segue investigando o caso e tenta identificar os integrantes do grupo criminoso que divulga e armazena conteúdo pornográfico infantil.

A mulher foi presa na última quinta-feira (25), após procurar a delegacia para denunciar que estava sendo ameaçada por um homem que exigia fotos dela e da filha. Ela disse que conheceu o suspeito por meio de um anúncio de empréstimo em uma rede social.

No entanto, ao analisar o celular da mulher, os policiais descobriram que ela estava negociando a venda das fotos da filha por R$ 3 mil. As imagens foram enviadas para o homem, mas ele não pagou o valor combinado. Em seguida, ele publicou as fotos nas redes sociais.

A delegada Tamires Teixeira, responsável pelo caso, disse que os números telefônicos usados pelo homem não são de Goiás, mas de outros estados. Ela afirmou que as investigações vão continuar para chegar na autoria dessa rede de pedofilia.

A mulher foi autuada em flagrante por produzir, armazenar e transmitir imagens pornográficas envolvendo criança ou adolescente. Se condenada, poderá cumprir pena de 4 a 8 anos. O homem ainda não foi identificado pela polícia.