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Entretenimento

Vovó de 81 vira gamer após ficar viúva e é um sucesso no Free Fire

No Youtube, ela tem quase 640 mil seguidores, e no TikTok, ela chegou a ter 4 milhões, antes de ser hackeada

Foto: Reprodução

Ela tem 81 anos, usa avental e saia de babados, mas na internet ela é uma guerreira de quimono curto, luvas pretas e máscara de presas. Essa é a história de María Elena Arévalo, mais conhecida como Mami Nena, a vovó gamer que virou um fenômeno nas redes sociais com seus vídeos de Free Fire, um dos jogos mais populares do mundo.

Mami Nena começou a jogar em 2020, depois que perdeu o marido, com quem foi casada por 56 anos. Para superar a solidão, ela contou com a ajuda do neto, Héctor Carrasco, de 20 anos, que a introduziu no universo dos games. Ele criou o usuário dela e a ensinou a jogar. “Depois fiquei animada. Começamos a jogar sempre que ele podia. Me senti melhor porque não pensava mais tanto no meu falecido marido”, disse ela à AFP.

No início, ela não queria machucar ninguém, mas logo se apaixonou pela adrenalina do jogo. Hoje, ela joga no nível Heroico, o segundo mais competitivo do Free Fire. Para chegar lá, ela treinou por um ano, cerca de duas horas por dia, três vezes por semana. Ela também deu o nome de Benito ao pássaro que acompanha sua personagem, em homenagem ao marido.

O talento e o carisma de Mami Nena chamaram a atenção dos internautas, que se tornaram seus fãs. No Youtube, ela tem quase 640 mil seguidores, e no TikTok, ela chegou a ter 4 milhões, antes de ser hackeada. Ela também foi reconhecida pelo próprio Free Fire, que a convidou para o aniversário da marca na Cidade do México, em 2022. Uma verdadeira estrela dos games!

Mas nem tudo é fácil para a vovó gamer. Ela sofre de esclerodermia, uma doença que endurece e enrijece a pele. Isso dificulta seus movimentos e sua respiração. Mesmo assim, ela não pensa em parar. “Adoro fazer isso. Vou continuar o mais longe que puder”, afirmou a vencedora.

Celebridades

Luto na música: morre o cantor Agnaldo Rayol aos 86 anos

Ícone da música brasileira, Agnaldo Rayol faleceu após uma queda em sua casa, em São Paulo; cantor deixa um legado que atravessou gerações

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O cantor Agnaldo Rayol, de 86 anos, faleceu na madrugada desta segunda-feira (4) após sofrer uma queda em sua residência, no bairro de Santana, zona norte de São Paulo. No momento do incidente, Rayol estava acompanhado de um cuidador da família e, apesar de estar consciente, a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) demorou. Ele foi encaminhado ao Hospital HSanp com um corte na cabeça, onde, infelizmente, não resistiu.

Conhecido por sua voz marcante de barítono e presença carismática na televisão brasileira, Rayol imortalizou sucessos como as canções italianas “Mia Gioconda” e “Tormento D’Amore”. Em nota, sua assessoria de imprensa celebrou o legado do artista, que “atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs.” A família agradeceu o carinho do público e informou que os detalhes sobre o velório e a despedida serão anunciados em breve.

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Celebridades

Esposa de MC Poze do Rodo é investigada por envolvimento em rifas ilegais; Polícia Civil apreende joias

Operação Rifa Limpa revela esquema de sorteios fraudulentos promovidos por influenciadores digitais; joias do funkeiro são apreendidas

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Foto: Rede social

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga Viviane Noronha, esposa do funkeiro MC Poze do Rodo, por envolvimento em um esquema de rifas ilegais promovido nas redes sociais. A operação, chamada de “Rifa Limpa“, foi deflagrada nesta sexta-feira (1º de novembro) e inclui a apreensão de joias do artista, além do cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão. A ação policial é voltada para influenciadores digitais e outras pessoas associadas a uma rede criminosa que realiza sorteios fraudulentos e promove lavagem de dinheiro.

Segundo informações da Delegacia de Defraudações, o esquema utilizava as redes sociais para divulgar os sorteios, que alegavam ser baseados na Loteria Federal, criando uma aparência de legitimidade. No entanto, não há auditoria ou transparência sobre os ganhadores, o que levanta sérias suspeitas de manipulação dos resultados. Os responsáveis pelo esquema utilizavam um aplicativo próprio, supostamente desenvolvido para facilitar a fraude, ao invés de adotar sistemas auditados que garantam a segurança e confiabilidade das apostas.

Além dos influenciadores envolvidos, a polícia afirma que há fortes indícios de que o esquema gerava lucros consideráveis, explorando um grande número de participantes, que compravam as rifas acreditando que teriam chances reais de ganhar.

Para a realização de rifas legais, é necessária uma autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), vinculada ao Ministério da Fazenda, e apenas instituições sem fins lucrativos têm permissão para promover esse tipo de sorteio. Sem essa autorização, as rifas são consideradas ilegais e sujeitas a investigação por lavagem de dinheiro e fraude.

A Operação Rifa Limpa visa interromper as atividades da organização, apreender documentos e outros materiais que comprovem as práticas fraudulentas e responsabilizar todos os envolvidos.

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Curiosidades

Edifício Joelma: de tragédia a ponto turístico assombrado em São Paulo

Conheça a história do Edifício Joelma, que passou de um trágico incêndio em 1974 a um popular destino turístico em São Paulo

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Foto:Divulgação

O Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, tornou-se um ponto turístico famoso por sua história trágica e assombrosa. O prédio foi o cenário de um dos maiores incêndios do Brasil em 1º de fevereiro de 1974, quando um curto-circuito no ar-condicionado resultou na morte de 181 pessoas e deixou cerca de 300 feridos.

Atualmente, o edifício é conhecido como Edifício Praça da Bandeira e, com a aproximação do Halloween, atrai visitantes em busca de histórias sobrenaturais ligadas à capital paulista.

Antes mesmo da construção do edifício, a região já carregava um passado sombrio. No local, morou o professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, que, em 1948, assassinou sua mãe e suas duas irmãs, enterrando os corpos em um poço no quintal. Após o crime, Paulo se trancou no banheiro e cometeu suicídio, sem que a polícia conseguisse determinar as razões para os assassinatos. A notoriedade desse caso contribuía para a fama de mal-assombrado da área.

Inaugurado em 1971, o Edifício Joelma enfrentou sua tragédia em 1974, quando o fogo irrompeu no 12º andar, onde funcionava o Banco Crefisul. As chamas se espalharam rapidamente, favorecidas pelos ventos fortes do dia. O incêndio resultou em 181 mortes, conforme registros do Instituto Médico Legal, e ficou marcado na memória da cidade.

Entre as lendas que cercam o incêndio, uma das mais conhecidas é a das “13 Almas”. Thiago de Souza, pesquisador e idealizador do projeto “O Que Te Assombra?”, relata que essas almas pertenceriam a 13 pessoas que morreram dentro de um elevador durante o incêndio. Os funcionários do Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, alegam ter ouvido gritos provenientes de 13 sepulturas, que pararam quando água foi jogada sobre elas. Desde então, essas almas passaram a ser consideradas milagrosas.

Incêndio no Edifício Joelma: relembre o caso que chocou o Brasil há 50 anos

No entanto, Thiago esclarece que a única confirmação oficial de morte em um elevador no Edifício Joelma é da ascensorista, que foi sepultada no jazigo de sua família. Dos 13 indivíduos não identificados levados ao Cemitério São Pedro, 11 morreram carbonizados e dois por politraumatismo.

Outra história famosa é a de Volquimar, que faleceu no 23º andar. Segundo relatos, ela se comunicou com sua mãe através de uma carta psicografada por Chico Xavier, inspirando o filme “Joelma 23º andar”. Durante as filmagens, a atriz Beth Goulart teria registrado uma presença inexplicável em uma foto.

Atualmente, o Edifício Praça da Bandeira, projetado pelo arquiteto Salvador Candia, permanece em uso comercial e já abrigou diretórios de partidos políticos. Apesar das tragédias que marcam sua história, o edifício continua a atrair curiosos em busca de um gostinho do sobrenatural em São Paulo.

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