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Saúde

Em uma semana, DF registra 626 novos casos de covid-19 e transmissão sobe

A taxa de transmissão chegou a 1,36, o que indica que um grupo de 100 pacientes contaminados é capaz de transmitir a doença para outros 136

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A capital federal enfrenta um novo desafio na pandemia de covid-19: a subvariante Éris, que já foi detectada em mais de 50 países e chegou ao Brasil em agosto. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado na quarta-feira (6/9), o Distrito Federal registrou 626 novos casos de infecção pelo novo coronavírus entre 27 de agosto e 3 de setembro, e a taxa de transmissão subiu para 1,36, o que significa que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 136.

O boletim também confirmou mais duas mortes causadas pela covid-19, que ocorreram em 21 de maio. As vítimas eram duas mulheres idosas, com idades entre 70 e 100 anos, que tinham comorbidades. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o DF já contabiliza 11.888 óbitos pela doença. Somente neste ano, até 21 de julho, foram 35 mortes.

A subvariante Éris é uma mutação da variante Ômicron, que foi identificada pela primeira vez no DF em dezembro de 2021. Segundo a SES-DF, não há evidências de que a subvariante seja mais grave ou mais contagiosa do que a Ômicron. No entanto, a secretaria alerta para a necessidade de manter as medidas de prevenção, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.

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Criança fica em estado grave após madrasta obrigá-la a comer lagartixa

O caso aconteceu em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Criança precisou ser hospitalizada. A 2ª DP da região investiga a situação

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Um menino de 11 anos está internado em estado grave em um hospital público de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, depois de ter sido forçado pela madrasta e pela sogra dela a comer uma lagartixa morta. O fato ocorreu no último domingo (5/11), quando o garoto estava na casa do pai, que não presenciou a cena.

De acordo com a mãe da criança, que registrou um boletim de ocorrência, o filho começou a sentir fortes dores no estômago e a vomitar sem parar na segunda-feira (6/11), um dia após ter ingerido o animal. Ela disse que o menino contou que as duas mulheres afirmaram que comiam lagartixas antigamente e que nada lhes acontecia.

A mãe levou o filho a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas foi orientada a voltar para casa. Ela retornou ao local duas vezes, mas não conseguiu um atendimento adequado. Somente no sábado (11/11), ela conseguiu que o garoto fosse examinado em um hospital, onde foi diagnosticado com uma grave infecção intestinal.

O menino está recebendo tratamento médico e passando por exames para verificar a extensão dos danos causados pela ingestão da lagartixa. A 2ª Delegacia de Polícia de Formosa está investigando o caso e pode indiciar a madrasta e a sogra dela por expor a vida ou a saúde de alguém a perigo direto e iminente, crime que prevê pena de até um ano de prisão.

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Saúde

DF registra 1,4 mil novos casos de Covid-19 em uma semana

Taxa de transmissão da Covid-19 está em 1,23 no DF. Morte mais recente foi de um homem com mais de 60 anos em 3 de setembro

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulgou nesta terça-feira (19/9) o boletim epidemiológico da Covid-19, que mostra um aumento de 1.477 casos confirmados da doença entre os dias 12 e 19 de setembro. Uma das mortes registradas nesse período foi de um idoso com comorbidades, que faleceu em 3 de setembro.

Segundo o subsecretário em Vigilância à Saúde da SES-DF, Divino Valero, parte dos casos notificados nesta terça são referentes à semana anterior, devido ao atraso na notificação de laboratórios privados por causa de um feriado prolongado. Dos 1.477 casos, 417 são da semana passada.

O aumento de casos também fez a taxa de transmissão da Covid-19 subir de 1,2 para 1,23 no DF. Isso significa que cada 100 pessoas infectadas transmitiram o vírus para outras 123 pessoas. No final de agosto, essa taxa chegou a 1,36.

Valero ressaltou a importância da vacinação de reforço e das medidas de prevenção, como o uso de máscara e a higiene das mãos. Ele disse que a maioria dos casos notificados são de pacientes com sintomas leves.

O boletim também informou que não foram detectados novos casos da subvariante EG.5.1, conhecida como Éris, em amostras coletadas em oito regiões administrativas diferentes. O DF continua com apenas um caso confirmado dessa nova subvariante.

Em relação à vacinação, cerca de 82% da população do DF já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e 78,8% completaram o esquema vacinal com duas doses. No entanto, os índices de doses de reforço são mais baixos: cerca de metade da população (48,6%) não recebeu nenhuma dose extra. Entre os jovens até 19 anos, esse percentual sobe para 59,6%. Entre as crianças de 5 a 11 anos, chega a 83,5%.

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Filha doa rim para pai de 72 anos com doença genética: “Queria ajudar”

A educadora Cristiana Ferraz Palhares, de 43 anos, decidiu doar o órgão para tirar o pai da fila do transplante

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Francisco Palhares, de 72 anos, recebeu um presente de vida de sua filha, Cristiana Ferraz Palhares, de 43 anos. Ela doou um de seus rins para o pai, que sofria de doença renal policística e precisava fazer hemodiálise há quase dois anos. A cirurgia de transplante foi realizada no último sábado (26/8), no Hospital Anchieta, em Taguatinga, e foi um sucesso.

A doença renal policística é uma condição genética que afeta os rins, formando cistos que prejudicam sua função de filtrar o sangue. Francisco descobriu que tinha a doença quando tinha 40 anos e tentou se cuidar para evitar complicações. Porém, em 2020, ele sofreu um acidente de bicicleta e teve que iniciar o tratamento de hemodiálise, que consiste em usar uma máquina para limpar o sangue.

O aposentado entrou na fila do transplante de rim, mas a espera era longa. No Brasil, há mais de 37 mil pessoas aguardando por um rim, e o transplante é a única solução definitiva para a doença renal crônica. Francisco chegou a ser candidato a receber alguns rins compatíveis, mas nunca foi o primeiro da lista.

Foi então que Cristiana decidiu se oferecer para doar um de seus rins para o pai. Ela é educadora e tem três filhos. Ela conta que não foi uma decisão fácil, mas que foi motivada pelo amor e pela vontade de ver o pai recuperado. “No começo, não avisei que queria doar o meu rim. Marquei com a médica para conhecer como era o procedimento antes de contar, eu queria ajudar ele”, diz.

Ela também relata que precisou convencer o pai a aceitar a doação, pois ele estava preocupado com a saúde dela. “Meu pai estava muito preocupado, não queria trazer prejuízos para a minha saúde, mas estou muito bem. Eu passaria por todo o medo da cirurgia só pela alegria de vê-lo caminhando, recuperado”, afirma.

Cristiana passou por uma série de exames para comprovar que era compatível e saudável para doar o rim. Ela também teve que assinar um termo na Justiça para garantir que não houve nenhum tipo de pagamento ou coação para a doação. Ela elogia o processo e diz que foi “muito respeitoso, de carinho e aceitação”.

A cirurgia foi realizada pela equipe da nefrologista Helen Siqueira, chefe da equipe de transplante do Hospital Anchieta. Ela explica que o transplante era a melhor alternativa para Francisco e que foi lindo poder realizá-lo. “O seu Francisco teve uma falência renal avançada. Apesar de a doença ser uma condição genética, a Cristiana, ao contrário dos irmãos, não foi afetada e quis doar para ajudar o pai”, diz.

Francisco recebeu alta nessa quarta (30/8) e está se recuperando bem. Ele agradece à filha pelo gesto de amor e diz que se sente renascido. “Ela me salvou a vida. Eu não tenho palavras para expressar o que sinto por ela. É uma filha maravilhosa”, declara.

A doação de órgãos é essencial para diminuir a fila de transplantes no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2020 foram realizados 5.724 transplantes de rim no Brasil, sendo 1.426 com doador vivo e 4.298 com doador falecido. Para ser um doador, basta comunicar sua vontade à sua família.

Veja o vídeo abaixo:

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