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Brasil

Fase de testes do Pix inicia com número limitado de participantes

A fase de operação restrita começará em 3 de novembro e deve contar com cerca de 1% a 5% da base de clientes das instituições participantes

Fachada Banco Central: testes do Pix começam dia 3 de novembro
Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

O Banco Central concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (29) para falar da fase de testes do Pix, que começa em 3 de novembro. Nessa etapa do processo, uma seleção limitada de pessoas poderá testar as funcionalidades do serviço antes do lançamento oficial. O Pix é um sistema instantâneo de pagamento criado pelo Banco Central.

Nessa fase de operação restrita, as transações serão feitas com limite de horários. Ela contará também com número reduzido de pessoas por instituição. Cerca de 1% a 5% da base de clientes, escolhidos pelos próprios bancos, participarão da fase de operação restrita. Entre os dias 9 e 15 de novembro haverá possibilidade de aumento gradual de participantes da fase.

De acordo com o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, a fase de operação restrita servirá também para monitorarem possíveis problemas técnicos para solucionar antes do lançamento oficial.

“Nós vamos colocar os sistemas em produção, iniciar o funcionamento com segurança de todos os sistemas do BC e de instituições participantes. Todas as operações serão reais durante a fase que inicia no dia 3, e servirão para ajustarmos possíveis problemas. Essa fase foi pensada previamente para detectarmos alguma inconsistência”, explica o chefe-adjunto.

Para a etapa, o BC apenas repassou diretrizes às instituições sobre a escolha de participantes, como: faixa etária, movimentação da conta bancária, entre outros critérios. A escolha final fica a cargo de cada empresa. A princípio, 762 instituições estão autorizadas e homologadas para utilizar o Pix.

Operação restrita

Durante a fase de testes do Pix, que começa em 3 de novembro, os horários para utilização do serviço serão limitados. Em regra geral, os usuários poderão usar de 9h às 22h. Nas quintas-feiras o acesso está liberado de 9h à meia-noite, já emendando com sexta-feira que permitirá o uso até às 22h. Após o período de testes, o Pix funcionará todos os dias, inclusive fim de semana e feriados, 24h por dia.

As instituições devem comunicar os participantes escolhidos para a operação restrita até o dia de início. De acordo com Brandt, alguns bancos já avisaram os clientes, outros, até o momento, ainda não comunicaram.

Pix

O Pix é um sistema instantâneo de transferências bancárias, desenvolvido pelo Banco Central. Agora, as transferências bancárias podem ser feitas a qualquer hora do dia, mesmo em feriados e fim de semana. Atualmente, o DOC e o TED apresentam certas limitações em questão de horário e valores, o novo sistema veio para mudar a forma de pagamento.

Pessoas físicas que utilizarem o Pix sem propósito comercial, terão gratuidade plena do serviço. Contudo, quem usar para propósito comercial, há uma definição por parte do BC que poderá tarifar essas transações. Para Pessoa Jurídica, a cobrança existirá de qualquer forma. As operações de Pix que serão cobradas, terão os valores definidos de acordo com cada instituição.

Por fim, a portabilidade de chaves para outra instituição também será possível. Basta o usuário fazer a solicitação na nova instituição, que encaminhará o pedido para o estabelecimento antigo. A portabilidade de chaves será gratuita para pessoas físicas. Entretanto, para Pessoa Jurídica, vai depender de cada instituição.

Saúde

Erro médico faz mulher tratar por 6 anos câncer inexistente

Justiça de São Paulo condenou a Amico Saúde, empresa médica de São Bernardo do Campo a pagar R$ 200 mil de indenização à paciente

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Uma mulher de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recebeu uma indenização de R$ 200 mil da Amico Saúde, empresa médica que a submeteu a um tratamento de quimioterapia por seis anos por uma metástase óssea que nunca existiu. A Justiça de São Paulo considerou que houve erro médico de diagnóstico e tratamento, que causou danos físicos e psicológicos à paciente.

A mulher, que tinha 54 anos em 2010, foi diagnosticada corretamente com câncer de mama e fez uma mastectomia. Porém, em outubro do mesmo ano, um novo exame indicou que ela tinha metástase óssea, ou seja, que o câncer havia se espalhado para os ossos. Ela então iniciou um tratamento de quimioterapia, que continuou mesmo após mudar de plano de saúde em 2014.

Em 2017, os médicos do novo plano de saúde desconfiaram do diagnóstico e pediram um exame mais preciso, chamado PetScan, que revelou que a mulher não tinha metástase óssea. O resultado foi confirmado por outro exame em 2018 e por um laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

Um exame feito em 2010, na mesma época em que ela começou a quimioterapia, já havia apontado que a probabilidade de ela ter metástase óssea era baixa, mas esse dado foi ignorado pelos médicos da Amico Saúde. A Justiça não conseguiu explicar por que a mulher foi tratada de forma equivocada por tanto tempo, se por negligência ou por economia.

A mulher relatou que sofreu muito com os efeitos colaterais da quimioterapia, como dor, insônia, perda óssea, perda de dentes e limitação dos movimentos da perna. Ela também disse que viveu uma grande angústia psicológica, achando que iria morrer a qualquer momento. “Cada sessão de quimioterapia se tornava um verdadeiro tormento à autora, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais”, afirmou a defesa da paciente.

A sentença que condenou a Amico Saúde a pagar R$ 200 mil de indenização foi dada em primeira instância e confirmada pelo Tribunal de Justiça. O relator do recurso, o desembargador Edson Luiz de Queiroz, destacou que “a paciente foi levada a sofrimento que poderia ter sido evitado”.

No final de 2023, a Amico Saúde fez um acordo com a mulher e pagou os R$ 200 mil.

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Política

Lula anuncia Ricardo Lewandowski como novo Ministro da Justiça

Jurista se aposentou como ministro do STF em abril de 2023, perto de completar 75 anos

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Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (11) a escolha do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Lewandowski substituirá Flávio Dino, que foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no STF e teve seu nome aprovado pelo Senado.

Lula destacou o currículo e a experiência de Lewandowski, que foi “um extraordinário ministro da Suprema Corte” e aceitou o convite na quarta-feira (10). O presidente disse que a nomeação será publicada em 19 de janeiro e que o novo ministro tomará posse em 1º de fevereiro. Até lá, Flávio Dino permanecerá à frente da pasta, que ele conduziu de forma “magistral”, segundo Lula.

“Eu acho que ganha o Ministério da Justiça, ganha a Suprema Corte e ganha o povo brasileiro com essa dupla que está aqui do meu lado, cada um na sua função”, afirmou Lula, que estava acompanhado de Lewandowski, Flávio Dino, e da primeira-dama, Janja da Silva.

Lula também declarou que dará autonomia para que Lewandowski monte sua própria equipe na Justiça, mas que pretende conversar com ele em fevereiro sobre os nomes que ficarão ou sairão do ministério. O presidente comparou a situação a um técnico de futebol, que deve escalar seu próprio time e ser responsável pelos resultados.

“[Em 1º de fevereiro] Ele [Lewandowski] já vai ter uma equipe montada, ele vai conversar comigo e aí vamos discutir quem fica, quem sai, quem entra, quais são as novidades”, disse Lula.

Ao final da cerimônia, Lula revelou que a primeira-dama Janja espera que mulheres tenham mais espaço na nova gestão da Justiça, ao que Lewandowski respondeu: “Certamente”.

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Saúde

Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC

Maria Julia de Camargo Adriano estava na rede da casa onde morava em Ribeirão do Pinhal (PR) quando se queixou de dores na cabeça

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Uma tragédia abalou a família de Maria Julia de Camargo Adriano, de 8 anos, que morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no último sábado (6). A menina, que era natural de Paraná, tinha o sonho de ser veterinária e era muito inteligente e dedicada aos estudos.

Segundo relatos da família, Maria Julia começou a sentir fortes dores de cabeça e perdeu a consciência. Ela foi socorrida e levada ao hospital mais próximo, onde os médicos constataram que ela tinha um sangramento no cérebro.

Devido à gravidade do caso, ela precisou ser transferida duas vezes, até chegar ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde ficou internada na Unidade de terapia intensiva (UTI). Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu e teve a morte confirmada na segunda-feira (8).

A causa do AVC foi um aneurisma, uma dilatação anormal dos vasos sanguíneos, que se rompeu e provocou uma hemorragia cerebral. A tia de Maria Julia, Adriana, disse que a menina não tinha nenhuma doença pré-existente e que os médicos consideraram o ocorrido uma fatalidade.

O AVC é uma condição que afeta principalmente adultos, especialmente aqueles que têm fatores de risco como diabetes, obesidade e tabagismo. Em crianças, é muito raro e pode estar associado a alguma má formação na estrutura corporal.

A médica neurologista Adriana Moro explicou que o AVC em crianças é difícil de ser diagnosticado, pois não é uma suspeita comum quando há alguma alteração neurológica. Ela alertou para a importância de reconhecer os sintomas do AVC, como dor de cabeça, fraqueza, alteração da fala e visão, e procurar atendimento médico imediato.

A família de Maria Julia está devastada com a perda da menina, que era alegre, carinhosa e amava os animais. Eles pedem orações e apoio neste momento de dor e luto.

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