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Jovens saudáveis só deverão ser vacinados em 2022, prevê OMS

Cientista-chefe da entidade afirma que, embora um imunizante eficaz contra a covid-19 deva estar disponível já em 2021, grupos de risco terão prioridade na vacinação.

vacina sendo manipulada: Covid-19 no Distrito FEderal ainda tem números altos
Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quinta-feira (15/10) que jovens saudáveis possivelmente terão que esperar até 2022 para serem vacinados contra a covid-19, já que a produção inicial deverá ser destinada para grupos prioritários e de alto risco. A logística para a produção de bilhões de vacinas em um curto espaço de tempo é um desafio.

“As pessoas acham que no dia 1º de janeiro vai haver uma vacina e tudo vai voltar ao normal, mas não vai ser assim. Ninguém jamais produziu vacinas nos volumes que serão necessários. Então, em 2021, esperamos ter vacinas, mas em uma quantidade limitada”, disse Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS, em um vídeo com perguntas e respostas publicado nas redes sociais. 

De acordo com ela, há um claro consenso de que os primeiros a serem vacinados deverão ser os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia. Depois, os idosos e as pessoas de grupos de risco.

“Uma pessoa jovem e saudável terá que esperar até 2022 para ser vacinada”, completou a cientista.

Em torno de dez potenciais vacinas contra a covid-19 estão atualmente na fase 3 de testes clínicos. Isso significa que grupos de milhares de pessoas estão sendo inoculados em locais onde o coronavírus continua circulando com intensidade, com o objetivo de verificar a eficácia da vacina e descartar efeitos colaterais graves.

Ao todo, 40 vacinas estão em uma das três fases dos testes clínicos, e 200 estão em testes de laboratório.

“Até termos os resultados da fase 3, não saberemos quais e quantas dessas vacinas serão seguras, eficazes e protegerão por um longo período”, explicou Swaminathan.

A cientista afirmou que esses resultados poderão ficar prontos no início do próximo ano. A partir de então, há uma série de regulamentos e aprovações a serem cumpridas.

A OMS pediu a todas as empresas com testes avançados que liberem acesso aos seus resultados, a fim de agilizar a publicação de diretrizes e regulamentos que poderiam ser aplicados em todo o mundo.

Nesta semana, a fase 3 de testes da vacina da Johnson & Johnson foi interrompida. A empresa investiga se o imunizante pode ter relação com uma doença inesperada detectada em um dos voluntários.

No começo de setembro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford também teve os testes da fase 3 interrompidos, para que um suposto efeito colateral em uma voluntária fosse investigado. Os ensaios foram retormados dias depois, após a agência sanitária do Reino Unido ter atestado a segurança dos testes.

Alerta aos governos

A cientista-chefe da ONU também alertou que os governos não devem ser “complacentes” em relação à taxa de mortalidade, que tem decrescido.

Embora as mortes em todo o mundo tenham caído para cerca de 5.000 por dia, média abaixo do pico de 7.500 registrado em abril, Swaminathan disse que o número de pacientes nas unidades de terapia intensiva está subindo. Ela alertou que “o aumento da mortalidade sempre fica algumas semanas atrás do aumento dos casos”.

Para a especialista da OMS, a ideia de deixar a infecção se espalhar na esperança de alcançar a “imunidade do rebanho” é antiética e causaria mortes desnecessárias.

“As pessoas falam sobre imunidade coletiva. Devemos apenas falar sobre isso no contexto de uma vacina”, disse Swaminathan. “Você precisa vacinar pelo menos 70% das pessoas para realmente interromper a transmissão”, completou a cientista.

A cifra de casos de coronavírus segue crescendo. Na Europa, o número de novas infecções diárias chegou à marca de 100.000. No Reino Unido, por exemplo, foram quase 20.000 casos na quarta-feira. Alemanha e Bélgica registraram recordes no número diário de infecções nesta quinta-feira. Nos Estados Unidos, os casos subiram para quase 60.000 em um dia, nível mais alto desde o início de agosto.

Ao todo, mais de 38 milhões de pessoas foram infectadas em todo o mundo e mais de 1 milhão morreram, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Por: DW

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Homem fica surpreso e ofendido com desconto inesperado em supermercado

Cliente de 48 anos recebe desconto para idosos no supermercado e desabafa nas redes: “Não sou idoso!

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Imagem: Divulgação

Um cliente nos Estados Unidos ficou inicialmente contente ao perceber que havia recebido um desconto em suas compras no supermercado. No entanto, sua reação mudou ao chegar em casa e analisar o recibo: o abatimento aplicado era referente a um “desconto para idosos”, embora ele tivesse apenas 48 anos.

“Tenho 48 anos, não sou idoso!”
O cliente compartilhou sua experiência em uma publicação no Reddit, onde desabafou sobre o ocorrido. “Verifiquei meu recibo depois de notar um desconto e encontrei isso… Tenho 48 anos”, escreveu, anexando uma foto que mostrava o recibo com a descrição “DESCONTO PARA IDOSOS” em letras maiúsculas.

O abatimento totalizou US$ 2,05 (cerca de R$ 12,38) em uma compra de 11 itens que custou ao todo US$ 50,75 (aproximadamente R$ 306). Produtos como suco de fruta e cenouras baby descascadas tiveram pequenas reduções nos preços devido ao desconto.

Um desconto mal interpretado?
Apesar da economia obtida, o cliente ficou incomodado, pois o limite comum para ser considerado idoso nos Estados Unidos geralmente é de 65 anos, bem acima da sua idade.

Embora não tenha sido prejudicado financeiramente, o episódio gerou um debate online sobre percepções de idade e a política de descontos adotada por estabelecimentos. Alguns internautas consideraram o caso apenas um erro de categorização, enquanto outros brincaram com a possibilidade de o cliente já aparentar ser mais velho do que realmente é.

O incidente evidencia como pequenos gestos ou políticas de descontos podem gerar interpretações inesperadas, até mesmo ofensas, dependendo do contexto e da percepção individual.

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Amigos de longa data constroem vila para envelhecerem juntos no Texas

Grupo de amigos decide construir uma comunidade para viver em companhia e com qualidade na terceira idade

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Imagem - Rede Social

A amizade verdadeira vai além do tempo, e um grupo de amigos do Texas decidiu provar isso de maneira única. Com a ideia de passar a velhice juntos, sem abrir mão da proximidade, um grupo decidiu criar uma vila onde poderiam viver, trabalhar em conjunto e, claro, apoiar uns aos outros.

Situada perto do Rio Llano, no estado do Texas, a comunidade recebeu o nome de “Bestie Row” (algo como “Rua dos Melhores Amigos”). O objetivo era criar um espaço onde, ao envelhecer, pudessem contar com a presença dos amigos de sempre, vivendo com mais qualidade, sem perder a independência.

Cada casa, com 32 metros quadrados, foi projetada para atender às necessidades dos moradores, e foi construída com materiais sustentáveis, com custo abaixo de 40 mil dólares. Todas as casas têm vista para o rio e um sistema de telhados que captura a água da chuva para reutilização. Os espaços são equipados com cama queen-size e, em algumas casas, sofá-camas para visitas.

Além das moradias, o grupo também construiu um prédio comunitário de 140 metros quadrados para reuniões e atividades em conjunto. A ideia é intercalar a convivência na vila com viagens e períodos em outros locais, para manter o equilíbrio na rotina.

Iniciativa similar também ocorre no Brasil
No Brasil, professores aposentados da Unicamp, em Campinas (SP), já adotaram um modelo semelhante de vida coletiva, com o intuito de combater a solidão e ter uma convivência mais rica na terceira idade. A convivência social é vista como uma forma de melhorar a saúde, reduzir hospitalizações e aumentar a expectativa de vida, como destaca a geriatra Sathie Kamizono.

Modelo dinamarquês ganha força mundialmente
O modelo de “cohousing”, no qual os moradores participam da construção e administração do local, surgiu na Dinamarca e se espalhou para diversos países, incluindo os Estados Unidos e Canadá. O conceito valoriza a interação social com espaços comuns, como hortas e áreas de convivência, além de garantir acessibilidade e segurança, essenciais para a qualidade de vida na terceira idade.

Essa tendência de criar vilas para envelhecer com amigos é uma alternativa crescente e oferece uma nova maneira de viver a velhice com companheirismo, solidariedade e qualidade de vida.

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Trump indica bilionário que foi ao espaço para chefiar a Nasa

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Fundador da empresa de defesa aeroespacial Draken International, Jared Isaacman

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou sua indicação do bilionário Jared Isaacman, de 41 anos, para chefiar a Nasa. Isaacman, conhecido por liderar o primeiro voo com uma tripulação totalmente privada, também foi o primeiro civil a caminhar no espaço. A nomeação, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo Senado dos EUA.

Fundador da empresa de defesa aeroespacial Draken International, Isaacman é um piloto experiente e tem um papel importante em um momento decisivo para a Nasa. A agência busca realizar missões históricas, como o retorno de seres humanos à Lua e a exploração de Marte.

Trump, ao anunciar a nomeação, destacou Isaacman como “líder empresarial, filantropo, piloto e astronauta talentoso” e reforçou que a experiência de Isaacman, aliada à sua paixão pela exploração espacial, o torna ideal para guiar a agência para uma nova fase da exploração do espaço.

Em sua resposta, Isaacman expressou gratidão pela indicação e afirmou estar “honrado” com a possibilidade de liderar a Nasa. O bilionário compartilhou sua visão sobre o futuro da exploração espacial, destacando o enorme potencial do espaço para inovações tecnológicas e o desenvolvimento de uma economia espacial próspera.

Isaacman é amigo próximo de Elon Musk, fundador da SpaceX, e compartilha da visão de expandir as fronteiras da exploração espacial, criando novas oportunidades para a humanidade no espaço.

Lori Garver, ex-vice-administradora da Nasa, também comemorou a indicação, elogiando as qualificações de Isaacman e sua capacidade de levar a agência a um futuro ainda mais promissor.

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