Em fevereiro deste ano, o Complexo Esportivo de Brasília passou a ser administrado pela Arena BSB. A empresa é responsável pelo espaço que conta com o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho. A ideia é construir um boulevard para revitalizar a área, proporcionando um lugar especial para os brasilienses, com entretenimento e lazer. Além disso, uma das missões é fazer com o que o Estádio seja palco de grandes atrações muito em breve.
Assim como todo o mundo, a agenda prevista pela Arena BSB foi pausada por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas para 2021, é esperado que diferentes eventos nacionais e internacionais ocupem o Complexo Esportivo.
“Queremos fazer com o que Estádio Nacional e o seu entorno sejam um dos maiores polos de entretenimento e lazer do Brasil e, quem sabe, da América Latina.” – Richard Dubois, presidente da Arena BSB.
7 meses após assumir o local, o presidente da Arena BSB, Richard Dubois, recebeu a equipe do Panorama no Estádio Nacional. No meio do campo, o empresário nos conta como recebeu o impacto da pandemia, os planos para 2021 e os detalhes da construção do novo espaço, que ele chama carinhosamente de “a grande pracinha de Brasília”.
Confira:
O Panorama: Para você que está administrando tudo isso desde fevereiro, corta o coração ver isso aqui (O Estádio) vazio por tanto tempo por conta da pandemia?
Richard Dubois: Olha, corta o coração. A gente tinha uma agenda de eventos tão grande, tão bem montada para esse ano. Vai ficar para o ano que vem. A gente tem 35 anos de concessão, então os problemas de curto prazo, e aí um ano no nosso cronograma é curto prazo, são gravíssimos, são seríssimos, mas os nossos planos de longo prazo continuam inalterados, inabaláveis. E a gente vai transformar isso aqui, vai fazer isso aqui numa grande casa de show e eventos, para o Brasil, para a América Latina. A gente quer que seja uma referência para o mundo.
O Panorama: O Estádio Nacional Mané Garrincha é só uma peça, não é?
Richard Dubois: É a peça central, é a peça icônica, é a peça que chama atenção do público. Mas nós estamos construindo todo um entorno aqui, estamos licenciando agora, já aprovado em diversos órgãos, em fase final de aprovação. Esperamos que no ano de 2021 ele esteja em obras para que em 2022, o brasiliense, o brasileiro, tenham acesso, possam desfrutar, desse complexo, vai ter restaurante, cinema, teatro. Vai ser um lugar muito legal para vir, ver, ser visto, curtir e se divertir.
O Panorama: Agora foi um ‘pé no freio’ essa pandemia? Vocês vinham aí com muitos projetos. Trabalhando pra que tudo fluísse da forma melhor possível. E aí 45 dias de administração, fecha tudo…
Richard Dubois: Olha, foi, acho que ‘pé no freio’ é até um eufemismo, viu? Foi uma pancada mesmo. Doeu tudo. Mas é a vida, né? A vida é feita de superação de problemas.
No começo a gente achava que seria coisa de um mês, dois meses. Eu me lembro, logo no começo a gente tinha um show de uma banda internacional para maio, a gente negociou para agosto e falou ‘ah, em agosto passou tudo’. Já passou agosto, já passou setembro e essa banda talvez venha no segundo trimestre do ano que vem.
“A gente não perdeu os eventos, mas eles ficaram todos adiados.”
Tem artistas que querem vir, tem artistas que não querem vir. O jogo de futebol a gente não sabe quando vai poder ter público. A evolução da pandemia é muito difícil, mas acho que faz parte do desafio. A gente encara como um desafio, com muita confiança, com muita fé, que a gente vai conseguir superar isso. E 2021 vai ser um ano maravilhoso.
O Panorama: Qual é o panorama que você faz para 2021. Como é que você espera que a gente esteja, como o Estádio Nacional Mané Garrincha esteja, no ano que vem?
Richard Dubois: A gente espera que esteja cheio. A gente tem convicção de que o panorama do segundo semestre é muito bom. O primeiro semestre vai depender de vacina e da confiança da população. Não é só o governo liberar, a população tem que se sentir confortável, feliz. Isso aqui é um lugar de emoções, que você vem pra se emocionar, seja com show, seja com esporte, e a pessoa tem que tá aberta pra isso.
O Panorama: E mesmo durante a pandemia, vocês estão conseguindo fazer alguns eventos, promover algumas atrações culturais. Do lado de fora do Estádio, como o drive in, que vocês estão recebendo alguns shows. Como foi pensado tudo isso?
Richard Dubois: Nós montamos não um, mas dois drive ins, com formatos um pouco diferentes. A gente sempre tem uma postura criativa. Olha, não dá pra fazer dentro, vamos fazer fora. Tem que fazer dentro do carro? Vamos fazer dentro do carro. Tem muita gente que gosta, porque se sente num camarote particular. Cada um tem o seu pequeno camarote. Pode curtir, pode ver, talvez não tenha aquela interação com os vizinhos, com as outras pessoas do show. Mas dentro do grupo tá muito gostoso.
O Panorama: Vocês têm esses projetos aqui para o Estádio, mas também tem um projeto que vai ser locado do lado externo. Como vai ser isso?
Richard Dubois: Nós temos aqui, além do Estádio Nacional, do Ginásio Nilson Nelson, do Complexo Aquático, nós temos o terreno de 830 mil metros, no Eixo Monumental, no coração da república. E nós temos autorização pra fazer um boulevard, uma área de entretenimento e lazer, com 150 mil metros. Já é uma pequena área do terreno, mas é uma grande área para a população, e a gente quer trazer para cá o melhor da cultura, do lazer, e pra ser a grande pracinha de Brasília. Muita gente diz que Brasília é uma grande cidade do interior.
“A gente quer ser a pracinha com a igrejinha, com banco, o lugar que as pessoas vêm para ver, serem vistas e se encontrarem.”
O Panorama: O que você gostaria de falar e deixar de mensagem para o público de toda a capital federal?
Richard: Olha, é uma mensagem de esperança. É uma mensagem de que Brasília é uma cidade maravilhosa. É uma cidade que atrai gente do Brasil inteiro, do mundo inteiro. É uma cidade única, que tem uma arquitetura, maravilhosa, a gente quer respeitar, a gente quer se integrar a esse plano arquitetônico e a gente quer que o brasiliense tenha mais opções para curtir, para se divertir. E a gente ouve muita reclamação: ‘olha, faltam alternativas’. A gente quer vir aqui promover mais uma opção para o brasiliense.
Entrevista por: Larisse Neves / Edição: Rodrigo Neves
O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Frederico Rodger para uma conversa sobre botox, preenchimento, bioestimuladores de colágenos e muito mais.
Frederico Rodger é especialista e mestre em Implantodontia; Pós Graduado em Prótese na Universidade Loma Linda – EUA; e Presidente da Comissão de Harmonização Orofacial CRO-DF.
O cirurgião dentista ressaltou a importância do botox, colágeno e bioestimuladores para quem procura envelhecer bem.
“Esses procedimentos têm sido os queridinhos do momento. Há uma grande procura no consultório da harmonização orofacial. O botox tem seu uso há bastante tempo. Os bioestimuladores retardam o envelhecimento precoce. Costumo dizer que são a base para uma estruturação facial” disse.
Na ocasião, Frederico abordou também o treinamento desses procedimentos em cadaveres.
“Existem projetos em Brasília para gente trabalhar com os cadáveres frescos. Sem dúvida nenhuma, isso veio para ficar e quem tiver a oportunidade vai estar se destacando e se diferenciando como profissional”, afirmou.
O cirurgião classificou a interferência da mídia como uma reserva do mercado.
“Isso tem sido muito discutido. O que a gente percebe que atrás dessa preocupação existe uma reserva de mercado. Por vezes, a mídia traz isso de forma difamatória e desleal. Existem dados relevantes quando se fala de mortes provocadas por classe médica, mas isso não é divulgado pela mídia. O que cabe a população e o que cabe a mídia é destacar os bons profissionais para que os pacientes possam encontrar profissionais capacitados”, salientou.
Segundo Frederico, a pandemia aumentou a procura pelos procedimentos estéticos.
“Vivemos um momento onde a estética está sendo muito demandada pelos profissionais. A procura tem aumentado bastante. A própria rede social ajudou a popularizar o procedimento com a facilidade das informações”, disse o cirurgião.
Rodger falou também sobre as intercorrências que podem ocorrer no procedimento.
“A intercorrência está embutida e pode ocorrer. O profissional que submete a fazer os procedimentos tem que estar preparado para lidar com as intercorrências. Cabe ao profissional saber tratá-las. A parte dos primeiros socorros faz parte da carga horária de estudo da especialização”, comentou.
Por fim, o cirurgião fez algumas previsões para o futuro da harmonização facial.
“A harmonização facial cresce rapidamente. Ela tem sido consolidada pra nossa classe e não vejo que vamos retroceder. Portanto, cabe ao cirurgião dentista se capacitar. É preciso acabar com a cultura errônea que o dentista só trata dente. O dentista harmoniza a face desde o início. Sempre foi o dentista quem tratou a simetria facial, trauma de face, oriundos de acidentes ou de patologias na especialidade buco-maxilo. O que fazemos hoje é só a concretização de tudo o que a gente já fazia”, disse.
Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Frederico Rodger acesse o canal do O Panorama no YouTube.
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Em entrevista exclusiva dada ao Dr. Ricado Paulin, o deputado Martins Machado conta um pouco da sua vida. Radialista por formação, Martins chegou em Brasília em 1995. Na capital foi onde constituiu família e participou de trabalhos sociais que o motivaram a entrar na vida política. Em 2018 se candidatou e obteve sucesso nas eleições.
“Na rádio você acaba recebendo pedidos fora do programa. Pessoas que pedem passagem de ônibus, pessoas que pedem consultas. Então você acaba tendo que ter um relacionamento com as pessoas mais humildes, mais carentes”.
Candidato mais bem votado em 2018, Martins diz que o sucesso da sua campanha se deve ao conjunto dos seus ideais. Uma base forte, o valor dado à família e a garra.
“Durante a campanha as agendas começavam às 7h da manhã e terminava às 22h, tinha dia que terminava meia noite”.
Com o apoio da família, Martins conseguiu defender sua principal pauta: em defesa da família. O deputado resgata memórias de sua mãe:
“Quando a coisa pegava para os vizinhos […] procuravam logo a dona Silvia. Então eu via muito ela fazer esse papel naturalmente. Fazendo o bem sem olhar a quem.”
Com ela fazendo esse papel social na comunidade ele diz que sua mãe foi um referencial, aliado ao seu bom casamento e sua vida como pastor.
Sobre a pandemia, o deputado observa que ela trouxe a reflexão de certos valores a pais que tiveram que ficar mais tempo em casa e mães que passaram a observar mais os detalhes. E isso levou a uma aproximação maior da família.
“No momento da dor o homem começa a fazer a sua reflexão”.
Nesses dois anos como deputado distrital, Martins teve mais de dez leis aprovadas. Na saúde, ele destaca as principais. Diz que como eleito, deve fazer algumas visitas a hospitais para checagem. Notou macas retidas que dificultavam os processos e logo criou um projeto de lei para proibir a retenção de macas. Martins fala também sobre a importância da igreja nessa pandemia.
“A gente vê a igreja como hospital espiritual, tudo bem que não pode ter aglomeração, mas não precisa fechar”, destaca.
Em relação a odontologia, Martins foi um dos responsáveis pela aprovação de duas importantes para a classe. Uma delas que leva o ortodontista para dentro das escolas públicas e outra que restringe o material de uso profissional.
“A odontologia, ela tem uma participação social fundamental.”
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O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Sérgio Bruzadelli para uma conversa sobre ozônio, ozonioterapia, transplante dental, e muito mais.
Graduado em Odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (UNIFAL), mestrado e doutorado em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Sérgio revela como foi o seu primeiro contato com o ozônio.
“No meio do meu doutorado em Araçatuba conheci o ozônio com a Dra. Claudia Catelani que trouxe a novidade da Itália. Inicialmente não coloquei muita credibilidade, mas logo na semana seguinte recebemos um paciente que já havia passado por inúmeras cirurgias, sem resolução do caso. Fizemos o procedimento do ozônio nele em 1996 e em 3 semanas o paciente estava curado”, disse.
A ozonioterapia é o uso medicinal do ponto de vista terapêutico. Se administrado em pequenos volumes, ele vai causar uma resposta do organismo contra o dano oxidante. Durante a conversa, o cirurgião dentista listou alguns benefícios da ozonioterapia.
“Podemos listar uma série de benefícios: 1º aumento das enzimas oxidantes; 2º Ozônio facilita a oxigenação dos órgãos periféricos, beneficiando os pacientes com diabetes, por exemplo. Nós temos vários casos de pacientes diabéticos internados há três meses que após o uso do ozônio e da ozonioterapia, aquelas feridas fecharam muito rapidamente ”, comentou.
Além disso, Sérgio fez questão de frisar as contraindicações deste procedimento.
“Indivíduos que têm deficiência de G6PD, que é o guardião que defende o nosso corpo contra oxidação não devem fazer o uso da ozonioterapia sistêmica. Se for a ozonioterapia tópica, não tem problema algum”, afirmou.
Outro ponto abordado pelo Dr. Sérgio Bruzadelli na entrevista foi sobre as vantagens da ozonioterapia tópica.
“Podemos veicular esse gás na água estéril, vai ficar uma água ozonizada, onde podemos lavar feridas, cavidades, cirurgias de implantes, cirurgias maiores, menores, etc. Podemos usar azeite extravirgem ozonizado, pois é formado por vários elementos químicos mas principalmente por uma cadeia muito longa de carbonos, e eles têm duplas ligações entre eles. Uma vez que o ozônio atravessa esse azeite, ele quebra uma dessas ligações e agrega atos de oxigênio”, disse.
Segundo Bruzadelli, o ozônio tem a capacidade de induzir a formação de vasos sanguíneos e oferece uma condição muito boa para o paciente ser operado, etc. Esses benefícios são apresentados aos alunos. Na ocasião, ele ainda ressaltou os ensinamentos que a pandemia trouxe para os estudantes.
“Vimos que é possível fazer uma boa aula teórica de forma virtual. Nossos alunos têm uma facilidade com os meios digitais. Em função da pandemia, aprendemos a trabalhar mais com essas ferramentas. Acredito que o ensino híbrido veio para ficar, mas ele precisa de uma maturação”, afirmou.
Quanto ao mercado e ao uso da ozonioterapia, o cirurgião fez várias recomendações importantes.
“Não existe a profissão do futuro, existe o profissional do futuro na medicina, odontologia e nas tradicionais ou não nas tradicionais. O campo é muito amplo, mas o aluno precisa se diferenciar no principalmente conhecimento. Você pode ter até um bom marketing, mas se não tiver um bom conhecimento e um bom treinamento, tudo se desfaz. Você precisa ter essa facilidade de acessar as pessoas, e isso as mídias ajudam muito e a dedicação. Esse é um caminho muito forte para os profissionais do futuro”, salientou.
Além disso, o profissional ainda fez algumas previsões para o futuro da ozonioterapia.
“Muitas pessoas com pouca formação se aventuram a trabalhar porque os resultados são bons. Acredito que no futuro nós vamos ter uma queda na ozonioterapia em função dos resultados ruins fornecidos pelos charlatões. do ponto de vista histórico é interessante porque mostra que a técnica é eficaz. Mas sempre digo aos meus alunos que é importante ficarmos dentro da nossa área e dominar a atuação”.
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