conecte-se conosco

Brasil

Confira a situação dos candidatos a prefeito do Rio de Janeiro e São Paulo

Ao contrário do que acontece em São Paulo, atual prefeito do Rio está com menor número de votos que rival

candidatos a prefeito Rio de Janeiro e São Paulo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Cotados como a maior disputa das eleições municipais de 2020, Rio de janeiro e São Paulo levaram os candidatos a prefeito para o segundo turno. As metrópoles mais conhecidas do país foram palco de análise do pleito desde o anúncio dos candidatos. As campanhas já voltam nesta segunda-feira (16), de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por se tratar de polos políticos fortes em âmbito local e nacional, o resultado acaba interferindo também, ainda que indiretamente, em outras regiões. O segundo turno das eleições acontece dia 29 e terá campanha pesadas nas quase duas semanas restantes para o pleito.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro passam para o segundo turno o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Paes teve 974.804 votos (37,01%), ao passo que Crivella somou 576.825 votos (21,90).

Paes

Eduardo Paes foi eleito prefeito do Rio de Janeiro no pleito de 2008 e reeleito em 2012, já no primeiro turno. Em 2018 disputou o governo do Rio contra Wilson Witzel (PSC), mas perdeu.

No primeiro turno destas eleições, Paes venceu em 44 zonas eleitorais. A vantagem dele sobre Crivella foi de 397.979 votos no primeiro turno.

Crivella

Atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella já foi deputado federal e se candidatou em 2016, após duas derrotas, à prefeitura do Rio. Ele ganhou o pleito em segundo turno, contra Marcelo Freixo e tenta a reeleição.

Crivella alcançou 576.825 votos no primeiro turno e deve lutar para conseguir mais votos e concorrer de forma nivelada contra Eduardo Paes.

São Paulo

A cidade mais populosa do Brasil escolheu Bruno Covas (PSDB), atual prefeito de São Paulo e Guilherme Boulos (PSOL) para o segundo turno das eleições municipais.

De acordo com o aplicativo “Resultados”, da Justiça Eleitoral, após 100% das urnas apuradas, os dois candidatos vão disputar o segundo turno. Bruno Covas recebeu 1.754.013 votos (32,85%), passo que Guilherme Boulos somou 1.080.736 votos (20,24%);

Covas

Acumulando os cargos de deputado estadual, federal e secretário de Meio Ambiente, Covas foi vice de João Doria (PSDB) para a prefeitura de São Paulo em 2016. Assumiu o cargo em 2018 após Doria ser eleito governador do estado.

Ele tenta a reeleição nas eleições municipais de 2020. A vantagem do tucano sobre Boulos foi de 673.277 votos.

Boulos

Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos foi candidato à presidência da República no pleito de 2018. Entretanto, recebeu cerca de 617 mil votos (0,58%) e não foi para o segundo turno. Apesar de ultrapassar nomes como Celso Russomano (Republicanos) e Márcio França (PSB), Boulos não liderou nenhuma das 58 zonas eleitorais na capital.

Saúde

Erro médico faz mulher tratar por 6 anos câncer inexistente

Justiça de São Paulo condenou a Amico Saúde, empresa médica de São Bernardo do Campo a pagar R$ 200 mil de indenização à paciente

Publicado

on

Foto: Reprodução

Uma mulher de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, recebeu uma indenização de R$ 200 mil da Amico Saúde, empresa médica que a submeteu a um tratamento de quimioterapia por seis anos por uma metástase óssea que nunca existiu. A Justiça de São Paulo considerou que houve erro médico de diagnóstico e tratamento, que causou danos físicos e psicológicos à paciente.

A mulher, que tinha 54 anos em 2010, foi diagnosticada corretamente com câncer de mama e fez uma mastectomia. Porém, em outubro do mesmo ano, um novo exame indicou que ela tinha metástase óssea, ou seja, que o câncer havia se espalhado para os ossos. Ela então iniciou um tratamento de quimioterapia, que continuou mesmo após mudar de plano de saúde em 2014.

Em 2017, os médicos do novo plano de saúde desconfiaram do diagnóstico e pediram um exame mais preciso, chamado PetScan, que revelou que a mulher não tinha metástase óssea. O resultado foi confirmado por outro exame em 2018 e por um laudo pericial do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

Um exame feito em 2010, na mesma época em que ela começou a quimioterapia, já havia apontado que a probabilidade de ela ter metástase óssea era baixa, mas esse dado foi ignorado pelos médicos da Amico Saúde. A Justiça não conseguiu explicar por que a mulher foi tratada de forma equivocada por tanto tempo, se por negligência ou por economia.

A mulher relatou que sofreu muito com os efeitos colaterais da quimioterapia, como dor, insônia, perda óssea, perda de dentes e limitação dos movimentos da perna. Ela também disse que viveu uma grande angústia psicológica, achando que iria morrer a qualquer momento. “Cada sessão de quimioterapia se tornava um verdadeiro tormento à autora, porque a medicação é muito forte e possui inúmeros efeitos colaterais”, afirmou a defesa da paciente.

A sentença que condenou a Amico Saúde a pagar R$ 200 mil de indenização foi dada em primeira instância e confirmada pelo Tribunal de Justiça. O relator do recurso, o desembargador Edson Luiz de Queiroz, destacou que “a paciente foi levada a sofrimento que poderia ter sido evitado”.

No final de 2023, a Amico Saúde fez um acordo com a mulher e pagou os R$ 200 mil.

Continue lendo

Política

Lula anuncia Ricardo Lewandowski como novo Ministro da Justiça

Jurista se aposentou como ministro do STF em abril de 2023, perto de completar 75 anos

Publicado

on

Foto: Reprodução

Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (11) a escolha do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Lewandowski substituirá Flávio Dino, que foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no STF e teve seu nome aprovado pelo Senado.

Lula destacou o currículo e a experiência de Lewandowski, que foi “um extraordinário ministro da Suprema Corte” e aceitou o convite na quarta-feira (10). O presidente disse que a nomeação será publicada em 19 de janeiro e que o novo ministro tomará posse em 1º de fevereiro. Até lá, Flávio Dino permanecerá à frente da pasta, que ele conduziu de forma “magistral”, segundo Lula.

“Eu acho que ganha o Ministério da Justiça, ganha a Suprema Corte e ganha o povo brasileiro com essa dupla que está aqui do meu lado, cada um na sua função”, afirmou Lula, que estava acompanhado de Lewandowski, Flávio Dino, e da primeira-dama, Janja da Silva.

Lula também declarou que dará autonomia para que Lewandowski monte sua própria equipe na Justiça, mas que pretende conversar com ele em fevereiro sobre os nomes que ficarão ou sairão do ministério. O presidente comparou a situação a um técnico de futebol, que deve escalar seu próprio time e ser responsável pelos resultados.

“[Em 1º de fevereiro] Ele [Lewandowski] já vai ter uma equipe montada, ele vai conversar comigo e aí vamos discutir quem fica, quem sai, quem entra, quais são as novidades”, disse Lula.

Ao final da cerimônia, Lula revelou que a primeira-dama Janja espera que mulheres tenham mais espaço na nova gestão da Justiça, ao que Lewandowski respondeu: “Certamente”.

Continue lendo

Saúde

Menina de 8 anos se queixa de dores de cabeça, desmaia e morre após AVC

Maria Julia de Camargo Adriano estava na rede da casa onde morava em Ribeirão do Pinhal (PR) quando se queixou de dores na cabeça

Publicado

on

Foto: Reprodução

Uma tragédia abalou a família de Maria Julia de Camargo Adriano, de 8 anos, que morreu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no último sábado (6). A menina, que era natural de Paraná, tinha o sonho de ser veterinária e era muito inteligente e dedicada aos estudos.

Segundo relatos da família, Maria Julia começou a sentir fortes dores de cabeça e perdeu a consciência. Ela foi socorrida e levada ao hospital mais próximo, onde os médicos constataram que ela tinha um sangramento no cérebro.

Devido à gravidade do caso, ela precisou ser transferida duas vezes, até chegar ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde ficou internada na Unidade de terapia intensiva (UTI). Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu e teve a morte confirmada na segunda-feira (8).

A causa do AVC foi um aneurisma, uma dilatação anormal dos vasos sanguíneos, que se rompeu e provocou uma hemorragia cerebral. A tia de Maria Julia, Adriana, disse que a menina não tinha nenhuma doença pré-existente e que os médicos consideraram o ocorrido uma fatalidade.

O AVC é uma condição que afeta principalmente adultos, especialmente aqueles que têm fatores de risco como diabetes, obesidade e tabagismo. Em crianças, é muito raro e pode estar associado a alguma má formação na estrutura corporal.

A médica neurologista Adriana Moro explicou que o AVC em crianças é difícil de ser diagnosticado, pois não é uma suspeita comum quando há alguma alteração neurológica. Ela alertou para a importância de reconhecer os sintomas do AVC, como dor de cabeça, fraqueza, alteração da fala e visão, e procurar atendimento médico imediato.

A família de Maria Julia está devastada com a perda da menina, que era alegre, carinhosa e amava os animais. Eles pedem orações e apoio neste momento de dor e luto.

Continue lendo

Popular