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Brasil

PIX: esclareça as maiores dúvidas com Gabriela Cecon (podcast)

O Panorama Cast esclareceu as principais dúvidas e curiosidades sobre o Pix

Segurando o celular com o aplicativo da caixa aberto na pagina do Pix
Rayra Paiva Franco/O Panorama

O Pix, o mais novo serviço de transferências bancárias do Banco Central, começou a funcionar para todos os clientes nesta segunda-feira (16). Agora, é possível transferir dinheiro e realizar pagamentos, com transações que ocorrem em menos de 10 segundos, e a qualquer momento do dia, até mesmo nos fins de semanas e feriados.

Para esclarecer as principais dúvidas e curiosidades sobre a nova funcionalidade, recebemos no Panorama Cast, o podcast do Panorama, a empresária e criadora de conteúdo Gabriela Cecon, sócia e fundadora da Desenfila, start up especializada em pagamentos por QR Code.

Gabriela Cecon, convidada do Panorama Cast sobre o Pix.

Ouça o podcast na íntegra e acompanhe as principais questões abaixo:

Todo banco possui o Pix?

Gabriela começa avisando que “todas as instituição financeiras são obrigadas, através de uma resolução do Banco Central, a ter o PIX”.

Então, se você ainda não encontrou ou se o Pix ainda não apareceu para você no aplicativo ou internet banking, entre em contato com o seu banco.

Como funcionam as Chaves Pix?

Antes de tudo, Gabriela lembra que o primeiro passo é fazer o cadastro das chamadas Chaves Pix. “São três tipos de Chaves Pix que a pessoa pode escolher como meio de nomear aquela conta, podendo escolher entre o CPF, e-mail e também o telefone”, detalha.

Também há a opção de criar chaves aleatórias, mas ela ressalta que essas não são muito práticas.

Caso você não queira mais utilizar uma chave, é possível apagá-la. Também há a opção de fazer portabilidade para outro banco, mas Gabriela afirma que um passo mais simples é apagar a chave existente e cadastrar diretamente no banco desejado.

Dessa maneira, é possível receber e enviar transferências apenas informando uma das chaves cadastradas.

Como fazer pagamento por QR Code pelo Pix?

O Pix traz também a possibilidade de realizar pagamentos por QR Code, apenas posicionando a câmera no código destinado. Cecon conta que isso trará um grande impacto para o comércio.

“Qualquer pessoa que tem conta em banco vai conseguir fazer um pagamento para os estabelecimentos de comércio, através do QR CODE.”, explica.

Em um restaurante, por exemplo, você não precisará ficar em uma fila. Ainda na mesa, você poderá pagar a sua conta apenas aproximando a sua câmera do código da maquininha de cartão, como já ocorre com pagamentos que utilizam carteiras digitais.

O dinheiro cai na hora mesmo?

“Isso mesmo. Ele cai na hora, é instantâneo. Até 10 segundos. Em média, a operação tem até 4 segundos. Porém, no geral, pode demorar até 10 segundos para cair. E o limite de retorno dessa operação é de 40 segundos.”, detalha Gabriela Cecon.

O DOC e o TED ainda vão valer a pena?

Por conta das limitações e das taxas existentes, a tendência é que o DOC e o TED tenham cada vez menos uso.

“O problema do TED é o limite de horário e dias, e tem também o problema da taxa. A taxa do TED já vinha sido discutida. Já tinha projeto de lei para tirar a taxa altíssima do TED.”, relata a empresária.

Gabriela explica que no momento o TED ainda vai ser usado porque essa ainda é uma fase de transição, aprendizado e as pessoas ainda vão ganhar segurança com o Pix: “Mas vai cair o uso. Daqui 5 anos eu acredito que ninguém mais vai usar o TED.”

O Pix é mesmo seguro?

Gabriela reforça que a segurança das informações compartilhadas para a utilização do Pix são de responsabilidade de cada instituição financeira. E deixa a dica para não cair em golpes:

“A segurança é a mesma antes do Pix, pois ele é utilizado através do aplicativo do banco. É só você não baixar aplicativos que têm vírus e não cadastrar as suas informações quando receber mensagens em nome do banco que pedem para fazer qualquer tipo de atualização de cadastro”.


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Curiosidades

Toyota Corolla de 1993 atinge 2 milhões de quilômetros com motor original

Mesmo com a quilometragem impressionante e a idade avançada do carro, Hebley não tem planos de aposentá-lo tão cedo

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Foto: Newshub

O neozelandês Graeme Hebley estabeleceu um marco impressionante com seu Toyota Corolla de 1993, que já percorreu mais de 2 milhões de quilômetros mantendo o motor e a transmissão originais. Hebley adquiriu o veículo em 2000, quando ele já havia rodado cerca de 80 mil quilômetros. Desde então, o carro se tornou seu fiel companheiro no trabalho como entregador de jornais, ajudando-o a percorrer quase 5 mil quilômetros por semana.

A longevidade do Corolla, que continua em uso diário, é atribuída tanto à durabilidade do veículo quanto ao cuidado minucioso de Hebley. Ele realiza revisões a cada duas semanas em uma oficina local, onde os mecânicos ficaram surpresos com a quilometragem acumulada. John Sherman, mecânico da Guthrie’s Auto Care, confessou que, se não tivesse trabalhado no carro, teria dificuldade em acreditar que ele chegou a 2 milhões de quilômetros sem problemas significativos.

O feito de Hebley é ainda mais notável quando comparado a outros veículos que atingiram quilometragens elevadas. Embora o recorde mundial seja mantido por um Volvo P1800S, que percorreu mais de 5 milhões de quilômetros, esse carro precisou de duas reconstruções de motor ao longo de sua vida. Em contraste, o Corolla de Hebley continua rodando com seu motor original.

Mesmo com a quilometragem impressionante e a idade avançada do carro, Hebley não tem planos de aposentá-lo tão cedo. “Sinceramente, acho que ele vai durar para sempre”, disse ele em entrevista ao Newshub.

Além do Toyota Corolla de Hebley, outro carro que se destaca pela alta quilometragem com motor original é um Honda Accord de 2003, que atingiu cerca de 1,6 milhão de quilômetros. Contudo, o desempenho do Corolla de 1993 permanece excepcional, demonstrando a resistência e qualidade da engenharia automotiva da Toyota.

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Saúde

Homem de 34 anos sofre infarto após consumir dois energéticos por dia

Os médicos alertam sobre os riscos das bebidas energéticas, que elevam a frequência cardíaca e podem causar desidratação e arritmia

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Foto:Divulgação

Aaron Shreve, um inglês de 34 anos, sofreu um infarto no início de 2024 após consumir duas ou três latas de energéticos diariamente por vários meses. Sua esposa, Meagan, compartilhou a situação no TikTok, revelando que Aaron também tomava café regularmente, embora a família não saiba exatamente quando ele começou a consumir energéticos de forma habitual.

Em janeiro, Aaron relatou à esposa que estava sentindo o coração acelerado, o que levou Meagan a chamar imediatamente o resgate. Quando a ambulância chegou, Aaron desmaiou e foi direto para a UTI, onde os médicos realizaram várias massagens cardíacas, resultando em fraturas nas costelas.

O infarto de Aaron foi grave, exigindo uma hospitalização de cinco semanas. Os médicos diagnosticaram que o consumo excessivo de energéticos e a baixa ingestão de água causaram desidratação e arritmia, culminando no infarto.

Embora Aaron tenha se recuperado após semanas de monitoramento, os médicos recomendaram a redução do consumo de energéticos. Essas bebidas são conhecidas por elevarem o nível de açúcar no sangue e contêm estimulantes como cafeína e taurina, que aumentam a frequência cardíaca por até 45 minutos. Com cerca de 200 mg de cafeína por lata, consumir duas já atinge o máximo diário recomendado para adultos.

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Economia

Aumento na conta de luz pode chegar a 13% com bandeira vermelha

Economistas ajustam previsões, destacando impacto significativo na tarifa de energia e nas projeções de inflação para 2024

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Contas de luz ficarão mais caras por causa da seca que afeta os reservatórios das hidrelétricas — Foto:Divulgação

A recente decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de implementar a bandeira vermelha patamar 2 para o setor elétrico pode elevar a conta de luz em até 13% neste mês, conforme previsão de economistas. Esse ajuste é influenciado por fatores como o consumo médio de energia por parte dos consumidores.

A bandeira vermelha 2, a mais alta da escala, foi acionada devido ao baixo nível dos reservatórios e à necessidade de acionar termelétricas, que apresentam um custo mais elevado. Esta decisão foi inesperada, especialmente por ter sido feita uma transição direta do patamar verde para o nível mais crítico.

Impactos na Inflação e Expectativas Econômicas

Com a aplicação da bandeira vermelha patamar 2, o acréscimo será de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o que poderá pressionar a inflação. O índice de preços ao consumidor (IPCA), que já havia alcançado o teto da meta de 4,5% até julho, poderá ultrapassar essa margem. A projeção para o IPCA de 2024 aumentou pela sétima semana consecutiva, passando de 4,25% para 4,26%, sem incluir ainda o impacto da nova bandeira.

O economista Homero Guizzo, da Terra Investimentos, estima um aumento de cerca de 13% no custo da energia em setembro, o que poderá adicionar 0,52 ponto percentual ao IPCA deste mês, resultando em uma inflação de 0,72%. Por outro lado, Mateus Cavaliere, da PSR Consultoria, prevê uma alta média de 10% nas contas de luz, com um aumento de R$ 16 para uma conta de 200 kWh/mês.

Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, antecipa um acréscimo de 12% e acredita que a bandeira não retornará ao patamar verde neste ano. Leonardo Costa, da ASA Investments, projeta um aumento médio de 11,5% na tarifa devido à seca prolongada, que afetou a geração de energia.

Perspectivas e Ajustes

Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, espera um impacto de 0,43 ponto percentual na inflação, mas vê possibilidade de retorno à bandeira amarela até o final do ano, o que reduziria o impacto. Andréa Angelo, da Warren Investimentos, acredita que a bandeira vermelha 2 pode se repetir em outubro, com retorno ao nível amarelo nos últimos meses do ano, projetando uma inflação de 4,45% para 2024.

Maikon Perin, especialista da Ludfor Energia, prevê um reajuste superior a 10% em setembro devido ao acionamento da bandeira vermelha patamar 2. Ele observa que, embora os preços no mercado livre estejam altos, a situação pode incentivar a migração para esse ambiente de negociação mais competitivo.

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