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Cinema

Rocky Balboa no catálogo da Netflix: veja curiosidades do personagem

A maratona do fim de semana está garantida com a estreia da coletânia de Rocky Balboa no catálogo da Netflix

Rocky Balboa entra para o catálogo de filmes da Netflix

A coleção Rocky Balboa estreia na Netflix, nesta sexta-feira (23). O boxeador, apaixonado pela esposa, Adrian Pennino Balboa, interpretado e escrito pelo ator Sylvester Stallone, protagonizou seis filmes e rendeu um spin-off: Greed, com dois filmes

Considerado o primeiro grande filme de boxe do cinema, a franquia estrelada por Rocky teve início em 1976 e contribuiu com a consolidação da indústria do entretenimento. Na época, o enredo fez sucesso entre o público e agradou à crítica. No ano seguinte ao lançamento, ganhou o Oscar de Melhor Filme e Direção. 

Relembre a trajetória de Rocky Balboa 

Rocky, um Lutador (1976)

Foto: reprodução

No primeiro filme da franquia, Rocky recebeu auxílio financeiro do amigo Tony Gazzo para ingressar na luta profissional. A primeira disputa se deu em busca  do Título Mundial de Pesos Pesados contra o invicto Apollo Creed. Após o intenso combate, ficou conhecido mundialmente pela técnica e força desempenhada no ringue. 

Rocky 2 – A Revanche (1979)

Foto: divulgação

A trama inicia logo após o fim da luta entre Rocky e Apollo.  Neste roteiro, acontece o casamento entre o lutador e Adrian, interpretada por Talia Shire, mas um problema de saúde causa uma gestação turbulenta para a esposa. Além desse episódio de preocupação, a possibilidade de perder a visão em um próximo combate e a carreira instável tornam o enredo do filme sensível e sentimental. Após a piora no quadro de saúde de Adrian, a esposa pede a Rocky que vença a luta por ela. 

Rocky 3 – O Desafio Supremo (1982)

Foto: divulgação

Em Rocky 3 há um hiato no tempo. Após 10 anos da vitória contra Apollo, retratada no segundo filme, Balboa se torna um profissional da categoria esportiva, defendeu 10 vezes o título de Campeão Mundial de Pesos Pesados, participa de comerciais e alcançou uma vida financeira estável. Com a aposentadoria do clássico adversário, o lutador entra em um novo desafio: um combate contra Clubber Lang, o primeiro no ranking de boxeadores. 

Rocky 4 (1986)

Foto: reprodução

Após derrotar Clubber Lang e apossar-se do título de campeão mundial de boxe, Rocky viaja para a União Soviética, a fim de derrotar o oponente Russo, Dolph Lundgran, lutador que venceu Apollo Creed em disputa anterior. A ideologia política aparece no filme como uma disputa de ego entre os povos protagonistas da Guerra Fria, Rocky representa os Estados Unidos e Creed a União Soviética. 

Rocky 5 (1990)

Foto: divulgação

Com a idade em avanço, no 5º filme da saga Rocky Balboa, o lutador decide treinar um novo esportista em potencial. No entanto, um empresário aparece em cena e rouba o promissor lutador. Após a separação, Tommy Gunn, o aprendiz, desafia Balboa a lutar. O antigo mestre e o principiante se enfrentam fora dos ringues, na rua, em frente a um bar. 

Rocky Balboa (2006)

Foto: reprodução

A baixa bilheteria no penúltimo filme da história de Rocky Balboa pareceu ter chegado ao fim da trajetória do personagem. Mas, para a surpresa do cinema, Sylvester Stallone surgiu após 16 anos com um desfecho para a saga. Aspectos cinematográficos foram adaptados ao novo tempo da gravação, mas não abandonou as referências ao passado de Rocky. A narrativa traz para o enredo um sentimento saudosista. 

Creed I e II
Além dos seis filmes protagonizados por Rocky Balboa, a Netflix também traz para o catálogo um spin-off da narrativa: Creed. O filme, que já conta com parte dois, ganha um novo personagem central, Adonis Johnson, filho do lutador Apollo Creed. Rocky recebe o convite para deixar a aposentadoria e voltar aos ringues como treinador do herdeiro de seu antigo rival. 

Curiosidades sobre o enredo de Rocky Balboa

  • A luta entre Rocky Balboa e Mason Dixon aconteceu ainda no início das gravações do filme para aproveitar ao máximo o auge da forma física do ator Stallone;
  • Em Rocky Balboa, está escrito na lápide de Adrian Balboa o dia de seu falecimento:  11 de janeiro de 2002;
  • Após interpretar o personagem Rocky Jr em Rocky V, o filho de Sylvester Stallone, Sage Stallone, não quis dar continuidade ao papel e dispensou o convite para uma nova participação; 
  • Arnold Schwarzenegger, fisiculturista, ator e ex-governador da Califórnia, de 2004 a 2011, visitou o set de gravações do filme e agradeceu Sylvester Stallone pelo apoio dado ao cinema local;

    As curiosidades contam com informações do portal Adoro Cinema*

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Cinema

Roteirista revela quanto Suzane Von Richthofen recebeu por novo filme

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O escritor e roteirista Raphael Montes, responsável pelos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, que retratam o caso Suzane Von Richthofen, compartilhou algumas curiosidades sobre a produção em seu perfil no Instagram. Em uma série de imagens, ele esclareceu dúvidas e mitos sobre o filme, que estreou recentemente nos cinemas.

Montes afirmou que o filme não teve nenhuma colaboração ou pagamento dos envolvidos no crime, que chocou o país em 2002. “As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra. Não houve contato entre a produção e Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos nem seus familiares”, disse.

Ele também explicou que o filme se baseou exclusivamente nos depoimentos dados à Justiça, que são de domínio público. “O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos”, informou.

O roteirista ainda negou que o filme tenha a intenção de romantizar ou enaltecer o assassinato dos pais de Suzane, cometido por ela e pelos irmãos Cravinhos. “A interpretação dos fatos e das versões é facultada ao público. Os filmes não apontam inocentes ou culpados, tampouco romantizam ou enaltecem os assassinatos”, declarou.

Por fim, Montes ressaltou que o filme foi feito com recursos privados, sem uso de verba pública. “Não há verba pública na produção: Os filmes são produções feitas com investimento privado. Não há nenhum uso de verba pública em suas realizações”, finalizou.

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Cinema

Vida da influenciadora e advogada Deolane Bezerra vai virar filme

Em vídeo publicado no Instagram, a influenciadora refletiu sobre sua própria trajetória, sobre maternidade e sobre sua relação com as redes sociais

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A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra surpreendeu seus fãs ao revelar que sua vida será retratada em um filme. Em um vídeo publicado em seu Instagram no domingo (22/10), ela mostrou uma prévia da produção, que abordará sua trajetória pessoal e profissional, sua experiência como mãe e sua relação com seus seguidores. “Os meus seguidores são o meu combustível diário. Existem coisas que eu tento não levar para a internet, mas parece que eles adivinham”, afirmou ela em uma parte do vídeo.

No final da prévia, Deolane apareceu dirigindo um carro de luxo roxo, uma Lamborghini Urus 2023. Na legenda, ela questionou se estava feliz ou apenas ostentando. “Será que estou feliz ou estou só ostentando? Às vezes, não é ostentar, é inspirar”, escreveu.

O filme ainda não tem data de lançamento nem plataforma definida. A direção é de Luciano Marques, que já trabalhou com outros artistas famosos. Deolane Bezerra ganhou notoriedade nas redes sociais após o falecimento de seu noivo, o cantor MC Kevin, em maio deste ano.

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Cinema

‘O Som da Liberdade’ lidera bilheteria no Brasil

O filme é uma adaptação da história real de um agente especial do governo dos EUA que vive o dilema de prender pedófilos e não conseguir trazer as crianças de volta aos seus lares

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Nesta semana, finalmente ocorreu a estreia do filme “O Som da Liberdade” no Brasil. É um filme sobre exploração sexual de crianças e tráfico humano, baseado em fatos reais, e sucesso de bilheteria nos EUA. E desde a estreia vem sendo considerado o filme mais polêmico do ano.

O filme é uma adaptação da história real de um agente especial do governo dos EUA que vive o dilema de prender pedófilos e não conseguir trazer as crianças de volta aos seus lares. Cansado disso, o personagem principal parte para uma missão de resgate de crianças e combate ao tráfico sexual infantil. Um filme poderoso e impactante que precisa ser exibido ao mundo inteiro para que possamos refletir e falar sobre tudo isso.

A cada 24 horas 320 crianças são exploradas sexualmente no Brasil que ocupa o 2º lugar no ranking mundial de exploração infanto-juvenil, sendo que apenas 7 casos em 100 são denunciados. Mais de 70% das pessoas que assistem a exploração sexual se calam e uma menina de até 13 anos de idade é estuprada a cada 15 minutos no Brasil. Os números são assustadores, pois contabilizamos mais de 500 mil vítimas de exploração sexual por ano e apenas nas rodovias federais brasileiras existem 3.651 pontos de exploração sexual infantil, sendo o Brasil apontado como um dos piores países do mundo para ser menina. O Brasil é ainda o maior exportador de crianças e mulheres para prostituição das Américas, servindo também de trânsito para as aliciadas no continente a caminho dos Estados Unidos e da Europa.

Antes de mais nada, é preciso esclarecer a diferença entre os crimes de abuso sexual e de exploração sexual, sendo o primeiro praticado através de atos abusivos, e o segundo com a finalidade estritamente comercial, visando o lucro, seja através da prostituição, pornografia, turismo sexual ou o tráfico de pessoas, que serve de enredo ao filme. O tráfico de pessoas movimenta mais de 30 bilhões de dólares anualmente segundo a ONU, sendo que a forma mais frequente é a exploração sexual (79%) sobressaindo sobre as outras, que são a exploração do trabalho e o tráfico para o comércio de órgãos. É a fonte de renda ilegal que mais cresce no mundo, sendo que o número de crianças vítimas de tráfico sexual triplicou últimos 15 anos.

Sempre que se fala em pedofilia, penso que existe ainda muito a ser feito. Em primeiro lugar é preciso estabelecer um vínculo forte e conversar com nossos filhos, pois uma criança informada (inclusive sobre o uso da internet) tem bem menos chance de ser abusada, sendo que o silêncio é o maior aliado dos predadores sexuais. Mas não apenas isso, precisamos investir em campanhas e políticas públicas sérias sobre o crucial tema. O enfrentamento a esse tipo de crime também passa por investimento nas polícias, por fortalecimento das fronteiras, pela criação de legislação específica, em especial, sobre crimes de internet, bem como, precisamos ter um grande banco de dados nacional desses criminosos sexuais, entre outras medidas.

Confesso que não consigo entender o real motivo de tanta polêmica sobre o filme, que vai desde associar com a extrema-direita estadunidense, questionar se os fatos são reais, repudiar o fato dos traficantes e pedófilos estarem na América Latina, e outras muitas “teorias da conspiração”. Não tenho dúvida alguma de que a importância do longa para a sociedade deve estar muito acima de toda essa polêmica, pois após 05 anos sendo rejeitado na tela grande, o filme tem hoje o potencial para se tornar um forte movimento de combate ao tráfico sexual humano a se espalhar pelo mundo.

E desde já adianto que é impossível assistir esse filme sem correr o risco das lágrimas derramarem dos seus olhos, por mais de uma vez. Porém, o tráfico sexual de crianças e adolescentes é um tema que precisa ser debatido e o filme ajuda nisso. Esse tipo de crime é tão horrível que a sociedade teima em fechar os olhos, sendo que o primeiro passo é justamente falar sobre isso, e falar muito. É preciso retirar esse assunto da invisibilidade, fortalecer a rede de proteção e incentivar a denúncia, pois cuidar dessas crianças deve ser um compromisso de todos nós.

Se ao menos desconfiar, não se cale, denuncie, disque 100.

Veja o trailer do filme abaixo:

Charles Bicca é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança Adolescente e Juventude da OAB/DF e Especialista em Garantia dos Direitos e Política de Cuidados à Criança e ao Adolescente pela Universidade de Brasília- UnB.
Autor dos livros: Abandono afetivo: O dever de cuidado e a responsabilidade civil por abandono de filhos (2015); Pedofilia: Repressão aos crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes (2017 – coautor) e Mãe, cadê meu pai? (2019).

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