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Comportamento

Enfermeira conta como está sendo participar do teste da CoronaVac

Testes da vacina no DF começaram em 5 de agosto, inicialmente com 700 candidatos

UnB realiza ensaio clínico da CoronaVac
Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

Os testes da vacina CoronaVac, criada pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, acontecem a todo vapor na Universidade de Brasília (UnB). Recentemente, a universidade ampliou os critérios para participação do ensaio clínico. Conversamos com uma voluntária dos testes que nos contou como está sendo a experiência.

A enfermeira da oncologia do Hospital de Base, Mariana Braz, participa do ensaio clínico conduzido pela UnB. Os testes da vacina chinesa começaram em 5 de agosto no DF e, com a ampliação de critérios, deve comportar até 850 voluntários na capital. O Hospital Universitário de Brasília (HUB), porém, não é o único centro a participar dos testes dessa vacina, há outros 12 espalhados pelo país.

De acordo com Mariana, no início dos testes o receio tomou conta por haver poucas informações sobre os possíveis riscos. Contudo, percebeu que que seria gratificante contribuir de alguma forma para um momento tão difícil e marcante para A sociedade. Mas ela não sabe se tomou a vacina ou placebo, conta ainda quais efeitos colaterais sentiu após receber as doses.

“Recebi as duas doses, ainda não sei se foi placebo ou a vacina em si. Agora sou examinada e faço diversos exames em um acompanhamento quinzenal. Na primeira injeção tive prurido em todo braço direito, mas passou sem uso de nenhuma medicação. Na segunda injeção não tive nenhuma reação adversa”, conta a enfermeira.

Ensaio clínico

O acompanhamento deve durar, em média, 12 meses. Entretanto, não há uma data concreta para o término dos testes. Mariana conta que os voluntários recebem assistência médica caso apresentem qualquer sintoma. O acompanhamento também acontece à distância, pois os profissionais de saúde monitoram rotineiramente os voluntários via mensagem de texto.

O ensaio clínico que a enfermeira participa, realizado em parceria com a farmacêutica Sinovac, apresentou até o momento poucas reações adversas e nenhuma grave. Mariana explica que trabalhar diretamente com a Covid-19 é um desafio diário e que no começo da pandemia vários amigos foram infectados.

“No início da pandemia foi extremamente desgastante, exaustivo e difícil, um grande número de colegas de trabalho se infectou em um pequeno período e houve um grande abalo emocional e físico para a equipe. O número de pacientes só aumentavam e não havia profissionais novos para substituírem os doentes”, desabafa.

Porém, Mariana continua alerta, pois relata que trabalhar na linha de frente a deixa preocupada, apesar de, atualmente, as infecções terem diminuído e os profissionais saberem melhor como lidar com o vírus.

“Hoje há um número menor de novas infecções pela Covid-19 no meu setor (tanto profissionais, como pacientes). A redução foi significativa, mas ainda é presente. Temos mais conhecimento sobre o vírus e com o que estamos lidando, então está sendo mais fácil trabalhar”, explica Mariana.

CoronaVac

A UnB/HUB participa de um estudo multicêntrico, coordenado pelo Instituto Butantan, em São Paulo. que desenvolve um ensaio clínico de fase III para testar a eficácia e a segurança da vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

Mariana é um dos pouco mais de 800 voluntários do ensaio clínico do DF e acredita que o Brasil está avançando bem. Ela destaca que o país tem um programa nacional de imunização que é referência mundo afora. Por conhecer o trabalho da universidade e da farmacêutica, ela topou participar dos testes da CoronaVac.

“Eu diria que sempre há riscos, todo e qualquer procedimento em saúde traz riscos. Mas se você tem plena saúde, não há o que temer, o estudo está bem avançado (já na fase 3) e não houve relatos de reações adversas mais graves. Me senti segura em cada visita, houve cuidados de higiene e demais precauções necessárias.

Além do DF, o ensaio clínico da vacina CoronaVac ocorre simultaneamente em outros cinco estados. Ao todo, cerca de 13 mil voluntários participam do teste em todo o país.

Demais vacinas

  • AstraZeneca-Oxford: Criada no Reino Unido, a vacina usa a tecnologia de adenovírus vetor e realiza testes em cinco estados. Ao todo, 10 mil voluntários participam do ensaio clínico.
  • Pfizer: Trabalho conjunto entre Estados Unidos e União Europeia. A vacina contém a tecnologia RNA e será aplicada em aproximadamente 2 mil pessoas em São Paulo e Bahia.
  • Johnson & Johnson: Originada na Europa, os testes da vacina da J&J ocorrem em 7.560 pessoas aqui no Brasil, de 11 estados diferentes. A tecnologia da vacina também é o adenovírus vetor.
  • Sputinik V: Criada pela Rússia, também usa o adenovírus vetor. No Brasil, os testes ainda não estão evoluídos como as demais vacinas. A empresa já fechou acordo com Paraná. No DF, o laboratório União Química de Brasília já recebeu insumos para produção da vacina. Os testes, porém, ainda não têm data para começar.
  • Sinopharm: Outra vacina criada pela China. Eles utilizam a tecnologia de vírus inativado. As negociações com a Secretaria de Saúde para aplicar testes em cerca de 60 voluntários, está em andamento. A vacina já está na terceira e última fase.

Comportamento

5 lugares para amantes de narguilé em Brasília

Com mercado aquecido, empreendedores investem cada vez mais em narguilé.

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Foto: Gabriel Lucena

O novo fenômeno que vem tomando conta do mercado de bares é o narguilé. Popular entre os jovens brasilienses, foi originado no oriente, utilizado para fumar tabaco aromatizado. Com o mercado aquecido na cidade, empreendedores investem cada vez mais na área. Dessa forma, O Panorama selecionou alguns bares para os amantes de narguilé conhecerem.

1 – Grecco Concept – O bar conta com música ao vivo de sexta à domingo, trazendo um público mais jovem. O preço do narguilé é de R$20. O estabelecimento conta com duas unidades, sendo uma na Asa Norte que funciona de quinta a domingo a partir das 16 horas e outra na Asa Sul, com funcionamento todos os dias também a partir das 16 horas.

Foto: Reprodução/Instagram

2 – Eskenta – A empresa investe em atendimento personalizado e próximo ao cliente. Embalado individualmente e 100% higienizado, acompanhado de mangueira descartável – que pode ficar com o cliente, o narguilé custa R$25. Nas terças e quartas a casa oferece promoções de narguile. As marcas de essência que trabalham são NAY, ZIGGY e ZOMO. O horário de funcionamento é de terça a sexta das 16h às 00h e sábado e domingo das 15h às 00h.

3 – Vogue – Com comidas árabes e espaço ao ar livre, o bar conta com petiscos a partir de 17 reais. Os valores do narguilé variam entre R$20 e R$40 reais, de acordo com a marca da essência. Uma boa opção para os que querem experienciar um pouco da cultura árabe.

Foto: Reprodução/Instagram

4 – MUV Gastrostore – Um espaço dividido entre Gastrobar e Loja de roupas, a decoração estilosa do local chama a atenção dos jovens. Contam com rosh a partir de R$30 e o Open Narg R$60 reais. O horário de funcionamento é de terça a quinta de 17h às 00h, sexta de 16 às 00h e sábado e domingo de 12h às 00h.

Foto: Reprodução/Instagram

5 – Barziin Gatrobar – O Gastrobar possui a famosa feijoada aos sábados, com o valor individual de R$24,00 e drinks a partir de R$17,00. Às terças-feiras a casa promove uma promoção de narguilé que, normalmente, custa a partir de 25 reais.

Foto: Reprodução/Instagram

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Comportamento

Especialista fala sobre riscos que uso excessivo das redes sociais podem trazer para a saúde

Para muitos, o uso das plataformas digitais desencadeia uma série de problemas como ansiedade e depressão.

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Foto: Reprodução/ FreePik

Com um espaço infinito para a livre circulação de opiniões, as redes sociais têm um papel muito importante em termos de comunicação para a população como um todo. De fato, a internet e as plataformas digitais facilitam e muito a rotina do nosso dia a dia, permitindo interações rápidas, busca por informações, circulação de notícias entre outras coisas. No entanto, o mundo digital vem acompanhado de um lado negativo, como notícias falsas, campanhas de ódio, constrangimentos públicos, agressões verbais, preconceitos, assédios, exposições e uma autocobrança por  parte de quem usa as plataformas.

O uso excessivo das redes sociais se torna um problema a partir do momento que começa a afetar a rotina do dia a dia do indivíduo, é o que explica a Diretora da Pragmática: Psicoterapia e Cursos, Mestre Patrícia Demoly.

“O uso excessivo das redes sociais pode trazer prejuízos para a vida da pessoa, na medida em que ela pode acabar deixando de fazer outras tarefas importantes e prioritárias como trabalhar ou estudar, por exemplo, e pode até mesmo prejudicar o sono ou a qualidade dela”, explica Patrícia.

Ainda de acordo com a psicóloga, entre outros problemas, o uso excessivo também pode trazer prejuízos físicos como alguma dificuldade auditiva pelo excesso de uso de fones de ouvido ou até mesmo algum problema de vista. Além disso, podem desencadear uma série de problemas de saúde como prejuízos emocionais, tais como ansiedade, depressão, comparação com outras pessoas, insatisfação, impactos sobre autoestima, entre outros.

Os gatilhos que desencadeiam os problemas de saúde podem se dar por muitas pessoas se compararem a outras nas redes sociais acreditando que precisam se encaixar naquele determinado modelo/padrão para se sentirem bonitas, para serem aceitas ou desejadas. “Ao olhar o corpo “perfeito” ou a vida “perfeita” de alguém nas redes sociais se têm a falsa ilusão de que coisas perfeitas existem. Quando a pessoa se vê diferente daquilo que outros julgam como bonito e de valor, ela pode sim se sentir frustrada e isso pode ter impactos sobre sua autoestima”,  pontua a psicóloga. 

No momento em que se observa tais danos ou vícios, o recomendado é que se procure ajuda. “Um psicólogo, pode descobrir o que está controlando esse comportamento, ou seja, descobrir o que faz com que a pessoa passe tanto tempo nas plataformas digitais, o que ela acaba deixando de fazer por conta disso etc. A partir disso, o psicólogo terá condições de pensar estratégias que aumentem a qualidade de vida dessa pessoa e que diminuam os riscos para sua saúde, tanto física quanto emocional. Em alguns casos, o psicólogo também poderá sugerir um acompanhamento psiquiátrico, caso seja necessário junto com a psicoterapia”, recomenda Patrícia. 


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Comportamento

Taquari e Sobradinho II ficam sem água nesta quarta-feira (11), afirma Caesb

De acordo com a companhia, a suspensão do serviço será das 8h às 23h50 para manutenção da rede de água

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Corte de água: Taquari e Sobradinho II
Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vai realizar manutenção na rede de distribuição de água de Taquari e Sobradinho II. Para que aconteça, o órgão vai interromper o fornecimento de água nos dois locais nesta quarta-feira (13), das 8h às 23h50.

Para que a população se antecipe, a Caesb anunciou quais as regiões serão afetadas pelo corte de água. Confira abaixo todas as localidades.

TAQUARI (TODA LOCALIDADE)

 Setor Habitacional Taquari; Polícia Rodoviária Federal; Setor de Concessionárias e de Comércios do Setor Habitacional Taquari (margem da EPIA) e SPMN (Setor de Postos e Motéis Norte).

SOBRADINHO/SOBRADINHO II

 Condomínios: Império dos Nobres, Antares, RK e Centauro; Parque Rodoviário do DER-DF; Departamento de Polícia Federal e Núcleo Rural Olhos d’Água.

TODOS OS CONDOMÍNIOS DA DF-150 E GRANDE COLORADO

Chácara São Jorge, Vivendas Friburgo, Jardim Europa I, Colorado Ville, Chácara Beija-Flor, Vivendas Alvorada II, Bem Estar, Boa Sorte, Petrópolis, Morada, Morro do Sansão, Condomínio São José, Condomínio Contagem, Condomínio Residencial Sobradinho, Condomínio Serra Dourada II, Condomínio Meu Sonho, Condomínio Alvorada dos Pássaros, Condomínio Planalto, Condomínio Villa Rica, Condomínio Vila Rosada, Condomínio Vitória, Condomínio Mansões Sobradinho, Condomínio Comercial e Residencial Sobradinho.

Reserva de água

Todas as residências vão contar com uma reserva de volume mínimo de acordo com o consumo médio diário. A medida visa diminuir o impacto que o corte de água terá nas regiões afetadas.

A Resolução nº 14 da Adasa também determina que o usuário é responsável pela limpeza e desinfecção do reservatório antes da ligação definitiva da água. Por fim, a medida também estabelece que os moradores devem limpar e desinfetar semestralmente o reservatório.

Consumo consciente

A Caesb, visando auxiliar os moradores que vão ficar sem água nas duas regiões administrativas, separou algumas dicas para o consumo consciente de água. Uma vez que o volume de água consumido individualmente por cada morador impacta diretamente no abastecimento à toda a população.

  • Mantenha as torneiras fechadas para evitar desperdício, quando a água retornar.
  • Evite lavar roupas.
  • Não lave o carro.
  • O jardim pode esperar a rega.
  • Esqueça a mangueira. Varra a calçada.

Um banho de vinte minutos desperdiça, em média, 130 litros de água. Mais do que os 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uso diário por pessoa para necessidades de consumo e higiene.

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